Cassação de Dallagnol
Zanin no STF
26ª vitória judicial de Lula
A decisão trata da denúncia que visou criminalizar a nomeação do ex-presidente para ministro da Casa Civil durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff. Tal ação, que foi protocolada no dia seguinte ao da denúncia do “Quadrilhão do PT”, jamais foi recebida pela Justiça, por falta de materialidade.
Após mais de seis anos de investigação, a ação acaba de ser arquivada por prescrição. Ao longo desse período, a Justiça reconheceu que a acusação fantasiosa de suposta “organização criminosa”, na verdade, foi uma tentativa de criminalizar a política e que os áudios vazados que ensejaram esse processo, em verdade, foram deliberadamente manipulados por Moro.
Confira o resumo das vitórias de Lula em todos os 26 processos movidos contra ele
Que judiciário é este?
O pai, mãe ou filho que rouba um quilo de arroz para matar a fome, se pego vai pra cadeia. Um pobre pego com um cigarro de maconha, vai pra cadeia... o sujeito mata outro por intolerância política, toda a cena é gravada, o que acontece? É decretada prisão domiciliar para o assassino.
Que leis (?) são estas?
Que judiciário é este?
Mudando de assunto mas continuando tendo o judiciário como foco. Como pode o teto do funcionalismo público ser o salário de um juiz do STF [Supremo Tribunal Federal] que passou para mais de 46 mil reais se nenhum deles recebe menos (em média) mais que o dobro, por conta dos penduricalios e auxilios?
Vergonhoso!
Desafio
Ministro do TSE censura artistas no Lollapalooza
Governo propõe mais rigor para punição de alguns crimes
E também sugere mais impunidade para militares criminosos
- aumentar a pena para crimes cometidos contra a agentes de segurança pública e amplia possibilidades de legítima defesa (texto explicativo – 135 KB); ...
- Propõe mais rigor à punição de crimes conhecidos como “Novo Cangaço”, aquelas quadrilhas que cercam cidades e promovem grandes assaltos (texto explicativo – 143 KB);...
- Penhorar recursos de salários de criminosos para indenizar vítimas (texto explicativo – 151 KB); * Muito difícil de ser aprovado. Não acrescenta nada.
- Elevar percentual de pena que deve ser cumprido antes de criminoso ter direito à progressão de regime (texto explicativo – 146 KB). ...
Mais uma sentença do juiz ladrão é anulada
João Vacarri Neto, ex-tesoureiro do PT tem mais uma condenação anulada. O STJ - Superior Tribunal de Justiça -, anulou a condenação de 6 anos e 8 meses imposta pelo chefe da quadrilha de Curitiba, Sérgio Moro.
A defesa do Sr. João Vaccari Neto, vem a público se manifestar sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça – STJ, publicada neste dia 1º/12/2021, da lavra do Relator Ministro JESUÍNO RISSATO, que ANULOU O PROCESSO CRIMINAL movido contra o Sr. Vaccari e outros (Palocci, Marcelo Odebrecht, etc.), o qual tramitou perante a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, julgando-a INCOMPETENTE e remetendo o feito para a JUSTIÇA ELEITORAL, anulando todos os seus atos.
A tese sustentada pela defesa do Sr. Vaccari no RECURSO ESPECIAL de nº 1898917, sobre a incompetência da Justiça Federal, teve por base que o tema em julgamento era de competência da Justiça Eleitoral.
Essa tese foi acolhida pelo STJ, de modo que a condenação de 6 anos e 8 meses do Sr. Vaccari, que havia sido confirmada pelo TRF4, foi ANULADA. Esta anulação foi estendida aos demais corréus que também tiveram suas condenações anuladas, decorrentes da anulação do processo.
