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Máfia do ISS na prefeitura de São Paulo

O avanço das investigações sobre a máfia de auditores fiscais na Prefeitura de São Paulo mostra corrupção generalizada na arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS) na cidade. Em apenas 16 meses, entre junho de 2010 e outubro de 2011, pelo menos R$ 59 milhões foram sonegados aos cofres públicos da prefeitura da capital, envolvendo 410 empreendimentos imobiliários.

O rombo pode ser ainda maior, já que a quadrilha formada pelo ex-diretor do departamento de Arrecadação da prefeitura, Eduardo Horle Barcelos, o ex-diretor da divisão de Cadastro de Imóveis, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral, o ex-subsecretário da Receita Ronilson Bezerra Rodrigue e o fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães teria atuado entre 2005 e 2012, entre as gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) na cidade. Pelo menos 37 empresas deixaram de quitar integralmente Imposto Sobre Serviços (ISS) nesse período, entre shoppings, hospitais e outros empreendimentos imobiliários.

Essas corporações teriam pago R$ 29 milhões ao grupo – ao divulgar a existência do esquema, no final de outubro, a Controladoria Geral do Município estimou em até R$ 500 milhões o montante que deixou de entrar nos cofres públicos devido à atuação da quadrilha.

Os dados puderam ser verificados pelo Ministério Público graças a uma planilha com a contabilidade do grupo encontrada na casa da ex-mulher de Luís Alexandre Cardoso Magalhães. Ele nega que seja o autor, mas o MP acredita que, pela riqueza de detalhes, apenas um membro do grupo poderia tê-la feito.

O órgão ainda investiga se as empresas sofriam extorsão, mas as investigações indicam que as corporações eram cúmplices do desvio para se beneficiar dos descontos de aproximadamente 50% do imposto devido. “Eu tenho em outra planilha alguns empreendimentos que fizeram pagamento na guia de valores altíssimos. Então nós temos histórico de cinco, de seis, de R$ 7 mil reais, até R$ 15 mil, e aí nos deparamos com alguns casos em que há o pagamento de R$ 400 mil na guia, oficialmente. Isso prova que quando a empresa queria recolher o 100% conseguia recolher”, afirmou o promotor Roberto Bodini, durante entrevista coletiva concedida hoje na sede do MP, no centro de São Paulo.

Na planilha são descritos o nome de empresas e pessoas físicas e outros ainda não identificados, o endereço do empreendimento, o valor que deveria ser pago ao poder público, o valor com desconto, o valor pago à prefeitura e o arrecadado pelos fiscais, além da data em que o pagamento era repassado. O MP irá cruzar essas informações com as guias de pagamento feitas à administração municipal para confirmar os dados da planilha e tentar chegar aos responsáveis pelo pagamento dentro de cada empresa para responsabilizá-los criminalmente.

Na planilha aparecem gigantes do setor imobiliário, como Brookfield e Cyrela. Um dos empreendimentos listados é o Shopping Iguatemi, um dos mais luxuosos da cidade, que teria apenas R$ 8.835 mil dos R$ 157.671 devidos em ISS para a prefeitura e R$ 63 mil aos fiscais.

“Não dá para dizer que isso aqui no meio empresarial possa ter passado desapercebido e se havia de fato uma obrigatoriedade e se não havia outro meio de se proceder. Será que nenhum dessas empresas teve a iniciativa de uma união, até de um poder político de fazer que isso chegasse ao chefe do Executivo municipal? E o Judiciário? Nenhuma delas se socorreu do Judiciário? É estranha a situação. Mas não estamos aqui para fazer uma análise precipitada, que não é o momento. Mas a quantidade fala por si”, afirmou Bodini.

Em 12 de novembro, Claudio Bernardes, presidente do Secovi, sindicato das empresas do setor imobiliário, afirmou que nunca havia ouvido falar do esquema.

Agora, para prosseguir a investigação, o MP e a Polícia Civil preparam uma força-tarefa para ouvir todas as empresas citadas e analisar mais documentos. Uma reunião amanhã [11/12] entre as duas instituições deve definir uma equipe.

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Prefeitura de São Paulo arrecada 42% a mais com ISS após desmontada a roubalheira de empresários e fiscais

A Prefeitura elevou em 42% o volume de recursos em caixa com o pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), necessário para a obtenção do Habite-se, entre janeiro e dezembro deste ano. Nesse período, começaram as investigações sobre a máfia dos fiscais, que fraudava o pagamento do tributo e causou prejuízo de ao menos R$ 500 milhões aos cofres municipais. Balanço da Secretaria Municipal de Finanças mostra que o "extra" deste ano será de pelo menos R$ 30 milhões, chegando a um total de R$ 100 milhões.

por Adriana Ferraz

Igreja

[...] vou abrir uma, nome: 

Igreja Suprema Revolução Espiritual de Jesus
Qual seria o nome da sua?
Só no Brasil é assim, como pode !
Vou abrir minha igreja e já volto!!!
 O primeiro milagre do heliocentrismo
Precisamos apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e de cinco dias úteis (não consecutivos) . É tudo muito simples.
Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis.
Com o registro da Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangélio e seu CNPJ, pudemos abrir uma conta bancária na qual realizamos aplicações financeiras isentas de IR e IOF.
Mas esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores.

Ou seja, se levássemos a coisa adiante, poderíamos nos livrar de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros "Is" de bens colocados em nome da igreja.
Há também vantagens extratributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes.
Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (já sagrei meus filhos Ian e David ministros religiosos) e direito a prisão especial.
LISTA DE IGREJAS ABERTAS NO BRASIL EM 2010 (até setembro) Aqui

400 mil microempresários legalizaram atividade

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !
Quase 400 mil pessoas  pessoas se cadastraram no programa Microempreendedor Individual, instituído há um ano para favorecer a legalização de quem trabalha por conta própria. 

Ao divulgar ontem número de inscritos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior reafirmou a meta de chegar ao fim de 2010 com um milhão de cadastrados.
    O programa prevê a formalização dos pequenos empreendedores que faturam, no máximo, R$ 36.000,00 por ano e empregam até um trabalhador que receba salário mínimo ou o piso da categoria.
    Os cadastrados são enquadrados no Simples Nacional. 
Ficam isentos do Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL e pagam valor fixo mensal entre R$ 57,10 e R$ 62,10, dinheiro destinado ao pagamento de ICMS ou ISS e à Previdência. 
A contribuição previdenciária assegura acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros.