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Ladrão vazou para canadenses fim da reserva ambiental


Resultado de imagem para temer ladrão

BBC revelou a maracutaia, abaixo um pequeno trecho da denúncia:
   Publicada no Diário Oficial da última quinta-feira sem alarde, o decreto que determina a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), na Amazônia, surpreendeu muita gente e ganhou manchetes alarmadas no Brasil e nos principais jornais do mundo.

Não foi o que ocorreu com investidores e empresas de mineração canadenses. Em março, cinco meses antes do anúncio oficial do governo, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, anunciou a empresários do país que a área de preservação amazônica seria extinta, e que sua exploração seria leiloada entre empresas privadas.


O fim da Renca foi apresentado pelo governo Temer durante um evento aberto em Toronto, o Prospectors and Developers Association of Canada (PDAC), junto a um pacote de medidas de reformulação do setor mineral brasileiro, que inclui a criação de Agência Nacional de Mineração e outras iniciativas para estimular o setor.
Pouco depois do encontro, em abril, o ministério de Minas e Energia publicou no Diário Oficial uma portaria – que passou despercebida pelo público em geral – pavimentando o caminho para o decreto que seria assinado alguns meses depois e dispondo sobre títulos minerários dentro da Renca.
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Economia

Mercado elogia a Vale (do Rio Doce) ter o "controle pulverizado", tradução:

Eles querem fazer a gente acreditar que a terceira mineradora do mundo será igual cu de bêbado.

Corja!

Economia

Mercado elogia a Vale (do Rio Doce) ter o "controle pulverizado", tradução:

Eles querem fazer a gente acreditar que a terceira mineradora do mundo será igual cu de bêbado.

Corja!

