(R)Estadão
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Qual é o melhor smartphone?
Antes de mais nada, é preciso que se diga. Caso você escolha qualquer um desses aparelhos, tenha certeza: você não vai se arrepender. Temos aqui alguns dos melhores exemplos do que a mais alta tecnologia pode fazer em termos de smartphones. Então, pode ficar tranquilo, qualquer que seja sua escolha entre eles, você vai ficar satisfeito. Claro: cada um tem pontos fortes e fracos, mas as diferenças são pequenas, e muitas vezes a escolha entre um ou outro vai ter mais a ver com preferências pessoais do que com critérios técnicos. Então, vamos aos testes. Vamos começar pelo que primeiro chama a atenção em qualquer aparelho...
Telas
Quando o negócio é tecnologia de telas, aqui a há para todos os gostos. iPhone 5, Lumia 920, LG Optimus e Xperia S optam pela tecnologia LCD. A única diferença aqui é que o Xperia S é o único que não usa a tecnologia IPS, que confere um desempenho superior aos LCD. O Galaxy S3 e o Motorola se mantêm fiéis à tecnologia Super Amoled. Na prática, e nos nossos testes, isso significou o seguinte: o S3 e o Motorola chamam a atenção pelo contraste. Os tons de preto na tela são profundos e, consequentemente, as outras cores são super vibrantes. São imagens de encher os olhos. Mas, o Super Amoled tem a tendência de “esverdear” ligeiramente as imagens. Nesse sentido, os aparelhos que optaram pelo IPS LCD levaram a melhor. Apesar do contraste não ser tão alto, as cores pareceram mais naturais e mais precisas. Aqui, quem saiu na frente foi o iPhone 5, com a reprodução mais natural de cores entre todos. Mas, vale uma ressalva em favor do Nokia. A tela do aparelho foi a que melhor se adaptou às variações de luz, oferecendo boa visibilidade, mesmo em ambientes super iluminados, com luz do sol, por exemplo. Além disso, o Nokia é o único que permite regular a sensibilidade do toque na tela. Ou seja, dá para usar o aparelho até usando luvas. Se algum aparelho ficou um pouco atrás aqui foi o Xperia. O LCD da Sony foi quem apresentou o desempenho mais fraco em relação a cores e contraste.
Vaticano terá Ficha Limpa em próximo Conclave
"Precisamos de um Papa forte, jovem e santo que não passe a vida sentado no trono", declarou Bento
LIMBO - Estupefato com as revelações de que a Igreja Católica é administrada por seres humanos, o futuro ex-Papa Bento XVI anunciou que abrirá os arquivos da Santa Sé e divulgará todos os documentos parcialmente vazados pelo Vatileaks. "Estamos negociando com José Simão e com o jornal Meia Hora, do Rio de Janeiro", revelou Bento em um confessionário, observando, porém, que não autorizará sequer a divulgação de uma simples bula papal pela Rede Record.
Rumores sugerem a existência de um conjunto de malfeitos infinitamente mais nefando do que o já trazido à luz pelo jornal La Reppublica, que nesta quinta-feira publicou denúncias sobre corrupção e redes de meretrício dentro do Vaticano. "Isso é café pequeno”, revelou uma fonte próxima às investigações, “membros da guarda suíça disseram que José Dirceu, em pessoa, fazia visitas mensais a cardeais e sacerdotes".
Em nome da transparência religiosa, dezenas de parlamentares do PSDB partiram em romaria para o Vaticano, acompanhados de Yoani Sánchez. "Vamos fazer uma petição online para que a eleição seja através do voto aberto", informou Otávio Leite.
Agindo nas sombras e alheio ao espetáculo público da oposição, Michel Temer articula a indicação de José Sarney e Renan Calheiros para, respectivamente, os cargos de camerlengo-vitalício e supervisor geral dos tesouros do Vaticano. Se eleito, a primeira medida de Calheiros será transferir os afrescos da Capela Sistina para o teto da Associação de Aleitamento Materno Renildo Calheiros, entidade social administrada por sua esposa Renane Calheiros na cidade de Murici, Alagoas.
Canção do amor imprevisto
Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita...
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.
by Mário Quintana
Elio Gaspari: o melhor cabo eleitoral do PT é a oposição
Anunciado como se pudesse vir a ser o discurso do então desconhecido companheiro Obama na convenção democrata de 2000, o grito de guerra do senador Aécio Neves foi um pronunciamento pedestre. Suas críticas à década petista têm alguma procedência, mas terminam caindo na armadilha de quem tem muitas opiniões sem que elas formem um ponto de vista. Viu o futuro no retrovisor.
