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A arte da felicidade

Vinte dicas do 14º Dalai Lama para bem-viver. 
1 – Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.
2 – Quando você perder, não deixe de tirar uma lição da experiência.
3 – Siga os três Rs: Respeito por si próprio, respeito pelos outros, responsabilidade por todas as suas ações.
 4 – Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um lance de sorte.
5 – Aprenda as regras para que você saiba como infringi-las corretamente.
6 – Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
7 - Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
8 – Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9 – Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores.
10 – Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta 
 


11 – Viva uma vida honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, você vai ser capaz de apreciá-lo uma segunda vez.
 
12 – Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida. 
13 – Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação atual. Não fale do passado. 
14 – Compartilhe o seu conhecimento. É uma maneira de alcançar a imortalidade. 
15 – Seja gentil com a Terra. 
16 – Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes. 
17 – Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor um pelo outro excede a sua necessidade pelo outro. 
18 – Julgue seu sucesso pelo que você teve que renunciar para consegui-lo. 
19 – Aproxime-se do amor e cultive-o despreocupadamente. 
20 – Se você quer ver a si mesmo e o outro feliz, pratique a compaixão.
by Tenzin Gyatso


A China que se cuide

É o alerta que o jornalista Carlos Chagas faz. E está coberto de razão e argumentos.


Vale o preâmbulo de que toda nação tem direito à autodeterminação. Quando submetida ou subjugada por outra, caracteriza-se violência inadmissível, a menos que seu povo careça de condições econômicas, políticas e culturais de governar-se sozinho.


O Tibet, tradicionalmente, forma uma nação, e vem sendo dominado pela China há décadas ou, se quiserem, há séculos. Tem os tibetanos o direito indiscutível de independência. Só que surge um problema: por que, de repente, eclode não apenas no Tibet, mas no mundo inteiro, intensa campanha de resistência e até de rebelião contra o governo de Pequim?

Certas coisas não acontecem de graça. A China incomoda meio mundo, ou mais. Aliás, já incomodava desde 1949, quando Mao Tsetung tomou o poder e estabeleceu o comunismo à moda chinesa, mais duro e inflexível do que outros espalhados pelo planeta.

Mesmo agora admitindo uma espécie de capitalismo singular, ou por causa disso, a China entrou feito faca na  manteiga na economia ocidental. Através de suas multinacionais, as grandes potências financeiras aceitaram, até porque tiraram e tiram  proveito das mudanças promovidas por Deng Tsiauping. Afinal, a mão de obra que utilizam em território chinês é infinitamente pior remunerada do que em seus países de origem. Ganham rios de dinheiro, as multinacionais e a China, mas o crescimento econômico  e político de nossos antípodas, importa repetir, incomoda e significa um perigo dos diabos para o capitalismo mundial, nas próximas décadas.

Assim...  Assim, interessa aos incomodados criar dificuldades e reduzir ao máximo a influência chinesa no mundo. Que melhor oportunidade haveria do que desacreditar a China e seu regime do que quando mais um passo significativo está prestes a ser dado para  ampliar sua  presença em todos os continentes? Qual? A evidência de que enquanto a Europa e os Estados Unidos enfrentam dificuldades sem conta, os chineses nadam de braçada no rumo da consolidação de sua economia.

Explica-se, por aí, a crise no Tibet. De repente, os vassalos do Dalai-Lama vão para as ruas em suas principais cidades, protestando contra a dominação chinesa. Mais estranho ainda, em capitais da Europa e adjacências multidões invadem as embaixadas da China, queimam suas bandeiras e, como por milagre, acenam com milhares de bandeiras do Tibet, costuradas e distribuídas sabe-se lá por quem.

Corrigindo, sabe-se muito bem: pelos artífices da política de dominação  elaborada nas sombras, nos becos inidentificáveis e nos gabinetes secretos e refrigerados dos donos do poder mundial. Os mesmos que fomentam rebeliões onde quer que surjam obstáculos à sua prevalência universal. No caso, não apenas rebeliões armadas, mas movimentos  culturais, religiosos, familiares, sociais e congêneres. 

Agiram com sucesso para derrubar o  Muro de Berlim e levar a União Soviética à extinção. Não que aquela nação deixasse de dar motivos  para ser relegada ao  lixo da História, mas até o Papa João Paulo II integrou-se na conspiração.  Tinham feito o  mesmo no Chile, na Guatemala, até no Brasil, só para ficarmos nos tempos modernos.

Parece óbvio que não podem virar a China de cabeça para baixo, mas terão sucesso parcial se puderem  criar empecilhos ao seu crescimento e à sua influência,  fomentando insurreições como a que acontece no Tibet, tudo com o objetivo de  travar e até  desmoralizar a nova superpotência. 

Em suma, tem azeitona nessa empada, com a evidente colaboração da mídia internacional. Erra quem supuser apenas uma operação rocambolesca da CIA, porque essa trama envolve muito  mais agências, empresas, governos, recursos  e quadrilhas. Os instrumentos de conflito são outros, neste início do novo século. Nada de bombas atômicas e batalhas de tanques. Minar os adversários por dentro pode ser mais complicado, ainda que mais eficiente. A China que se cuide.