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O Brasil é o país das maravilhas

Além da jabuticaba, agora temos outra originalidade, criada pela Polícia Federal.
É o boato-geração espontânea”, que não depende de boateiros para se disseminar.
Nasceu do nada, por geração espontânea e foi crescendo, crescendo até atingir onze estados, milhares de quilômetros distantes um do outro: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
E rapidinho, como a tartaruga voadora aí, descoberta durante as investigações rigorosas.
Esse boato sem boateiro, nem o mítico Orson Welles conseguiu. Afinal, ele precisou de um programa de rádio na CBS para criar o pânico com a suposta invasão marciana de A Guerra dos Mundos.
Lembram o telefonema “anônimo”a uma beneficiária do Rio? Segundo a polícia, foi só um, mas levou milhares de pessoas aos caixas para sacar.
Essa é a Polícia Federal.
Incrível, fantástica, extraordinária.
Agora, graças às ordens expressas do Ministro José Eduardo Cardozo, a PF vai descobrir tudo sobre a espionagem da CIA no Brasil.
Como dizia o próprio Welles: “é tudo verdade!”
Por: Fernando Brito

Dilma: Mercosul é o melhor caminho para o fortalecimento e desenvolvimento dos países

A presidenta Dilma Rousseff defendeu, hoje sexta-feira (12), durante a XLV Reunião de Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, uma agenda competitiva para o bloco com acordos comerciais com outros países da América do Sul e outras regiões, como Europa e África. A presidenta ainda lembrou que o comércio entre os estados membros cresceu 12 vezes desde a criação do mercado comum, passando de US$ 4,5 bilhões, no início da década de 1990, para US$ 58 bilhões.
“Nossos críticos esquecem que, desde o início dos anos 1990, nosso intercâmbio comercial multiplicou-se mais de 12 vezes. (…) Tenho certeza que nós devemos valorizar o Mercosul, porque diante, tanto dos momentos de expansão, quanto dos de crise, o Mercosul é o melhor caminho para o fortalecimento dos nossos países, para o desenvolvimento de nossas economias e para a afirmação da cidadania de nossos países”, afirmou Dilma.
Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, anunciou que Guiana e Suriname passam a ser estados associados do Mercosul, juntamente com Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. Os membros plenos do bloco são Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela. O Paraguai está temporariamente suspenso, mas deve recuperar o status de membro pleno em agosto, com a posse do presidente eleito Horacio Cartes.
“Quero saudar o fato de o Mercosul passar por um importante momento de ampliação de sua área de abrangência. (…) O ingresso efetivo da Venezuela no bloco, além de aportar ganhos econômicos, ganhos de escala, reforça a dimensão política, a dimensão estratégica do bloco. (…) Todos os países da América do Sul passam a participar, de uma forma ou de outra, do Mercosul. Temos, porém, uma tarefa importante a realizar. E aí eu me refiro ao regresso do Paraguai, sócio fundador do Mercosul. (…) O Paraguai e o povo paraguaio são partes essenciais do destino do Mercosul. Queremos tê-los de volta”, destacou.
Dilma se solidarizou com o presidente boliviano Evo Morales, que foi impedido por alguns países europeus de fazer escala no retorno de viagem à Rússia no início do mês. Ela afirmou ainda que as denúncias de que comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos e instituições de países da América Latina estão sendo objeto de espionagem por órgãos de inteligência ferem a soberania e o direito a privacidade.
“Defendemos que a soberania, a segurança de nossos países, a privacidade de nossas comunicações, a privacidade de nossos cidadãos, a privacidade de nossas empresas, devem ser preservadas, e esse é o momento de demonstrar um limite para o Mercosul. O governo e o povo brasileiro não transigem com sua soberania, como eu tenho certeza, os governos e os povos que integram o Mercosul não transigem com a deles. (…) Queria também saudar a decisão de afirmação no âmbito do Mercosul do direito ao asilo”, completou.

