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Altar particular

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim

Vídeos: 
Veja o vídeo



O humor da Presidente


Famosa pela rispidez, a presidente tem também uma faceta engraçada. Ela gosta de dar apelidos aos interlocutores e se diverte com imitações do vice, Michel Temer
LUIZ MAKLOUF CARVALHO
Evaristo Sá/AFP
MÉTODO 
Dilma, descontraída, durante uma cerimônia em Brasília. Primeiro, ela dá o apelido. Depois, vem com o caderninho “terrível”
“Você é danado!”, para um governador. “Leão da Montanha”, para um vice. “The Turtle” (tartaruga), para um senador. “Não me venha de borzeguins ao leito”, para o presidente de uma estatal. É assim, entre apelidos e provérbios do arco da velha, que a presidente Dilma Rousseff, famosa pela rispidez, vem alinhavando seu lado bem-humorado. Pode não ter muita graça, mas são essas as histórias contadas por aqueles a quem ela faz sorrir. “Danado!”, por exemplo, é o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. A presidente, compulsiva com diminutivos, o chama comumente de Serginho. A exclamação é o prêmio que ele ganha depois de fazê-la rir com seu reconhecido dom para imitações. A mais recente é a do vice. “Faz o Michel, Serginho, faz o Michel”, pede a presidente, quando estão numa roda pequena. O governador capricha, transmuta-se em Temer, acentua um singular gestual das mãos. Dando risada, a presidente concede: “Você é danado!”.
“A presidente Dilma tem um senso de humor sofisticado, ao estilo mineiro”, afirma o governador Cabral. “É bem-humorada, mas está mais para o sorriso do que para a gargalhada.” Como exemplo do “bom humor” da presidente, Cabral conta um momento tenso que viveram juntos, dentro de um helicóptero, depois de um debate televisivo durante a campanha eleitoral. “O tempo fechou, a visibilidade era zero, o pouso foi difícil – e, com todo o estresse do debate, ela não esquentou a cabeça”, diz. “A presidenta sabe que a vida com bom humor é muito melhor.” Cabral também imita o ex-presidente Lula. Já o fez para o próprio, que adorou, e para Dilma, que repetiu o “Danado!”. Ele imita a presidente também – como já fez para Lula –, mas ainda não se atreveu a exibir-se para a própria. “Isso eu não faria”, diz. “No momento, estou me esmerando no Henrique Meirelles.”

“Leão da Montanha” – aquele personagem do estúdio americano Hanna-Barbera, do bordão “Saída pela esquerda...” – é o vice-governador do Rio, Luiz Carlos Pezão. A presidente passou a chamá-lo assim, nos momentos apropriados, durante a tragédia da Serra Fluminense, no começo de seu governo. Os dois encontraram-se lá, no meio do drama. Ela admirou seu desempenho – e foi buscar na memória o desenho animado dos velhos tempos. No primeiro dia em que estiveram na região da tragédia, a presidente observou que Pezão – de 1,90 metro de altura e pés 48 – era o único dos homens a usar sapatos, enlameados, e não galocha, calçado mais apropriado para o lamaçal. “Não achei bota do meu número”, disse Pezão, quando a presidente perguntou. “No dia seguinte a minha galocha chegou”, diz ele. “Ela mandou a Petrobras providenciar.”

