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Para quem apostou que o leilão do Campo de Libra seria um fracasso, o resultado é humilhante

Os críticos do pré-sal saíram do leilão em posição difícil.

Ao contrário do que sustentaram nas últimas semanas, duas empresas privadas de porte – a Shell e a Total – assumiram um papel relevante no consórcio, equivalente a 40 % de participação.

Para quem garantia que o leilão seria um fracasso porque só seria capaz de despertar o interesse de duas estatais chinesas, dado que por si só deveria ser visto como um desastre inesquecível, o resultado é um saldo humilhante.

A participação somada de duas estatais de Pequim, que dirige a economia que mais cresce no planeta, equivale a parcela assumida por apenas uma das multinacionais europeias.

Para quem avalia o sucesso e o fracasso de qualquer negócio pelo critério ideológico do privatômetro, o saldo é deprimente.

De cada 100 dólares extraídos do pré-Sal, a União irá receber, por caminhos diversos, um pouco mais do que 75%. É o caso de perguntar: os críticos estavam infelizes por que acham pouco? Ou acham que é muito?

Você decide.

O mesmo se pode dizer da crítica ao método de partilha do Pré-Sal. Não faltaram observadores para dizer que ele se mostrou pouco adequado em relação a leilões convencionais. Como a partilha foi criada pelo governo Lula e aprovada pelo Congresso, podemos imaginar aonde se quer chegar.

O argumento contra a partilha é que nas outras vezes, apareciam mais empresas interessadas.
Mas, lembrando que não há petróleo grátis é sempre bom questionar. Havia mais concorrentes porque se oferecia um bom negócio para o país ou porque se oferecia o ouro negro na bacia das almas?

Será que a lei da oferta e da procura só funciona para provar as teses que nos agradam?

Claro que é possível ouvir um murmúrio clássico, aquele que consiste em falar que “poderia ter sido melhor”.

O problema é que essa é uma expressão faz-tudo, que se podemos empregar para falar do restaurante em que fomos ontem, do serviço da TV a cabo, e também para a cobertura da mídia no pré-Sal, não é mesmo?

Na prática, o saldo do leilão confirmou duas coisas. De um lado, o imenso desconhecimento de supostos especialistas sobre o mais volumoso investimento da história do país.

De outro lado, o episódio demonstrou uma opção preferencial por subordinar uma análise objetiva da realidade a interesses políticos.

Esta opção ajuda a entender a cobertura levemente simpática aos protestos realizados contra o leilão. Valia tudo para atrapalhar, até pedir ajuda a filhos e netos de manifestantes que, em 1997, quando ocorreu a privatização da Vale do Rio Doce, foram tratados como uma combinação de criminosos comuns e esquerdistas ressentidos.

Por mais que o debate sobre os rumos da exploração do petróleo tenham toda razão de ser, e não possa ser realizado de forma dogmática nem simplória, essa postura amigável de quem sempre jogou na força bruta não deixa de ser sintomática.

Não era a privatização da Petrobras que estava em jogo, embora sempre se procure confundir as coisas, num esforço para contaminar o debate político possível de nosso tempo com um certo grau de cinismo universal.

Promovido na pior crise da história do capitalismo depois de 1929, o que se pretendia no leilão era reunir meios e recursos para permitir a economia respirar, numa conjuntura internacional especialmente adversa. Quem conhece a história das crises do século XX sabe que há momentos que inspiram mudanças de rumo e orientação que não fazem parte dos manuais e cartilhas.

Com todas as distancias e mediações, pergunto se não seria o caso de pensar na NEP iniciada por Lenin, na Russia, procurando atrair investimentos externos de qualquer maneira?

Realizado um ano antes da eleição presidencial de 2014, o leilão de Libra foi uma batalha política.

Partidários de uma abertura paraguaia aos investimentos externos, típica de países que não possuem base industrial nem um patrimônio tecnológico em determinadas áreas, tudo o que se queria era condenar o governo Dilma por “afugentar investidores,” o que ajudaria a sustentar um argumento eleitoral sobre o crescimento de 2,5% ao ano – número que ainda assim está longe de ser uma barbaridade na paisagem universal, vamos combinar.