Para especulador fundamento econômico é lucro imediato

Vejam que edificante para nossos analistas que dizem que são os “fundamentos econômicos” que definem o valor da moeda e que “a saúde da empresa” é aquilo que determina seu valor em bolsa.
O BC deu ao mercado os juros que ele queria. Aí a cotação do dólar “colou” na sua oscilação mundial – em queda, depois do balde de água fria que Ben Bernanke, boss do Federal Reserve deu nos que esperavam uma alta de juros nos EUA.
A Petrobras, que havia virado “patinho feio” no mercado acionário, anunciou uma mudança na contabilidade, fazendo hedge – proteção em dólar de suas dívidas –  e garantindo que a variação cambial só afetará mais adiante seus resultados operacionais e, com isso, que o  pagamento de dividendos de curto prazo cresça, deu um salto de mais de 7% na bolsa.
O “fundamento” mais importante da economia brasileira segue sendo o da especulação.
O Brasil é o país do dinheiro rápido.
Ou “de curto prazo” como preferem os operadores do mercado.
O Brasil, para esta gente, não tem um futuro. Tem, no máximo, um mercado futuro.
De curto prazo, naturalmente.
O capital não tem filhos, apenas dá filhotes. Devidamente devorados.
Por: Fernando Brito

EUA humilhado

A denúncia de que os Estados Unidos mantêm um sofisticado sistema de espionagem no Brasil, através do acesso ilegal a e-mails e telefonemas, é, sem dúvida, um prato cheio para a presidente Dilma Rousseff.
Sendo verdadeira a acusação — e tudo indica que é — cria-se para o governo, e para os partidos políticos em geral, uma esplêndida oportunidade de se manifestar e agir em perfeita consonância com a opinião pública.
Dilma definiu, e com inteira razão, o comportamento dos EUA — um aliado histórico do Brasil — como uma violação da soberania brasileira e dos direitos humanos. E prometeu uma medida necessária e sensata: apresentar um protesto na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Além disso, anunciou que recorrerá à União Internacional de Telecomunicações, pedindo que garanta a segurança cibernética das comunicações.
São as únicas saídas: não seria do nosso interesse uma reação mais severa, como um rompimento de relações ou uma ridícula represália militar.
O Brasil tem, digamos assim, um peso médio nas Nações Unidas. É suficiente para estabelecer uma discussão do problema na ONU; não lhe faltarão aliados para, pelo menos, constranger o governo americano, forçando-o a dar explicações humilhantes e, quem sabe, uma promessa formal que desativará a espionagem eletrônica. Será, se a diplomacia brasileira agir com severidade e inteligência, uma derrota desagradável, para não dizer humilhante, para Washington.
Leia a íntegra em Só metadados

A Globo sonega informação e impostos

De repente uma palavra surge sobre o símbolo da Globo e outra a substitui na sequência.
Mente foi a primeira. Sonega, depois.
De onde surgiu aquilo? Quem mirava o projetor com tamanha criatividade contra a toda poderosa de tantos tempos e governos?
Era uma poderosa rede articulada ou apenas dois garotos criativos?
E a música? 
Quem era o puxador de samba daquela bateria?
Quem era aquela menina que parodiava a música tema do carnaval global?
E a galera com raiva e rostos cobertos? Quem eram os meninos que se diziam blacks blocks?
Quem era aquela gente nova numa manifestação pela democratização da mídia?
Quem eram eles que se misturavam ao Intervozes, ao Barão de Itararé e ao pessoal do MST?
Quem eram eles que estava ali com o Movimento Passe Livre e da Mídia Livre? Quem eram os ninjas que não eram da Pós TV?
Eles junto com o Lalo, o Sérgio Amadeu, o Miro, o João Brant e o Igor Felippe. Eles os pichadores sem medo e as meninas corajosas da primeira fila. Eles e elas que ignoraram a polícia e seus helicópteros.
A marcha de ontem à noite na frente à Globo marcou.
Uma TV inóspita e pouco acessível. Que fica num lugar inóspito e pouco acessível. Numa cidade, convenhamos, bastante inóspita como São Paulo. Mesmo assim éramos ao menos uns 2 mil por lá.
Aliás, daria para comparar a manifestação noturna de ontem na frente da Globo, que não tinha um único figurante, com a dos médicos na Paulista. A deles, segundo o Jornal da Globo do dia, teria 5 mil. Sendo assim, 5 mil para a de ontem também.
[Participe da campanha de assinaturas do Viomundo clicando aqui]

Passa bastão
Bastão passado. Havia muitos e muitos jovens putos, putíssimos com a TV dos Marinhos. Gente que quer ocupar a Globo. Que quer ocupar o Congresso. Que quer ocupar o Ministério das Comunicações. Que quer ir até as últimas consequências para mostrar que não aceita mais este jogo nas comunicações. Que quer derrubar o Paulo Bernardo e sua mentalidade lobista.
E tudo indica que isso vai continuar.
A partir de hoje a Globo virou alvo. E a democratização das comunicações uma pauta das ruas.
Que bom que havia muitos jovens e a boa energia do Passe Livre.
E que bom que o MST estava lá.
Há coisas novas acontecendo. E em algum momento isso haveria de acontecer. A Globo se tornaria alvo.
Do que é movimento novo. E do que supostamente é movimento tradicional.
A Globo não poderia passar ao largo de um momento histórico como este que vive o Brasil.
Era preciso um movimento global contra a Globo.
O que aconteceu hoje foi só o começo.
As redes vão amadurecer o que aconteceu nas ruas. E vão articular novas ruas.
Redes e ruas vão criar ainda muitos problemas para quem se achava acima deles, a Globo.

Por que o Brasil está em greve?

by Juremir Machado
O Brasil está em greve porque os nossos políticos continuam surdos aos gritos das ruas. A afirmação é simplória, mas certas verdades são tão claras que se tornam simplórias. O Brasil está em greve porque muitos políticos são canalhas, aproveitadores, malandros e falsamente surdos. Ouvem, mas não respondem. A prova disso é a reação dos senadores que decidiram manter a estupidez dos parentes suplentes alegando que não viram cartaz algum nas ruas pedindo o fim dessa idiotice oportunista.
O Brasil está em greve porque o presidente do Senado e o presidente da Câmara dos Deputados são duas raposas que há muito deveriam ter sido expulsas da esfera pública. O Brasil está em greve porque o presidente do STF, último herói moralizador nacional, frequenta o camarote de uma estrela de televisão, que retribui com emprego para o filho do magistrado, o qual, muito agradecido, grava vídeo de feliz aniversário para o pai anônimo da estrela. Esse presidente tem sido cantado em prosa e versa não por combater a corrupção, mas por combater a corrupção do PT, o que deixa felizes os antipetistas, com toda razão, sendo que a corrupção dos não petistas não lhes choca da mesma maneira. O mesmo vale para os petistas que combatem a corrupção dos outros, mas não se chocam com a própria.
O Brasil está em greve por não suportar mais esse tipo de moralismo seletivo.
O Brasil está em greve porque lê mal ou pouco, ou nada, admira mal, confunde admiração com idolatria, esquece rapidamente o que condenou e tem conservadores tão conservadores que não conseguem ser conservadores à moda europeia, confundindo-se com a extrema-direita europeia, aquele pessoal que ainda pensa em termos de egoísmo selvagem do século XIX.