Antes que a montanha desabasse, Dilma Rousseff chamava Pezão de Pezãozinho. Como o vice-governador é também o secretário de Obras, os dois se aproximaram desde os tempos do PAC, quando a presidente ainda era ministra da Casa Civil. “Ela é muito agradável, bota apelido em todo mundo e está sempre com bom humor”, diz Pezão. Com o exagero, proposital, ele preparou o terreno para a verdade: “Primeiro, ela chama no apelido, mas depois vem o caderninho, que é terrível. Esse caderno é uma loucura. Deve ter tudo do governo Lula, além do governo dela. É com ele que ela faz as cobranças”. Como é o tal caderno? “É de arame. Era um pequeno. Agora é um grosso. Tem tudo ali, além de uma cabeça extraordinária. Você não enrola ela de jeito nenhum. Ela me cobra direto o teleférico do Alemão. É louca para andar no teleférico.” Divertido, Pezão imita a cobrança da presidente: “Pezãozinho, como é que está o teleférico? Tem um ano de atraso”. Ele se explica e, em seguida, ouve: “Conversa, Pezãozinho, você é o rei das desculpas”.
“Não me venha de borzeguins ao leito” 
DILMA ROUSSEFF, numa tirada erudita 
em meio a uma discussão sobre tarifas de energia elétrica. A expressão equivale a dizer: “Não me venha com conversa fiada”
Um dia desses o senador Delcídio Amaral (PT-MS) prometeu à presidente que falaria com o engenheiro Flávio Decat, seu amigo, hoje presidente de Furnas. Diria a ele que ela queria falar-lhe – mas não ligou, e muito menos transmitiu o recado. Dilma telefonou, Delcídio atendeu: “Delcídio, The Turtle”, ela disse, algo irritada. “Agora não precisa mais, eu já falei com ele.” Eles se conhecem desde que Delcídio era diretor da Petrobras e Dilma Rousseff secretária do prefeito Alceu Colares, em Porto Alegre. No dia 8 de fevereiro, aniversário de Delcídio, a presidente ligou. “Ô, Santinho, tô te ligando pra dar os parabéns. Sei que você está fazendo 56 anos. Recebi umas pessoas que perguntaram por você, com muito carinho. Mas não vou te dizer quem foi, senão você vai ficar muito mascarado.” Versão do senador.
Marcos Ramos, Simone Marinho/Ag. O Globo e Ailton de Freitas
MEIGUICE
O vice-governador do Rio, Luiz Carlos Pezão (à esq.), é o Leão da Montanha. O governador Cabral (no alto), que faz Dilma rir, é chamado de Danado. E o senador Delcídio Amaral, que demorou para atender a um pedido, virou The Turtle
Ele defendeu o governo, na tribuna do Senado, quando um apagão atingiu oito Estados do Nordeste, no começo de fevereiro. Ela ligou: “Ô, Santinho, você acreditou mesmo em tudo aquilo que você falou?”. Amaral respondeu: “Eu sei o que aconteceu, Dilma, mas eu não vou dizer que teve barbeiragem, né?”. E disse: “Ela sabia que tinha barbeiragem, e que eu, ao defender o governo, estava escondendo o jogo”. Delcídio acha que a presidente é bem-humorada, “mas de um humor sutil, intelectual, elegante. Ela é sarcástica, elaborada, saca ligeiro. Brinca, mas com elegância. Não dá para comparar com o Lula, que fala palavrão direto”. “Sabe o que deixa ela feliz?”, pergunta Delcídio. E responde: “É dizer que ela está magra. ‘Ô, Dilma, tá numa elegância danada!’ Ela fica doida!”.

Como presa política, no começo dos anos 70, a hoje presidente era boa de humor negro na resistência às agruras. Ela contou, numa entrevista, que, quando alguma presa era retirada da cela para outra sessão de tortura, todas reagiam com uma espécie de grito de guerra: “Não liga não, se você for torturada, a gente denuncia”. E comentou: “A gente ria disso, pela ironia absoluta que é. O que é que adianta denunciar? Para o torturado, o que é que adianta? A gente estava rindo da tortura. Estava tentando controlar uma situação que é absolutamente fora do controle”.