Se a exibição das contradições morais, políticas e econômicas do comissariado levasse a algum lugar, Lula não teria sido reeleito, muito menos colocado os postes Dilma Rousseff no Planalto e Fernando Haddad na prefeitura de São Paulo.
O tucanato continua encantado pela crença segundo a qual se uma pessoa ficar com duas vezes mais raiva do PT, terá direito a dois votos nas próximas eleições. Só a falta de assunto explica o fato de os tucanos terem caído numa finta petista, aceitando uma antecipação precoce e descosturada da sucessão presidencial do ano que vem.
Tome-se o espaço que o senador dedicou à Educação. Exatamente 21 palavras: “O governo herdou a universalização do ensino fundamental, mas foi incapaz de elevar o nível da qualidade na sala de aula”. Médio. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep, em 2007 havia 7,1 milhões de crianças matriculadas na zona de mau ensino, com avaliações abaixo de 3,7 no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico. Em 2011, esse número baixou para 1,9 milhões.
Há tucanos que fazem melhor? Em Minas Gerais, com certeza. Em Alagoas, não.
Do outro lado da mesa estão as políticas sociais do governo. Se a oposição admitir que algumas delas funcionam, todo mundo lucra, sobretudo ela. Dois exemplos: o desempenho escolar das crianças beneficiadas pelo Bolsa Família, e a discussão do estímulo à criação do turno único nas escolas.
A velha demofobia ensina que dar dinheiro a pobre é assistencialismo barato. No século XIX dizia-se que a abolição da escravatura estimularia o ócio e a embriaguez dos negros. Hoje há gente que acredita que o Bolsa Família remunera a preguiça da miséria e, como o ensino público é ruim, as crianças fogem das aulas ou, quando comparecem, não aprendem. É a ignorância a serviço da demofobia.
Crônica dominical de Luis Fernando Veríssimo
Brigadeiros
Cena: festa de aniversário de criança. Dois pais lado a lado.
— Você é o pai da...
— Da Laura. Você?
— Do Miguel. Aquele ali com a espada, batendo na... Miguel! Não se bate assim nas pessoas. Pede desculpa!
— Nós não nos vimos no...?
— No aniversário da Luiza.
— Certo. Estou me lembrando. Bolo de chocolate com amêndoas.
— Isso. E sorvete de creme
— Sou eu que sempre trago a Laurinha nos aniversários.
— Sua mulher já desistiu...
— Não. É que eu gosto.
— Sabe que eu também?
— São um inferno, claro. É preciso ter paciência. Mas tem seu lado bom
— Exatamente. Eu... Miguel! Me dá aqui essa espada! Você ainda vai quebrar alguma coisa!
— Eu sou tarado por brigadeiro de aniversário.
— Eu também! Brigadeiro e guaraná morno, tem coisa melhor?
— Notei que você pega dois brigadeiros cada vez que passa a bandeja, mas não come. Põe de lado.
— Para comer depois dos cachorrinhos-quentes. De tanto vir a festas de aniversário com o Miguel, desenvolvi uma técnica. Primeiro como os cachorrinhos-quentes...
— Ou as empadinhas.
— Ou as empadinhas, ou os croquetes, e depois os brigadeiros. Primeiro o salgado, depois o doce.
— O problema é que estas festas geralmente são desorganizadas. Servem os doces antes dos salgados. Não há nenhum critério. As crianças não ligam. A Laurinha não parou de comer brigadeiro desde que chegou. Ela é aquela ali, com o vestido marrom. Era branco quando ela saiu de casa, agora é marrom.
— Outra coisa. Só servem o bolo depois de cantarem o “parabéns pra você” e assoprarem as velinhas.
— E nós aqui, namorando o bolo de longe. Do que você acha que esse é...
— Meu palpite é morangos com nata batida.
— Mmmmm...
— Mas vamos ter que esperar.
— Paciência...
— Olha, acho que estão vindo as empadinhas. E croquetes!
— Até que enfim...
— Miguel, desce daí!
Torquato Gaudêncio: Sonháticos e performáticos na rede
O leitor pode enxergar excesso na comparação, mas a carga litúrgica que embalou a recém lançada Rede de Sustentabilidade (quantos sabem o significado desse termo, 3%?) dá a entender que a ex-ministra Marina Silva, ao tentar imprimir diferenciação ao seu movimento, organiza um modelo mais assemelhado à religião que a um ente político.