É risível que pessoas confundam críticas aos excessos do capitalismo com apologia ao comunismo. Sempre tem um idiota que salta na cadeira e dispara como se fosse um gênio:
– Então vai para Cuba.
Isso é coisa de anta e de quem admira anta. Só atrasado quer ir para Cuba. Só muito atrasado acha que a solução para um país decente é abandonar as pessoas ao salve-se quem puder da ausência total de Estado ou da lei do mais forte com direito a bônus por exploração dos outros. O Brasil está em greve porque ainda não conseguiu corrigir a montanha de erros do passado nem convencer muitos dos seus políticos de que seus hábitos são nocivos, nefastos, hediondos, imorais e, muitas vezes, ilegais.
Sim, o Brasil poderia ter uma constituinte exclusiva. Sim, o Brasil, pode fazer uma consultar popular valendo para a eleição 2014. Isso só não sairá porque os políticos acham que o pior já passou. As ruas precisam rugir sem parar até que eles entendam, até que eles se dobrem, até que eles peçam perdão e capitulem. Enquanto eles não transformarem o Brasil num Egito, não sossegarão. Enquanto o colunista tido por mais lido de um Estado for uma anta que defende a implosão do melhor do nosso patrimônio histórico, continuaremos no atraso e necessitando de greves. Enquanto o fator previdenciário continuar sugando aposentados, precisaremos interromper estradas com manifestações ruidosas.
O Brasil está em greve porque ainda continuamos na pré-história do humanismo social, da democracia social, da visão social de trabalho, produção, lucro e interação. O Brasil está em greve porque, mesmo quando a “esquerda”, quase esquerda, meia esquerda, chega ao poder, o que só aconteceu três vezes, precisa entregar os dedos para não perder as mãos e poder tentar alguma coisa muito pequena.
O PT, para chegar ao poder, fez o jogo dos seus adversários históricos achando que ia enganá-los. Depois de devidamente informados, os aliados abriram fogo. O PT caiu na armadilha. Quis bancar a raposa no meio dos lobos. Sucumbiu. A luta que se trava hoje é entre os que desejam piorar ainda mais a situação, os que pretendem mantê-la como está e os idealistas que sonham com algo melhor.
O Brasil está em greve porque continua acreditando que moderno é ter ônibus, não bondes e metrô, e shopping centers, não mercados públicos pulsando de vida, cores, cheiros e humores.
O Brasil está em greve, de certo modo, em certa medida, porque a sua revista mais lida é a Veja, uma publicação neoconservadora de quinta categoria, que destila como verdade a sua ideologia melancólica, abusiva, jamais sustentada, simplesmente cuspida como uma filosofia.
Eu só sou agressivo contra ideias contrárias que são agressivas contra ideias contrárias.
Daí o tom deste texto.
De resto, viva a diferença!

