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Lula e Mandela


Picasa 3.0: <p>lula mandela</p>

"Difícil deixar de ver as semelhanças entre Mandela e Lula. O retirante nordestino, maior líder sindical do Brasil, foi perseguindo e preso pelo regime militar. Criou um partido de esquerda, sendo eleito e reeleito presidente do país. Saiu do poder com 84% de aprovação popular. Hoje está preso, condenado que foi a véspera de uma eleição presidencial a mais de 12 anos de prisão por um crime sem prova material", diz Florestan Fernandes Júnior, do Jornalistas pela Democracia. Leia mais>>>
Vida que segue...
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Nosso maior medo

"Nosso maior medo não é sermos inadequados. Nosso maior medo é não saber que nós somos poderosos, além do que podemos imaginar. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?”. Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus. Você, pensando pequeno, não ajuda o mundo. Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós. Isso não ocorre somente em alguns de nós; mas em todos. Enquanto permitimos que nossa luz brilhe, nós, inconscientemente, damos permissão a outros para fazerem o mesmo. Quando nós nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libertará outros.”
Nelson Mandela

A epígrafe do ano

A respeito da vida exemplar e inspiradora de Nelson Mandela

"Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida" Miguel de Cervantes

Cristovam Buarque - à espera de Mandela

O sentimento universal de simpatia por Mandela tem algumas explicações: seu heroísmo de 27 anos de isolamento sem se deixar abater; a integridade física, mental e política ao sair do isolamento; seu espírito de bondade que permitiu tratar com respeito até os carcereiros; a lucidez como decidia e falava; seu apego absoluto ao que era legítimo, mesmo quando a legalidade permitisse fazer diferente; e sua empatia capaz de atrair o respeito de quem o ouvisse por rádio, apertasse sua mão ou o visse, mesmo pela televisão. Foram as comunicações modernas que o universalizaram, mas suas características pessoais o imortalizaram.
Apesar de todas estas qualidades, o Nelson não seria o Mandela se não tivesse tido a competência e a oportunidade de abolir as leis do apartheid na África do Sul. Se não tivesse sido vitorioso nesta luta, não teria adquirido o imenso tamanho que lhe está assegurado na história.
Mandela é Mandela por ter feito o que parecia impossível: assegurar ao negro acesso aos espaços e serviços reservados aos brancos. Acesso às mesmas calçadas, banheiros públicos, hospitais, mesmas escolas e mesmos empregos.
Foi a abolição do apartheid que elevou Mandela às alturas para as quais ele estava preparado. Ele saiu da prisão inteiro e grande, mas fez-se imenso quando conseguiu com que os brancos e negros se dessem as mãos como partes de um mesmo país.

Você sabia que Mandela disse isso?

1. Sobre a invasão americana ao Iraque
"Se há um país que cometeu atrocidades inomináveis no mundo, é os Estados Unidos. Eles não se importam com seres humanos." 
2. Sobre Israel
"Israel deveria desistir de todas as áreas que ganhou dos árabes em 1967, e em especial Israel deveria desistir completamente das Colinas de Golã, do Sul do Líbano e da Cisjordânia." (fonte: JWeekly.com)
3. Sobre a invasão americana ao Iraque
"Tudo que o sr. Bush quer é o óleo iraquiano.
4. Sobre Fidel Castro e a revolução cubana
"Desde o princípio, a Revolução Cubana também foi uma fonte de inspiração para todas as pessoas amantes da liberdade. Nós admiramos os sacrifícios do povo cubano em manter sua independência e soberania em face à campanha imperialista orquestrada para destruir o ganho impressionante da Revolução Cubana. Vida longa à Revolução Cubana! Longa Vida ao camarada Fidel Castro." 
5. Sobre o ex-presidente da Líbia Muammar Kadafi
"É nosso dever apoiar nosso líder-irmão… principalmente levando-se em conta as sanções que não atingem apenas ele, mas também a população líbia em geral… nossos irmãos e irmãs africanos." 
6. Sobre a preparação dos Estados Unidos para invadir o Iraque em 2002
"A atitude dos Estados Unidos é uma ameaça à paz mundial" 