A advogada Maria Regina Barnasque, funcionária do memorial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, trabalhou com Dilma Rousseff nos idos em que ela jogava vôlei (sim!). Assessorou a hoje presidente no governo Olívio Dutra e foi com ela para Brasília no primeiro governo de transição do presidente Lula. Foi para ela, a quem apelidou de Buluga, que Dilma contou ter sido indicada ministra de Minas e Energia. Uma vez, quando a turma do vôlei tomava um chopinho depois da partida, Buluga e uma colega foram ao toalete. Na saída, a colega levou uma cantada:
– Oi, gatinha.
– Eu não sou gatinha.
– Oi, gatona.
– Eu não sou gatona.
– O que você é, então?
– Eu sou um ser humano.
De volta à mesa, Buluga contou o diálogo a Dilma Rousseff. Ela respondeu: “O pior, Buluga, é se ele dissesse ‘Oi, ser humano’. E ela respondesse: ‘Eu não sou um ser humano, eu sou uma gatinha’”.
“É um humor politicamente incorreto”, diz a jornalista Jandira César, outra amiga daqueles tempos.
Borzeguins são botas altas, com cadarços. Machado de Assis usou a palavra mais de uma vez. Carlos Drummond de Andrade também. E Tom Jobim idem. A banda mineira de rock Os Baratas Tontas usou “borzeguins ao leito” como título de uma música que fala da fissura de um cara por uma garota de tênis preto amarrado na canela. “Não me venha de borzeguins ao leito” equivale, em muitas possíveis interpretações, a “não me venha com conversa fiada”. Ou, numa versão mais largada, a “não esculhambe a guerra com baladeira”. Quem ouviu a frase da presidente Dilma, numa discussão sobre tarifas de energia elétrica, foi o engenheiro Maurício Tomalsquim, presidente da Empresa de Pesquisa de Energia. Tomalsquim é daqueles com quem a ministra Dilma já gritou mais de uma vez. “É o jeito dela”, ele disse certa vez, feliz da vida.
“Seu próximo destino será em Burkina Faso” 
DILMA ROUSSEFF, para o 
diplomata Renato Mosca, quando algo não lhe agrada no cerimonial da Presidência 
Com os que a servem diretamente, no dia a dia do Planalto, prevalece um clima de reverência, de cuidados para evitar que ela se aborreça, e, em alguns casos, de temor de levar a ela assuntos que possam ser considerados desagradáveis. Mas há momentos divertidos também. Um deles é a reação da presidente quando alguma coisa do cerimonial não é de seu agrado. O chefe é o conselheiro do Itamaraty, Renato Mosca. “Se prepare que seu próximo destino será em Burkina Faso”, ameaça jocosamente a presidente da República.

A dança das cadeiras na TV Globo


Chama atenção por várias razões.
Primeiro, quem fez o anúncio foi Carlos Henrique Schroder, o número dois, e não Ali Kamel, o número um. Corre pelos corredores da emissora a notícia de que Ali atualmente não apita mais tanto quanto antes. Contribuiram para sua derrocada, o tipo de jornalismo que ele empreendeu, desde que assumiu, centralizando as decisões e condicionando a cobertura à sua vontade (ou seria à vontade expressa do patrão?).
Outro episódio definitivo para a queda teria sido o "bolinhagate", a tentativa de comprovar que o então candidato à presidência José Serra tinha sofrido um traumatismo craniano, depois de atingido por uma bolinha de papel. Até o perito Ricardo Molina foi convocado às pressas para dar legitimidade ao caso, que atingiu em cheio a credibilidade da emissora.
Sabe-se que naquela noite o Jornal Nacional foi vaiado pelos próprios jornalistas e que, em Brasília, a exemplo do que aconteceu em São Paulo em 2006, a diretora de jornalismo Silvia Faria teria dito o mesmo que Mariano Boni em São Paulo, anos antes: "quem não estiver satisfeito procure a Record".
Quem frequenta a emissora conta que, agora, raramente Ali desce do quarto andar onde se refugiou para escrever seus artigos, comprar suas polêmicas e processar seus "detratores". Agora há dois subalternos que fazem o serviço para ele no Jornal Nacional: Renato Ribeiro (ex-editor chefe do Jornal Nacional) e Luis Claudio Latgé (ex-diretor de jornalismo de São Paulo). Ali só é consultado quando o assunto é muito cabeludo. O sinal já havia sido dado no começo do ano, quando o diretor superintendente Octávio Florisbal anunciou em alto e bom som que o jornalismo da emissora ía mudar.
Recente pesquisa mostra preocupação com os índices de audiência do jornalismo, sobretudo no periodo matutino onde, não raro, a emissora amarga o segundo lugar durante toda a manhã.
Não por acaso a dança das cadeiras começou por Renato Machado, que será uma espécie de embaixador em Londres. Para quem gosta de vinho e música clássica, como ele, é um prêmio e tanto para quem se dedicou 15 anos ao Bom Dia Brasil, acordando às 4 horas da manhã. Renato estará a um passo de Paris, Geneve, Roma e Frankfurt. É tudo o que ele sempre pediu a Dionísio.
Para o seu lugar assume Chico Pinheiro. O veterano jornalista e apresentador vai tentar popularizar o jornal. Está sendo reabilitado depois de amargar uma geledeira no SPTV. É sinal também de que a emissora está disposta a atrair os extratos mais à esquerda do espéctro político de seu público. Chico - como antítese de Renato - é a MPB e a caipirinha no poder.
Outra veterana da apresentação, Mariana Godoy, segue agora para o Jornal das 10 da Globo News, reflexo do incômodo causado pela chegada de Heródoto Barbeiro à Record News. Para o seu lugar vai César Tralli, que realiza um sonho antigo, que é ocupar uma bancada de telejornal. Na reportagem ele se consagrou, mas pagou um preço muito alto: os colegas detestam seu estilo e seus modos, considerados por muitos bastante pragmáticos, se é que podemos dizer assim.
Se a volta de Schroder pode aplacar os ânimos? Só o tempo dirá. Minha aposta é que sim. Ele tem o apoio da família Marinho e uma capacidade de sobrevivência invejável. Ele pode ser reabilitado e quem sabe a emissora faça as pazes com a notícia. Talento dos colegas e recursos técnicos não faltam. Mas como na Globo tudo demora um pouco, as mudanças só virão quando entrar setembro. Portanto, o inverno tem tudo para ser quente.
por Marco Aurélio Mello