As causas do advogado carioca Eduardo Goldenberg

Via Diário do Centro do Mundo
O advogado carioca Eduardo Goldenberg, 44 anos, morador da Tijuca, tem algumas dúvidas na vida, mas pelo menos duas certezas: 
  • 1) Quem começou a foder o Brasil foi a Globo; 
  • 2) O que a Globo quer eu não quero”.

Foi ele quem descobriu a ação do Ministério Público que condenava a funcionária da Receita Cristina Maris Meinick Ribeiro por sumir com o processo contra a Globopar. “Eu vi os artigos sobre a dívida de 600 milhões. Quando disseram que o processo havia desaparecido, fui atrás. Pesquisei no site Consultor Jurídico e em outros lugares até encontrar a história do sumiço”, diz.
Uma vez com o número do processo, escreveu um post no Twitter avisando alguns blogueiros, que deram a notícia. Goldenberg é um farejador incansável e que trabalha sozinho (embora tenha boas fontes). A revelação teve ampla repercussão — mas ele nem sempre foi creditado como autor. “Meus amigos ficaram putos com isso. Eu não. Como não sou pavão, deixei para lá. Muitos desses blogueiros progressistas têm os mesmos vícios dos caras do PIG”.
Eduardo tem um ídolo absoluto: Leonel Brizola. (“Mito”). Se declara brizolista desde os 13 anos. Cita o político gaúcho com fervor e devoção. Conheceu-o depois de pregar uma peça na repórter Renata Ceribelli, que entrevistava a plateia num festival de música em 2000. Renata perguntava às pessoas o que elas estavam achando dos shows, quando chegou a vez de Goldenberg. Ele saca um boné e grita o slogan da campanha de Brizola para a prefeitura do Rio: “Faz um 12, Brizola!”
 “Te filie ao PDT!”, disse Brizola para ele no dia seguinte. “Eu nunca quis me filiar. Mas foram conversas que mudaram o rumo da minha cabeça. Quero honrar o sentimento de independência dele”.
Herdou do “Velho”, como o chama, a ojeriza pela Globo. “Os governos têm uma relação promíscua com a Globo. Só o Leonel peitou a Vênus Platinada”. Define essa bronca como ira santa. “A Globo é uma potência mundial. Tenho orgulho de ser bloqueado por eles no Twitter. Nós somos um país dominado pela Globo. Havendo uma chance de contribuir para que os podres dela venham à tona, eu o farei. Por que o Ministério Público não correu atrás da Cristina Maris? Parece que ela teria se valido do direito constitucional de ficar em silêncio. Por quê?”
Não foi a primeira vez que Goldenberg deu um furo. Num domingo, há dois anos, estava tomando cerveja quando um conhecido lhe telefonou contando que Aécio Neves fora parado numa blitz da Lei Seca. Ele pôs no Twitter. “Em 25 minutos, aquilo estava nos jornais do país todo.” Em 2010, publicou em seu blog Buteco do Edu cópias dos editais do Diário Oficial em que as filhas de Soninha Francine eram nomeadas para cargos públicos na prefeitura de São Paulo.
 Seu blog tem crônicas, memórias, Brizola, entrevistas, denúncias, Brizola, boas histórias (algumas com o amigão e cliente Aldir Blanc, gênio letrista e outro “indignado permanente”). Goldenberg gosta de advogar e avisa não é colunista, blogprog ou ativista. “A rede, bem usada, mudou a relação de forças. Eu não quero mudar o mundo”, diz. “Só quero fazer um barulhinho”.

Vetos à Lei do Ato Médico, vitória do SUS

Nota do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
A presidenta Dilma Rousseff vetou artigos da Lei do Exercício Profissional dos Médicos, nº 12.842, conhecida como “Ato Médico”. Os vetos foram publicados hoje, 11,   D.O.U. A lei daria exclusividade aos Médicos do diagnóstico de doenças, prescrição terapêuticas e gestão da saúde.
Os vetos foram resultados da mobilização dos usuários do SUS – Sistema único de saúde – e demais profissionais da área da saúde. A decisão da Presidenta da República atende as recomendações do Conselho Nacional de Saúde, que tem representatividade dos usuários, trabalhadores da saúde e demais seguimentos da sociedade.
A presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, considera que a decisão, é uma “vitória do sistema único de saúde”, que segundo a presidenta do CNS, a compreensão sobre doenças não pode ser exclusivamente do médico, numa dimensão corporativa. Temos que garantir as equipes multiprofissionais horizontalizadas, e, por conseguinte, os princípios do SUS, assegurando acesso dos usuários a serviços de saúde com integralidade da atenção.
A posição favorável aos vetos de vários artigos do Projeto de Lei 268/2000, tem também como base para o Conselho Nacional de Saúde – CNS – um estudo elaborado pela Comissão Intersetorial de Recursos Humanos, coordenado por Ivone Evangelista Cabral.
Segundo a coordenadora da CIRH, “há um reconhecimento que os médicos são profissionais importantes nos serviços de saúde, mas entende que o cuidado à saúde da população não pode ser unicamente centrado no médico ,pois assim causaria grandes prejuízos a efetividade do SUS e uma instabilidade das práticas profissionais da saúde”, diz Ivone Cabral.
O CNS considera uma vitória de todas as categorias de saúde, que se mobilizaram para evitar prejuízos ao atendimento da população no SUS, e vai continuar o trabalho para garantir o bom andamento das equipes multidisciplinares na saúde pública em todo país. Segundo Socorro Souza “a presidenta Dilma ouviu os clamores das ruas que apontam como um dos maiores problemas do país, a questão da saúde. Com essa medida avançamos para assegurar acessibilidade de todos ao SUS”.

