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Quadrinho

Pimentinha
Este é um ótimo lugar para se esconder da Margareth, ela viu uma aranha aqui. Não tem perigo dela chegar nem perto daqui.

Stan Lee


Bastam apenas 3 frases dele para saber que foram privilegiadas as pessoas que  tiveram a honra do seu convivio, confira:
  1. O melhor Superpoder é a sorte
  2. Sempre incluí minorias em minhas histórias, muitas vezes como heróis. Vivemos em uma sociedade diversificada - na verdade, um mundo diverso, e precisamos aprender a viver em paz e com respeito uns pelos outros. 
  3. Vamos falar de maneira direta: fanatismo e racismo estão entre os mais graves males sociais que assolam o mundo hoje. Mas, ao contrário de uma equipe de super-vilões fantasiados, eles não podem ser interrompidos com onomatopeias, um "zap" de uma arma de raios. A única maneira de destruí-los é expondo-os, para revelá-los pelos males insidiosos que realmente são. 

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A esperança do país, por André Dahmer

Palestra sobre os novos tempos



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Quadrinho para os namorados


O conselho serve para todos
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História política em quadrinhos


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Quadrinhos

A morte de Stalín

Ambientada entre os instantes que antecedem a morte de Josef Stálin e seus apoteóticos funerais, a história em quadrinhos "A morte de Stálin" recebeu o prêmio Château de Cheverny de melhor HQ no festival Encontros com a História, em Blois (França). A partir de fatos reais e com a liberdade que prevê a literatura de quadrinhos, os autores recriam em tom de sátira expressionista o clima de conspiração, paranoia e medo que pesava sobre a URSS de Stálin, com destaque para as conspirações visando a sucessão do líder soviético. 
O roteiro é de Fabien Nury e os desenhos, de Thierry Robin.

Três Estrelas - 152 páginas - R$ 49,90

Papo de homem

Quem é o dono do dom?

Quando tinha doze anos, tomei a primeira decisão estratégica da minha vida.

Desde pequeno, eu gostava de contar histórias. Antes mesmo de saber escrever, eu mandava minha mãe desenhar os personagens e ditava o que um estava dizendo para o outro. Na sexta série, eu escrevia e desenhava gibis, xerocava, coloria as capas uma a uma e vendia assinaturas entre colegas. Cheguei a ter 16 assinantes.

Ninguém tinha mais orgulho desse meu “dom do desenho” do que minha mãe, artista formada em Belas Artes.

Para ajudar a refinar o meu “dom”, ela me enviou para passar uma temporada em Nova Iorque com um amigo da família. Na época, o querido Goot, pseudônimo de Gutemberg Monteiro (1916-2012), recentemente falecido aos quase cem anos, desenhava a tirinha do Tom & Jerry.

Durante um mês, vivi como novaiorquino, pegando trens e metrôs, indo ao sindicato entregar as tiras, comendo bagel com suco de grapefruit, conhecendo os maiores cartunistas dos anos oitenta, aprendendo todos os truques do nanquim.




Quando voltei ao Brasil, larguei o desenho.

Não foi uma decisão intempestiva ou rebelde.

Percebi que gostava de contar histórias, não de desenhá-las. Eu só desenhava porque, para um menino de doze anos, era o único jeito de passar minhas histórias. Mas todo o tempo que gastasse no lado mais técnico e braçal da ilustração seria menos tempo para criar meus personagens, burilar meus enredos, transmitir minhas mensagens.

A decisão não foi bem recebida. Para minha mãe, era um desperdício e um pecado:

“Você tem um dom, meu filho, e não pode desperdiçá-lo!”

Mas se não tenho a liberdade de desperdiçar meu “dom”, então não sou eu que tenho o “dom”: ele é que me tem, escravizado, em seu poder, condenado a ganhar a vida como desenhista só porque, ó que sina, eu tinha um “dom”.




