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AMOR ON-LINE...



Vida era assim... Lembra?


Amor, quando você não vem.. Meu coração não se contém. Chora de tristeza, Por estar nesta solidão intensa Procuro por você na rede... De um site a outro De uma janela a outra Cadê você? É hora... a hora marcada E nada! Você não vem? Minha respiração para. Pensar que você não vem... O que será que tem? É o servidor novamente? Conexão falha... igualmente... As luzes lá fora vão se ascendendo... Meu coração batendo... O luar chega devagar... Sentindo que pode vagar... Tranqüilo e sedutor.. Faz-me lembrar suas palavras de amor. Os primeiro raios começam a se arriscar, Por sobre meus cabelos através da janela, a brilhar... É ele... chegou! Com um cumprimento de amor, Trás todo o seu ardor. De desejos incontidos, Antes reprimidos. Agora num chat declarado. Nosso amor vai ficar grudado. Denso, como às vezes penso. Amor, to morrendo... De vontade de você!
                                        Rosy Beltrão

Sentimental

Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçadas na mesa todos completam esse romântico trabalho. Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! - Está sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: "Neste país é proibido sonhar." Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão.


Carlos Drummond

Blog do Charles Bakalarczyk: William Waack despenca na audiência

Blog do Charles Bakalarczyk: William Waack despenca na audiência: Por Altamiro Borges A coluna Outro Canal, da Folha , informa hoje [ 10/10 ] que o Jornal da Globo, apresentado no final da noit...

Educação 2.0

Na "escola do futuro", não há cadeiras quebradas, paredes sujas nem prédios em ruínas. Na verdade, não há cadeiras, nem paredes, nem prédios. E nem cátedras.

Há apenas os únicos dois elementos absolutamente indispensáveis para que se possa falar de um curso de estudos: os professores, mas só aqueles realmente bons. E sobretudo os estudantes, muitos estudantes. Nunca se viu tantos alunos em uma única classe: os que na manhã desta segunda-feira darão início ao muito esperado curso de Introdução à Inteligência Artificial da Universidade de Stanford são mais de 140 mil e vêm de todas as partes do mundo. Ou melhor, não veem de fato, porque cada um deles, de hoje até o dia 12 de dezembro, quando irá ocorrer o exame final, para acompanhar as lições, vão ficar em casa, ou talvez em um parque com um laptop sobre os joelhos, ou então estará fazendo outra coisa e se conectará na rede quando lhe for mais cômodo para rever o professor noYouTube.

Eis, portanto, a rede Internet, sim, aquela que devem existir na escola do futuro: e com banda larga se possível, senão os vídeos soluçam, e o saber vai para o inferno.

Bem-vindos à "University of Everywhere", a universidade de todos os lugares: hoje, terá início o experimento mais avançado talvez que a educação jamais viveu desde os tempos de Sócrates. O objetivo é ensinar à distância, simultaneamente e grátis para todos aqueles que assim o desejarem. Se funcionar, nada mais será como antes. Se funcionar, logo se tornará realidade o cenário imaginado há alguns dias pelo ex-diretor do New York Times, Bill Keller, em seu blog: "Os cursos serão online e serão votados pelos estudantes como os livros da Amazon. O ensino será organizado com leilões no modelo do eBay. Os estudantes, ao invés do título de estudo, irão conquistar níveis de habilidade como nos videogames. E, presumivelmente, eles vão tomar a cerveja de sexta-feira à noite no Genius Bar da Apple".

Detenhamo-nos por um momento. Porque aqui ninguém está brincando.

Enquanto os estudantes vão às ruas pelo direito à educação, uma autêntica revolução didática está em curso verdadeiramente, e é mais forte do que a ignorância de certos ministros ou do que a miopia de muitos políticos que consideram a educação como um custo a ser cortado, e só.