Nada

de: Marco Antônio Leite

O NADA também um dia acaba, apenas questão de tempo. NADA somos, nem o NADA poderá nos elevar como um ser civilizado. NADA que queremos tem algo que possa ser aproveitado como algo concreto. NADA somos NADA seremos e NADA nos transformará. NADA+NADA dá em NADA. Do NADA viemos, ao NADA votaremos e NADA será de nós passando deste NADA para o outro NADA. Tudo que vemos é somente o NADA, pois o NADA existe de verdade. Esse NADA vai daqui até o outro NADA que fica do outro lado do NADA. Aquele que pensa que NADA é perante este grande NADA que achamos que vemos, mas não vemos NADA. Vou parar aqui no NADA se não acabo indo parar no mundo real do NADA. 


E-commerce: Compras coletivas

O risco da bolha dos sites de compra


Como escrevi outro dia, a última bolha da Internet norte-americana são os chamados sites de compra coletiva, os "groupons".

O modelo do "groupon" é o seguinte:

1. O site vai até o comerciante e compra, digamos, R$ 21.000,00 em promoção. Paga em três prestações: em 5 dias, em 30 e em 60 dias.

2. Em seguida faz a promoção no seu site, incluindo no preço de promoção sua comissão. Recebe à vista dos clientes e roda com parte do dinheiro em até 60 dias.

3. Quita a última prestação com o comerciante e fecha o ciclo. Isso, em tese.

No fundo, trata-se de uma versão moderna da operação chamada de compra de recebíveis". Paga-se na frente o que a empresa irá produzir nos próximos meses.

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Pegou como febre nos Estados Unidos, gerando um negócio altamente inflamável.

O primeiro ponto são os custos de comercialização do "groupon", campanhas caras para atrair o maior número possível de interessados.

Depois, a corrida para evitar "encalhes" de promoção. Se encalhar, consome parte de seu capital de giro.

A receita do "groupon" é função do valor do vale, da parcela de receita que fica com o site e da quantidade de promoções vendidas. Essa quantidade é função, entre outros fatores, do tamanho do desconto. Quanto maior o desconto, maior será o volume negociado.

Por isso mesmo, os vendedores do site são instados a procurar promoções cada vez mais agressivas.

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Ocorre então o fenômeno da seleção adversa. Em princípio, a operação só irá interessar a comerciantes em dificuldades. Há baixa probabilidade de fidelização do cliente atraído por esse tipo de promoção.

Com as condições cada vez mais restritivas do site, acabam entrando apenas as empresas com maiores dificuldades com o sistema bancário.

Está certo que o risco do site é minimizado pelo fato do ciclo de venda ser de apenas 60 dias. Mesmo assim, corre-se o risco de comprar o produto e o comerciante quebrar antes da entrega.

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Os riscos da bolha norte-americana são enormes. Grandes players - como Google e Facebook - estão entrando nesse mercado. Há uma corrida dos "groupons" atuais para formar um estoque de clientes cadastrados e poder vender para os gigantes que chegam.