A estória de quadrinhos mais coletiva do mundo

A HQ mais coletiva do mundo



Vamos bater o recorde mundial do Guiness Book de maior número de colaboradores em uma única história em quadrinhos?
O Crime de Teishouko Preto foi escrita por mais de 500 artistas nacionais no estilo Jam Session. Um autor continua a trama do ponto que o anterior parou e assim por diante. Uma publicação que reúne toda uma geração de artistas brasileiros dos quadrinhos, artes gráficas e graffiti, de norte a sul do país, dos novíssimos aos consagrados.
Conheça o projeto>>>


A meca dos Quadrinhos em Fortaleza

Quando era menino, o pequeno Silvyo tinha um passatempo estranho aos amigos dos mesmos seis anos de idade. Ao voltar da escola ou em qualquer outro período livre, ele se dirigia à fábrica de sapatos perto de casa.
O dono destacava as páginas coloridas da revista O Cruzeiro, justamente na seção da charge "O Amigo da Onça", e as colava nas paredes. O mais velho emprestava uma escada ou um cavalete ao mais novo, para que pudesse escalar e, assim, se deliciar na leitura fácil e divertida.
Dali para os quadrinhos foi uma gradativa evolução. Aos dez anos, a coleção de gibis já ultrapassava dois mil números. Ainda garoto, fez loucuras para aumentá-la, como sumir uma tarde inteira no Centro de Fortaleza e só voltar para casa à noite, na companhia de um homem bem mais velho e desconhecido, em um carro antigo e abarrotado de revistas infantis que o outro lhe vendera. Quando adulto e já pai de família, chegou a vender um terreno de herança para comprar uma valiosa e extensa coleção que um amigo queria se desfazer.
"A loja foi uma maneira que eu achei de ficar perto das minhas revistas, do meu hobby", revela Silvyo Amarante, dono da Comic Shop Revistas e Cia, um verdadeiro paraíso aos amantes de quadrinhos. Nos fundos da loja e em outros quatro depósitos, ele guarda um catálogo de cerca de um milhão de revistas à venda. "Eu só tenho esse acervo porque eu sou colecionador", justifica.
Nesse gigantesco universo povoado por títulos atuais e antigos, japoneses, americanos e de outras nacionalidades a perder de vista, é difícil encontrar um exemplar mal preservado.
"A loja não é um primor em termos de conforto, mas eu priorizei a qualidade do material. Eu faço o que eu queria que tivessem feito para mim quando eu era garoto. Infelizmente a maioria das bancas não tem esse mesmo cuidado.", explica.
Experiência
Garimpar no Centro de Fortaleza por novas revistas, imerso em um verdadeiro mercado persa, quando ainda era um menino, garantiu um certo conhecimento de causa e experiência de compra e venda a Silvyo, antes mesmo de abrir sua gibiteria em 1995. É essa imersão no meio dos quadrinhos que o permite, por exemplo, especular se as novas aquisições vão vender ou vão encalhar nas prateleiras.
Os anos também ensinaram que, em termos de lançamentos e edições recentes, a prioridade das editoras e distribuidoras está nas livrarias de grande rede. "Como as grandes redes também não querem estocar, eu ataco onde elas não têm. Nas raras! Não adianta você ir na Siciliano, você não vai encontrar o Sandman número um. Você só vai encontrar comigo", garante Silvyo.
Esse mesmo jogo de cintura é o que garante a sobrevivência da gibiteria Fanzine, há 14 anos no mesmo ponto do Centro, embora seu dono, Alzir Fernandes, já esteja no ramo desde 1991. "Se alguém se interessa, eu baixo o preço para ter capital de giro. Outros não. Se esgota e fica difícil, a gente aumenta um pouquinho, mas não muita coisa, uns 40%", exemplifica. Quando começou a trabalhar com quadrinhos, somente em uma banca de esquina, já trabalhava com um cartão fidelidade: a cada dez compradas, uma era gratuita.
No acervo de quinze mil títulos somente de quadrinhos, fora os livros que também vende, Alzir ostenta algumas raridades no material disponível. Algumas remontam à década de 50; outras são mais icônicas, como a número um de Jornada nas Estrelas, datada de 1971. "Tem muita gente percebendo o quadrinho como fonte de renda. Eu tenho uns três, quatro clientes que compram para revender no Mercado Livre. Tem colecionador que sabe o valor do que tem. A Tex nº1 custa R$ 1 mil. Tem Ken Park que chega de R$ 500 a R$ 1 mil", detalha.
Lojas especializadas
Fanzine
Rua Pedro I, 583 - Centro
Fone: (85) 3252 3660

