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Economia: expectativas para 2022

A banca - mercado financeiro - reduz a projeção do aumento do PIB - Produto Interno Bruto - do Brasil para o ano que vem pela 9ª vez consecutiva e aumenta o crescimento da inflação pela 20ª vez. Mesmo assim os banqueiros, especuladores, agiotas nacionais e internacionais ainda insistem em apoiar esta política econômica neoliberal tão nefasta para maioria dos brasileiros.

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Se o PT não tiver candidato ao Senado e a Governador eu votarei no de um partido aliado.
Pronto falei!
Objetivos 2022: 1º Eleger Lula. 2º ganhar 200 dólares/mês com anúncios do AdSense

Eleição 2018 - meu Voto

No primeiro turno da eleição deste ano, votarei assim:

  • Presidente 13
  • Governador 13
  • Senador 13
  • Deputado federal e estadual 13
E você, como vai votar, pode dizer ou tá difícil?

Resultado de imagem para urna eletronica 13

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O que mudaria se a remuneração real dos títulos do governo baixasse para 3%?

Alguém um dia tinha que tomar uma providência. Dilma Rousseff tomou. Deixou o Banco Central numa situação em que o Comitê de Política Monetária não teve como persistir na linha de sempre.

Guerras são assim. Por mais que se planeje, desenhe, considere, pondere, quando ela começa é sempre diferente do previsto. E quem precisa guerrear e fica esperando eternamente pelas condições ideais acaba derrotado sem luta.

Onze entre dez autoridades, economistas, empresários, consultores e jornalistas especializados dizem que o Brasil vai bem. Eu não chegaria a tanto, dado nosso crescimento modestíssimo, na comparação com os primos emergentes.

Mas é verdade que as finanças brasileiras estão razoavelmente em ordem, temos reservas, que aliás custam caríssimo. Temos inflação incômoda, mas o governo diz que vai colocar na descendente. A ser cobrado.

Então por que nossos juros são os maiores do mundo?

Não apenas os que o Estado paga para rolar sua dívida, mas também e principalmente os cobrados do tomador em banco. O infeliz que não conhece o endereço do BNDES nem está pendurado em subsídio.

Já tive oportunidade de escrever que parte da nossa saúde financeira deriva de uma doença.

Nossos bancos estão melhor que os de outras paragens porque emprestam de menos e cobram demais. O brasileiro deve relativamente pouco mas compromete muito da renda com o pagamento das obrigações financeiras.

Os últimos governos tiveram o mérito de controlar a inflação. Parabéns. Mas o controle da inflação não é a parada final do bonde. O objetivo de qualquer país é produzir prosperidade, oportunidades, bem estar.

O Brasil cresce pouco. As bravatas sobre como seria fácil subir o PIB potencial para além de 4% viraram fumaça. Em condições normais de temperatura e pressão, o governo Dilma estará condenado a um porvir medíocre e a um desfecho idem.

Ainda mais se for esperar pelas “grandes reformas” que nunca virão. É uma esperteza dos nababos. Pedir o impossível para justificar o injustificável. Já que não dá para desmontar o welfare state brazuca, melhor não mexer com a banca.

Errado. Um bom método na administração de encrencas é criar o problema para acelerar a solução. Em vez de esperar pelo dia de São Nunca, agir agora. Em vez de se atolar no pântano congressual das reformas supostamente indispensáveis, levantar e andar.

O Brasil pratica um juro básico real de 6%. Aqui, uma pergunta de leigo. O que mudaria se a remuneração real dos títulos do governo baixasse para 3%, num planeta em que os governos dos países desenvolvidos praticam juro real zero ou negativo?

Iríamos à breca? O mundo acabaria? Tenho minhas dúvidas.

Disseram que o mundo ia acabar quando a Constituinte enfiou um monte de direitos trabalhistas e sociais na Carta Magna. A licença-maternidade de quatro meses, por exemplo, provocaria o fim do emprego formal feminino.

Para 2012, o salário mínimo brasileiro tem previsão de ir a quase 400 dólares. Mesmo descontada a hipervalorização do real, é um número glamoroso.

O país, felizmente, não esperou pela solução estrutural definitiva de todos os problemas da previdência para aumentar decididamente o valor do mínimo.

E o Brasil não acabou. Nem vai acabar.

A decisão do Copom de baixar a taxa básica de juros em meio ponto percentual é animadora, ainda mais se for somente o início da caminhada. Pois falta muito. Falta principalmente acabar com a espoliação das pessoas e empresas pelos bancos.

Se Dilma quiser mesmo avançar nessa trilha, e se conseguir, nem que parcialmente, já terá justificado o mandato dela.

Autonomias

Ouvem-se lamentos pela suposta perda de autonomia do Banco Central.

A autonomia não é um fim em si. Qualquer instituição da República recebe o bônus ou paga o ônus pelo exercício das atribuições.

Se age bem, fortalece-se. Se age mal, enfraquece-se.

A Câmara dos Deputados, por exemplo, exerceu sua autonomia ao absolver na terça-feira a deputada Jaqueline Roriz. Os que não gostaram pediram uma limitação na autonomia dos deputados.

Pediram o fim do voto secreto.

O voto no Copom também é secreto. Sabe-se o resultado das votações, mas não se sabe quem votou como.

Contra esse voto secreto não se notam tantas reclamações assim.