André Araújo - a agonia do capitalismo financeiro




O caso das barragens da Samarco nos leva a reflexões colaterais sobre o capitalismo financeiro e seus personagens. A Samarco hoje é controlada pela maior companhia de mineração do mundo, a BHP, fusão da Broken Hill Proprietary, fundada na Austrália em 1851, e a Billiton, originada na Indonésia holandesa na mesma época, depois integrante do Grupo Royal Dutch Shell, e a nossa Vale, cuja origem é a americana Itabira Iron, de Percival Farquar, maior empresário do Brasil nas primeiras décadas do Século XX, empresa nacionalizada pelo Presidente Artur Bernardes e que virou Cia. Vale do Rio Doce na década de 40.
Como empresas tão experientes lograram correr um nível de risco patrimonial tão alto a ponto de incorrer em indenizações que provavelmente vão zerar o valor financeiro da Samarco? Esta faturou R$ 7,2 bilhões em 2014, ganhou líquidos 2,8 bilhões e investiu apenas 78 milhões em segurança ambiental. Com um pouco mais reforçaria as barragens, que são de terra, as mais baratas que existem, instalaria sensores para monitorar o risco da pressão do volume sobre a parede e, com mitigação maior de risco, transformaria a parte de terra despejada na represa em pellets, que poderiam ser armazenados fora da represa e diminuiriam consideravelmente o volume dentro  da barragem. Assim, ficaria com muito menor ocupação resultante apenas em água impura, mas em muito menor volume do que o conjunto lama+detritos+água. Essa solução mais definitiva custaria um pouco mais, mas seria um seguro infinitamente mais barato do que o custo econômico que agora cairá sobre a empresa que será devorada pelas indenizações.
Como os executivos não assumiram esse caminho? Por causa do modelo de capitalismo financeiro que vem assumindo a direção das grandes empresas da economia produtiva.  Foram-se os executivos "de indústria",  "do ramo". Hoje, assumiu uma geração de jovens calculistas que trabalham exclusivamente com planilhas, índices, taxas de retorno. Não tem ligação com o produto físico, com as máquinas, com a terra, com o minério, com a barragem. O mundo deles e de seus chefes e acionistas é exclusivamente financeiro.
O lucro pode ser fantástico, mais de um terço do faturamento, mas nem por isso a pressão para obter mais é da essência dessa cultura financeira.  Fora das planilhas e dos "budgets", dos "targets", não tem mais nada no radar, nem o futuro da empresa, é só o próximo trimestre, base dos bônus. No semestre posterior pode ter caído o CEO mundial do grupo e o CEO da Samarco, então a única meta que conta é o lucro do trimestre.
Conheci profundamente o sistema. De 1974 a 1978, fui o principal executivo de uma subsidiaria de multinacional americana no Brasil, havia uma obsessão com a meta trimestral, nada mais importava. No fim de cada trimestre, todos os executivos-chefes de cada divisão viajavam para a matriz em St. Louis, eram 130 divisões no mundo e lá mesmo no bunker do subsolo do prédio havia, durante toda a semana, em um auditório, uma revisão do budget de cada divisão. Se o executivo não tivesse atingido a meta era execrado em público e alguns despedidos lá mesmo. Depois, partia-se para fixação da nova meta para o trimestre seguinte, a pressão era intensa visando aumentar o lucro prometido, máxima pressão, até que o executivo acabasse por aceitar, mesmo sabendo que era impossível atingir, pelo menos ele teria o emprego por mais um trimestre.
Era um sistema diabólico para espremer cada divisão como um limão. Isso há 40 anos. Hoje, está muito pior, o único critério de sucesso é aumentar a taxa de retorno para o acionista com o mínimo de investimento, o mínimo de empregados e o maior aproveitamento dos ativos. Os que atingiam e ultrapassavam um pouco viravam heróis e eram homenageados com convite para jantar com o CEO, ganhavam sorrisos e cumprimentos, às vezes até promoção no ato.
Esse "capitalismo do trimestre" leva a mega distorções. É possível aumentar o lucro no curto prazo economizando em itens que causarão danos só no longo prazo, como não fazer a manutenção periódica dos equipamentos, trocar mão de obra cara por mais barata, rebaixar a qualidade do produto, continua vendendo, mas vai queimando a marca. Economizar na segurança ambiental é uma típica manobra para aumentar o lucro no curto prazo, a custo do longo prazo...
Esse é o típico capitalismo  AMBEV: padronizar todas as cervejas, só muda o rótulo, o gosto é o mesmo. Isso faz cair o custo por causa dos mega volumes de uma fabricação uniforme, abrindo espaço para centenas de fábricas de cervejas artesanais, porque o consumidor não quer o mesmo paladar padronizado. Isso é o capitalismo financeiro, os controladores da AMBEV são todos financistas e não industriais, heróis do capitalismo de corte de custos até o osso.
Hoje, firmas como a BHP e a Vale são controladas por fundos e não por pessoas. Os fundos querem taxas de retorno, é preciso pressionar os executivos. Estes, encostados na parede, cortam custos essenciais para fazer subir a taxa de retorno. Esse capitalismo deixa destroços pelo caminho, no limite vão acabar com o emprego e a sustentabilidade do planeta. O caso SAMARCO pode ser um dos maiores símbolos desse sistema que gera sua própria autodestruição.
A Samarco é um exemplo disso?