Revistas & Cia 
Avenida Pontes Vieira, 1843 - Dionísio Torres
Fone: (85) 3257-1057

Reportagem do Diário do Nordeste

Lula: o professor Pardal


Nos tempos em que reinavam absolutas as revistinhas de quadrinhos, com a família de Walt Disney predominando, surgiu um personagem que superava o Mickey, o Pato Donald e o Pateta: era o Professor Pardal, inventor insuperável que a todos surpreendia  com suas inovações.
                                                                  Com todo o respeito, é assim que deveria ser rotulado o ex-presidente Lula, que não para de inventar, na maioria das vezes com sucesso. Depois de criar e de eleger Dilma Rousseff e Fernando Haddad, o nosso singular  cientista agora quer fazer de Michel Temer governador de São Paulo e de Eduardo Campos, vice-presidente da República. E olhem: pode conseguir...


por Carlos Chagas

Quadrinhos brasileiros


Todas as publicações do selo Samba ou da revista são editadas e produzidas pelos ótimos quadrinistas Lucas Gehre, Gabriel Góes e Gabriel Mesquita (uma das obras dele já começou a ser adaptada pra virar série depois que esse projeto foi financiado no Catarse). Recomendamos absurdamente. E não resistimos ao clichê: esse projeto vai dar samba..
Samba 3Leia mais

Tudo o Que Você Não Queria Saber Sobre Sexo

A vida sexual dos casais em gibi.

Um olhar divertido e irônico sobre a vida a 2.

Uma parceira literária do cartunista Adão Iturrusgarai e a antropóloga Miriam Goldemberg.


Preste atenção na seguinte queixa: “Mania feia! Transa e vai dormir”. Agora veja a replica: “Não torra!”. Ilustrado num colorido quadrinho, esse diálogo até muito pouco tempo atrás era a representação perfeita de uma insatisfação feminina. Mas no livro “Tudo o Que Você Não Queria Saber Sobre Sexo” (Editora Record), escrito pela antropóloga Mirian Goldemberg e ilustrado pelo cartunista Adão Iturrusgarai, quem reclama por mais atenção depois do sexo é o homem. Recém-chegada às livrarias, a obra trata dessa diluição de papéis nas relações afetivas contemporâneas e também de outros temas que permeiam a vida a dois, como a infidelidade e o ciúme.


Miriam, que é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, faz um apanhado dos seus 25 anos de pesquisas sobre as diferenças entre homens e mulheres no amor e no sexo. Mas o tom da publicação passa longe do acadêmico e todas as questões são tratadas com humor, especialmente pela presença dos irreverentes cartuns de Adão.
Aliás, Miriam acredita que o humor é fundamental para um relacionamento progredir. “O riso ajuda você a lidar com as culpas e os medos presentes numa relação, ele é libertador”, explica a antropóloga. “Por exemplo, muitas pessoas optam pelo casamento, mas preferem não ter filhos. Mesmo feliz com a situação, essa pessoa se sente desconfortável porque não é esse o papel que a sociedade espera dela. Mas quando vê a sua situação retratada de forma bem-humorada, ela percebe que pode lidar com a circunstância de maneira bem menos angustiada”, completa.

Mas apesar do tom divertido, o livro não deixa de tratar das questões importantes nas relações atuais, e mostra como a ideia de que os casais são formados pela combinação de um machão insensível e de uma mulher ultrassensível não está se encaixando mais na realidade. “Na verdade, homens e mulheres estão cada vez mais parecidos”, aposta Mirian.

Outro tema que merece destaque nessa espécie de antropologia em quadrinhos é a infidelidade. Assim, é possível saber que 60% dos homens pesquisados por Mirian já foram infiéis. Entre as mulheres, a porcentagem cai para 47%.

