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CPI da Copa - se manca senador
Álvaro, os Marinhos vão depor na sua CPI?
Os variados necrológios da seleção brasileira erram o alvo.
Em nenhum lugar do mundo, muito menos nos decantados campos da Europa Setentrional, existe essa relação promíscua, genética, entre o futebol nacional e uma única emissora privada de televisão.
Não adianta vir com as excelências do Bayern ou do Klose.
Na Alemanha não tem Rede Globo.
É uma excrescência brasileira – uma jabuticaba que cheira mal.
A Globo manda na seleção, na CBF e no Campeonato Nacional.
Faz ídolos que estão por provar-se – como o Neymar – , desfaz técnicos, marca a hora dos jogos, usa o BV para acorrentar os clubes e passar mel nos cartolas.
Qualquer tentativa de reformar o futebol brasileiro depois dos 7 a 1 que omitir o papel nefasto da Globo é puro oportunismo – ou udenismo.
Por exemplo: o Álvaro Dias, esse notável contribuinte da Receita Federal, que aparece nos telejornais da Globo mais do que o Alexandre Maluf Garcia.
Esse impoluto senador, também chamado de Catão dos Pinhais, tem mania de CPI.
Basta ler uma manchete do Globo que ele pede uma CPI.
É um exercício pavloviano, que alimenta o Golpe: o Globo escrito faz a denúncia, o Álvaro Dias pede uma CPI, a Globo dá repercussão no jornal nacional, o Globo dá repercussão à Globo, e assim gira o Golpe.
No twitter, se soube que o Catão dos Pinhais quer uma CPI para apurar a debacle e os gastos da Copa.
Engraçado.
Tão engraçado quanto aquela declaração dele, que corre as redes sociais: já está claro que não vai ter estádio, papel higiênico nem apito.
E os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – , vão depor na sua CPI, senador ?
Ou o senhor acha isso aqui engraçado, também?
Faltou:
Programa do Neymar;
Altas horas Neymar;
Neymar de gala;
Telecurso Neymar;
Caldeirão do Neymar;
Domingão do Neymar;
Neymar Espetacular;
Neymartástico;
Neymar Estrelas;
Central do Neymar;
Bem estar Neymar.
Senador Álvaro Dias, o Heitor Cavalcante, nosso amigo navegante, responsável por essa grade de programação da Globo Overseas vai acompanhar a sua CPI com minuciosa atenção.
Leia também: Palavras de mudanças
André Vargas, Álvaro Dias e Carlos Alberto Léreia
Muita coisa em comum. Incomum mesmo só o tratamento dispensado pela imprensa ao petista. Mas, provavelmente o deputado federal André Vargas coloque a casa numa sinuca de bico. Em conversas reservadas com advogados que cuidam da sua defesa, surgiu uma proposta tentadora:
A defesa de André Vargas arrolar como testemunha de defesa o senador do PSDB Álvaro Dias - também caroneiro no jatinho do muy amigo e doleiro Youssef -. E o deputado Léreia - também tucano -, esse muy amigo do Cachoeira e Demóstenes Torres.
"Quem imagina que vai me derrubar com suposições é bom saber que posso muito bem oferecer supositórios para muitas aves empanadas", afirmou Vargas.
Bom mesmo que ele faça isso.
A defesa de André Vargas arrolar como testemunha de defesa o senador do PSDB Álvaro Dias - também caroneiro no jatinho do muy amigo e doleiro Youssef -. E o deputado Léreia - também tucano -, esse muy amigo do Cachoeira e Demóstenes Torres.
"Quem imagina que vai me derrubar com suposições é bom saber que posso muito bem oferecer supositórios para muitas aves empanadas", afirmou Vargas.
Bom mesmo que ele faça isso.
Álvaro Dias é "amigo" de longa data doleiro que se tornou "amigo" de André Vargas
Como tenho repetido por aqui, os jornalões agora só tratam o doleiro Alberto Yousseff como “amigo de Vargas”.
As manchetes do Globo tem sido assim: “Doleiro amigo de Vargas…”, etc. Entretanto, se a mídia fosse minimamente imparcial, teria que mencionar também outro caso. Alberto Yousseff foi pivô de um esquema multimilionário de corrupção investigado pela...
Leia mais>>>
As manchetes do Globo tem sido assim: “Doleiro amigo de Vargas…”, etc. Entretanto, se a mídia fosse minimamente imparcial, teria que mencionar também outro caso. Alberto Yousseff foi pivô de um esquema multimilionário de corrupção investigado pela...