Marco St - o mundo está ficando sem ouro


ouro

Quanto ouro você teria se conseguisse roubar tudo o que já foi minerado na história? Não muito – daria para criar um cubo sólido com lados de 20 metros. Não há muito ouro no mundo, e está cada vez mais difícil encontrá-lo. E nosso amor por gadgets pode ser parte deste problema.
Uma reportagem do Wall Street Journal revela que estamos a apenas duas décadas de esgotar o estoque mundial de ouro, se a mineração continuar em um ritmo acelerado. Como podemos estar ficando sem ouro? Simples. Este metal explodiu em popularidade nas décadas de 90 e 00, os depósitos de fácil acesso foram esvaziados. Agora, o ouro que está sendo descoberto fica em lugares profundos da Terra, ou seja: para que ele possa ser extraído, exige-se muito mais trabalho do que antes.
bco9ajfimqliebaehusoMina de ouro em Kalgoorlie, no oeste da Austrália, por Gilles Paire.
Agora, novas descobertas de ouro são raras. Em 2012, por exemplo, não houve nenhuma:
Em 1995, 22 depósitos de ouro com ao menos 56 toneladas de ouro foram descobertos, segundo o SNL Metals Economics Group. Em 2010, foram feitas seis dessas descobertas, e em 2011, apenas uma. Em 2012: nenhuma.
A não ser que empresas de ouro queiram cavar mais profundamente – frequentemente em áreas árticas que são consideravelmente difíceis de serem mineradas – está difícil descobrir novas fontes do mineral. Em um exemplo citado pelo artigo, mineradoras precisaram explodir 100 toneladas de pedra para encontrar apenas 500 gramas do metal. As práticas ilegais de mineração também contribuem para isso.
APTOPIX Peru Illegal GoldFoto aérea mostrando o distrito La Pampa e sua mineração informal na região Madre de Dios no Peru. Foto via AP/Rodrigo Abd.
Claro, um cubo de ouro com lados de 20 metros parece imenso. Mas pense que escarificar este bloco em todas as barras de ouro, moedas, componentes eletrônicos e até mesmo jóias que existem no mundo. É algo extremamente pequeno – há apenas 0,005 partes por milhão na crosta da Terra, em comparação com 50 partes por milhão de cobre. Na verdade, alguns especialistas em ouro dizem que existe ainda menos. Em 2013, Warren Buffet estimou que o cubo teria lados com apenas 7 metros de comprimento.
Eis onde tudo fica estranho. Como diz a BBC, todo o ouro minerado desde o início do tempo foi, essencialmente, reciclado: uma peça de ouro minerada pelos romanos pode ter sido derretida e transformada em uma barra de ouro nos anos 1800, e pode até ter se tornado um produto de consumo como um relógio de ouro.
Mas e todos esses gadgets, eletrônicos e computadores que exigem minimas quantidades de ouro para funcionar? Eles estão mudando o padrão de reutilização do ouro pela primeira vez na história. Como pouco ouro é usado nessas tecnologias, não faz muito sentido reciclar. Então os tempos em que o ouro, assim como o ar, se manteve como um recurso estático na Terra não existem mais. Nossas reservas de ouro continuarão a se esgotar, um iPhone por vez. 

A Vale acelera projeto de 30 bilhões de reais

O primeiro dos dois berços do pier IV, como é conhecida a nova estrutura de atracação em Ponta da Madeira, no Maranhão, deve entrar em operação em março. 

Ela forma o elo final de uma cadeia logística que vai receber, até 2017, US$ 15,5 bilhões da Vale. 

O investimento é estratégico para sustentar o crescimento previsto de 80% na capacidade de produção de minério de ferro da empresa no Norte do país. 

“É o maior projeto de mineração em curso no mundo e a logística acompanha essa expansão", diz Zenaldo Oliveira, diretor de operações logísticas da Vale.

O projeto inclui a ampliação da Estrada de Ferro Carajás, que se estende por 892 quilômetros, de Carajás a São Luís, a construção de novos pátios para estocagem e movimentação de minério no complexo industrial de Ponta da Madeira, onde chegam os trens carregados, e a construção do píer IV no terminal offshore.

Valor Econômico

Siderúrgicas investirão 12 bi em mineração

A Vale anuncia que investirá em siderúrgicas...é criticada pelos penas pagas.

Siderúrgicas anunciam que investirão em mineração...são elogiadas pelos penas pagas.

Triste sina a destes jornalistas, economistas, especialistas e demais istas de aluguel.