Em tom pessimista, poucas horas antes da batida de martelo, um comentarista deixou claro, na TV, que seria preciso esperar uma vitória da oposição, em 2014, para o país corrigir os problemas que tinham gerado um fracasso tão previsível.

O saldo foi oposto. Os investimentos vieram, em larga medida serão privados, como a oposição fazia questão. Estes recursos irão gerar empregos, encomendas gigantescas em equipamentos e, com certeza, estimular crescimento e a criação de postos de trabalho.
Medido pelos próprios critérios que a oposição havia formulado quando passou a divulgar a profecia de fracasso, o leilão foi um sucesso.

A derrota foi política
Paulo Moreira Leite
às outubro 22, 2013 Nenhum comentário:
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Marcadores: Campo de Libra, Leilão de Libra, Petrobrás, Pré-sal

Campo de Libra e os delirios de José Serra

Vamos rir um pouquinho das besteiras que o jênio escreveu sobre o leilão?
O comentário [em colchetes] é de Rafael Patto. 

Divirta-se:
  • Pra quem tá aí repetindo feito um soluço a lorota de que o leilão de Libra é o mesmo que privatização, talvez a leitura mais recomendada para esse momento (por incrível que possa parecer) seja a da nota escrita por José Serra (só mencionar o nome dele já me faz cair em gargalhadas) e postada em seu perfil, aqui no facebook.

    Como eu havia feito com a nota oficial do psdb, vou compartilhar aqui alguns trechos da sandice que ele regurgitou e comentá-los entre colchetes.

    Segue a nota:

    O PT transformou uma facilidade, que era o sistema de concessões na área do petróleo, numa dificuldade, que é esse regime de partilha. 

    [Sim, dar o que é nosso para as petroleiras estrangeiras é bem mais fácil – principalmente para elas – do que criar regras e fazê-las cumprir.] 

    A obrigatoriedade da Petrobras de participar com um mínimo de 30% de cada empreendimento vai muito além da capacidade financeira e administrativa atual da empresa. 

    [Se os governos anteriores tivessem cuidado da empresa e investido tanto nela quanto Lula e Dilma fizeram e vêm fazendo, talvez ela tivesse chegado ao dia de ontem com mais recursos acumulados para poder, quem sabe, encarar sozinha o desafio da exploração do Campo de Libra. Mas, convenhamos, para uma empresa que no começo dos anos 2000 chegou a estar capengando de tão sucateada, ser hoje uma das maiores potências do setor petrolífero mundial é um grande feito.] 

    E isso [a obrigatoriedade da participação da Petrobras] se tornou especialmente sádico no contexto das dificuldades que a Petrobras enfrenta, decorrentes dos péssimos investimentos em refinarias, que a obrigam a importar volumes crescentes de combustíveis e acumular grandes prejuízos, em razão da defasagem de preços.

    [kkkkkkkkkkkkkkk Esse cara é ridículo. Ele não tem visão de futuro nenhuma!!! Começando pelo fim: a “defasagem de preço” a que ele se refere foi o congelamento do preço do combustível que a Petrobras praticou para conter a inflação. Ele seria mais honesto se dissesse claramente que melhor teria sido se o preço da gasolina tivesse disparado nos últimos anos, o que certamente teria acontecido se a Petrobras tivesse sido privatizada. Afinal, ela só teria preocupação com o seu próprio lucro e nenhum compromisso com os indicadores econômicos do país. Quanto ao “péssimos investimentos em refinarias”, nem sei por onde começar. Primeiro, é bom dizer que esses investimentos representam estímulos ao crescimento do nosso país porque geram emprego e renda e fazem a economia girar com a contratação e circulação de serviços e produtos. Basta ver o impacto social que os investimentos da Petrobras estão produzindo na região de Recife, em Ipojuca, com a Refinaria Abreu e Lima, por exemplo. Além desse aspecto econômico-social, há também o aspecto estrutural-logístico-estratégico. Ora bolas, daqui a pouco começarão a sair do fundo do mar milhões e milhões de barris de petróleo em estado bruto. O Brasil tem que se preparar para dar conta de refinar esse óleo aqui. Como? Construindo refinarias. Ou, o que sugere o “jênio” José Serra? Que no lugar das refinarias os seus rins, tão imprestáveis quanto seu cérebro, refinem esse petróleo? Ou que o Brasil venda o óleo bruto, sem agregar nenhum valor a ele? Sim, porque sem refinarias seria exatamente assim. Aí, nós repetiríamos o erro já cometido com o minério, que nós sempre vendemos em estado bruto e depois recompramos processado, pelo sêxtuplo do preço de envio. Tucanices... Serra não sabe, mas é exatamente isso que ele chama de “péssimos investimentos” que permitirá ao Brasil, daqui a alguns anos, vender um petróleo refinado, com mais valor agregado.]