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Jatinho que deu carona a Álvaro Dias desapareceu no Projac
Buraco branco - Acaba de sumir no Projac o avião cedido pelo doleiro Alberto Yousseff para que o senador Álvaro Dias pudesse fazer campanha sem turbulências.
"com isso, não há provas da minha ligação com o Sr. Yousseff, esnobou Dias. Em seguida, comemorou com o seu melhor sorriso botox.
Dias negou que tenha aderido ao Programa de milhagem criado pelo doleiro.
"O combustível que usei para fazer campanha no jatinho do Alberto quem pagou foi a prefeitura de Maringá (PR)."
Qualquer semelhança com um texto do The i-piauí Herald é mera coincidência.
PPS, PSDB e DEM entrarão com representação contra André Vargas. Representação contra Álvaro Dias, nem pensar
Folha: doleiro preso também já emprestou jato para Álvaro Dias
Postado por Esmael
do Brasil 247
O doleiro Alberto Youssef, que foi acionado pelo deputado André Vargas (PT-PR), para que conseguisse um jatinho emprestado (leia mais aqui), tem feito favores desse tipo a políticos há bastante tempo. Em 1998, uma investigação na prefeitura de Maringá descobriu que recursos do município foram usados para pagar jatos usados pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) em sua campanha. O responsável pelo fretamento era justamente Youssef.
Leia, abaixo, reportagem da Folha de 4 de março de 2001, sobre o caso:
Mais uma vez, um paladino da ética e da moral é pego na mentira
Depois do cassado Demóstenes Torres, agora foi a vez de Álvaro Dias. Ele disse que não “temia os abutres”, mas agora o porta-voz da da mídia golpista terá de se ver com o leão do IR.
Com informações do Correio do Brasil e do Blog Os amigos do presidente Lula
Na terça-feira, dia 25, o Correio do Brasil traz uma matéria que diz:
O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) deixou o silêncio em que se manteve até esta terça-feira para tentar explicar, em nota publicada em sua página na internet, parte de sua fortuna, avaliada em R$16 milhões. Desde a última sexta-feira, Dias teve seu patrimônio contestado após receber uma punição, na Justiça, no processo que move contra ele a funcionária pública Mônica Magdalena Alves, mãe de uma filha do parlamentar fora do casamento. A ação visa anular a venda de cinco casas em Brasília que, segundo a causa, também pertenceria à herdeira, menor de idade. Dias não teria pagado a pensão alimentícia da menina e poderá se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal.
O senador Álvaro Dias assumiu, após a renúncia do senador Demóstenes Torres por denúncias de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o papel de principal defensor dos ideais da extrema-direita, no País. Moralista e dono de um discurso contundente nas denúncias aos desafetos, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dias vê-se agora diante do mesmo pelotão de fuzilamento, na mídia, ao qual convocou na tentativa de alvejar a reputação da ex-secretária da Presidência da República, em São Paulo, Rosemary Noronha. É dele o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o que ele apelidou de “Rosegate”, repercutido prontamente pela mídia conservadora no país.“É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o País, antes e agora”, disse ele, referindo-se ao antecessor da presidenta Dilma.
Em 2006, o patrimônio que Dias declarou à República, tão logo diplomado como senador, foi de R$1,9 milhão. Naquele mesmo ano, o senador não teria declarado aplicações no valor de R$6 milhões e, ao longo do período, ergueu cinco mansões na Capital Federal, avaliadas em R$16 milhões. Na nota, Dias tenta explicar os fatos acusando “abutres morais” que promovem “o achincalhe” em uma página de microblogs.
Porém, o ficha suja Álvaro Dias não contava com a força da internet. Na quarta-feira, dia 26, o blog Os amigos do presidente Lula mostra que o senador tucano é da mesma laia de Demóstenes Torres.
Às voltas com o súbito aparecimento de uma fortuna de R$16 milhões, em processo de pensão, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) foi autuado pela Receita Federal por infração no Imposto de Renda.Aliás o senador acumula oito processos na Receita Federal. O sigilo fiscal impede de se conhecer os detalhes dos processos, mas o senador poderia explicar à Nação, perplexa com sua súbita fortuna, o que ele aprontou.
Agora, além de sonegar informações ao eleitor na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral, o senador tem de acertar suas irregularidades com o Imposto de Renda.
Isso complica mais a situação do novo milionário do Senado.
Álvaro Dias responderá...