Depois de ter derrubado os pilares da indústria cultural – da música ao cinema, dos livros aos jornais –, a Internet está atacando agora o lugar onde bate o coração do saber há mais de 2 mil anos: a escola. O objetivo final é criar câmpus virtuais onde o saber está distribuído em rede, os livros didáticos são lidos gratuitamente nos tablets e as lições são invertidas com relação ao que costumávamos fazer há dois séculos: chega de discursos feitos ex cathedra e temas de casa. É melhor, ao invés, ver em casa o vídeo do professor quantas vezes forem necessárias para cada um de nós (já que somos todos diferentes, como explicou o guru da educação Ken Robinson), e depois, em sala de aula, se discute e se fazem os exercícios.

A centelha da revolução se acendeu por acaso. Se, em 2004, a pequena Nadia não tivesse tido problemas em matemática, seu primo, Salman Khan, não teria iniciado a dar aulas particulares para ela: só que, como se encontravam em duas cidades diferentes dosEstados Unidos, Salman dava as suas aulas pelo Yahoo! Messenger, um serviço de mensagens instantâneas, mostrando as fórmulas das operações em um caderno virtual, oMicrosoft Paint. Depois de algum tempo, Nadia lhe disse que preferia um vídeo, "porque eu posso vê-lo novamente se eu não entender alguma coisa".

E, assim, no dia 16 de novembro de 2006, o primo abriu um perfil no YouTube onde subia as suas explicações. Mas Salman não era um primo qualquer: nascido em New Orleans, mas originário de Bangladesh, ele tem no currículo três graduações pelo MIT de Boston e um mestrado em Harvard. Em suma, é um meio gênio. Ou melhor, retiremos o "meio". E, assim, os seus clipes para Nadia na rede se tornaram um culto: graças a módulos banais escritos em Java, uma das linguagens de programação mais conhecidas, no fim de cada vídeo de Khan existem baterias de perguntas, e se você responder exatamente a todas, você sobe para um nível superior e tem outras perguntas. Funciona como um videogame praticamente, mas, enquanto isso, Nadia aprendia. E não só ela.

 

Na rede, esses vídeos foram um sucesso imediato, a tal ponto que Salman Khan, depois de três anos, decidiu que essa seria sua vida: deixou o cargo de gerente de fundos financeiros de alto risco, obteve um pequeno financiamento de capital de risco do Vale do Silício e, desse dia em diante, o seu canal foi rebatizado de "Khan Academy".

 

Mas a verdadeira reviravolta ainda estava por vir: no verão passado, do palco do Festival das Ideias de Aspen, o fundador da Microsoft, Bill Gates, pessoalmente, elogiou o site revelando que os seus filhos o usavam rotineiramente. Em resumo, Salman se encontrou com um milhão e meio de dólares da Bill & Melinda Gates Foundation, seguidos de outros dois milhões da Google (a Google nessa história é importante, depois veremos o porquê).

 

Hoje, a Kahn Academy é um gigante da educação primária até 2.600 vídeos de aulas de história, matemática, finanças e física. Na página inicial do site, há um contador que atualiza quantas lições já foram dadas (estamos próximos do estratosférico valor de 80 milhões). E ela se deu a missão de nos ensinar "o que queremos, quando queremos e no nosso ritmo de aprendizagem".

Pequena nota: é tudo gratuito.

Mas as surpresas não haviam terminado. Seis meses atrás, em Long Beach, uma centena de cérebros de todo o mundo se reuniram para a conferência anual do TED. Bill Gatesapresentou a sessão dedicada à educação e levou Salman Khan para o palco, naturalmente. Na sala, estava um jovem alemão, sobre o qual vamos concentrar os holofotes a partir de agora: chama-se Sebastian Thrun, tem 44 anos, olhos azuis, é professor de informática em Stanford, onde lidera o Laboratório de Inteligência Artificial.

Thrun está no TED porque criou, para o Google, o protótipo do carro que se dirige sozinho. Quando é sua vez de falar, ele explica que o carro já percorreu 140 mil quilômetros sem piloto pelas ruas da Califórnia e, na sala, muitos têm um calafrio: "Espero ansioso pelo momento em que as gerações depois de nós vão olhar para trás e dirão como era ridículo que os seres humanos dirigissem carros". Mas, depois, Thrun escutou o discurso deSalman Khan decidiu deixar os carros para trás para demonstrar como era ridículo o fato de que a educação de qualidade, que é o pressuposto indispensável para imaginar um mundo melhor, fosse tão cara e reservada a tão poucas pessoas.