    Os governos do PT conseguiram criar a situação mais crítica da historia de 60 anos da empresa [Sim, ninguém se lembra da plataforma P-36 que foi a pique. Ninguém se lembra que a Petrobras estava na fila da PRIVATARIA TUCANA e chegou a ter seu logotipo alterado e seu nome mudado para Petrobrax justamente para ser passada no cobre. Não, ninguém se lembra...], apesar de ela ser um monopólio, de ter recebido um aporte do Tesouro de 150 bilhões de reais, de possuir grandes reservas do óleo, dos preços superiores a 100 dólares o barril e do domínio da tecnologia de extração em águas profundas.

    [kkkkkkk Para ficar mais claro, ele deveria ter dito assim: apesar de ter recebido seus maiores investimentos em 60 anos, apesar de ter alcançado seus maiores avanços em 60, a Petrobras enfrenta a situação mais crítica de sua história de 60 anos. kkkkkkkk Que coerência de raciocínio. Um “jênio”, esse moço.]

    O regime de partilha afastou empresas da concorrência pela exploração dos campos de Libra.

    [Afastou as que não gostam de partilhar. Afastou as que só querem saber de abocanhar tudo para elas. Como o Brasil finalmente mostrou que não está disposto a repetir os erros cometidos com o ouro e o minério, algumas petrolíferas que não tinham interesse em estabelecer parcerias, mas sim explorar nossos recursos até os exaurir, deixaram de disputar. Pior para elas, pois perderam uma grande oportunidade de figurar como parceiras num gigantesco empreendimento que será muito lucrativo.]

    A economia brasileira é hoje dependente da chinesa, e a postura do governo brasileiro em relação aos chineses é sempre reverente e concessiva.

    [Não, Serra, reverente é o governo que tira os sapatos no aeroporto. Quem tem o costume de se ajoelhar e curvar diante dos outros são vocês, tucanos sem espinha dorsal. As relações do Brasil com a China não são de dependência, mas sim de parceria. Afinal, da mesma forma que nós dependemos da China como consumidora das nossas commodities, a China também depende de nós, como fornecedores dessas commodities. Ou seja, se há dependência de ambos os lados, não é dependência, mas sim uma parceria de mão dupla.] Não tenham a menor dúvida: em matéria de exploração do nosso petróleo, o Brasil teria muito mais força ao lidar com empresas privadas internacionais do que com as estatais chinesas. [Pô, demorou, hien... Tanto lenga-lenga pra finalmente soltar a pérola. A questão que deixa os tucanos mordidos é essa: as petroleiras estadunidenses ficaram de fora. Por isso tanto chororô.]

    Estas não são objeto, no seu país de origem, de manipulação política e de negócios especiais. E pertencem a um governo que tem visão de médio e longo prazos, por incrível que isso possa parecer no Brasil de hoje.