Com relação às motivações para a “pulada de cerca”, eles citam: ‘natureza’, ‘pressão dos amigos’, ‘genes’, ‘DNA’, ‘carne fraca’, ‘índole’ e ‘não dá para comer feijão com arroz todos os dias’. Alguns motivos delas são: ‘solidão e carência’, ‘insatisfação com o parceiro’, ‘vingança’, ‘frustrações’, ‘problemas no casamento’ e ‘aumentar a autoestima’.

Além das questões específicas de namoros e casamentos, o livro traz uma amostra divertida das diferenças entre masculino e feminino. Um exemplo é a questão da inveja. Elas invejam a liberdade e força física deles, mas também o fato dos marmanjos poderem fazer xixi em pé e em qualquer lugar. E eles, o que gostariam de ter igual às moças? A reposta é cruel: nada.



por Ricardo Donisete

Descansem em paz

Um velho carquetico e caduco dá uma entrevista, diz besteiras e ainda tem quem leve isto a sério. Quanta bobagem.

Os tempos são outros e os militares tem consciência do que representam para o Brasil. Nada a ver com os tempos de coturnos, canhões e tortura.

Deixem os velhos saudosistas dos anos de chumbo morrerem em paz. 

Eles também são humanos e cidadãos - apesar de tudo - merecem respeito.

Requiem in pacem!




Veterano das HQs lança história autoral

Em "Xampu", Roger Cruz deixa os super-heróis mutantes de lado para fazer retrato da juventude no final dos anos 1980
Quem lia quadrinhos durante os anos 90, provavelmente se lembra do nome de muitos artistas brasileiros que se destacavam nesse mercado: Marcelo Campos estava na “Liga da Justiça”, Mike Deodato pintava beldades em “Glory” e “Mulher-Maravilha”, Daniel HDR fazia pequenos trabalhos em “Vingadores” e “Homem de Ferro”, e Roger Cruz passeou por quase todas as HQs dos X-Men, inclusive em sua principal revista, “Os Fabulosos X-Men”.

Hoje, quase vinte anos depois, Roger Cruz tirou uma folga dos seus deveres com os mutantes e está publicando sua história autoral “Xampu” (Ed. Devir), um retrato biográfico das relações de um grupo de amigos, presumidamente o dele, durante os anos 80.  A HQ é a primeira parte de uma trilogia que o artista ainda precisa completar.
Página de "Xampu": autor diz que seu traço "tende para a estilização" 

Todo em sépia, o luxuoso álbum passa principalmente pelas vidas de Max, Sombra e Nicole. Os garotos moram com mais dois amigos em um apartamento em São Paulo, e fazem parte de uma espécie de triângulo amoroso com a menina. Enquanto Roger conta sobre aqueles dias, tenta chegar a conclusões sobre onde estavam aquelas pessoas hoje.

Neste domingo, Roger Cruz lança o álbum na filial de Porto Alegre da Quanta Academia de Artes. Aproveitando a ocasião, o iG Jovem conversou com o autor sobre a graphic novel:

iG Jovem – Comparando com trabalhos recentes, seu estilo de desenho mudou completamente para fazer ‘Xampu’. Como foi a transição para o cartum, uma história autoral?
Roger Cruz – O meu desenho tende naturalmente para a estilização. No trabalho com super-heróis preciso me controlar para não estilizar, deformar, ‘cartunizar’ demais. Além disso, o estilo super-heróis está muito associado a cultura norte-americana. Não funcionaria para as histórias que pretendia contar e que se passam em São Paulo.

iG Jovem – O gibi conta a história de um grupo de amigos durante o início da juventude, e se passa nos anos 80. O quanto de ‘Xampu’ é real, aconteceu em sua vida?
Roger Cruz – Não deixar clara a distinção entre ficção e realidade era a ideia desde o início. Talvez tudo isso tenha acontecido exatamente como contam as HQs. Talvez eu tenha inventado tudo. Quanta realidade há nas histórias que nos contam, não é mesmo?

iG Jovem – Há um conto no qual você é o narrador. Em nenhum momento, porém, aparece um Roger na HQ. Por que você decidiu não se revelar como personagem?
Roger Cruz – Na verdade, nessa história, eu apareço sutilmente no reflexo de um espelho retrovisor. Novamente, a intenção era não deixar clara a minha participação nos eventos.

