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Para bois e vacas da boiada bolsonarista, por Caio Meneses

Bolsominion vá pra rua
Junto com seu presidente 
Abrace quem tá do lado
Espirre em quem tá na frente
Bote os filhos pra escola
E beije o seu pai doente

Mas não se sinta demente
Siga a recomendação 
E fakenews sobre a China
Desligue a televisão 
Você também foi atleta
Confie no seu corpão 

Diga que Lula é ladrão 
Bote a culpa no PT
Que tá tudo esclarecido 
E só a gente não vê 
Que o mundo tá todo errado
E quem tá certo é você 

Só ligue a sua TV
Quando o mito for falar
Escute o que ele disser
Siga o que ele aconselhar 
Sua TV é o espelho
Lhe ajudando a se olhar

Depois saia pra lanchar 
Melhor que vá ao Madero
7 mil morrer é pouco
O que vale é o dinheiro
7 mil e um morrendo 
Vão lhe chamar de guerreiro

Vá em frente companheiro
Pra sua igreja rezar
Leve a família todinha 
E o dinheiro pra pagar
Depois veja se o pastor
Vai querer lhe abraçar 

Faça um vídeo pra mangar
Da desgraça dos seus pais
Depois poste nos seus grupos
Onde estão os seus iguais
Famílias bem sucedidas 
Pessoas tão geniais

Siga assim, não volte atrás 
Nem se arrependa de nada
Bolsonaro é quem tá certo
De tá fazendo piada
Boi que é boi não abandona 
O outro boi na boiada

Saia com a Chapagne gelada
E a faixa dizendo assim:
O Mito é a nossa cura!
O Brasil tá bom assim!
Faço parte da boiada!
Doença não pega em mim!

Caio Meneses

Jair Kamikaze, por Fernando Brito

Jair Bolsonaro despenca, em voo picado, para espatifar-se.

Ao defender, hoje, em rede de televisão, que a reabertura do comércio e das escolas e fim do 'confinamento' , colocou-se como responsável por todas as desgraças que nos advirão e que são muito mais que os 2 mil infectados hoje.

Jair Bolsonaro, na TV, era um morto-vivo e sua imagem o revelava.

Restam-lhe os loucos e os robôs.

Não há uma voz sadia que o defenda, passou a ser um José Sarney após o Cruzado.

Jair Bolsonaro já não governa a República e já não tem apoio militar para aventurar-se fora de seu exílio planaltino.

Quem conhece história deste pais sabe que ele será levado à renúncia, sem a alternativa de poder que a suceda.

A emergência nacional talvez lhe conceda alguns dias de indulgência, não muitos.

Que Jair Bolsonaro tornou-se incapaz de governar é um fato estabelecido.

Há dias que não o faz e apenas reúne seus auxiliares para humilhá-los num espetáculo de submissão e homens medíocres, porque ninguém provido e dignidade permanece na "rapa" deste governo.

Não cabe mais de discutir sandices como a de restabelecer o funcionamento das escolas e a volta ao trabalho indiscriminada, que são suicídio.

Se o kamikaze do Planalto quer fazê-lo, que se espatife sozinho, levando seus dóceis, inclusive os fardados indignos de seu juramento defender o Brasil.

Tijolaco