Nasceu assim o curso de Stanford que começa hoje. O professor Thrun não estará sozinho. Ao seu lado, estará Peter Norvig, 55 anos, cabelos brancos, um conjunto de camisas havaianas vestidas com desenvoltura, por muito tempo responsável pelos robôs da Nasa e, depois, chefe do setor de pesquisa da Google. Aqui, a Google tem um papel central, porque serão alguns instrumentos feitos em colaboração com o gigante da informática de Mountain View que tornaram possível a gestão de 140 mil estudantes ao mesmo tempo: as suas perguntas e as tarefas que terão que fazer a cada semana, durante dois meses, para obter, se passarem pelo exame final, um certificado de frequência com uma pontuação de avaliação.

Esse pedaço de papel não vai valer como uma graduação, mas as lições serão as mesmas de quem paga 50 mil dólares por ano. Há, naturalmente, um "pequeno probleminha" queThrun e Norvig ainda não resolveram: ou seja, como impedir alguém de fazer os seus temas de casa no lugar de outro e, depois, avaliações finais exageradas. "Mas se superarmos esse obstáculo, a educação vai mudar para sempre". Vamos ver.

Enquanto isso, na manhã de hoje, tocou a primeira campainha. Naturalmente, é o trinado do Twitter: "A primeira lição foi carregada. Assistam-na e depois conversemos a respeito".
Reportagem de Riccardo Luna. Tradução é de Moisés Sbardelotto.  


Comentário em Banda tio roy

Off Topic

Briguilino - Nem a corrupção do PSDB você condena? Que país é este?

Uma emenda parlamentar de R$ 2,2 milhões financiou a compra de equipamentos superfaturados em até 500% para um hospital da cidade de Registro, na região do Vale do Ribeira, a mais pobre do Estado de São Paulo, informa reportagem de Nadia Guerlenda e Daniela Lima, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A indicação dos recursos foi feita pela ex-deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP). O governo do Estado liberou R$ 2.180.000 para o Hospital São João no 25 de dezembro de 2010, de acordo com o Diário Oficial. Patrícia teve apenas três votos em Registro na eleição de 2010. Ela não se reelegeu. Fonte: Folha.com

A população de Registro fez bem em não reeleger Patricia Lima. Deviamos aprender com eles e não votarmos em candidatos que desviam verbas públicas.

Amanhã, dia 12 de Outubros, em diversas cidades, estão programados protestos contra a corrupção que está corroendo nossa nação.

Vamos mostrar ao mundo que o Brasil não é apenas o país do futebol, do samba e do apoio aos movimentos LGBT.

Vamos mostrar ao mundo que sabemos sair às ruas em defesa da ética, da moralidade e da honestidade.

Vamos exigir mais respeito para com o cidadão e para com o dinheiro de nossos impostos.
por Laguardia 


Banda tio roy

É muito boaaaa

Mensagem do dia

Eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar... atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro… acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso.



Pimenta nos olhos dos outros...é colírio no meu

O poder absoluto é uma ilusão. Não existe. Mesmo o déspota incontrastado corre o risco de topar com o destino escondido atrás da curva. Vai que de repente uma turba alucinada invade o palácio e põe fim à trajetória do dito cujo? E não é teoria. A História está cheia de exemplos.

Todo poder absoluto produz a resistência a ele, para que se atinja um ponto de equilíbrio. Essa tendência é menos perceptível quando tudo parece ir bem, mas ela está lá, latente, mesmo nos períodos de silêncio.

O cenário no universo sindical é contraditório, no mundo todo. O sindicalismo declina na economia privada e ganha força na estatal. Ao ponto de o movimento corporativo dos funcionários públicos ter se transformado em ator muito influente.

Mas é no Brasil que certas características atingem o ápice. Aqui as greves -um instrumento legítimo de luta- acabaram virando férias remuneradas. E a estabilidade, na prática absoluta, ergue uma barreira decisiva à necessária cobrança de resultados.

