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Virada! Haddad já lidera em São Paulo


* Quem conhece vota Haddad
A onda da virada chegou na cidade de São Paulo e Fernando Haddad já vence Bolsonaro na cidade, por 51% x 49% dos votos válidos, de acordo com a pesquisa do Ibope divulgada na terça (23).
Haddad vem conquistando muitos votos na cidade desde o primeiro turno, quando ficou em segundo, com 19% dos votos, contra 44% do adversário.
Entre os fatores apontados para a mudança, estão o apoio não requisitado de João Dória a Bolsonaro. Apesar do desinteresse do deputado, Dória insiste em tentar colar sua imagem na dele. Pode ter atrapalhado, já que na capital paulista, o ex-prefeito paulistano tem rejeição alta e perde para o rival Marcio França por mais de 20 pontos.
Mais importante, sem dúvida, é o ENORME trabalho feito pela incansável militância. A onda de conquistar e virar votos tem contagiado muita gente.

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Lula - Meu forte é a rua. O forte da Dilma é a capacidade de aprender

"A Dilma, ela tem inteligência acima da média das pessoas que eu conheço. A capacidade da Dilma de captar as informações que ela recebe é extraordinária. Sabe, eu sempre disse que as pessoas iriam se surpreender, porque quando a Dilma não era política, quando eu propus o nome da Dilma, você vai conversar com político mais experiente eles falam assim: 'Ah, o Lula tá por fora. Está indicando uma mulher que ninguém conhece, uma mulher que nunca fez política, não tem nenhuma experiência, nunca participou de um debate. Ah, ela vai ser triturada". Por que as pessoas não a conheciam.
Então, ela é inteligente, tem uma capacidade de captação das coisas e de aprendizado rápido, o que é extraordinário. E tem o aprendizado. Alguém dizia: 'A Dilma não vai conseguir falar em palanque'. Vai num comício pra vocês verem a desenvoltura. Sabe, ela fala melhor do que o Lula. Eu acho que ela vai entrar numa situação mais confortável do que eu entrei.
Na verdade, ela ajudou a construir isso. Ela...Com a garantia de que eu estarei de prontidão para não permitir que não tentem fazer com ela todas as sacanagens que tentaram fazer comigo.
Eu sou um homem de rua. Eu sou um homem que o meu forte na política não é dentro de um gabinete com ar condicionado, recebendo...Sabe, o meu forte é na rua conversando com as pessoas. É dali que eu extraio a minha energia, é ali que meus adversários ficam preocupados, é dali que algumas pessoas insinuam bobagem, como o Fernando Henrique Cardoso insinuou.
Não sei se vocês..Eu já tive experiência de perda de uma esposa. A gente não sofre muito no primeiro momento, ou seja, um dia cai a ficha que alguém que não existe nunca mais. É o dia que você se dá conta, sabe, que ela não existe mais. O governo, você se não tomar cuidado você sai do governo e fica querendo dar palpite, porque você vai parar de dar autógrafo, vai parar fazer comício, e é importante que seja assim.
Eu quero ensinar para algumas pessoas como é que um ex-presidente tem que se comportar. É fechando a boca e deixando quem foi eleito governar. Quem governou teve a sua chance, fez o que tinha que fazer, dá palpites sem ser pedido. Sem for para ajudar, para atrapalhar nunca. E tem que deixar quem foi eleito governar. Até o direito de errar, que ele tem o direito de errar. Até para aprender com seus olhos.
Quem é eleito presidente da República não precisa de tutor. Só tem que navegar e aprender. No Nordeste, eu não sei se aqui no Sul, aqui em Brasília aconteceu isso. A prioridade é 'Quem casa, quer casar'. Ou seja, quem ganha quer governar. Vamos ter claro isso em primeiro lugar. Ou seja, se ex-prefeito, ex-governador, ex-presidente ao deixar o mandato quiser influência sobre quem está governando, ele passa a atrapalhar quem está governando. Ele passa a atrapalhar. Como todo mundo tem uma coisa chamada auto-afirmação, como todo mundo tem personalidade, a pessoa precisa exercer essa auto-afirmação e essa personalidade na sua totalidade.
Obviamente que se o presidente, o governador, o prefeito liga para o outro e pede uma sugestão e você souber, você não pode se negar a dar. Agora, você ficar pela imprensa, você ficar na reunião do partido, você ficar nos debates: 'Não, porque ele devia fazer assim. Não, porque ele devia fazer assim. Porque aquilo não é assim'...Sabe, você precisa ter semancol.
Eu não esqueço nunca do dia 25 de janeiro de 2003 que eu estava conversando com o Bill Clinton e perguntei se o (George W.) Bush iria ou não fazer a guerra do Iraque. Bill Clinton falou: 'Olha, presidente lá nos Estados Unidos a gente culturalmente não dá palpite em quem está governando'. Ou seja, eu acho aquilo é uma coisa importante. Todas as brigas que aconteceram no Brasil, foi porque quem saiu queria continuar mandando."