10 perólas do Barão

Um grande humorista ganhou uma biografia alentada, "Entre Sem Bater — A Vida de Apparício Torelly, o Barão de Itararé" (Casa da Palavra, 480 páginas), de Cláudio Figueiredo. Criador do jornal "A Manha", o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres. Não perdoava ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais.

Ele não era barão, é claro. Mas deu-se o título de nobre e nobre se tornou. O primeiro nobre do humor no Brasil. Debochava de tudo e de todos e costumava dizer que, "quando pobre come frango, um dos dois está doente". Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto.
Há muito que o gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (1895-1971) merecia uma biografia mais detida. Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou "Barão de Itararé — O Humorista da Democracia" (Brasiliense, 72 páginas). O texto de Konder é muito bom, mas, como é uma biografia reduzida, não dá conta inteiramente do personagem, uma espécie de Karl Kraus menos filosófico mas igualmente cáustico.

Quatro depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo "Barão de Itararé — Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas). É ótimo, como o livrinho de Konder, mas lacunar. No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia: "O uísque é uma cachaça metida a besta".

1- O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.

2- A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.

3- Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.

4- Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.

5- A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

6- Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

7- Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.

8- Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas.

9- O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

10- Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.

Luis Nassif - Para melhor entender os amuos de FHC com JB

Para entender esse sentimento da *Ofélia da política brasileira - FHC - em relação a o capitão-do-mato - Joaquim Benedito Barbosa Gomes -, é necessário retroagir um pouco. Como se recorda, FHC apressou-se a vir a público não recomendando qualquer aposta política em Barbosa.
Na sua origem, o PSDB era visto como o partido dos intelectuais, dos técnicos, o candidato à social democracia brasileira, imune ao conservadorismo obtuso do PFL-DEM e ao radicalismo da primeira infância do seu irmão univitelino, o PT.
A legitimação do partido dava-se através do republicanismo de um Franco Montoro, do sentido público de Mário Covas,  de um punhado de intelectuais de centro-esquerda.
FHC nunca foi liderança orgânica do partido. Era um troféu enfeitado por um belo currículo acadêmico. Sua ascensão ao posto de guru máximo do partido foi fruto de uma sucessão de acidentes: a indicação para Ministro da Fazenda de Itamar, a articulação dos financistas do partido em torno do plano Real, e a morte das lideranças referenciais, que o transformou na única referência intelectual do partido. 
O líder da oposição

Que seria das mulheres se não tivessem cabelos?

Hein?

Conselho do Briguilino

Se num momento de raiva você parar e contar até dez...
Escapará de 50 anos de arrependimento.

Enem 3013 resultado foi divulgado

Confira no link abaixo:

http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2014/01/03/noticiasbrasil,3185521/resultado-do-enem-2013-e-divulgado-e-consulta-esta-disponivel.shtml

Apenas sinta

Feche os olhos e, apenas sinta
A brisa que te acaricia
O calor de um abraço
A vibração no ar
A exaltação do amor
O toque da pessoa amada
O poder do olhar
Apenas sinta e viva.

Contra "Bolsa Dondoca" globais não protestam

Alguns de vocês devem se lembrar da famosa entrevista da atriz Maitê Proença para o Estadão na época das eleições de 2010, na qual ela afirmou, com todas as letras, que gostaria que o machismo "salvasse" o país da então candidata petista Dilma Rousseff. 

Enquanto isso, Maitê foi no jantar promovido pelo PSDB e posou de "engajada" tirando a roupa na ridícula campanha contra a usina de Belo Monte. O tempo, claro, foi implacável com a global e a História provou, mais uma vez, que o elitismo e o machismo de pessoas como a atriz perderam espaço no Brasil, com a vitória de Dilma nas urnas.
Até aí, nada de novo. O que pouca gente sabe (ou lembra) é que Maitê recebe desde 1989 uma pensão mensal vitalícia de "míseros" 13 mil reais. Motivo? Ser filha solteira de procurador de justiça falecido. Só isso mesmo: sem derramar uma gota de suor, sem produzir NADA para a sociedade brasileira, essa cavalgadura anencéfala chupinha uns vinte salários mínimos na altura de seus 55 anos de idade! Dá gosto saber que estamos do lado oposto a gente assim na política, não é mesmo? Diga-me com quem NÃO andas e te direi quem és...