Inspiradores, Luis Fernando Veríssimo

Velha questão: são os líderes providenciais que fazem a História ou é a História que providencia os líderes necessários? O apartheid resistiria por muito mais tempo se não existisse o Mandela ou fatalmente acabaria mesmo sem ele? A pergunta também serve para Gandhi e Martin Luther King, só para ficar em líderes inspiradores — ou convenientes — recentes.
Mandela preso transformou-se num símbolo que catalisou a reação internacional ao odioso sistema sul-africano e motivou o boicote econômico que puniu e finalmente derrotou o racismo oficial do país, e sua atitude conciliadora depois da prisão facilitou a transição para uma democracia, pelo menos de fachada.
Mais do que qualquer outra personalidade parecida, Mandela reforçaria a tese de que são os grandes homens que fazem as grandes mudanças históricas. E o corolário inevitável: são os grandes bandidos que enegrecem a História com sua ambição ou loucura.
Outra velha questão: o nazismo foi um surto de irracionalidade nacional personificada num maluco de bigodinho ou uma consequência mais ou menos lógica da história europeia até então, uma convulsão só esperando para acontecer, com ou sem o bigodinho?
Precisamos de heróis. Precisamos que eles tenham cara, biografia, retórica e martírio. Gostamos de pensar que os discursos de Luther King apressaram a dessegregação racial nos Estados Unidos, que a rebeldia de Gandhi correu com os ingleses da Índia e que foi o sacrifício de Mandela que acabou com o apartheid.
E se isto não for verdade, se concluirmos que eles foram heróis de ocasião e as mudanças aconteceriam mesmo sem sua inspiração, restam os exemplos de coragem que legam. Não a nada tão grandiloquente quanto a história das nações, mas, pessoalmente, a cada um de nós.

Charge do dia

De 
Vitor Teixeira

Algumas frases de um terrorista


  • - "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”
  • - “Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria é uma concha vazia."
  • - "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitas para viverem como irmãos."
  • - "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação."
  • - "Não há caminho fácil para a Liberdade."
  • - "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade e é a maior aspiração de cada homem livre."
  • - "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."
  • - “O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.”
  • - “Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.”
  • "Se quiser fazer as pazes com o seu inimigo, você tem que trabalhar com ele. Daí, ele se torna seu parceiro."
  • "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar

Os racistas e poderosos da África do Sul consideravam Nelsom Mandela um terrorista. Portanto, preste atenção como os poderosos do Brasil trata seus adversários, ok?

Poema que deu forças e esperança a Mandela dá forças e esperança a Dirceu, Delúbio, Genoino e todos os homens de fibra

Invictus

Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
by
Willian Ernest Henley

Leia também: Nota de Lula sobre Nelson Mandela

Nota de Lula sobre Mandela

Nelson Mandela foi uma das mais importantes lideranças políticas do nosso planeta. Sua história de lutas é inigualável, um exemplo de determinação, de perseverança e de quanto é importante a disposição para o diálogo entre os homens. Será sempre o maior símbolo mundial na busca da paz, da democracia e da inclusão social. O Brasil e o mundo estão de luto. Tive a imensa honra de conhecê-lo e estar com ele em momentos muito especiais. Agora, Madiba se foi, mas deixou para todos nós os seus ensinamentos inesquecíveis.

Luiz Inácio Lula da Silva

Nelson Mandela 1918 - 2013





"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, pela origem ou pela religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar"...

Plebiscito, Dilma a Copa das manifestações e os ensinamentos de Mandela

1) Saber que coragem nada tem a ver com ausência de medo. Coragem é levar o povo a se mover para além do medo;
2) Assuma a liderança, mas não se afaste de sua base. Seja leal a quem o colocou no poder. Ao se confrontar com uma decisão difícil de ser tomada, ou se ver numa situação espinhosa, certifique-se de que seus aliados compreendem seus atos e motivações. Uma comunicação franca com as bases aumenta o tamanho do apoio que receberá, mesmo que você não obtenha concordância plena;
3) Saiba liderar da retaguarda, permitindo a outros convencer-se de que estão na linha de frente das decisões. Ouça os seus comandados e não interfira nos debates cedo demais. Ao final da rodada, compartilhe suas ideias e conduza a decisão na direção desejada sem soar impositivo;
4) Saiba tudo sobre seu adversário;
5) Mantenha próximos seus amigos ; mantenha seus rivais mais perto ainda. Adversários se tornam menos perigosos quando mantidos sob seu radar;
6) Lembre-se de sorrir . Aparências contam. Primeiras impressões são as que duram;
7) Nada é preto ou branco. Adote o poder do “e”, no lugar do e “isso/ ou”- até porque a vida não é assim. Visto que decisões e situações já são complicadas por si, convém aprender a navegar através de contradições;
8) Desistir também faz parte do saber liderar. Acolha a realidade e saiba quando aceitar uma derrota com elegância. Saber quando abandonar uma ideia falida é uma das decisões mais difíceis para um líder, sobretudo quando ele é o autor da ideia.