    [kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, respirando, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk "Não são objeto de manipulação política"... Tá bom, vai. São objeto apenas das manipulações do mercado, das especulações. Foi alguma manipulação política que faliu a Europa e os Estados Unidos? Não! Foram as manipulações especulativas do mercado financeiro! As grandes irresponsabilidades são cometidas pelo setor privado. O problema é que, depois que a bomba explode, quem tem que apagar o incêndio é o setor público. Agora, dizer que o governo dos Estados Unidos tem visão de médio e longo prazo... Só não vou gargalhar mais porque eu já tô com câimbras na barriga e nas bochechas. Há algumas semanas, o mundo inteiro assistiu ao fechamento do governo dos Estados Unidos justamente porque não havia um puto centavo mais para se custear. Os Estados Unidos vêm, ano a ano, elevando o teto de seu endividamento trilionário para não decretar moratória de sua dívida pública. O governo dos Estados Unidos vêm tomando todas as medidas burras, neoliberais, intensificadoras do quadro de crise. E esse governo tem visão de médio e longo prazo? Eu sei que as toupeiras são animais tão míopes, mas tão míopes, que elas são praticamente cegas. Mas, com certeza, os tucanos são mais cegos ainda. Que visão de longo prazo... O que o Serra tá esperando pra se convencer de que ele já é um defunto? Cai logo deitado, meu filho!]
às outubro 22, 2013 Nenhum comentário:
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Marcadores: Campo de Libra, Leilão de Libra, Petrobrás, Pré-sal, Rafael Patto

O que norteou o leilão do Campo de Libra

O que norteou o projeto foi a percepção de que as riquezas do pré-sal se constituíam em um risco ou uma oportunidade para o país.
Risco se o país se deixasse contentar apenas com a receita petrolífera.
A oportunidade consistiria em utilizar o pré-sal para desenvolver a indústria nacional e criar uma competência interna no mercado de águas profundas; e para gerar recursos para áreas centrais de cidadania, como a educação.
***
Para atingir esses objetivos, foram criados diversos mecanismos:
1.     O sistema de partilha, pela qual o Estado participará diretamente da receita auferida com a exploração dos poços.
2.     A criação de uma empresa à parte, a Pré-Sal Petróleo, para administrar os contratos de partilha e receber a parcela da União, seguindo o modelo norueguês.
3.     Percentuais de conteúdo nacional na construção das plataformas.
4.     A operação sendo exclusivamente da Petrobras, para garantir o pleno domínio sobre as informações e sobre a produção.
5.     A garantia legal de que a maior parte da receita dos campos licitados será aplicada em educação.
O que norteia as críticas 
Do mercado, partiram as críticas de que as restrições afastariam os grandes players internacionais, reduzindo a competição e os lances pagos. Para se obter o lance máximo, teria que se abrir mão de todos os princípios originais. Para se manter os princípios originais, teve que se abrir mão de um pagamento maior.
Portanto, foi uma questão de escolha.
Os concorrentes – Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC – juntaram-se em um único consórcio e deram o lance mínimo, oferecendo 41,67% à União. Outros 40% do capital são da Petrobras. Tecnicamente, 81,67% do petróleo extraído ficarão com o país.
***
Houve críticas e interpretações algo desconexas. De um lado julgou-se que a preponderância de empresas chinesas marcariauma nova postura geopolítica nacional. Falso! As razões foram puramente comerciais.
Na outra ponta, a interpretação de que, sendo empresas estatais, o estado chinês poderia atropelar contratos com o Brasil. Conspiração por conspiração, os Estados Unidos já montaram diversas operações no Oriente Médio para defender suas petrolíferas.
Onde está o problema?
A operação será toda da Petrobras. Os sócios entraram apenas com capital. Havia dificuldade da Petrobras se endividar mais, para assumir sozinha a operação. Mas a própria Pré-Sal Petróleo poderia ser capitalizada, entrando como investidora.
Este ano, a União enfrenta restrições fiscais momentâneas. Superadas, a exploração de Libra poderia ter sido exclusivamente da Petrobras.
Serão 35 anos de exploração do campo. Internamente, na Petrobras, admite-se que as reservas poderão ser superiores aos 8 a 12 bilhões de barris anunciados.
Nas últimas três eleições, a Petrobras foi o mais eficaz argumento brandido pelo PT. A ponto de, em 2006, o candidato Geraldo Alckmin ter se fantasiado com camiseta de estatais para deter os boatos de que privatizaria as empresas.
Em 2014, o governo terá que encontrar outro discurso.

Luis Nassif

às outubro 22, 2013 Nenhum comentário:
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Marcadores: Campo de Libra, Leilão de Libra, Petrobrás, Petroleo, Pré-sal

Parafraseando Eduardo Guimarães

Estão dizendo que Dilma/Lula/PT estão doando, presenteando as petroleiras com o Campo de Libra. 
Repsol acaba de esnobar o presente.
Outras grandes petroleiras também esnobaram, o presente. 
Poderiam os que são contra o leilão me explicar o por que dessa esnobação?