Mas o pior, meus caros, ainda está por vir: Maitê é só a ponta do iceberg. Um sem fim de dondocas elitistas parasitam dos cofres públicos mais de quatro bilhões de reais todos os anos pelo simples fato de, à exemplo da atriz, permanecerem na condição de solteiras (ao menos "de fachada") e serem filhas de funcionários públicos falecidos do alto escalão. Bilhões. Todos os anos. Dondocas na maioridade, com plena capacidade de labutar, que sempre tiveram do bom e do melhor na infância e adolescência. Quanta gente, no Brasil, deixaria de passar fome se essa quantia exorbitante fosse distribuída entre quem ganha menos?
O mais engraçado é que aquele seu amigo coxinha, que vive enchendo o saco com aquela falácia da "meritocracia", repetindo ad nauseam que o governo precisa "ensinar a pescar" ao invés de investir em programas de redistribuição de renda para pobres, mas não dá UM PIO sobre essas filhinhas de papai (morto) que, em muitos casos, já eram ricas e ficaram ainda mais com essa mamata que não produz absolutamente nada de útil para o país. Bem diferente do Bolsa Família, que tira dezenas de milhões da miséria, aquece a economia e ajuda a aumentar o consumo de bens de primeira necessidade, como geladeira, fogão, etc.

As filhas de servidores que ficam solteiras para ter direito a pensão do Estado:

http://epoca.globo.com/vida/noticia/2013/11/filhas-de-servidores-qu...
Maitê Proença pede que o machismo "salve o país de Dilma": http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=134797&id_sec...
O elitismo de Maitê Proença contra Dilma Rousseff: http://nucleogenerosb.blogspot.com.br/2010/08/httpwww.html
Maitê quer se livrar de Dilma, mas não dos R$ 13 mil que embolsa da Previdência: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/11/maite-quer-se-livrar-...

Frase da hora

Pare de ficar olhando para trás
Você sabe de onde veio
Escolha para onde vai.

AGV

Pra Desopilar

Faz sentido

Frase para vida inteira

Eu não quero ser feliz.
Eu sou Feliz!

Joel Neto

Ervas daninhas da ditadura de toga tão se alastrando


Quem cala, consente.
Não consinto, falo!

A juíza Alda Maria Holanda Leite, baixou portaria exigindo que país e responsáveis devem apresentar documentos de crianças de até 12 anos para ter direito de assistir filme nos cinemas de Fortaleza - Ceará. Afirma a juíza que baseou-se na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente para baixar a portaria.
Em qual Constituição Federal ela se "baseou", na da China, Passagarda ou Azerbajão? Só sendo na Constituição Federal de um destes países porque pela brasileira ela não tem esse direito.
Não precisa ser menos idiota que eu para saber que isso é uma lei disfarçada de "portaria".
Desde quando, em qual artigo e/ou parágrafo da nossa Carta Magna está escrito que eujuiz pode legislar?...
Ah, logicamente ela segue o exemplo dos mininistros do STF, que se esbaldaram em inovações jurídicas.
Quero ver se os partidos e o ministério público vão ser coniventes com mais essa aberração.

André LB - Campanha propositiva em 2014?

Não vejo possibilidade real disso acontecer

Óbvio que Dima/PT será vidraça, apesar de poder usar a carta "Paulo Preto" em debate, como fez antes: seu maior concorrente, o PSDB de Aécio, é protagonista de escândalos que ainda estarão na memória coletiva neste 2014 e nem o dique representado pela mídia conseguirá barrar tudo.

Mas Dilma é situação. Vamos aos outros.

O programa do PSDB - se é que pode ser chamado assim - foi resumido como algo menos que um rascunho pelo próprio Nassif, adepto ferrenho da neutralidade. Ou seja, o famoso, quase mitológico "choque de gestão" PSDBista, mesmo em sua versão mineira, não vai ser astro principal da campanha tucana, e quem dá o sinal é o próprio Aécio, que mandou passear o marqueteiro do "vamos conversar?", mote tão simpático quanto inócuo, e já avisou que vai mudar a tônica do discurso. Quanto à mudança ter ocorrido por decisão do próprio Aécio ou de "forças ocultas" tucanas ou mesmo ainda mais ocultas, não importa; ou quem manda de verdade são os falcões, ou Aécio aderiu a eles.

Quanto a Eduardo Campos/PSB, a situação muda um pouco de figura. Mesmo que não tenha a ganhar adotando uma postura belicosa, é preciso mais substância que o simples "dá pra fazer mais". Mais o quê? De concreto, apenas beijou a cruz, digo, o tripé (econômico). Veio para apresentar um neo-PSDB, ou seja, "responsável" mas com um véu social, a exemplo do que o PSDB um dia teve - só não vai explicar em horário eleitoral o porquê do aumento anual do salário mínimo por lei ser um problema para ele ou seus financiadores de campanha. Enfim, ainda que a vantagem que sua cara nova lhe traz (no cenário nacional) não possa suportar uma postura encrenqueira, ele contará com...