O Brasil construiu um belo arcabouço para proteger o funcionário público contra as perseguições políticas e contra as tentativas de desmonte do Estado. Parabéns. Mas não construiu nenhum contramecanismo, para proteger a sociedade dos eventuais abusos cometidos pelos empregados do Estado. Pêsames.

Esse desequilíbrio agudiza e fica mais visível nas greves, quando a paralisação de serviços essenciais vai para as manchetes. Mas o problema é crônico. Vai tentar contratar um médico para atender na periferia distante. Ou vai tentar impedir um mau professor de comprometer o futuro dos alunos dele.

Ao ponto de a vida procurar outros caminhos. Instrumentos para tocar serviços vitais de forma mais dinâmica, sem as amarras que a lei impõe ao gestor público. E aí surgem novas deformações.

Como por exemplo a proposta das tais fundações estatais de direito privado, na qual os recursos viriam do orçamento mas haveria também liberdade para contratar, demitir e fazer compras. Uma aberração.

Infelizmente, o governo do PT não mostra apetite para enfrentar o problema. De vez em quando a autoridade produz uma notícia a respeito, talvez para faturar junto aos chamados formadores de opinião, mas fica por isso mesmo. O PT é muito cioso da base política.

Ao ponto de até hoje não ter regulamentado a reforma da previdência do setor público aprovada pelo Congresso Nacional em 2003. Moveu mundos e fundos para passar a PEC e depois estacionou. Se tivesse agido a tempo, todo o contingente contratado nos últimos oito anos já estaria submetido à nova regra.

Uma regra boa, pois estabelece teto e fundo complementar. Só que está tudo parado. Dilma Rousseff vai enfrentar o tigre? Façam suas apostas. Eu ficaria surpreso.

Mas os problemas prementes mesmo são as greves e a resistência a qualquer método de premiação por produtividade. Resistência que mostra a face mais cruel na educação. O Estado fica praticamente impedido de premiar as escolas (e não os professores) que vão bem e de exigir mais das que vão mal.

Eu gostaria, aliás, de saber quantos porcento dos filhos das autoridades educacionais estudam em escola pública nos ensinos fundamental e médio. Alguém já fez esse levantamento?

Pimenta nos olhos dos filhos dos outros é refresco.

Daí que a educação brasileira vá aprofundando o fosso entre quem pode pagar e quem não pode, como está demonstrado na infinidade de avaliações. É nosso apartheid particular, fantasiado de progressismo.

Por falar nisso, por que tem tanta avaliação de aluno mas não tem de professor?

Está na hora de um governo, qualquer governo, enfrentar isso. Precisará de estômago para resistir às pressões. Mas existe massa crítica, apoio para fazer. Converse com governadores, prefeitos, secretários ou ministros filiados a partidos de esquerda.

Todos dizem que é preciso mudar alguma coisa. Mas todos -ou quase- temem travar o debate publicamente, para não correrem o risco de serem carimbados como “inimigos dos trabalhadores” ou “neoliberais”.
por Alon Feurwerker

Receita do dia

Goulash cremosooo

Ingredientes

  • 800 Grama(s) alcatra
  • 2 Colher(es) de sopa óleo
  • 3 Unidade(s) cebolas cortadas em rodelas grossas
  • 1 Colher(es) de chá sal
  • 1 Colher(es) de chá páprica doce
  • 1 Colher(es) de chá páprica picante
  • 3 Colher(es) de sopa extrato de tomate 
  • 3 1/2 Xícara(s) água fervente
  • 1/2 Xícara(s) maionese 
  • 1/2 Xícara(s) água
  • A gosto Para salpicar: cheiro-verde picado