De certo modo é o que está ocorrendo com o "groupon" Peixe Urbano. O investimento publicitário feito é tipicamente para consolidar uma multidão de usuários e aumentar o valor na hora de vender para um player estrangeiro.

Foi esse movimento que levou Luciano Huk a aproveitar os desastres da região Serrana do Rio para captar clientes - induzindo o público a dar contribuições através de inscrições no site.

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Nessa corrida, pelo menos nos EUA está de abrindo mão da cautela financeira. Eventuais estoques encalhados de promoção acabam sendo cobertos em um efeito corrente da felicidade - os clientes de hoje ajudando a bancar os compromissos de ontem.

Por ser uma atividade não-bancária, estão fora do sistema de supervisão das autoridades.

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Há o risco, então, do desequilíbrio do fluxo de caixa do "groupon", do acúmulo de estoques não vendidos, da não entrega de produtos combinados (da parte dos comerciantes em maior dificuldade).

IGP-10 tem deflação de -0,22% em junho

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) atingiu -0,22% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), revertendo o avanço de 0,55% apresentado durante o mês de maio. Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) oscilou -0,69%. Em maio, a variação foi de 0,26%. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ficou em 0,10%, abaixo do total de 0,98% visto em maio. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 2,18% em junho, acima dos 1,57% apresentados no mês anterior.

Inadimplência com cheques segue em nível elevado

O mês de maio registrou a devolução de 2% de cheques, o mesmo percentual registrado em abril, segundo a Serasa Experian. De janeiro a maio, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (11,40%). São Paulo, por sua vez, foi o estado com menor percentual (1,47%). Segundo os economistas da entidade, embora a inadimplência com cheques em maio tenha repetido a taxa apurada durante o mês anterior, existe uma estabilização em patamar elevado.

FMI reduz prognósticos para economia brasileira

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu seus prognósticos para o ritmo de crescimento da economia brasileira em 2011 e 2012. Segundo a entidade, o PIB (Produto interno Bruto) do Brasil deve avançar 4,1% neste ano, abaixo dos 4,5% inicialmente estimados, em abril, enquanto os números de 2012 foram reduzidos de 4,1% para 3,6%.Caso os indicativos do FMI se confirmem, o ritmo de avanço brasileiro será o segundo pior da América do Sul neste ano, superando apenas a Venezuela, com 3,3%.

Brasil tem 215 milhões de usuários da telefonia móvel

O Brasil chegou a 215 milhões de acessos à telefonia móvel em maio deste ano, quando o serviço móvel registrou mais de 2,5 milhões de novas habilitações e um crescimento de 1,16%, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Entre janeiro e maio, o setor registrou 12 milhões de novas linhas, alta de 5,95% ante o ano anterior. A teledensidade dos serviços – ou seja, a penetração da telefonia móvel no país – chegou a 110,51 acessos por 100 habitantes, com crescimento de 5,57%.

Ministros da UE discutirão ajuda à Grécia

O novo pacote de ajuda financeira à Grécia está para ser aprovado por ministros das Finanças da zona do euro, que aguardam a análise de detalhes do acordo, segundo declarações de uma autoridade financeira da região. "Nada impede que, idealmente, nós encontremos uma solução e um acordo para os elementos principais do programa," afirmou o porta-voz do ministério das Finanças alemão, Martin Kotthaus. O Eurogrupo fará uma reunião sobre o tema na próxima segunda-feira.

Bancos espanhóis estão à beira do colapso

As dívidas dos bancos comerciais da Espanha alcançaram patamar recorde em abril, na esteira da queda de preços no mercado imobiliário, o que acabou por comprometer o desempenho dos desenvolvedores do setor e as famílias espanholas, disse o Banco Central da Espanha. Segundo a entidade, os empréstimos vencidos e não pagos (NPL, em inglês) aumentaram em 6,4% durante o mês de abril, a maior leitura já registrada desde junho de 1995, quando o órgão percebeu alta de 6,1% em março daquele ano.