Curioso. 
Alon Feurwerker

O que faz a democracia não é a alternância; é o voto livre e consciente, não importa qual seja

Desde o primeiro turno e ainda mais no segundo, encontra-se como justificativa da escolha eleitoral, até por eleitores do calibre de Hélio Bicudo, a crença ou a alegação de que a alternância de orientação político-partidária no poder é bastante para determinar a escolha, porque é essencial à democracia. Não é insultuoso constatar que se trata de velho chavão. Nem é insultuoso considerar que se trata de um dos péssimos modos de selecionar o voto.


Não é excepcional que a mudança completa no controle do poder produza resultados positivos. Mas a causa desse efeito não foi, como não é onde se esteja mostrando, a alternância em si. Alguma lógica eleitoral e, com frequência mais perceptível, o acaso costumam proporcionar as explicações.


Vou começar por um exemplo extremo, o republicano belicista George W. Bush fez governo melhor, seja em que quesito for, com sua alternância ao governo do democrata Bill Clinton? O centro-direitista Jacques Chirac foi melhor presidente do que François Mitterrand, do Partido Socialista Francês? Na Espanha, os ultra-direita liderados por Aznar fizeram alguma coisa melhor do que Felipe Gonsalez do inovador Partido Socialista Espanhol? No Brasil, Collor foi alternância positiva ao peemedebismo que se impôs à sucessão da ditadura e ao governo Sarney?



São todos esses exemplos, além de apenas ilustrativos, de nossos tempos recentes. Ampliar a geografia dos casos e descer na história desfaz toda a pretendida ligação essencial entre alternância político-partidária no poder e construção ou permanência democrática. Ou, por extensão, a alternância como razão para tal ou qual escolha do voto.



Voto consciente, já o nome indica, provém da identificação com o que o candidato expressa, provém do sentir-se mais representado por ele, ainda que em medida incompleta, do que por qualquer outro. Inclui-se em parte nesse caso a militância sectária, cujas opções estão mais afinadas com religiosidade desviada para a política e, tanto quanto a religiosidade voltada para o sobrenatural, oferecida à obediência. É um modo de identificação.



O voto é ato político. A impressão que fica, porém, na maioria dos recursos a argumentos como alternância, para justificar o voto, é a de que são usados como pretexto. Melhor, como biombos das razões da escolha ou da disposição de enunciá-las. Por quê? Ninguém está obrigado a expor sua escolha. Se decide fazê-lo, o sentido político do seu ato só será completo se houver a mesma sinceridade aplicada à escolha. Do contrário, é agir como o recriminado na prática dos políticos.



O que faz a democracia não é a alternância. É o voto livre e consciente, não importa qual seja.
por  Jânio de Freitas 

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Direitos iguais?

Clique para AmpliarAgora, depois da eleição o TRE de São Paulo, descobre que Tiririca é analfabeto e quer anular o voto de mais de hum milhão e trezentos mil brasileiros que o sufragaram nas urnas?... 
Alegam que é analfabeto. 
Ele pode trabalhar, pagar impostos, votar mas não pode ser votado. 
Que direitos iguais são estes que estão na constituição?...
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Voto - Direito ou Dever?

A cada tanto tempo, o tema reaparece: como o voto, de um direito se transformou em um dever? Reaparecem as vozes favoráveis ao voto facultativo.

A revista inglesa The Economist chegou, em artigo recente, a atribuir à obrigatoriedade do voto, as desgraças do liberalismo. Partindo do supostos – equivocado – de que os dois principais candidatos à presidência do Brasil seriam estatistas e antiliberais, a revista diz que ao ser obrigado a votar, o povo vota a favor de mais Estado, porque é quem lhe garante direitos.

Para tomar logo um caso concreto de referência, nos Estados Unidos as eleições se realizam na primeira terça-feira de novembro, dia de trabalho – dia “útil”, se costuma dizer, como se o lazer, o descanso, foram inúteis, denominação dada pelos empregadores, está claro -, sem que sequer exista licença para ira votar, dado que o voto é facultativo. O resultado é que votam os de sempre, que costumam dar maioria aos republicanos, aos grupos mais informados, mais organizados, elegendo-se o presidente do pais que mais tem influência no mundo, por uma minoria de norteamericanos. Costumam não votar, justamente os que mais precisam lutar por seus direitos, os mais marginalizados: os negros, os de origem latinoamericana, os idosos, os pobres, facilitando o caráter elitista do sistema político norteamericano e do poder nos EUA.

O voto obrigatório faz com que, pelo menos uma vez a cada dois anos, todos sejam obrigados a interessar-se pelos destinos do país, do estado, da cidade, e sejam convocados a participar da decisão sobre quem deve dirigir a sociedade e com que orientação. Isso é odiado pelas elites tradicionais, acostumadas a se apropriar do poder de forma monopolista, a quem o voto popular “incomoda”, os obriga a ser referendados pelo povo, a quem nunca tomam como referência ao longo de todos os seus mandatos.

Desesperados por serem sempre derrotados por Getúlio, que era depositário da grande maioria do voto popular, a direita da época – a UDN – chegou a propugnar o voto qualitativo, com o argumento de que o voto de um médico ou em engenheiro – na época, sinônimos da classe média branca do centro-sul do país – tivesse uma ponderação maior do que o voto de um operário – referência de alguém do povo na época.

O voto obrigatório é uma garantia da participação popular mínima no sistema político brasileiro, para se contrapor aos mecanismos elitistas das outras instâncias do poder no Brasil.

por Emir Sader 

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