Modo de preparo

  1. Corte a carne em cubos de 2 cm e reserve.
  2. Em uma panela grande, aqueça o óleo e doure a cebola. Retire a cebola e passe para uma tigela.
  3. Coloque a carne na panela onde fritou a cebola e refogue até secar todo o líquido. Junte o sal, a páprica doce, a páprica picante e refogue por mais 5 minutos ou até dourar.
  4. Junte o extrato de tomate , a cebola reservada, a água fervente e cozinhe em fogo médio com a panela tampada por 30 minutos ou até a carne ficar macia e formar um molho.
  5. Em uma tigela pequena, misture a maionese e a água até que fique homogêneo.
  6. Coloque a mistura na panela e cozinhe por mais 5 minutos, mexendo sempre, até formar um molho cremoso.
  7. Passe para uma tigela, salpique o cheiro-verde e sirva em seguida.
  8. DICAS: O goulash é considerado o prato mais expressivo da culinária húngara. Na Hungria é servido com o spaetzle que é uma espécie de nhoque feito com farinha de trigo, gemas, leite e cozido em pedaços irregulares. Pode ser servido também com batatas cozidas, ou macarrão cozido ou arroz.
  9. Você pode também utilizar outras carnes como coxão-mole, patinho ou músculo cortados em cubos. O tempo de cozimento vai variar de acordo coma maciez da carne.

Quanta babaquice

[;;;] tanta besteira escrita por encomenda para quem pagar

Ricardo Vélez Rodrígues, coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora; e-mail: rive2011@gmail.com - O Estado de S.Paulo
Lula, como Brizola, é um grande comunicador. Mas, como Brizola também, é um grande populista.
A característica fundamental desse tipo de líder é, como escreve o professor Pierre-André Taguieff (A Ilusão Populista - Ensaio sobre as Demagogias da era Democrática, Paris, Flammarion, 2002), que se trata de um demagogo cínico. Demagogo - no sentido aristotélico do termo - porque chefia uma versão de democracia deformada, aquela em que as massas seguem o líder em razão de seu carisma, em que pese o fato de essa liderança conduzir o povo à sua destruição. O cinismo do líder populista já fica por conta da duplicidade que ele vive, entre uma promessa de esperança (e como Lula sabe fazer isso: "Os jovens devem ter esperança porque são o futuro da Nação", "o pré-sal é a salvação do brasileiro", e por aí vai), de um lado, e, de outro, a nua e crua realidade que ele ajudou a construir, ou melhor, a desconstruir, com a falência das instituições que garantiriam a esse povo chegar lá, à utopia prometida...
Lula acelerou o processo de desconstrução das instituições que balizam o Estado brasileiro. Desconstruiu acintosamente a representação, mediante a deslavada compra sistemática de votos, alegando ulteriormente que se tratava de mais uma prática de "caixa 2" exercida por todos os partidos (seguindo, nessa alegação, "parecer" do jurista Márcio Thomas Bastos) e proclamando, em alto e bom som, que o "mensalão nunca existiu". Sob a sua influência, acelerou-se o processo de subserviência do Judiciário aos ditames do Executivo (fator que nos ciclos autoritários da História republicana se acirrou, mas que sob o PT voltou a ter uma periclitante revivescência, haja vista a dificuldade que a Suprema Corte brasileira tem para julgar os responsáveis pelo mensalão ou a censura odiosa que pesa sobre importante jornal há mais de dois anos, para salvar um membro de conhecido clã favorável ao ex-mandatário petista).
Lula desconstruiu, de forma sistemática, a tradição de seriedade da diplomacia brasileira, aliando-se a tudo quanto é ditador e patife pelo mundo afora, com a finalidade de mostrar novidades nessa empreitada, brandindo a consigna de um "Brasil grande" que é independente dos odiados norte-americanos, mas, certamente, está nos causando mais prejuízos do que benefícios no complicado xadrez global: o País não conseguiu emplacar, com essa maluca diplomacia de palanque, nem a direção da Unesco, nem a presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), nem a entrada permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Lula, com a desfaçatez em que é mestre, conseguiu derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo as torneiras do Orçamento da União para municípios governados por aliados que não fizeram o dever de casa, fenômeno que se repete no governo Dilma. De outro lado, isentou da vigilância dos órgãos competentes (Tribunal de Contas da União, notadamente) as organizações sindicais, que passaram a chafurdar nas águas do Orçamento sem fiscalização de ninguém. Esse mesmo "liberou geral" valeu também para os ditos "movimentos sociais" (MST e quejandos), que receberam luz verde para continuar pleiteando de forma truculenta mais recursos da Nação para suas finalidades políticas de clã. Os desmandos do seu governo foram, para o ex-líder sindical, invenções da imprensa marrom a serviço dos poderosos.
A política social do programa Bolsa-Família converteu-se numa faca de dois gumes, que, se bem distribuiu renda entre os mais pobres, levou à dependência do favor estatal milhões de brasileiros, que largaram os seus empregos para ganhar os benefícios concedidos sem contrapartida nem fiscalização. Enquanto ocorria isso, o Fisco, sob o consulado lulista, tornou-se mais rigoroso com os produtores de riqueza, os empresários. "Nunca antes na História deste país" se tributou tanto como sob os mandatos petistas, impedindo, assim, que a livre-iniciativa fizesse crescer o mercado de trabalho em bases firmes, não inflacionárias.
Isso sem falar nas trapalhadas educacionais, com universidades abertas do norte ao sul do País, sem provisão de mestres e sem contar com os recursos suficientes para funcionarem. Nem lembrar as inépcias do Inep, que frustraram milhões de jovens em concursos vestibulares que não funcionaram a contento. Nem trazer à tona as desgraças da saúde, com uma administração estupidamente centralizada em Brasília, que ignora o que se passa nos municípios onde os cidadãos morrem na fila do SUS.
Diante de tudo isso, e levando em consideração que o Brasil cresceu na última década menos que seus vizinhos latino-americanos, o título de doutor honoris causa concedido a Lula, recentemente, pela prestigiosa casa de estudos Sciences Po, em Paris, é ou uma boa piada ou fruto de tremenda ignorância do que se passa no nosso país. Os doutores franceses deveriam olhar para a nossa inflação crescente, para a corrupção desenfreada, fruto da era lulista, para o desmonte das instituições republicanas promovido pelo líder carismático e para as nuvens que, ameaçadoras, se desenham no horizonte de um agravamento da crise financeira mundial, que certamente nos encontrará com menos recursos do que outrora. Ao que tudo indica, os docentes da Sciences Po ficaram encantados com essa flor de "la pensée sauvage", o filho de dona Lindu que conseguiu fazer tamanho estrago sem perder a pose. Sempre o mito do "bon sauvage" a encantar os franceses!
O líder prestigiado pelo centro de estudos falou, no final do seu discurso, uma verdade: a homenagem ele entendia ter sido feita ao povo brasileiro - que paga agora, com acréscimos, a conta da festança demagógica de Lula e enfrenta com minguada esperança a luta de cada dia.