Sei não, mas tem alguma coisa fora do lugar...

Sempre por trás de guerras patrocinadas pelo EUA para se apossar de petroleo de outros países, estão as petroleiras.

Aqui, agora no Brasil, estamos doando a maior reserva de petróleo do mundo e elas não aceitam.

Estranho, muito estranho.

Esse comportamento atípico delas, teria a ver com a China estar receptiva a receber o "presente"?...
às outubro 21, 2013 Nenhum comentário:
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Marcadores: Leilão de Libra, Petrobrás, Pré-sal

Chora tucanalhada


Tô achando super pitoresco ver os setores mais anti-nacionalistas, mais lacaios e entreguistas ficarem aí posando de defensores do interesse nacional. Gente irresponsável, que arruinou com o nosso país, que levou o Brasil à falência, que nos endividou e que se desfez de todo o patrimônio público construído pelo povo brasileiro ao longo de décadas e décadas de suor e trabalho, agora se diz preocupada com o futuro do Brasil. hahahaha

Mais pitoresco ainda é ver setores da esquerda serem arrastados por essa enxurrada de mentira e desinformação.

O leilão de Libra, diferentemente da pouca-vergonha tucana que fhc aprontou no passado, não representa perda nenhuma de patrimônio nacional.

Uma comparação básica: por obra do desmonte do Estado brasileiro operado por fhc, com a PRIVATARIA da Vale do Rio Doce, hoje a China compra o minério de ferro brasileiro a US$ 140/150 a tonelada. E vende trilhos ao país a US$ 850 a toneladas, para abastecer um plano de expansão da malha ferroviária de 10 mil km, até 2020.

Ou seja, aquela escolha irresponsável e mal-intencionada lá atrás nos causa hoje um prejuízo enorme. Lá atrás, os tucanalhas não se preocuparam com o futuro do Brasil. E hoje que esse futuro chegou nós ainda estamos pagando as contas daquele desastre.

Com a regra de partilha do pré-sal é absolutamente diferente. O consórcio que deverá ser estabelecido hoje entre Brasil e China promete ser um dos fatos comerciais mais importantes do mundo nesses tempos. Brasil e China unidos na exploração de uma das maiores reservas de petróleo do planeta representa o fortalecimento dos BRICs e um ainda maior isolamento dos Estados Unidos. Quer dizer, é uma costura interessantíssima de uma parceria estratégica alternativa à que os Estados Unidos tentaram nos impor. Sairemos ainda mais robustecidos desse leilão porque, ao invés de nos anularmos perante os interesses do mercado internacional, estabeleceremos parcerias estratégicas, das quais seremos protagonistas.

Chora tucanalha!!!

Mais um ótimo texto de Rafael Patto
às outubro 21, 2013 Nenhum comentário:
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Marcadores: Leilão de Libra, Petrobrás, Pré-sal, Rafael Patto

Adiar o leilão de Libra pra que?


Pra quando?

Pra depois de 2014, na expectativa de que possa acontecer um retorno da direita ao poder e, assim, esse leilão se realizar num contexto entreguista?

Os ciclos do ouro, do café, do açúcar e da borracha não nos deixaram nada. Esse país viu suas riquezas naturais serem exploradas até se exaurirem e nada foi construído com todo o dinheiro que se produziu por meio dessa exploração. Querem repetir isso com o petróleo? Com o pré-sal?

Sou um leigo em matéria de petróleo, mas tenho um entendimento minimamente suficiente para compreender que esse líquido preto e viscoso é cobiçado por todo o mundo e é de interesse estratégico fundamental para a economia global. Falar das reservas do pré-sal é falar de um dos aspectos top da geopolítica do nosso tempo.