... Marina Silva. Depois de muito choramingar por ter seu partido "bloqueado" por seu próprio sono em berço esplêndido, já que teve dois anos para coleta de assinaturas, entrou no PSB em jogada política que, ao menos para o grande público, não fez sentido algum. Nem com toda a boa vontade do mundo dá para aceitar como "diferente" o ingresso no PSB sem falar com as bases e mesmo correligionários de um grupo tido como "horizontal", e em um partido que Campos ora transforma em "pragmático". Daí Marina ter queimado parte de seu capital político, embora ainda não demonstre ter percebido: o desejo de "mais protestos" em 2014 é típico de alguém que ainda se vê à parte da política. Enfim, para se mostrar diferente ainda que tenha agido igual Marina fará disparar a metralhadora em 2014, mas focada no "chavismo do PT ".

Dito isso, acredite em campanha propositiva quem quiser. O resto são os aerotrens de Levy Fidelix - que de bobo só tem o discurso: quem assim pensa, não sabe o que é o Fundo Partidário.

Comentário ao post "Os votos para 2014"

A Ofélia da política brasileira e o Capitão-do-mato dá fiel

FHC foi incentivado por Diogo Mainard a confirmar a que Lula foi caboeta da ditadura, como publicou o Romeu Tuma Junior, deixeu bem claro que é mentira. Por que ele fez isso?

Já li que *Paulo Moreira Leite escreveu:

..."Pressionado a fazer parte de uma mentira, Fernando Henrique recusou-se a agir abaixo de sua dignidade.
Respeitou a memória do país e sua própria história.
 "
*PML foi gentil em demasia.

A Ofélia da política brasileira, não tem coragem nem dignidade. 

Portanto o motivo não foi o de não ficar abaixo dela, mas sim tirar o corpo fora, sair bem na foto. Ele sabe que entre a palavra dele, do Tuma Junior e os pitbulls da midiasmática e a de Lula, o povo fica com Lula. Tanto isso é verdade que basta ver o que ele disse sobre os "mensaleiros".


Propostas, plateias, palcos e bastidores

por ed. não logado

Pergunta: Porque a oposição não oferece propostas?
Resposta: Porque elas são impublicáveis.
A menos que mintam oficialmente (pois nas coxias mentem o tempo todo) e ofereçam as mesmas propostas que seus adversários.
E os eleitores não são otários (nem eu poeta), Sabem quando o produto é falsificado.
Daí a sinuca de bico.
E a vontadinha de apagar a luz.

Para que serve o negro globeleza



“Se queres entrar na política, temos uma vaga de senador subalterno”. Este é o recado da direita, dado antes por Dora Kramer, e agora diretamente por FHC, a Joaquim Barbosa, o notório carrasco torturador (e potencial assassino) de José Genoíno, prisioneiro político do estado brasileiro pela segunda vez.

Na verdade apenas um afago no ego do psicopata, tal proposta é mera conversa prá boi dormir. Que a direita escravocrata brasileira não vai querer trocar do cargo atual o mais perfeito especimen de jagunço que encontrou em mais de 500 anos de história de dominação do Brasil.

É lá no STF, a postos para o golpe a ser tentado em 2014, que ele deve ficar.

Se não conseguirem, pois “maiores são os poderes do povo”, restará a este senhor se arrastar com a sua coluna vergada para a Casa Grande, submisso e subserviente, até o final de seu mandato no supremo, prestando mais alguns serviços sujos, tais como manter, em sessões de tortura judicialescas, as suas patas e caninos sobre os “seus” presos petistas, segurando suas cabeças para a Globo exibir como troféu até as eleições, e inocentar seus patrõezinhos mafiosos na corja política do PSDB, DEM e agregados.

Para em seguida se aposentar, mergulhando na mediocridade de um dos rodapés mais fétidos e vergonhosos da história brasileira.

E, quem sabe, virar sócio de Gilmar Mendes na Casa Grande de alguma fazenda do Mato Grosso, para comandar seus jagunços menores, completando a grande metamorfose de sua vida.

Livros que vão mudar sua visão de mundo

armas da persuasão
Leitura é uma das atividades mais importantes e recompensadoras que você pode realizar como ser humano. Nós sempre desejamos ler mais, porém por uma razão ou outra, nunca conseguimos. Eu sempre gostei de ler e como sou muito curioso, mês ou outro estava com livro novo em mãos. Ter um leitor de livros eletrônicos ajudou bastante no começo.
Esse ano, porém, comecei a tratar minha educação com a seriedade que ela merece e elevei muito o volume de leitura. Talvez por sorte, me deparei com algumas verdadeiras jóias ao longo do caminho, compartilhadas na minha lista mensal de recomendações de leitura.
Os três que seguem abaixo foram os melhores com os quais me deparei em 2013, selecionados especialmente por serem livros práticos e que mudam nossa visão sobre assuntos do dia a dia.

1. O Poder do Hábito – Por Que Fazemos o Que Fazemos na Vida e Nos Negócios, por Charles Durigg