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Microsoft

[...] é como chutar cachorro morto, diz diretor da Linux Foundation
Duas décadas após Linus Torvalds ter desenvolvido seu famoso kernel de sistema operacional, a batalha entre Linux e Microsoft está terminada, e o Linux venceu -- diz o diretor executivo da Linux Foundation, Jim Zemlin.
Com uma única exceção, que são os computadores pessoais, o Linux ultrapassou a Microsoft em todos os mercados, do servidor aos dispositivos móveis, afirma Zemlin.
"Eu acho que a gente simplesmente não se importa muito mais com a Microsoft", diz Zemlin. "Eles eram nossos grandes rivais, agora é mais ou menos como chutar um cachorro morto".
"Creio que nesse aniversário de 20 anos, vale a pena refletir sobre de onde viemos", diz Zemlin. "Linux teve um começo humilde, como projeto de um estudante de Helsinki, e tornou-se a plataforma sobre a qual hoje circula 70% do sistema financeiro global, a plataforma sobre a qual circula a maior parte do tráfego da internet, seja o Facebook, Google, ou Amazon".

Linux pode ser encontrado em dispositivos eletrônicos para o consumidor, como as televisões e camcorders da Sony, o Kindle da Amazon, smartphones e tablets que rodam o sistema Android; Linux lidera o mercado do menor sistema embarcado até os maiores supercomputadores, com mais de 90% dos top 500 supercomputadores do mundo".
"O Linux domina quase todas as categorias de computação, com a exceção do desktop", diz Zemlin.
A falha do Linux em capturar o desktop é desapontadora para muitos, admite Zemlin. Mas "a boa notícia é que o PC tradicional está se tornando cada vez menos importante, e as áreas nas quais o Linux é mais forte estão se tornando mais importantes".
A Linux Foundation, da qual Linus Torvalds é funcionário, dedica-se a acelerar a adoção e desenvolvimento do Linux. Criada em 2007 e sediada em San Francisco, a Fundação conta entre seus membros incluindo a IBM, Intel, Oracle, Cisco, Google, HP, Red Hat, e dezenas de outras.
"É basicamente todo mundo menos a Microsoft", diz Zemlin. "Nós recebemos contribuições de corporações e de indivíduos que acreditam no Linux e o utilizam todos os dias".
Apesar do futuro promissor, Zemlin observa que ainda existem ameaças. Processos envolvendo patentes de software e incerteza legal impedem algumas organizações de adotarem o Software Livre.

Inovações tecnológicas

Dispositivos móveis sem bateria e ligações telefônicas com vídeo 3D estão entre as novidades dos próximos cinco anos

Você já desejou que a bateria do seu notebook durasse o dia inteiro sem precisar recarregar? E que tal um telefone celular que recarrega sua bateria enquanto você o leva em seu bolso? Este é um dos avanços tecnológicos que deverá ser possível nos próximos anos, segundo aponta um estudo da IBM, baseado nas tendências de mercado e tecnologias emergentes desenvolvidas nos laboratórios da companhia em todo o mundo. O estudo, "IBM Next 5 in 5", aponta cinco inovações tecnológicas que devem mudar a vida das pessoas nos próximos cinco anos.

Os avanços científicos na tecnologia de transistores e baterias permitirão que os dispositivos tenham um tempo de autonomia de uso até 10 vezes maior do que se tem hoje. Ao invés das pesadas baterias atuais de íon lítio, os cientistas estão trabalhando em baterias que usam o ar que respiramos para reagir com metal denso em energia, eliminando um inibidor chave para a maior duração das baterias. Se for bem-sucedido, o resultado será uma bateria leve, poderosa e recarregável, capaz de alimentar desde carros elétricos até dispositivos de consumo, como os notebooks.

No caso de dispositivos menores, segundo o estudo, as baterias podem até ser desnecessárias. Os pesquisadores da IBM querem reduzir a quantidade de energia por transistor para menos de 0,5 volts. A ideia é que, com uma demanda de energia tão baixa, seja possível eliminar completamente a bateria em alguns aparelhos, que poderiam ser carregados usando uma técnica chamada "recolhimento de energia". Essa mesma solução é utilizada por alguns relógios de pulso hoje em dia, que são carregados pelo movimento do braço. O mesmo conceito poderia ser usado para carregar telefones celulares, por exemplo. Basta sacudir e discar.

Outra inovação mais ligada ao usuário final apontada pela IBM é a comunicação 3D. Nos próximos cinco anos, as interfaces em 3D - como as utilizadas nos cinemas - permitirão a você interagir em tempo real com as de seus amigos. O cinema e a TV já estão migrando para a imagem tridimensional e, à medida que as câmeras 3D e holográficas ficam mais sofisticadas e menores para caberem em celulares, você será capaz de interagir com fotos, navegar na internet e conversar com seus amigos de formas totalmente novas.

Os cientistas estão trabalhando para aprimorar o chat com vídeo para torná-lo holográfico, uma "telepresença em 3D". As técnicas usam feixes de luz emitidos pelos objetos, reconstruindo-os como uma imagem, uma técnica similar à que o olho humano usa para visualizar o ambiente ao redor.

Impacto da década

A foco de qualquer tecnologia deve ser promover melhorias na qualidade de vida de seus usuários, ou da população. Essa visão, destacada pelo gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil, Cezar Taurion, representa muito bem o que se deve esperar da inovação tecnológica.

Olhando para o passado, pode-se ter uma ideia do que representaram alguns avanços, sem os quais hoje não se imagina o cotidiano da sociedade. Um exemplo é a internet e a disponibilidade de seus serviços, acessíveis de praticamente qualquer lugar, em alta velocidade. Não é à toa que a internet de alta velocidade foi considerada o maior impacto tecnológico da década, em pesquisa online realizada nos Estados Unidos pela consultoria Zogby International. Segundo o estudo, o acesso à rede mundial de computadores também é a tecnologia que mais faz falta aos norte-americanos.

A pesquisa entrevistou 1.950 adultos norte-americanos, 24% dos quais afirmam que a internet banda larga teve o maior impacto sobre suas vidas. Em segundo e terceiro lugar ficaram o Facebook, com 22%, e o Google, com 10%.

Das tecnologias que as pessoas afirmam não poder viver sem, a internet de alta velocidade ficou em primeiro lugar, com 28% das respostas, e e-mail em segundo, com 18%.

Ao serem questionados sobre qual seria o maior avanço tecnológico do próximo ano, 24% dos entrevistados afirmaram que seria em entretenimento doméstico, enquanto que 16% acreditam que será na computação em geral. Já para a próxima década, 43% dos entrevistados prevêem o uso frequente de células-tronco e técnicas de clonagem para criar órgãos humanos e fazer transplantes.

Outros 40% acreditam na implantação de chips nas pessoas para monitorar seu estado de saúde e a mesma porcentagem afirma que robôs serão capazes de fazer trabalhos manuais.