O tema central deste processo refere-se ao chamado Departamento de Propinas e a denúncia sustentava que Palocci teria tratado com Marcelo Odebrecht pagamentos ao Partido dos Trabalhadores e, ao Sr. Vaccari imputava-se uma suposta facilitação desses pagamentos referentes a dívidas de campanha, o que jamais foi provado, pois inexistiu qualquer conduta ilegal do Sr. Vaccari. A acusação sequer individualizou qualquer episódio que envolvesse o Sr. Vaccari nessas negociações ou nessa facilitação.
Assim, uma das teses sustentadas pela defesa do Sr. Vaccari, a par de sua inocência, foi a de que a imputação dessa suposta facilitação descrevia um crime eleitoral, porquanto, afirmava-se tratar de dívidas de campanha, de modo que a Justiça competente para julgar estes fatos, jamais poderia ser a Justiça Federal, pois a competência teria de ser a da Justiça Eleitoral.
A anulação deste processo e por consequência de mais esta condenação do Sr. Vaccari, acolhendo a tese da incompetência da Justiça Federal em favor da Justiça Eleitoral, restabelece a almejada Justiça buscada por meio dos recursos manejados pela defesa."
São Paulo, 01 de dezembro 2021
Luiz Flávio Borges D'Urso - advogado criminalista
sejumoru antalizou o judiciário
Juízes não cansam de enlamear a toga
O julgamento ainda não havia sido retomado após o horário de almoço, mas os advogados que estavam na sala virtual continuaram ouvindo os debates e conversas “em off” entre os desembargadores da Câmara. Vilas Boas estava inscrito para sustentar em favor de um homem preso preventivamente pelo crime de roubo.
Antes da sustentação, ele gravou o momento em que a relatora, desembargadora Ely Amioka, e o segundo juiz, desembargador Maurício Valala, conversavam sobre o acusado. “Encontrei um vídeo desse réu dando um monte de soco em um professor de matemática. O professor até largou a profissão por causa desse caboclo aí. Ele também foi internado na Febem [hoje Fundação Casa] por roubo à residência, mesma coisa do nosso caso aqui, quer dizer, um santo”, afirmou a desembargadora.
“Um santo mesmo. Tem que ser beatificado e canonizado”, completou Valala. A conversa seguiu outros rumos e, 20 minutos depois, o advogado Vilas Boas pediu a palavra e informou que deixaria a sessão alegando que os magistrados fizeram um “pré-juízo de valor” a respeito do paciente. O presidente da Câmara, desembargador Sérgio Antonio Ribas, destacou que a conversa foi “extra-autos”.
Vilas Boas contou aos desembargadores que havia gravado a conversa, enquanto a relatora Ely Amioka disse que nada do que foi falado constava em seu voto (o pedido de HC foi negado e o acórdão ainda não foi publicado). “Eu tenho direito de pesquisar sobre o réu. Mas nada disso foi apreciado no voto, porque não integra o caso”, disse Amioka. Foi aí que o bate-boca ficou mais acalorado.
“O senhor fez uma coisa muito errada que é escutar a conversa dos outros. Ninguém lhe chamou para a conversa”, disse Sérgio Antonio Ribas. “A conversa estava disponível para todos,” respondeu o advogado, que pediu para consignar em ata a sua saída da sessão. O presidente não aceitou, alegando que o episódio ocorreu extra-autos, e disse que comunicaria a OAB-SP sobre a conduta de Vilas Boas.
Ele também repreendeu o advogado por se dirigir aos magistrados por “vocês” e não “vossas excelências”. “Vossas excelências simplesmente deixaram os microfones ligados. Não vou mais discutir com vossa excelência. Depois do que ouvi, estou saindo da sessão”, respondeu Vilas Boas. O presidente da Câmara rebateu e disse que o advogado foi “indelicado” e “faltou com respeito”.
A marcha da insensatez de um país em processo de destruição, por Luis Nassif
Há uma ameaça latente ao futuro do país como Nação. O sistema político foi destruído. Há um avanço sistemática das organizações criminosas, controlando espaços cada vez maiores do território. As disputas não são mais entre poder formal e organizações, mas guerras entre elas. Sem a estruturação formal dos partidos, aumenta a influência deletéria de grupos setoriais, como os neopentecostais, ruralistas, mercado. E, a cada dia que passa, o Estado construído pós-Constituição vai sendo desmontado, sob a lógica exclusiva do benefícios a grupos específicos.
Políticas científico-tecnológicos, universidades federais, sistema de saúde, saúde mental, educação inclusiva, tudo é soterrado por visões ideológicas que visam mascarar os grupos de interesse que se apossaram do governo. Na ponta, Supremo se apropria de funções legislativas, o Congresso se perde sem uma voz de comando, órgãos de controle assumem cada vez mais funções policialescas. Sem o papel coordenador de uma liderança, sem o conjunto articulado de ideias de um partido, cada instituição, cada ator vai abrindo espaço a cotoveladas, desmontando qualquer ideia de disciplina institucional.
Onde começou esta loucura auto-destrutiva?
No final da ditadura, o país passava por desafios similares. O sistema bipartidário desmoronava, a herança militar legara um país quebrado, com hiperinflação, moratória; a miséria era avassaladora e visível nos semáforos das grandes cidades, no campo, no interior quebrado.. Havia um oceano de turbulências apontando para uma dissolução do país.
É nesse quadro que emergem algumas lideranças fundamentais. No centro, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Mário Covas.
Mas o ponto essencial foi o aparecimento de uma nova liderança, o metalúrgico Luiz Ignácio Lula da Silva.
Com um discurso explosivo, e uma ação conciliadora, Lula conseguiu canalizar todas as insatisfações dos abandonados para o jogo político formal.
Sem terras, sem tetos, sem comidas, sem Estado, a imensa multidão dos desassistidos seria massa de manobra fácil para organizações criminosas, para candidatos a guerrilha. Ao organizar o Partido dos Trabalhadores, Lula deu consistência política às demandas, teve grandeza para aguardar o momento de ser eleito, perdendo eleições sucessivas sem questionar seu resultado e estendendo o papel civilizatório do partido para todos os rincões.
Ao mesmo tempo, criou a possibilidade de uma polarização produtiva, com o aparecimento do PSDB. O partido se estruturou como uma alternativa racional das classes médias intelectualizadas contra a esquerda não radical representada pelo PT.
Quando explodiu a crise internacional, tem 2008, ornou-se mais nítida a grandeza de Lula. Tornou-se um símbolo internacional da tolerância, da busca da paz, um pacifista do nível de um Mandela, um Ghandi – conforme reconhecimento internacional.
Sentença ridícula contra Lula
A UNEAL - Universidade Estadual de Alagoas - concedeu o título de Doutor Honoris Causus a Lula em 2012, e entregou ao ex-presidente em 2017. Pois não é que para aparecer um juizeco de primeira instância cassou a homenagem...
Lula está preocupadíssimo, agora parece que tem apenas 35 títulos.Coitadinho.
E mudando de pau pra cacete, a máfia midiática e jurídica ressuscitou a ladainha da prisão de pois de condenação em segunda instância. Acho que o PT está perdendo uma ótima oportunidade de desmascarar essa corja, como?
Simplesmente apresentando uma emenda que torne a condenação em segunda instância válida para tudo, desde a briga de vizinho, briga de galo, multas de trânsito e também condenações referente ao Fisco. Com certeza a corja endinheirada tiram o deles da reta imediatamente.
Pronto, falei!