A começar pelo tratamento com que correligionários a saúdam – “a missionária” – passando pela semântica seletiva que abriga proibições e tempo de exercício de mandatos, culminando com a estética de véus coloridos que animaram uma tribo disposta a marcar contraste “entre nós e eles”.
O termo tribo, usado aqui de maneira proposital, vem de encontro ao eco dos “povos da floresta”, cerne da mensagem marineira e, por conseguinte, ao discurso da sustentabilidade, servindo ao propósito dos fundadores da Rede de fixar identidade asséptica, limpa de impurezas da velha política e longe de tramóias que se lêem na cartilha do espectro partidário.
Não há dúvida que o partido de Marina (ops, a Rede), sairá do papel, não devendo surgir dificuldades para alcançar as 500 mil assinaturas necessárias para a legalização. A estética de “santa” – vestimenta comedida, cabelos trançados à moda de nossos tataravós, fio de voz agudo e marcante – funciona como logomarca a puxar a lista de “sonháticos”, os aderentes da nova igreja.
Porque o pig, FHC e o PSDB foge de comparações
Por que FHC anda tão amargurado?
O infográfico acima, publicado no Valor Econômico na quinta-feira (21), explica porque o ex-presidente FHC anda tão amargurado. Ele foge como o diabo da cruz das comparações entre o seu triste reinado e as gestões de Lula e Dilma. Sabe que isto é fatal para o sonho tucano de retornar ao poder em 2014.
Por isto ele se antecipou à festa dos dez anos do PT no governo e divulgou um vídeo criticando as comparações. Para FHC, isto é “picuinha”, é “coisa de criança”. Na prática, ele parece uma criança mimada – ou um senil rejeitado!
No vídeo, o vaidoso ex-presidente resmungou: “Uma coisa engraçada é o modo de o PT comemorar. Em vez de ficar satisfeito com o que fez, não: fica falando o que o outro não fez… No meu governo, eu mudei o rumo do Brasil, que estava muito desorganizado”. Ele só não explicou porque seus candidatos – duas vezes José Serra e uma vez Geraldo Alckmin – foram derrotados nas urnas. Também não explicou porque ambos tentaram ao máximo evitar a sua presença nos palanques e nos programas eleitorais de rádio e tevê.
No vídeo, o vaidoso ex-presidente resmungou: “Uma coisa engraçada é o modo de o PT comemorar. Em vez de ficar satisfeito com o que fez, não: fica falando o que o outro não fez… No meu governo, eu mudei o rumo do Brasil, que estava muito desorganizado”. Ele só não explicou porque seus candidatos – duas vezes José Serra e uma vez Geraldo Alckmin – foram derrotados nas urnas. Também não explicou porque ambos tentaram ao máximo evitar a sua presença nos palanques e nos programas eleitorais de rádio e tevê.
Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, até que tentou nesta semana embelezar a “herança maldita” de FHC, o seu “guru”. Em discurso no Senado, na quarta-feira, mesmo dia da festa que reuniu Lula e Dilma para comemorar os avanços dos últimos 10 anos, ele atacou os “13 fracassos do PT”. Mas o senador mineiro não convenceu nem os tucanos. Alguns até criticaram o uso do número 13 – escolha que divulga a sigla adversária. Ele recebeu críticas também da mídia amiga, que sabe que as comparações são fatais.
Já Lula e Dilma deixaram explícito, na festança em São Paulo, que vão usar ao máximo os números expostos no infográfico acima para fustigar o PSDB, o principal partido da oposição neoliberal no Brasil. Em seu discurso, o ex-presidente chamou os tucanos para a briga. “Eu vi o nosso querido ex-presidente nervoso dizendo ‘isso é coisa de criança, o PT não cresceu’. A gente ficar oito anos falando ‘nunca antes na história desse país’ irritou. Nós não temos medo de comparação”.~
Lula também fustigou a mídia privada. “Na ausência dos partidos de oposição, um setor da imprensa faz oposição. Quando eu critico a imprensa, eles dizem: ‘Lula ataca a imprensa’. Quando me atacam, dizem: ‘A gente fez uma crítica’”.
Já a presidenta Dilma, que tem assumido uma postura política mais desenvolta e aguerrida, foi no mesmo rumo. Ela criticou a herança maldita de FHC e até deu umas alfinetadas, de leve, nos “estardalhaços” da mídia – o que mostra mais uma vez a incoerência do governo neste terreno.
Artigo dominical de Paulo Coelho
Um mergulho na infância
Hans Christian Andersen (1805 - 1875) foi o escritor dinamarquês que com suas histórias enriqueceu a infância de muitas gerações. Andersen nasceu em Odense: seu pai era um sapateiro, a mãe trabalhava como lavadeira, e durante a noite contava ao filho as histórias do folclore dinamarquês. Foi ela quem encorajou Andersen a escrever suas próprias fábulas e promover pequenos espetáculos com marionetes.
