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Ciro, o rabo não abana o cachorro


- O texto abaixo é exatamente o que escrevi em "Sem ilusões", apenas com mais palavras e um pouco mais duro. Porém na essência é igual -, confira:
A menos de três meses para as eleições, Lula, o grande protagonista do pleito, segue na condição de preso político, em Curitiba. A incerteza da situação – de Lula e, consequentemente, do país – orienta a movimentação de partidos políticos, que começam a formar alianças e formular estratégias para outubro. Enquanto atores importantes do golpe de 2016 colocam suas cartas na mesa, como a espúria aliança do centrão com o PSDB e a possível chapa de Jair Bolsonaro e Janaína Pascoal, a esquerda parece não ter enxergado o óbvio. A união de que tanto se fala, deve ocorrer, com urgência, e deve ser em torno do franco-favorito a vencer as eleições. A esquerda deve entender que o país não aguentaria mais quatro anos da direita no poder, e vencer as eleições é, mais que um ato político, um dever cívico, para com cada um dos cidadãos brasileiros.

Para que se chegue à vitória, em tempos de golpes, no plural, é necessário se despir de vaidades e traçar estratégias inteligentes e eficazes. Primeiramente, é importante saber que não faz sentido, a uma altura dessas do campeonato, abandonar o líder nas pesquisas, candidato preferido dos brasileiros, e virtual futuro presidente, para, em nome do golpe, desistir precocemente para apoiar outro candidato. Caso Ciro Gomes, e o PDT, parem de agir como adversários e proponham compor chapa com o PT, é importante vislumbrar que o rabo não pode balançar o cachorro: Lula deve encabeçar a aliança

Lula preso e a esquerda desunida perde o bonde da história

do R7 - Em fevereiro deste ano, as fundações de estudos políticos do PT, PDT, PSOL, PCdoB e PSB lançaram um manifesto propondo a formação de uma frente de esquerda em torno de programa mínimo comum.
O tempo passou e, de lá para cá, nada aconteceu. Cada um tomou seu rumo, cada vez mais distante um do outro.
Com Lula preso há mais de cem dias e o PT se recusando a discutir qualquer outra opção de candidato comum, não havia acordo possível para a formação de uma frente.  Leia +

Ricardo Kotscho: Com Lula preso, esquerda rachada perde rumo e o bonde da história

do R7 - Em fevereiro deste ano, as fundações de estudos políticos do PT, PDT, PSOL, PCdoB e PSB lançaram um manifesto propondo a formação de uma frente de esquerda em torno de programa mínimo comum.
O tempo passou e, de lá para cá, nada aconteceu. Cada um tomou seu rumo, cada vez mais distante um do outro.
Com Lula preso há mais de cem dias e o PT se recusando a discutir qualquer outra opção de candidato comum, não havia acordo possível para a formação de uma frente.
Do outro lado, a direita, também dividida, não conseguia encontrar um candidato competitivo para enfrentar a esquerda e o outsider Jair Bolsonaro, da extrema-direita de manicômio.
Na semana passada, tudo mudou. De uma hora para outra, percebendo o perigo, a direita se uniu em torno do tucano Geraldo Alckmin, que venceu o leilão do Centrão de Michel Temer e Eduardo Cunha.

Ciro como fator de unidade petista, por Gilberto Marigoni

- Esquerda precisa se Unir contra Geraldo Alckmin/Michel Temer com PT superando sentimento anti-Ciro -
No Facebook - Algo curioso ocorre no interior do PT, diante da possibilidade cada vez maior de Lula ser arbitrariamente impedido de participar das eleições. Não há candidato interno capaz de unir a agremiação.
O PT sem Lula pode sofrer um processo de peemedebização, através da formação de blocos regionais com interesses próprios. Sem programa claro - os ziguezague político dos 13 anos de governo comprovam a assertiva - os diversos agrupamentos exibem tênue identidade entre si..
A coesão de momento é um ruidoso movimento anti-Ciro Gomes, um considerável fator de unidade interna.
Ciro funciona mais ou menos como um "outro" que faz as vezes de ameaça externa para reavivar o patriotismo de partido e viabilizar um candidato com carteirinha do PT. Qualquer que seja ele.
O pedetista hoje é um grande espantalho para a militância petista. Por isso, o anticirismo é vital nessa lógica.
O movimento é particularmente grave quando o grande capital consolida Geraldo Alckmin como seu candidato preferencial, tendendo a deixar Bolsonaro à margem da disputa.
É hora de a esquerda ativar suas baterias contra o ex-governador de São Paulo e o Centrão, ou a "turma do Eduardo Cunha", como bem define Guilherme Boulos. Bater em quem está ao lado é desastre anunciado a pouco mais de dois meses das eleições.
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PCdoB faz apelo pra Unidade já no 1º turno

Em nota divulgada ontem a noite o PCdoB conclama o PT, PDT,PSB, Psol e demais partidos progressista a construírem a Unidade, logo no 1º turno. "Da parte do PCdoB reiteramos que Manuela D'Ávila, que segue com sua exitosa pré-campanha, renovará seu empenho para que se viabilize a união do campo progressista, condição imperativa para que alcancemos a 5ª vitória do povo, já no 1º turno" 

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José Dirceu: é hora da Unidade das forças progressistas

247 - Em sua coluna semanal no blog Nocaute, o ex-ministro José Dirceu pede a unidade das forças progressistas após a decisão do TRF-4 que confirmou a condenação do ex-presidente Lula, aumentando sua pena para 12 anos de prisão. 
"Não é em defesa de Lula candidato. É em defesa do direito inalienável de Lula ser candidato, porque esta é a vontade do povo e este é um preceito básico da democracia. Tirar Lula não resolve nada, porque ele continuará sendo o grande fiador, o grande eleitor da eleição", diz Dirceu em vídeo. 
Segundo o ex-ministro, com unidade das forças de esquerdas, "seguramente" vencerão nas eleições de outubro. "Esta é uma verdade que a direita e os golpistas sabem", afirma. 
 Assista abaixo o vídeo de José Dirceu:


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