Com o apetite da China e o preço do minério de ferro no mercado internacional em alta desde a crise global de 2008, as siderúrgicas estão investindo pesado em mineração. 


A CSN, por exemplo, já produz todo o minério que precisa para jogar nos seus altos-fornos e fabricar o aço. Vão pelo mesmo caminho gigantes como a Gerdau, a ArcelorMittal e a Usiminas. 


A CSN, aliás, já lucra hoje mais com o minério do que atuando como siderúrgica. 


O resultado é que apenas essas quatro empresas do aço estão investindo US$ 12 bilhões até 2015 para atingir a autossuficiência. Com isso, elas se tornam fortes competidoras da Vale, mineradora tradicional no país e que sempre foi a grande fornecedora desse mercado. Justamente agora que a Vale quer investir mais em siderúrgicas. 

Brasil - Bem na foto

Celso Ming

celso.ming@grupoestado.com.br
Já passamos da metade do ano e, do ponto de vista da economia, dá para dizer que o Brasil vai bem, melhor do que esperava há seis meses e ainda melhor do que tantos outros países por aí.
O ano vai contabilizando um crescimento econômico (avanço do PIB) superior a 7%, com uma boa distribuição entre os setores. Desta vez, não é só a agricultura e a mineração que estão dando conta do recado. A indústria não tem do que se queixar, avança quase 12%; a construção civil menos ainda porque sobra financiamento e o restante do setor de serviços mostra boa saúde (veja tabela).
Não passa um dia sem que algum jornal importante do exterior não publique matéria em que dá conta de que alguns países emergentes, entre eles o Brasil, vão tendo, em 2010, um excelente desempenho. Enquanto isso, os países ricos amargam ou uma recessão ou um crescimento pífio, com um momento ruim para a criação de empregos. Nos Estados Unidos, 9,7% dos trabalhadores estão desempregados; na área do euro são 10,1%, enquanto no Brasil são 7,5%.
Não dá para esconder que esse salto no crescimento econômico vem queimando algum óleo a ponto de elevar o risco de prejudicar o motor. São dois os problemas. O primeiro deles é a falta de sustentação desse ritmo. A margem de ociosidade das máquinas está se estreitando, advertindo que, apesar dos melhores resultados deste ano, falta investimento.
O segundo problema é que esse desempenho não é totalmente “natural”. Ele se baseia no crescimento excessivo do consumo das famílias (de 12% ao ano), que, por sua vez, tem a ver com o forte aumento das despesas públicas, de 19,3% no primeiro trimestre deste ano, que é parte importante do governo neste período eleitoral.
E, quando cresce acima da capacidade de oferta da economia, o consumo desemboca no que todos já sabem: na inflação. Para 2010, a meta é de 4,5% e, no entanto, as projeções para este ano são de uma inflação de 5,6%, mais de um ponto porcentual acima do estipulado.
Se quiser conservar a iniciativa neste período de final de mandato, o governo terá forçosamente de agir para desacelerar a atividade econômica. O Banco Central já vem atuando com a calibragem da política monetária (alta dos juros). Mas, desta vez, vai ser preciso ir mais longe. A política fiscal poderá trabalhar já não mais para ganhar as eleições, mas para realinhar as despesas públicas às novas exigências da política econômica. Hoje não há nenhuma indicação sobre quando e em que proporção isso será feito.
Outra área em que o governo federal poderá atuar é no crédito, que está crescendo uma enormidade, nada menos que 18% ao ano. O segmento dos financiamentos para pessoas físicas vem se expandindo a 33%. O Banco Central começou o processo de aumento dos recolhimentos compulsórios por parte dos bancos. Não é um fator que vai inverter o processo, mas não deixa de ser a emissão de um sinal.
Em suma, para um final de mandato, a economia do Brasil continua bem na foto, embora imperiosamente necessitada de ajustes. Se eles não forem feitos, o risco de que a casa se desorganize aumenta muito.

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