Jair Kamikaze, por Fernando Brito

Jair Bolsonaro despenca, em voo picado, para espatifar-se.

Ao defender, hoje, em rede de televisão, que a reabertura do comércio e das escolas e fim do 'confinamento' , colocou-se como responsável por todas as desgraças que nos advirão e que são muito mais que os 2 mil infectados hoje.

Jair Bolsonaro, na TV, era um morto-vivo e sua imagem o revelava.

Restam-lhe os loucos e os robôs.

Não há uma voz sadia que o defenda, passou a ser um José Sarney após o Cruzado.

Jair Bolsonaro já não governa a República e já não tem apoio militar para aventurar-se fora de seu exílio planaltino.

Quem conhece história deste pais sabe que ele será levado à renúncia, sem a alternativa de poder que a suceda.

A emergência nacional talvez lhe conceda alguns dias de indulgência, não muitos.

Que Jair Bolsonaro tornou-se incapaz de governar é um fato estabelecido.

Há dias que não o faz e apenas reúne seus auxiliares para humilhá-los num espetáculo de submissão e homens medíocres, porque ninguém provido e dignidade permanece na "rapa" deste governo.

Não cabe mais de discutir sandices como a de restabelecer o funcionamento das escolas e a volta ao trabalho indiscriminada, que são suicídio.

Se o kamikaze do Planalto quer fazê-lo, que se espatife sozinho, levando seus dóceis, inclusive os fardados indignos de seu juramento defender o Brasil.

Tijolaco 

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