Não há maior homenagem à Andersen do que dividir com meus leitores o seu "O soldadinho de chumbo", que eu costumava chorar sempre que ouvia minha mãe contando. A seguir, uma versão resumida:
Era uma vez 25 soldados de chumbo, todos irmãos, como brotos que vinham da mesma planta. Cada um deles carregava seu fuzil, vestidos em seus lindos uniformes vermelho e azul. As primeiras palavras que o pequeno batalhão ouviu vieram dos lábios de um menino:
"Soldados, soldados!"
O garoto festejava seu presente de aniversário. O exército era exatamente igual, com exceção de um soldado, que tinha apenas uma perna, pois o chumbo acabara antes que estivesse pronto. Mas ele se equilibrava tão bem, que o menino resolveu guardá-lo.
Sobre a mesa havia muitos outros brinquedos, sendo que o mais atraente era um encantador castelo de papelão, onde uma bailarina - também de papel, com um vestido de gaze muito fino, e uma lantejoula muito brilhante - estendia seus delicados braços para o céu. Seu passo era tão belo, se alçava tão alto no ar, que o soldado de chumbo imaginou que a ela também faltasse uma perna.
"Seria a esposa mais adequada para mim" - pensou. "Mas ela vive em um palácio".
Resolveu esconder seu amor, e passar o resto da vida apenas contemplando a pequena bailarina.
Toda noite, quando as pessoas da casa se retiravam para dormir, chegava a hora em que os brinquedos brincavam, e se divertiam visitando uns aos outros, fazendo batalhas ou dando bailes. Os soldados de chumbo se aborreciam em sua caixa, mas tinham sido educados para ter disciplina e educação.
Certo dia, a empregada viu que havia um soldado aleijado, e o jogou pela janela. Meninos que passavam viram o brinquedo quebrado o colocaram em um barco de papel, que seguiu pela sarjeta até o esgoto - que por sua vez, desembocou em um rio.
Ali, um peixe engoliu o soldado, mas ele continuava impávido, com seu fuzil ao ombro, e sonhando com os dias felizes que passara junto do seu amor.
O peixe terminou sendo pescado, e vendido para a mesma casa onde, um dia, o menino recebera 25 soldadinhos de presente. A mesma empregada que o tinha jogado fora, achou-o no ventre do peixe, e desta vez jogou-o no fogo.
Antes de cair entre as chamas, ele pode ver, pela última vez, as mesmas crianças, os mesmos brinquedos sobre a mesa e o formoso castelo com a linda bailarina na porta.
E viu, nos olhos da bailarina, uma lágrima de papelão - ela também havia sentido sua falta.
Pouco a pouco, circundado pelas chamas, ele começou a derreter-se. À medida que suas roupas perdiam as cores, ele procurava manter seu porte marcial, com os olhos fixos naquela a quem jurara seu amor eterno. Os dois se contemplavam, tristes por estarem longe, contentes pela oportunidade de se encontrarem mais uma vez. Não se sabe como, mas uma corrente de vento atravessou a sala e arrebatou a pequena bailarina, que voou como uma fada e também caiu na lareira
. Dizem que Deus é generoso com os que amam, e por isso sempre dá oportunidade de que estejam juntos.
No dia seguinte, quando a empregada retirava as cinzas, notou um pequeno coração feito de chumbo, tendo no centro uma lantejoula que, ela sabia, pertencia a outro brinquedo que estava na mesa das crianças.
José Dirceu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Ministro-chefe da Casa Civil do Brasil | |
---|---|
Mandato | 1 de janeiro de 2003 até 21 de junho de 2005 |
Antecessor(a) | Pedro Parente |
Sucessor(a) | Dilma Rousseff |
Deputado federal por São Paulo | |
Mandato | 15 de março de 1991 até 1 de dezembro de 2005 |
Deputado estadual de São Paulo | |
Mandato | 15 de março de 1987 até 14 de março de 1991 |
Vida | |
Nascimento | 16 de março de1946 (66 anos) Passa-Quatro (Minas Gerais) Brasil |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) |
Partido | Partido dos Trabalhadores |
Profissão | Advogado |
José Dirceu de Oliveira e Silva (Passa-Quatro, 16 de março de 1946) é um político e advogado brasileiro, com base política em São Paulo.
Foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso em Ibiúna, no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em setembro de 1969, com mais quatorze presos políticos, deportados do país, em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, foi deportado para o México. Posteriormente exilou-se em Cuba. Fezplásticas e mudou de nome para não ser reconhecido em suas tentativas de voltar ao Brasil após ser exilado, e voltou definitivamente ao país em 1971, vivendo um período clandestinamente em São Paulo e em algumas cidades do Nordeste e, quando teve novamente sua segurança ameaçada, retornou a Cuba. Em 1975 retornou ao Brasil, estabelecendo-se clandestinamente em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná.
Com a redemocratização, em 1980, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores, do qual foi presidente nacional durante a década de 1990. Exerceu vários mandatos: entre 1987 a 1990 foi deputado estadual constituinte por São Paulo, e, em 1991, 1998 e 2002 elegeu-se deputado federal. Em janeiro de 2003, após tomar posse na Câmara dos Deputados, licenciou-se para assumir o cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil daPresidência da República, onde permaneceu até junho de 2005, quando deixou o Governo Federal acusado, por Roberto Jefferson de ser o mentor do Escândalo do Mensalão. Retornando à Câmara para se defender, Dirceu teve seu mandato de deputado federal cassado no dia 1º de dezembro de 2005, tornando-se inelegível até 2015.
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Biografia
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Inícios
José Dirceu iniciou sua militância política no movimento estudantil em 1965, ano em que iniciou seus estudos de Direito na PUC-SP, sendo vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no período de 1965-66. Ainda em 1966 rompeu com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e ajudou na formação paulista das chamadas "Dissidências", em São Paulo a sigla era "DI-SP" (esta organização acabou tendo enorme afinidade política com o grupo de Carlos Marighella, que mais tarde viria formar a Ação Libertadora Nacional). No entanto, Dirceu nunca fez parte dos quadros da ALN. Em 1967 Dirceu, que era conhecido pelo codinome de "Daniel", presidiu a União Estadual de Estudantes (UEE), firmando-se como líder estudantil. Em 1968 foi preso em Ibiúna, no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em 1969 os grupos guerrilheiros marxistas-lenistas conhecidos como MR-8 e ALN seqüestraram o embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick. Os revolucionários exigiram a libertação de uma lista de prisioneiros políticos, entre eles José Dirceu. O incidente do seqüestro do embaixador foi contado no livro "O Que É Isso, Companheiro?" (1979), de autoria do deputado Fernando Gabeira (PV), posteriormente transformado em filme (Bruno Barreto, 1997). Em 2007, o diretor Silvio-Da-Rin lançou o documentário "Hércules 56", onde os protagonistas relatam em detalhes sobre o episódio do sequestro e da libertação dos 15 presos. O filme dá voz também a todos os que foram trocados pelo embaixador norte-americano e que ainda estão vivos.
Os presos trocados pelo embaixador, deportados do Brasil, seguiram para o México, a bordo do avião da Força Aérea modelo C-130 Hércules, matricula 2456. De lá seguiram para Cuba e Paris. Dirceu foi para Cuba. Durante o exílio, trabalhou, recebeu treinamento militar, estudou na ilha.
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Retorno ao Brasil
Retornou ao Brasil em 1971, vivendo clandestino em São Paulo e em algumas cidades do Nordeste. Em 1975, em Cuba, alterou sua aparência através de uma cirurgia plástica e retornou ao Brasil, com o nome falso de "Carlos Henrique Gouveia de Mello", instalando-se na cidade de Cruzeiro do Oeste, no Paraná. Lá casou-se com sua primeira esposa, Clara Becker, e passou a viver em total clandestinidade, omitindo seu passado e sua verdadeira identidade até mesmo de sua esposa. Em Cruzeiro, reservadamente, acompanhava os acontecimentos políticos do país.
Em 1979, com a anistia, retornou a Cuba, desfez a cirurgia plástica e, em dezembro de 1979, voltou definitivamente para o Brasil, onde passou a participar das atividades políticas em curso, que deram origem ao PT.
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Participações políticas
Em 1986 foi eleito deputado estadual constituinte em São Paulo pelo PT, exercendo mandato entre 1987 e 1991. No período, notabilizou-se pela forte oposição à administração do então governador Orestes Quércia.
Em 1992, no exercício do mandato de deputado federal, foi o autor — ao lado do senador Eduardo Suplicy — do pedido para a instalação da CPI que levou o então presidente Fernando Collor de Mello ao impeachment. Dois anos depois foi o candidato petista ao governo de São Paulo, mas acabou ficando em terceiro lugar atrás de Mário Covas (PSDB) e Francisco Rossi (então no PDT).