BLOG DO ANDRÉ VARGAS




Evento terá presença de cerca de 400 militantes, do deputado André Vargas e do presidente estadual do PT, Enio Verri

O Partido dos Trabalhadores de Londrina realiza neste sábado, 13/07, em Londrina, uma plenária que deve reunir cerca de 300 militantes de Londrina e da região. O objetivo é fazer uma análise de conjuntura, comemorar os 33 anos de existência do Partido e avaliar os 10 anos de Governo do PT no Brasil.
De acordo com o presidente municipal do PT, Francisco Carlos Moreno, o evento contará também com as presenças do vice-presidente da Câmara, deputado federal André Vargas, do presidente do PT do Paraná, deputado estadual Enio Verri, da presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, Regina Cruz, do presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores do Paraná, Denilson Pestana, além da vereadora Lenir de Assis.
O objetivo da plenária é debater a conjuntura e os avanços conquistados no país nos últimos anos. O evento ocorre das 9h às 12h, no Hotel LondriStar, na Rodovia Celso Garcia Cid, 3.225, em Londrina.
Foi sancionada nesta quinta-feira (11) a lei número 12.842, que regulamenta a atividade médica no país. Também conhecida como Lei do Ato Médico, o projeto tramitou quase 11 anos no Congresso Nacional. O texto, que sofreu veto parcial do governo federal, preserva o atendimento multidisciplinar nos serviços públicos e privados de saúde, e assegura as atribuições específicas dos médicos, entre elas:
Indicação de internação e alta médica nos serviços de saúde; indicação e execução da intervenção cirúrgica; emissão de laudo dos exames endoscópicos e de imagens; perícia médica; atestação médica de condições de saúde; perícia e auditoria médicas; ensino de disciplinas especificamente médicas; e coordenação dos cursos de graduação em Medicina, dos programas de residência médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos.
Em todo o processo, o governo considerou as manifestações do Congresso Nacional, de secretarias municipais de saúde e das entidades nacionais municipalistas. Após consultar as entidades representativas de profissionais da saúde, o governo federal apresentará novo projeto de lei que assegure as competências de cada profissão e a adequada prestação dos serviços de saúde.


Para resguardar as políticas e programas desenvolvidos no Sistema Único de Saúde (SUS), assim como as rotinas e protocolos estabelecidos nos serviços privados, o governo federal decidiu pelo veto dos artigos referentes à formulação do diagnóstico nosológico (de doenças). A aprovação deste dispositivo traria restrições ao trabalho de outros profissionais de saúde. Hoje, por exemplo, pacientes com doenças como malária, tuberculose e dengue são diagnosticadas ou iniciam o tratamento com profissionais de enfermagem e têm acompanhamento por equipes compostas por médicos. Segundo dados do Ministério da Saúde, existem aproximadamente dois milhões de postos de trabalhos ocupados em serviços públicos e privados que atendem pelo SUS.
O governo vetou, ainda, dispositivos que impedem a atuação de outros profissionais na indicação de órteses e próteses, inclusive oftalmológicas. Atualmente, há profissionais que já prescrevem, confeccionam e acompanham o uso de próteses. É o caso de calçados ortopédicos, cadeiras de rodas, andadores e próteses auditivas.
Foi vetada também a direção e a chefia de serviços médicos enquanto ato exclusivo deste profissional. Embora haja o reconhecimento do papel dos médicos na chefia dos serviços, entende-se que a proposta carece de definição sobre o termo "serviços médicos".
No que se refere à indicação dos procedimentos invasivos como atribuições exclusivamente de médicos, houve veto no trecho que indicava a invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação e enxertia. Isso porque, caso a redação fosse mantida, a utilização da acupuntura seria privativa de médicos, restringindo a atenção à saúde e o funcionamento do SUS.
Fonte: Blog do Planalto
O plebiscito sugerido pela presidenta Dilma Rousseff e apoiado pela Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara é de importância estratégica para a democracia brasileira por permitir uma profunda e ampla reforma política no País. Trata-se de um novo pacto — construído em torno de alguns pontos  a serem submetidos à população — que permitirá um aperfeiçoamento de nosso sistema político e eleitoral  e responderá ao desafio posto por ampla parcela da sociedade brasileira que foi às ruas do País recentemente.