Mensagem da noite

Boa noite...Bons sonhos ...Que os anjos velem teu sono,
lhe dando uma noite tranquila e um belo amanhecer.....


"Que os anjos do amor
Te cubram de paz
Abençoem
a tua vida
E dêem risos
Que não acabem jamais ..."

Beijinho♥ 


Cinema: "Dawson Ilha 10" estréia no Brasil em novembro


( TRAILER OFICIAL )
 
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Dawson Ilha 10, a última produção do consagrado diretor Miguel Littín, cineasta nomeado duas vezes ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, estréia no Brasil em novembro após importantes indicações a prêmios do cinema internacional.

O filme foi selecionado pelo Chile para representar o país no Oscar e no Globo de Ouro. Em 2009, Dawson Ilha 10 integrou a Seleção Oficial do Festival Internacional de Cinema de Roma. Além disso, foi um dos quatro filmes a competir pelo prêmio Goya de Melhor Filme Hispano Americano (2010).

Antes mesmo de ser finalizado, Dawson Ilha 10 já havia conquistado cinco prêmios no Festival de Guadalajara na categoria "Guadalajara Construye", destinada a filmes em processo de finalização.


Para retratar momentos de isolamento e incertezas dos presos políticos detidos pela ditadura de Auguste Pinochet na Ilha Dawson, o filme utiliza uma estética que dialoga com o psicológico dos personagens. O frio, a solidão e o medo do esquecimento criam uma atmosfera cenográfica melancólica, cinzenta e ao mesmo tempo delicada, que tornam Dawson Ilha 10 um filme diferente dos outros que abordam a pesada temática de períodos ditatoriais.