Nós, principalmente da região Sul do Brasil, loirinhos dos olhos claros, cabelos caucasianos, estatura alta, sobrenomes que “parecem” ser chiques, somos todos descendentes de imigrantes, de refugiados, de pessoas “lascadas” na vida que não tinham como sobreviver em seus países de origens e vieram para cá em buscas de políticas públicas que atendessem os menos favorecidos, essas mesmas políticas que muitos de nós, “por ter tido sucesso na vida”, como disse Raul Seixas, negamos e achamos ser um despropósito, um “prejuízo para o mercado”.