Na pegada do final dos anos 80: muitas referências de música e livros
iG Jovem – A escolha da cor sépia foi para aproximar a narrativa de um fanzine?
Roger Cruz – A cor sépia foi a escolha para conferir uma atmosfera de coisa velha, antiga. O papel Chamois amarelado também foi escolhido por esse motivo.

iG Jovem – Embora se passe nos anos 80, existem algumas liberdades criativas nas cenas. Há um ‘Complete Watchmen’ numa prateleira, pôster de ‘O Corvo’ em outra. Como foi a escolha da composição das referências, como as bandas Viper, The Cult?
Roger Cruz – As histórias se passam entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. De qualquer forma, eu não pretendia criar um registro extremamente fiel com precisão de datas, fidelidade nas capas de discos etc.. A ideia era criar histórias e imagens que remetessem a época pelo conjunto e não por elementos específicos.

iG Jovem – Como professor e artista, qual sua visão dos novos profissionais de HQ no Brasil?Roger Cruz – Essa nova geração colaborou e ainda colabora mostrando novas possibilidades para a produção de HQs no Brasil. Conquistaram o espaço apostando em ideias próprias, dedicando muito tempo ao trabalho e apontaram um nicho que não vinha sendo explorado pelos artistas. São artistas que buscaram entender como o mercado funciona e fazem uso de todas as ferramentas disponíveis hoje em dia para divulgar o trabalho. Isso é bom e tem funcionado.

iG Jovem – Você faz quadrinhos, principalmente para a Marvel, há 20 anos. ‘Xampu’ é um projeto autoral de 1997, que só agora foi retomado. Marcelo Campos, da sua mesma geração, praticamente abandonou o mainstream americano para se dedicar às suas próprias histórias. Você acha que outros veteranos vão investir em si próprios nos próximos anos?
Roger Cruz – Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, esse meu afastamento dos comics norte-americanos aconteceria. Ainda gosto da linguagem dos comics mas não pretendo fazer isso a vida toda, o tempo todo. Quero explorar outras formas de contar histórias, outras ferramentas, trabalhar com outras ideias. Sei de muitos artistas brasileiros que desejam ter uma única carreira como desenhista de super-heróis. Entendo perfeitamente porque é o que eles gostam de fazer, e acredito que investir naquilo que se gosta rende bons resultados e traz mais satisfação.

iG Jovem – Xampu é sobre os anos 80, mas sua fase mais efervescente nas HQs americanas foram nos anos 90. Do que você sente saudade daquela época?Roger Cruz – Olha, não tenho muita saudade, não. Foram anos importantes para o estabelecimento da minha carreira, mas foram anos muito difíceis. Inexperiência, muito trabalho, prazos curtos, atrasos, cobranças, situação precária de trabalho, poucas horas de sono e nada de vida pessoal. Nem sempre é o que parece ser, mas aprendi muito com algumas situações e tento constantemente não cometer os mesmos erros daquela época.

iG Jovem – Você acompanha as HQs lançadas hoje em dia? Quais são suas preferidas?Roger Cruz – Não acompanho quase nada. Sei que há muitos trabalhos ótimos, mas, quando estou livre do trabalho, prefiro escrever,  pintar com aquarela ou apenas descansar.

iG Jovem – Quando sai o segundo volume de ‘Xampu’?
Roger Cruz – Pretendo alternar a produção dos volumes seguintes do ‘Xampu’ com as HQs das ‘Gutigutz’, outro projeto pessoal, mas de humor. Já estou bem adiantado na produção do primeiro livro, mas precisei congelar o projeto por causa de outro trabalho mais urgente. O próximo volume de ‘Xampu’ vai ficar para 2011.