Em 1995 foi indicado por Lula para disputar o encontro nacional do partido e ganhar a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, cargo para o qual se reelegeria em 1997 e 2001 (esta por eleições diretas entre filiados do PT).
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Apogeu e queda
José Dirceu foi Ministro-Chefe da Casa Civil no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 1 de janeiro de 2003 até 16 de junho de 2005, quando pediu demissão do cargo de ministro, e voltou a seu antigo cargo de deputado federal por São Paulo (era até então deputado licenciado) do Partido dos Trabalhadores.
Ocupou o principal posto da coordenação política do governo, sendo tratado pela imprensa como o homem forte da administração federal, a quem caberiam efetivamente as decisões, um super-ministro ou "primeiro-ministro".
Sua demissão ocorreu em meio à crise política que surgiu após denúncias de corrupção nos Correios e em outras empresas estatais, vindas à tona após acusações do deputado Roberto Jefferson. Reassumiu, então, seu mandato de deputado federal.
Embora a oposição tenha afirmado diversas vezes que o presidente tenha demitido o ministro por reconhecer a culpa do mesmo, Lula nunca assumiu publicamente a hipótese.
No dia 1 de dezembro de 2005, aproximadamente à meia-noite e meia, José Dirceu teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. O placar da votação foi de 293 votos a favor da cassação e 192 contra; com isso, José Dirceu ficou inelegível até 2015. O relator do processo de cassação de José Dirceu no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados foi Júlio Delgado.
No dia 30 de março de 2006, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), quarenta pessoas, entre políticos e empresários, participantes do esquema do mensalão. O procurador indiciou por crimes graves, como corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato os ex-ministros do governo Lula José Dirceu (Casa Civil), Anderson Adauto (ministro dos transportes) e o ex-ministro dos transportes Luiz Gushiken (Comunicação Estratégica). Dirceu saiu do governo federal por ser insustentável a sua permanência na Casa Civil, pressão esta exercida pelo escândalo em que estava envolvido. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa (nomeado por Lula), atribuiu a liderança no esquema do "mensalão" a José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e Sílvio Pereira.
Após ser o principal alvo das investigações do mensalão do PT, Zé Dirceu tornou-se — para o público interno do PT — um símbolo de resistência por reproduzir a imagem de perseguido.[1]
Mesmo cassado, voltou à direção do PT, ignorou as decisões do partido, criou confusão com aliados, foi repreendido por Lula, alegando que "isso não tinha importância".[2]
Em 23 de fevereiro de 2010 a Folha de S.Paulo citou que Dirceu foi contratado por ao menos R$ 620 mil pela principal empresa do grupo empresarial privado beneficiado com reativação da estatalTelebrás. O dinheiro teria sido pago entre 2007 e 2009 pelo dono de uma companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas.[3] A oposição defende que a reativação da estatal teria sido comandada por Dirceu para beneficiá-lo.[4]
Em seu blog, Zé Dirceu comentou que "a Folha joga sujo para atacar plano de banda larga do governo e me atingir".[5]
Em palestra em 13 de setembro de 2010 para sindicalistas do setor petroleiro em Salvador, José Dirceu teria declarado que "o problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa".[6] A fala, divulgada no site do diretório do PT da Bahia, foi posteriormente desmentida por Dirceu, que negou ser de sua autoria. O presidente do diretório baiano atribuiu sua divulgação a um "equívoco da assessoria de imprensa do partido".[7]
Em 9 de outubro de 2012 foi condenado por corrupção ativa, junto com José Genoíno e Delúbio Soares, pelo Supremo Tribunal Federal, colocando um hiato em sua carreira política.
Em 22 de outubro de 2012 foi condenado por formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, por 6 votos a 4.
Já no dia 12 de novembro de 2012 foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, devendo cumprir a pena em regime fechado, por conta da sua participação no esquema do mensalão. Ele também foi condenado pela corte a pagar multa no valor de R$ 676 mil.[8].