Skank agarra Leão de Ouro


Samuel Rosa (vocal/guitarra), Henrique Portugal (teclado), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) estão com motivos de sobra para estarem sorrindo à toa. Além de completar 20 anos de carreira, sendo um dos mais importantes expoentes do rock nacional, a banda teve reconhecimento internacional  ao ganhar o Leão de Ouro da publicidade com o Skankplay. O projeto foi o vencedor na categoria Melhor Uso de Mídia Social no badalado Cannes Lions.
O Skankplay é uma iniciativa em parceria com o coletivo Don’tTryThis para o lançamento oficial do clipe “De Repente” (esteticamente muito bem bolado!). A plataforma possibilita que os fãs toquem junto com a banda, criando clipes colaborativos. Você confere detalhes desse trabalho inédito no Brasil, que o blog divulgou anteriormente, clicando aqui!
Além de se mostrar antenadíssimo no mundo de possibilidades que a internet oferece, o Skank continuou, este mês, as comemorações do 20º aniversário com o lançamento do novo clipe “Let Me Try Again”, gravado em 1992, uma exposição de fotos tiradas antes do primeiro show da banda, em 1991.Por tudo isso, um big HAPPY BIRTHDAY para o Skank!

Bombeiro não deve ser militar. Desmilitarização já!

por Zé Dirceu
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Apóio a desmilitarização dos bombeiros e acho que o tema merece um plebiscito. O assunto já é tratado por Marco Maia (PT-RS) na comissão especial na Câmara criada para analisar propostas ligadas à área de segurança pública. No entanto, as propostas relativas à desmilitarização da força encontram-se paradas na Casa desde 2009.

Segundo Maia, a comissão terá por missão acelerar a tramitação dos projetos e enviar ao plenário aqueles que obtiverem consenso. No caso destas duas propostas que versam sobre a transformação dos bombeiros em órgão civil de defesa pública, elas implicam em um debate ainda mais polêmico, que prevê a unificação das polícias civis e militares.

Relator dessas propostas em 2009, o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) explica que o verdadeiro ponto de discórdia é a unificação. "Esse tipo de mudança é muito difícil: a Polícia Civil tem medo de perder atribuições, a Polícia Militar também, há o medo de se prejudicar carreiras”, diz. Para ele, a briga entre corporações é um assunto ainda mais velho que o próprio país.

Atribuição constitucional

De acordo com a Constituição, a segurança pública é atribuição das polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, civis e militares, além dos corpos de bombeiros militares. Essa estruturação dos bombeiros, portanto, independe da decisão dos governadores. Qualquer mudança só pode acontecer via emenda constitucional. Aliás, na Constituinte Estadual em 1989, nós já defendíamos a desmilitarização e a desvinculação da PM dos bombeiros, em atendimento a um pleito da própria categoria.

Agora, porém, depois dos incidentes graves ocorridos no Rio de Janeiro - retrato da situação salarial, institucional e administrativa dos bombeiros - fica claro que esta deveria ser uma atribuição Constitucional dos Estados e dos Municípios. A eles caberiam exigir que o Congresso Nacional faça andar as propostas que estão engavetadas nas Câmara e no Senado por força das bancadas ligadas às polícias militares.

É importante conhecer a experiência de outros países. Ela enriquece o debate sobre atual quadro dos bombeiros brasileiros. Vejo, por tanto, que a iniciativa de uma consulta à sociedade via plebiscito, como propõe a OAB, é uma excelente medida para aprofundar esse debate, que já vem tarde.