Eu sempre lamentei muito o fato de ser muito jovem e politicamente cru à época da privataria da Vale do Rio Doce. Lamento não ter podido e sabido lutar contra aquele crime que fhc cometeu contra o nosso país e a nossa soberania. Lamento não ter ido às ruas. Lamento. E sempre disse que, se algo parecido com aquilo se repetisse, eu não deixaria de fazer tudo o que naquela oportunidade eu não fiz. Repito, sou leigo em matéria de petróleo, mas as informações que tenho colhido com pessoas que estudam isso há muito tempo, têm me levado a considerar razoável apoiar o leilão marcado para segunda-feira. Além disso, há também a confiança que tenho na minha Presidenta. Conheço a Sra. Dilma Vana Rousseff. Conheço sua trajetória política, sua biografia impoluta. Conheço seu nacionalismo. Uma mulher que lutou contra a ditadura, que militou ao lado de Brizola, que ajudou Lula a elevar o Brasil a um outro patamar na cena mundial, não faria nada que pudesse ser prejudicial aos interesses do nosso país e do nosso povo.

Foi fhc quem acabou com o monopólio da Petrobras na exploração do petróleo nacional. Quem arreganhou as pernas do Brasil foram os tucanos. Lula, com Dilma na Casa Civil, instituiu o regime de partilha, que assegura à nossa Estatal participação em todos os consórcios que se habilitem por meio de processo licitatório. Isso faz muita diferença. Sem falar que uma empresa 100% estatal, a Pré-Sal Petróleo S.A., a PPSA, será criada para representar o governo federal na gestão do contrato, com voto de minerva e poder de veto. Ou seja, não há argumento para fundamentar a tese de que esse leilão fere o interesse nacional ou coloca em xeque nossa soberania. As coisas estão bem amarradas.

Claro que gostaríamos de não precisar atrair parcerias estrangeiras para essa mega empreitada da exploração do pré-sal, mas eu desconheço uma petroleira no mundo que seja capaz de arcar solitariamente com os custos dessa operação gigantesca. (Estamos falando de um dispêndio de aproximadamente 100 bilhões de dólares, em cinco ou seis anos. Quem banca???). A Petrobras precisa dessas parcerias que se formalizarão por meio dos leilões porque o investimento é altíssimo e o retorno não é imediatíssimo. Ou seja, há uma grande descapitalização inicial antes de se auferir os lucros que virão. E como virão... A educação e a saúde públicas do nosso país agradecerão. Quem viver verá.

Rafael Patto
Desde já agradeço a todos que compartilharem a postagem. Obrigado!
às outubro 18, 2013 Nenhum comentário:
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Leilão de Libra

O que existe por trás do debate
Envolto em uma série de debates e polêmicas, o leilão do campo de Libra — a maior reserva de petróleo já encontrada no Brasil — pode não ocorrer no clima de tranquilidade e celebração que o governo gostaria.
De um lado, trabalhadores da indústria do petróleo cruzaram os braços na última quinta-feira pedindo a suspensão do leilão, invadiram o Ministério de Minas e Energia, pararam 15 plataformas e agora ameaçam realizar novas manifestações nesta segunda-feira, quando deve ser anunciado o resultado da disputa por Libra.
Do outro, movimentos sociais, apoiados por esses mesmos sindicatos, ex-diretores da Petrobras e alguns acadêmicos tentam barrar o leilão na Justiça, defendendo que ele promoverá “a privatização” de uma das maiores riquezas do país.
No outro extremo do espectro ideológico, alguns analistas e consultores de negócios já defendem a revisão do novo marco regulatório do setor para futuros leilões do pré-sal, argumentando que o atual marco pecaria por excesso de intervencionismo do Estado e de incertezas para os investidores.
Em uma tentativa de evitar tumulto, o governo decidiu convocar o Exército e a Força Nacional de Segurança para o evento em que será anunciado o resultado da disputa, no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca.
A presidenta Dilma Rousseff não deve comparecer ao local e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou que fará plantões para impedir que recursos judiciais bloqueiem o leilão.
Leia mais>>>
às outubro 18, 2013 Nenhum comentário:
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Leilão de Libra

Petrobras vai jogar pesado

O impacto da desistência das petroleiras americanas e britânicas de participarem do leilão de Libra já foi absorvido pelo mercado, pela imprensa e pelo governo. Houve um receio de que a mídia brasileira, após a saída dos americanos, levasse adiante uma campanha para melar o leilão. Mas as empresas remanescentes tem boas assessorias e Continua>>>
às setembro 21, 2013 Nenhum comentário:
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