Crônica dominical de A. Capibaribe Neto
Em busca da aurora boreal
Quando vi meu peito aberto e o coração exposto senti que precisava conter o pânico e que a cura seria de dentro para fora, mas estava tudo muito confuso e fora de lugar e precisava estancar o desespero apagando da lembrança quem me deixou do outro lado da porta que se fechou. Nada é pior do que faltar forças para deixar de pensar em quem ficou do lado de dentro enquanto o amor desfeito se esvaía nas ruas. Um dia, as pessoas que mais marcaram a nossa vida morrem nas nossas saudades, mas enquanto esse dia não chega a aflição é terrível. Os sentimentos que nos magoaram muito ao longo da vida, mas insistimos em persegui-los, nunca acabam bem e causam dores terríveis no peito. Essas dores levaram-me a procurar lugares distantes para tentar cuidar delas sozinho. E pelos caminhos que escolhi, felizmente, encontrei o anjo da guarda que me fez desistir de desistir. A paz que brilhava nos seus olhos e o seu sorriso aliviaram as minhas dores, cada uma delas. Não concordo quando se diz que só um novo amor para esquecer um amor que chegou ao fim sem o consenso dos dois corações envolvidos. Descobri que um sorriso, mesmo do outro lado do planeta podia falar a um coração machucado, com serenidade: "para teres chegado até aqui precisaste vencer teus desafios. Para teres sobrevivido a eles precisaste cuidar de cada uma das tuas agonias e agora estás aqui, bem na minha frente. Inteiro! Então, desistir de desistir de tudo valeu à pena!" Não precisei contar a minha história, desabafar como fiz, repetida e cansativamente, tantas vezes! Bastou-me o aconchego dentro do universo que existe num ombro discretamente perfumado onde pude deixar, sem mais lágrimas e emoções, que as lembranças sem mais sentido exalassem, seu derradeiro suspiro. E então pude retomar meu caminho, e todo caminho, mesmo em um lugar no fim do mundo tem sempre um aviso alertando para um "RETORNO PERMITIDO". E fiz esse retorno, e descobri o livre arbítrio para escolher entre continuar sofrendo ou parar de sofrer. Encontrar esses retornos pode ter sido o milagre da última chance porque ainda tinha forças para me levantar do chão do fundo do poço e ir em busca do resto do meu destino. Mesmo quem envelhece tem o direito a um destino, nem que seja pouco.
Luis Nassiff
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luís Nassif no seminário de lançamento do programa Brasilianas.org, da TV Brasil | |
Nascimento | 24 de maio de 1950 (62 anos) Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil |
Ocupação | jornalista |
Luís Nassif (Poços de Caldas, 24 de maio de 1950) é um jornalista brasileiro. Foi colunista e membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo, escrevendo por muitos anos sobre economia neste jornal. Nas composições que faz dos possíveis cenários econômicos, não deixa de analisar áreas correlatas que também são relevantes na economia, como o sistema de Ciência & Tecnologia.
Índice[esconder] |
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História
Sua primeira experiência jornalística foi aos treze anos de idade, editando o jornal do Grupo Gente Nova, de Poços de Caldas. Aos quinze, fez estágio no Diário de Poços, durante o período de férias escolares.
Depois de se formar no segundo grau, em 1969, na cidade de São João da Boa Vista, passou no vestibular para a ECA[1] e começou a trabalhar profissionalmente em 1º de setembro de 1970, como estagiário da revista Veja. Foi efetivado no início de janeiro de 1971. Em 1974 tornou-se repórter de economia da revista. No ano seguinte, ficou responsável pelo caderno de finanças.
Em 1979 transferiu-se para o Jornal da Tarde, na qualidade de pauteiro e chefe de reportagem de economia. Lá, criou a seção "Seu Dinheiro", primeira experiência de economia pessoal da imprensa brasileira, e o caderno "Jornal do Carro".[1] Em 1983 mudou-se para a Folha de S. Paulo, onde no fim do ano criou a seção "Dinheiro Vivo" e participou do projeto de criação doDatafolha.
No início dos anos 1980 organizou com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo, um seminário com todas as subseções da OAB, que resultou na primeira grande campanha pelos direitos do consumidor, a dos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação.
Nessa mesma década, foi um dos apresentadores do programa "São Paulo na TV", ao lado de Paulo Markun e Sílvia Poppovic, umas das primeiras experiências de produção independente na TV aberta brasileira. Produzida pela editora Abril, era veiculado na TV Gazeta de São Paulo, canal 11 VHF.
Em 1985 criou o próprio programa na TV Gazeta de São Paulo chamado "Dinheiro Vivo". Em 1987, a partir do programa, nasceu a Agência Dinheiro Vivo, de informações de economia e negócios. Em 1986 ganhou o Prêmio Esso, categoria principal, com a série de reportagens sobre o Plano Cruzado.