por Leonardo Boff

Sustentabilidade e cuidado: um caminho a seguir

Há muitos anos, venho trabalhando sobre a crise de civilização que se abateu perigosamente sobre a humanidade. Não me contentei com a análise estrutural de suas causas, mas, através de inúmeros escritos, tratei de trabalhar positivamente as saídas possíveis em termos de valores e princípios que confiram real sustentatibilidade ao mundo que deverá vir.
Ajudou-me muito, minha participação na elaboração da Carta da Terra, a meu ver, um dos documentos mais inspiradores para a presente crise. Esta afirma: ”o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal”.
Dois valores, entre outros, considero axiais, para esse novo começo: a sustentabilidade e o cuidado.
A sustentabilidade, já abordada no artigo anterior, significa o uso racional dos recursos escassos da Terra, sem prejudicar o capital natural, mantido em condições de sua reprodução, em vista ainda ao atendimento das necessidades das gerações futuras que também têm direito a um planeta habitável.
Trata-se de uma diligência que envolve um tipo de economia respeitadora dos limites de cada ecossistema e da própria Terra, de uma sociedade que busca a equidade e a justiça social mundial e de um meio ambiente suficientemente preservado para atender as demandas humanas.
Como se pode inferir, a sustentabilidadae alcança a sociedade, a política, a cultura, a arte, a natureza, o planeta e a vida de cada pessoa. Fundamentalmente importa garantir as condições físico-químicas e ecológicas que sustentam a produção e a reprodução da vida e da civilização.
O que, na verdade, estamos constatando, com clareza crescente, é que o nosso estilo de vida, hoje mundializado, não possui suficiente sustentabildade.
É demasiado hostil à vida e deixa de fora grande parte da humanidade. Reina uma perversa injustiça social mundial com suas terríveis sequelas, fato geralmente esquecido quando se aborda o tema do aquecimento global.
A outra categoria, tão importante quanto a da sustentabilidade, é o cuidado, sobre o qual temos escrito vários estudos. O cuidado representa uma relação amorosa, respeitosa e não agressiva para com a realidade e por isso não destrutiva.
Ela pressupõe que os seres humanos são parte da natureza e membros da comunidade biótica e cósmica com a responsabilidade de protege-la, regenerá-la e cuidá-la. Mais que uma técnica, o cuidado é uma arte, um paradigma novo de relacionamento para com a natureza, para com a Terra e para com os humanos.
Se a sustentabilidade representa o lado mais objetivo, ambiental, econômico e social da gestão dos bens naturais e de sua distribuição, o cuidado denota mais seu lado subjetivo: as atitudes, os valores éticos e espirituais que acompanham todo esse processo sem os quais a própria sustentabilidade não acontece ou não se garante a médio e longo prazo.
Sustentabilidade e cuidado devem ser assumidos conjutamente para impedir que a crise se transforme em tragédia e para conferir eficácia às praticas que visam fundar um novo paradigma de convivência ser-humano-vida-Terra.
A crise atual, com as severas ameaças que globalmente pesam sobre todos, coloca uma impostergável indagação filosófica: que tipo de seres somos, ora capazes de depredar a natureza e de por em risco a própria sobrevivência como espécie e ora de cuidar e de responsabilizar-nos pelo futuro comum?
Qual, enfim, é nosso lugar na Terra e qual é a nossa missão? Não seria a de sermos o guardiães e os cuidadores dessa herança sagrada que o Universo e Deus nos entregaram que é esse Planeta, vivo, que se autorregula, de cujo útero todos nós nascemos?
É aqui que, novamente, se recorre ao cuidado como uma possível definição operativa e essencial do ser humano. Ele inclui um certo modo de estar-no-mundo-com-os-outros e uma determinada práxis, preservadora da natureza. 
Não sem razão, uma tradição filosófica que nos vem da antiguidade e que culmina em Heidegger e em Winnicott defina a natureza do ser humano como um ser de cuidado.
Sem o cuidado essencial ele não estaria aqui nem o mundo que o rodeia. Sustentabilidade e cuidado, juntos, nos mostram um caminho a seguir.

06 alimentos alimentos super essenciais


Brócolis - O brócolis é rico em sulforafano, um antioxidante que ajuda a prevenir e combater uma série de cânceres, especialmente o de pulmão e estômago. Ele também têm propriedades antiinflamatórias.
Abóbora - Uma das melhores fontes de carotenóides, antioxidantes que reduzem o risco de câncer. Como a batata doce, a cenoura e outros legumes alaranjados, a abóbora é rica em beta-caroteno. Ela também é uma das maiores fontes de alfa-caroteno, um membro poderoso da família dos carotenóides, que previne à formação de catarata e aumenta a imunidade.
Mirtilo - Embora seja uma fruta mais encontrada na região norte da América, ela pode ser encontrada em cultivos da região sul do Brasil. É pequena, do tamanho de uma jabuticaba e coloração azul. Além de muito saborosa, seus compostos ajudam a proteger o coração e podem inibir o crescimento de células cancerosas. Estudos sugerem que o mirtilo protege contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, e pode retardar e até reverter a perda de memória relacionada à idade e um declínio na função cognitiva.
Peixe - O salmão, a truta, a sardinha e o atum são ricos em ácidos graxos e ômega 3, que diminuem o risco de ataques cardíacos e derrames, e também pode cortar em até metade o risco de morte por doença arterial coronariana. O ômega 3 também tem efeitos para aumentar a imunidade e é antiinflamatório, reduz o risco de câncer de próstata, alivia os sintomas da artrite reumatóide e algumas enfermidades psiquiátricas.
Espinafre - O espinafre além de melhorar a visão, possui uma propriedade chamada luteína, que ajuda a proteger contra doenças cardíacas e alguns cânceres. Outros alimentos ricos em luteína: couve, acelga e beterraba.
Tomate - Tomates são ricos em licopeno, um antioxidante que reduz o risco de câncer de próstata, mama, pulmão e outros, e tem efeitos protetores ao coração.
Pesquisas mostram que a absorção de licopeno é maior quando o tomate é cozido com azeite. Em um estudo, uma combinação de tomate e brócolis foi mais efetiva na desaceleração do crescimento do tumor do que outros alimentos.
por Jessica Moraes