PEC da prisão em 2ª instância não passa no Congresso
Baltasar Garsón: Lula é inocente e a Justiça deve fugir das amarras midiáticas
Publicado originalmente na RBA - Rede Brasil Atual -“Baltasar é o juiz que em uma tarde de outubro de 1988 determinou a prisão em Londres do sanguinário ditador chileno Augusto Pinochet.” Assim foi apresentado o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi. Eles estiveram, ao lado do ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde de hoje (26), em Curitiba. Lula está preso na capital paranaense desde o dia 7 de abril do ano passado.Após a visita, o grupo se reuniu aos ativistas da Vigília Lula Livre para uma breve conversa. Baltasar, como jurista renomado, fez uma análise do processo que condenou Lula, no âmbito da Operação Lava Jato. “Não há provas diretas nem indiretas contra Lula. Apelo ao Judiciário brasileiro que estudem em profundidade, que pensem sem amarras midiáticas, jurídicas e econômicas. O que está em jogo é a credibilidade do Estado de direito. Se fracassa, está aberto o abismo”, avaliou.Ao revelar sua convicção na inocência de Lula, o ex-juiz fez a previsão de que Lula deve deixar a prisão o quanto antes. “Confirmamos e estamos convencidos que o processo que corre contra Lula é injusto. Creio e afirmo que antes isso vai ficar evidenciado”, disse. “É grave o que digo sendo juiz. Mas estou absolutamente convencido. Estamos na plataforma de apoio a Lula. Lula livre, lawfare e vamos seguir denunciando essa situação. Faremos tudo o possível para que se prove o que já sabemos, que é a inocência de Lula.”, completou.Para Vannuchi, o engajamento de um jurista tão relevante evidencia, ainda mais, o caráter político da prisão de Lula. “A força de Baltasar em todo ambiente jurídico do mundo é muito importante. Ele transmitiu a convicção da consciência jurídica honesta de que Lula é alvo de uma perseguição para impedi-lo de ser presidente”, disse.Preocupação de Lula
Pessoalmente, Lula está mais receoso com a conjuntura política do que com seu próprio processo, de acordo com Genro. “Menos preocupado com sua situação e mais preocupado com a destruição do Brasil. Destruição da educação, da soberania nacional, das instituições políticas e jurídicas do Estado por um governo que não respeita pluralidade, diversidade, os excluídos, os trabalhadores e o destino nacional generoso que sempre esteve nas metas de Lula.”O ex-governador lembrou do escândalo da Vaza Jato, que evidenciou uma articulação ideológica e promíscua no Judiciário para privilegiar o grupo político que chegou no poder com Jair Bolsonaro (PSL). “Foi uma conspiração política com objetivo de aparelhar o Estado pela extrema-direita. Em segundo lugar, impedir Lula de ser presidente. Essa conspiração está provada pelas publicações do The Intercept Brasil.”
Intercept revela mais crimes da quadrilha de Curitiba
O STF, o julgamento de Lula, e o último fio da Credibilidade do Judiciário, por Sergio Medeiros R.
As parcas tecem o fio da vida, uma fabrica, outra tece e a terceira, corta o fio”
[O GGN prepara uma série no YouTube que vai mostrar a interferência dos EUA na Lava Jato. Quer apoiar o projeto pelo interesse público? Clique aqui]
Nelson Jobim: STF foi leniente com Lava Jato
Quem perde com a anulação das condenações criminosas de Sérgio Moro?
Beneficiados: todos os réus que estão presos. Com a anulação eles serão libertados e todo o processo será reiniciado.
Prejudicados: todos os réus confesso que receberam benefícios de redução da pena e porcentagem do que roubou - que foram milhões -. Anulada a Operação eles devolvem o dinheiro e também vão ter o processo reiniciado. Poderão novamente fazer delação premiada, mas com certeza o MPF e o Juiz do caso exigirão provas - o que muitos não fizeram -.
Resumo: hoje apoiar a Lava Jato é apoiar os ladrões assumidos. Simples assim.
Judiciário é o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça
Artigo dominical
Ainda sem saber o que liga o Exército ao bolsonarismo, estamos sob um teste novo do nosso futuro democrático e das perspetivas do país. As consequências que o Poder Judiciário der às transgressões de Sergio Moro vão indicar a determinação de sustentar o Estado de Direito ou a capitulação a um vale tudo irremediável, escancarando o país, ainda mais, ao que nele haja de pior.