Em 1987 saiu da Folha, retornando em 1991 como colunista de economia. Em 2006 o seu contrato não foi renovado. Apesar de ter havido afirmações de que Nassif havia sido demitido pelo jornal por fazer lobby por meio de sua coluna,[2] Otávio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S. Paulo, declarou que a saída do jornalista foi decisão tomada em conjunto.[3]
Iniciou em 2007 uma série de artigos sobre os bastidores da Veja, em que critica, sob sua óptica, o jornalismo desta revista nos últimos anos.[1] Por alguns desses artigos, foi processado pelo editor da revista e condenado pela justiça, em 25 de fevereiro de 2010, a pagar uma indenização de 100 mil reais, com possibilidade de recurso.
Foi comentarista econômico da Rede Bandeirantes de Televisão e da TV Cultura de São Paulo.[3] Também atuou no rádio, como um dos apresentadores do Jornal Gente, na Rádio Bandeirantesde São Paulo, ao lado de José Paulo de Andrade e Salomão Ésper Atualmente trabalha em projetos próprios da Agência Dinheiro Vivo e apresenta o programa "Brasilianas.org" na TV Brasil, rede que faz parte da empresa estatal Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), criada em 2007 pelo governo Lula e comandada pela pasta de Franklin Martins. Pelo trabalho, Nassif recebe o equivalente a um salário de 55 mil reais mensais por meio de sua empresa, contratada sem licitação. Segundo Nassif, a dispensa da licitação ocorreu em função de sua notória especialização,[4][5] em conformidade com o estabelecido pelo artigo 24 da Lei número 8.666/93.[6] Com base no que consideram um alinhamento de Luís Nassif às políticas do governo Lula, jornalistas da chamada "grande imprensa" levantaram a suspeição de favorecimento na contratação[7][8]
Nassif é primo do ator Armando Bógus. Também é compositor, bandolinista e pesquisador de choro.[9]
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Prêmios
Luís Nassif foi vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se nos anos de 2003, 2005 e 2008, em eleição direta da categoria. Também recebeu o Prêmio iBest de Melhor Blog de Política, em eleição popular e da Academia iBest.[10]
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Condenações
Em outubro de 2002 o jornalista foi condenado a três meses de detenção e ao pagamento de dez salários mínimos por publicar uma nota no jornal Folha de São Paulo sobre uma ação movida pela empresa Mendes Júnior contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), na qual afirmava que a ação era "uma das mais atrevidas aventuras contra os cofres públicos". Para a juíza Érika Soares de Azevedo Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, responsável pela condenação, "pela forma como o texto foi redigido" é manifesta a "intenção inequívoca de difamar". Segundo ela, "a matéria é vaga, carente de esclarecimentos ao leitor, e com considerações pessoais que extrapolam o limite da crítica". O Ministério Público e o jornalista alegaram que não houve dolo, sem efeito.[11]
Em 25 de fevereiro de 2010 o jornalista foi condenado pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, juntamente com o Portal iG, a indenizar o diretor da revista Veja,Eurípides Alcântara, devido a uma série de quatro artigos em seu blog nos quais Nassif afirmou que Eurípides Alcântara seria "o contato direto de Daniel Dantas com a Veja", e que isso seria decorrente de "um acordo operacional" entre a revista e o Grupo Opportunity. Por maioria, a turma julgadora entendeu que ficou "nítido" o abuso contra o diretor da revista; segundo o desembargador Carlos Teixeira Leite Filho, "o apelado Luis Nassif, autor das palavras, não só admitiu, como as reiterou, pelo que, após refletir sobre seu significado, têm-se o suficiente para bem identificar a intenção de menosprezar e agredir moralmente o apelante [Eurípedes]". A indenização foi estabelecida em 100 mil reais (R$ 50 mil para cada um dos réus); a decisão ainda pode ser recorrida.[12]
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Obras
- O Menino do São Benedito e Outras Crônicas (2001, Ed. Senac, São Paulo, 456 pp.) - 126 crônicas com as reminiscências e impressões pessoais de Nassif sobre diversos temas, como a infância em Poço de Caldas, MPB, esporte e o país.
- O Jornalismo dos Anos 90 (2003, Ed. Futura, 320 pp.) - analisa a cobertura da imprensa em diversos episódios como o impeachment de Fernando Collor, o caso da Escola Base, o do Bar Bodega e outros.
- Os Cabeças-de-Planilha (2007, Ed. Ediouro, 312 pp.) - analisa a economia nos governos de FHC e traça um paralelo entre a Política do Encilhamento de Rui Barbosa e o Plano Real comPedro Malan e Gustavo Franco.
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Discografia
- Roda de Choro Nosso Choro (1996). Gravadora RGE CD (acompanhado pelo grupo Nosso Choro, formado por Zé Barbeiro (violão), Miltinho de Mori (cavaquinho e arranjos), Stanley (Clarinete), Bombarda…).[9]
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