O álcool e os malefícios que ele causa




O mundo atual está muito preocupado com o uso de drogas pesadas como a cocaína, o crack e outras, e há várias e justas razões para isso. Tais drogas agridem e destroem o homem física e moralmente, em pouco tempo.

Mas existe, correndo por fora e ganhando o páreo, uma outra droga que é aceita pela sociedade: chama-se bebida alcoólica.

As pesquisas realizadas mostram os índices alarmantes de jovens e adolescentes que ingerem bebida alcoólica frequentemente.

E a faixa etária de iniciação aos alcoólicos está caindo, ou seja, crianças já fazem uso deles.

A tal ponto que essa droga socialmente aceita surge na vida dos indivíduos antes mesmo da festa de 15 anos.

Os motivos que levam os alcoólicos a serem tão procurados pela garotada são simples.

Eles se encontram em um período em que a aprovação e a admiração dos amigos, da turma, é muito importante.

Bebem porque assim fica mais fácil chegar na garota, é mais fácil rir e ficar na onda.

O mais preocupante é que nem os pais, nem os jovens estão se dando conta que o vício está rondando. Os jovens acreditam que poderão parar quando quiserem. Que não são, nem serão dependentes.

A Organização Mundial de Saúde calcula que 10% dos adolescentes que bebem se tornarão alcoólatras. E 30% terão problemas com a saúde, acidentes de trânsito e outras consequências mais ou menos graves.

Não se imagina que tudo começa no que parece ser a inocente cervejinha.

É comum a cena no final de tarde: adolescentes, jovens e adultos ao redor de uma mesa, em animada conversa, regada a chopp ou cerveja.

As garrafas vão se acumulando sobre a mesa enquanto se joga conversa fora.

Os próprios pais não veem, normalmente, perigo ou problema algum em oferecer ao filho a cerveja. Como assistir ao futebol sem ela?

Como ir a uma pescaria sem a loira gelada?

Contudo, o abuso dos alcoólicos na adolescência acarreta muitos problemas no desenvolvimento psicológico.

Nessa época, o adolescente tem frustrações e angústias e, bebendo, perde a oportunidade de enfrentá-las. O que não lhe permite amadurecer. O alcoólico passa a ser uma bengala.

Quantos homens necessitam de um trago, de uma birita antes de fechar um contrato importante, de ir para a reunião para a concretização de um grande negócio?

Importante que se conscientizem os pais acerca do problema e ao invés de aderir à moda de tudo permitir, em matéria de bebida, passar a exemplificar a abstenção.

Primeiro, não bebendo. Segundo, não servindo. Terceiro, não adquirindo.

Algumas pessoas que não bebem nada que contenha álcool porque dizem não apreciar, mantêm em seu lar para servir aos amigos, variados licores e vinhos, uísque e cerveja. Ficam até num lugar todo especial, em local privilegiado da sala.

Não seria mais viável se oferecer ao amigo o que se tem de melhor e não aquilo que mais cedo ou mais tarde o poderá destruir?

Está na hora de pensar. E pensar firme. Pensar bem.

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O álcool inibe a censura fazendo com que as pessoas percam o autocontrole e a autocrítica.

A razão desse comportamento está justamente no etanol, álcool etílico usado nas bebidas, que é uma substância repressora do Sistema Nervoso Central.

A alteração do comportamento se dá, mesmo quando usado em pequenas doses.