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Senhor não sabe como são as Mães?


Num acampamento de escoteiros, durante uma inspeção de rotina o inspetor encontrou um guarda-chuva cuidadosamente enrolado no saco de dormir de um dos meninos. Como o guarda-chuva não fazia parte dos itens que cada escoteiro deveria levar, ele exigiu com dureza que o garoto explicasse porque aquele objeto estava ali. 

O jovem deu um suspiro profundo e respondeu fazendo a pergunta:
- Inspetor, o senhor não sabe como são as Mães?

Desconheço o autor.

Mãos que sabem aplaudir


Contam que um famoso ator no auge do sucesso foi convidado para fazer um show beneficente para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele aceitou o convite na mesma hora, e disse:

- Irei com o maior prazer. Porém desde já aviso que somente poderei ficar alguns poucos minutos pois estou com a agenda cheia de compromissos anteriormente assumidos.

O organizador do evento agradeceu. Marcaram o horário e se despediram. Na hora combinada o artista chegou, fez um pequeno monólogo, foi entusiasticamente aplaudido. E continuou o espetáculo por muito mais tempo que o acertado. Quando finalmente saiu do palco foi perguntado:

- Se você disse que só poderia ficar alguns minutos, porque demorou tanto?
- Você prestou atenção aqueles dois veteranos que estavam no centro da primeira fila?
- Não. Mas, o que eles tinham diferente dos demais?
- Um tinha apenas o braço direito. O outro apenas o braço esquerdo. E foram exatamente eles os que mais me aplaudiram.
- Como assim?
- Eles uniram suas mãos.
Tim Hansen

Uma fórmula para ser feliz


Contam a seguinte estória:
Um garoto sem pai nem mãe sentindo-se imensamente triste foi passear no campo e no trajeto encontrou uma linda borboleta se debatendo numa teia de aranha, quanto mais ela se esforça para se libertar mais presa e ferida ficava. O garoto cuidadosamente e com carinho livrou a borboleta da teia. Abriu as mãos para que ela voasse. Mas que surpresa, a pequena e bela borboleta transformou-se numa fada e disse:
- Por sua generosidade e solidariedade vou realizar o teu maior desejo, escolha. 
- Quero ser feliz!
A fada baixou-se e disse algo no ouvido do menino. E desapareceu.
Durante toda a vida aquele menino foi a pessoa mais feliz que o mundo conheceu. Quando ele estava a beira da morte todos que conviviam com ele perguntavam o que a fada lhe dissera. Queriam conhecer a fórmula para ser feliz. Seu melhor amigo pediu:
- Por favor, antes de morrer me conte o que a fada te disse? 
- Ela me disse que por mais belo, rico e independente que alguém fosse ele precisava de mim. 
Autor desconhecido

Com pressa


Eu estava apressada. Passei correndo pela sala de visita, concentrada em me preparar para um jantar de negócios. Glian, minha filha de três anos, estava dançando ao som da sua música favorita, Cool, do filme Amor sublime amor.
Eu estava com pressa, à beira de chegar atrasada. No entanto escutei a voz espontânea que de dentro de mim disse: 
Pare. 
Parei! Olhei para ela. Aproximei-me, peguei na sua mão e a rodopiei. Minha filha de seis anos, Katlin, entrou no nosso clima e também a peguei. Nós três dançamos alucinadamente dançamos até chegar a sala de jantar. Ríamos. Rodopiávamos. Será que os vizinhos estavam vendo a nossa loucura? E se tivessem? Não tinha a menor importância. 
A música chegou ao fim com um floreio divertido e nossa dança terminou com ela. Dei um tapinha no traseiro de cada uma e mandei que fossem tomar banho.
Elas foram, seus risinhos ecoando pelas paredes. Voltei aos meus afazeres. Enfiava papéis pela goela da bolsa quando ouvi a mais nova, Glian, dizer:
- Katlin, você também acha que mamãe é a mais melhor de todas as mães?
Gelei. Congelei. Pela pressa desta vida corrida quase que perdi aquele momento ímpar. Automaticamente meus pensamentos foi para os prêmios e diplomas que cobrem as paredes do meu escritório. Nenhum prêmio, nenhum diploma, nenhuma realização que eu já alcançara poderiam se comparar aquele "- Katlin, você também acha que mamãe é a mais melhor de todas as mães?" 
Minha filha disse isso quando tinha três anos.
Não espero que diga isso quando tiver treze anos. Mas, aos trinta anos, quarenta ou cinquenta anos, quando ela se inclinar por cima de um caixote de madeira para dar adeus ao recipiente descartado da minha alma, quero que diga:
"Mamãe foi a melhor de todas as Mães".
A frase acima não combina com meu currículo. Mas, faço questão que seja escrita na minha lápide.
Gina Barrett Schlesinger

do livro Histórias para aquecer o coração - 1ª das cinquenta histórias de vida, amor e sabedoria - de Jack Canfield e Marck Victor Hansen [Editora Sextante]