Mandela morreu


"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Nelson Mandela 


Dilma, como milhares de jovens ela não viu outra saída...


Duarte disse...


Alon, instigado por sua nota, eu revi o vídeo do PT, e o narrador diz claramente (antes do presidente citar Mandela):

"Como milhares de jovens ela não viu outra saída..."

Ou seja, em nenhum momento está dizendo que não existia outra saída, está dizendo que ela não viu.

No contexto da época isso era bastante razoável. Havia golpes seguidos dentro do golpe, cada vez fechando mais o regime. Ninguém imaginava em 1968 que Geisel iria liberar criticas do MDB na eleição de 1974 na TV, dando início à abertura lenta e gradual, para entregar o poder 11 anos depois. A própria Dilma, após cumprir sua pena por subversão integralmente (saiu em 1973 em pleno governo Medici), não retomou a guerrilha, nem viveu na clandestinidade. Continuou vivendo no Brasil e passou a fazer política partidária.

Em 1968, era natural pensar que sem resistência não acabaria a ditadura. A história de ditaduras latino americanas eram de perpetuação no poder do grupo dominante.

Quero lembrar que várias pessoas que hoje estão no PSDB, no PV, em diretorias de empresas e bancos, pensaram e agiram da mesma forma, na época. Por isso não são pessoas loucas e muito menos criminosas. São pessoas que agiram como soldados voluntários de exército rebelde, combateram em missão, e de forma até inocente, porque a maioria não tinha treinamento nem aptidão para isso.

Em 1968, após a passeata dos 100 mil, um grupo de estudantes com Hélio Pelegrino foram recebidos por Costa e Silva para negociar a libertação de estudantes presos em passeatas estudantis. O General queria uma moratória: o fim das passeatas. Não houve acordo. Os estudantes continuaram presos por "subversão", e as passeatas continuaram. Daí veio o AI-5 em dezembro. O fato é narrado no livro "1968 o ano que não acabou".

Aqueles estudantes que estavam no planalto negociando com o general poucos meses antes, entraram para a luta armada, quando entenderam que todas as portas estavam fechadas.

O que leva estudantes intelectualizados que não ingressaram no exército, que não gostariam que o serviço militar fosse obrigatório para si, a ingressar numa organização militar rudimentar como a guerrilha?

A falta da existência de partidos socialistas legalizados na época, a proibição da UNE e perseguição à Diretórios Acadêmicos, a intervenção em sindicatos.

Se houvesse liberdade de organização partidária, estudantil, sindical, direito de greve, estariam como estão hoje os jovens que estão na UJS, no PCO, no PSTU, o PSOL, no PCdoB, no PT, na CONLUTAS, etc.

A redemocratização foi o conjunto da obra de todos que lutaram por ela, tanto quem não pegou em armas, como quem pegou. Acho injusto desconsiderar que o filho da Zuzu Angel, por ter entrado na guerrilha e na lista de desaparecidos, não tenha ajudado a formar pressões de Congressistas estadunidenses (considerados de esquerda para os padrões de lá) por normalidade democrática no Brasil. Outros inúmeros casos também geraram pressões sobre o Brasil de outros países. Assim como o Mandela preso como "terrorista" nas leis vigentes de lá, ajudou nas pressões internacionais pelo fim do Apartheid.

A lógica de Mandela também foi essa. Ele partiu para a guerrilha, quando o CNA foi jogado na clandestinidade, e os protestos eram proibidos.

Mandela também não chegou ao poder pela guerrilha do MK que nunca teve força militar para vencer o exército sul-africano, mas a luta da guerrilha do MK de Mandela, deu visibilidade para as pressões internacionais, viabilizarem a transição negociada na África do Sul.

Regimes ditatoriais, se todo mundo ficar sossegado e não fizer oposição (inclusive pela rebeldia das armas, quando a oposição não é consentida), não caem nunca.