Não podemos ter medo de ouvir o povo. O plebiscito permite o aprofundamento da democracia brasileira e evidencia a importância da democracia participativa. Previsto em nossa Constituição, é um principio fundante da democracia e um instrumento fundamental para a solução de problemas de toda a sociedade.
O PT, agora, na Câmara, inicia processo de coleta de 171 assinaturas para um projeto de decreto legislativo que convoque o plebiscito, conforme determina a legislação. Temos mantido diálogo com importantes entidades da sociedade civil brasileira que apoiam a consulta popular a ser realizada ainda este ano, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a CNBB e centrais sindicais como a CUT. A nossa estratégia é dialogar intensamente com as entidades da sociedade civil e outros partidos políticos na busca da reforma política.

LEGITIMIDADE - É preciso ficar claro que ouvir a população é o meio mais legítimo para reforma política, não é um caminho meia sola como defende a oposição PSDB/DEM e PPS, que a limita a um referendo. O plebiscito permite à sociedade brasileira interferir no processo, não apenas dizer sim ou não ao que membros das elites querem, como defende a oposição. Nós do PT queremos uma mudança que mexa no sistema eleitoral, que estabeleça o financiamento público das campanhas e que aperfeiçoe e institucionalize os mecanismos de participação popular nas decisões do Congresso. O PSDB tem medo do povo e, por isso, não quer o plebiscito. O PT, de raízes populares, quer discutir a reforma política com toda a população.
O Congresso tenta, há 15 anos,  votar a reforma política, e não consegue, por conta de determinados pontos considerados polêmicos. O plebiscito é a saída, é o diferencial da reforma que tantas vezes já foi discutida no Congresso Nacional. É a melhor forma de destravar o debate e instituir uma reforma política duradoura e que oxigene nossa democracia. Na raiz das recentes manifestações pelo país afora  estava a necessidade de uma reformulação completa nos mecanismos de representação popular.
O nosso sistema político e eleitoral, herdado da Constituinte de 88, precisa de atualização, começando pelo financiamento público de campanhas, bandeira histórica do PT. Esse é um dos pontos que deve ser colocado na lista de questões a serem submetidas  à população, e amplamente debatido. A influência do poder econômico  nas eleições desvirtua  nossa democracia e é a matriz de inúmeros escândalos políticos nas últimas décadas. O PT defende o financiamento público exclusivo de campanhas, bem como o sistema eleitoral proporcional, com listas.
O Congresso não pode ficar surdo às vozes das ruas. A população brasileira quer mudanças. A proposta de plebiscito, enviada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso, materializa o sentimento das ruas. O plebiscito vai ao encontro dessas expectativas. A sociedade deve ser ouvida sempre, pois é dela que emana o poder que exercem os seus representantes.
Ouvir o povo faz avançar o processo de mudanças em nosso país, que há dez anos, com o PT, avança na construção de uma sociedade justa, fraterna e democrática. É hora de a democracia trazer a força popular, através de um plebiscito, para realizar a grande tarefa de construir um novo sistema político e eleitoral no País.
(*) Deputado federal (PT-CE) e líder do partido na Câmara
Fonte: Portal PT
Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado na Câmara dos Deputados

Ao comemorar o dia internacional do Cooperativismo, durante Sessão Solene no plenário da Câmara dos Deputados, o primeiro-vice-presidente, André Vargas (PT-PR), afirmou a importância do segmento para a sociedade e principalmente para a economia brasileira.

Leia a matéria completa no site do deputado André Vargas:
DEPUTADO FEDERAL ANDRE VARGAS :: Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado na Câmara dos Deputados