Kid Prado
Ele responderá as perguntas na seguinte ordem:
1. depois que o Jô Gurgel for ao Senado a convite do Collor
2. depois que o sgt. Garcia prender o Zorro
3. depois que o saci cruzar as pernas
4. depois que o Papa João de Deus voltar ao Brasil
5. depois que o Ibis for campeão da série A
6. depois que dr. Chirico for presidente da República
7. depois que dr. Aecim for apoiado por dr. Chirico
8. depois que dr. Chirico for apoiado por dr. Aecim
Um abraço as meus amigos da Mídia
Maria Dirce
Alô Estadão, Folha de São paulo, a querida revista Veja, alô cabeção, Reinaldo da Veja força aí, coloca os petralhas na capa semana que vem, estão caluniando o ilustre Senador Álvaro. Alô Globo News, alô merval, o imortal da ABL, alô Catanhede da massa cheirosa, prega o pau aí na Globo News, os mensaleiros maculando a honra do Senador, claro que não vamos falar sobre isso, somos corporativistas somos unidos, deixem os idiotizados do Bonner , os amestrados do Bonner, os Simpsons falarem sozinhos kkkkkkkkkkkkkk, somos unidos, alô Jornal nacional parabenizo pelo silencio, imagine injuriar a honra do Senador Alvaro, alô tucanos , principalmente de São Paulo, 20 anos no ninho, não vamos desmancha-los, somos a Mídia corporativista unidos, alô Portais ,UOL. IG. Terra . um abração ai , isso mesmo não escrevam nada deixem os mensaleiros escreverem, nós somos o poder paralelo valeuuuuuu companheiros!!!!!
11perguntas que Álvaro Dias deve responder
- Tem cheque da organização de Cachoeira nos R$ 16 milhões da venda das casas, assim como aconteceu com o colega tucano Marconi Perillo?
- Por que Álvaro Dias votou contra o indiciamento de Cachoeira na CPI?
- O senador tucano divulgará a escritura pública de aquisição dos terrenos e a certidão no Registro de Imóveis?
- Qual foi a empreiteira que construiu as casas?
- Qual valor por metro quadrado?
- Há lobistas ou corruptores atuantes no Senado entre os compradores das casas?
- O senador tucano poderia divulgará as escrituras públicas de venda das casas?
- O senador tucano oferece seus sigilos bancários e fiscais para averiguação da origem da fortuna superior à R$ 16 milhões?
- O senador tucano vai pedir para Comissão de Ética e Decoro parlamentar abrir uma investigação sobre si, já que votou no passado pela cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), por um problema de pensão semelhante, porém envolvendo valores muito mais baixos?
- O senador tucano vai pedir para o Instituto de Criminalística da Polícia Federal fazer uma investigação sobre sua evolução patrimonial, semelhante à que foi solicitada no caso do senador Renan Calheiros?
- O senador tucano vai pedir para o Procurador Geral da República abrir um inquérito sobre a origem dos R$ 16 milhões, da mesma forma que exigiu no caso do ex-ministro Palocci?
Serra queria um vice preparado, qualificado
Quem não tem competência para escolher o vice, teria competência para escolher ministros?...
O vice que não conta - assim o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) considera seu vice.
Vejam, sobre a substituição do vice, senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pelo deputado Índio da costa (DEM-RJ) Serra saiu textualmente com esse primor de declaração:
"Tínhamos uma proposta de alguém muito preparado, qualificado, que envolvia uma combinação política em um Estado. Era alguém que dentro da lógica política apresentava um componente interessante naquela formação." Continua>>>
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Lula interveio para manter Osmar Dias na aliança de Dilma
João Domingos, de O Estado de S.Paulo
Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a articulação final que desmontou a tentativa de aliança entre o candidato tucano José Serra e o senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, tornando-o candidato ao governo do Estado, numa coligação que envolve também o PT e o PMDB. Lula aproveitou a ríspida reação do DEM à escolha de Álvaro Dias (PSDB) - irmão de Osmar - para o cargo de vice de Serra como forma de fortalecer os argumentos que acabariam por demover o pedetista de ficar ao lado dos tucanos. Por telefone, o presidente lembrou na terça-feira a Osmar que há um ano e meio a coligação com os petistas vinha sendo costurada. Por essa causa, Lula cancelou a viagem que faria a Pernambuco na terça, preferindo ficar em Brasília.
No início da tarde de terça-feira, quando o presidente percebeu que a reação do DEM à escolha de Álvaro era cada vez mais forte, ele despachou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para o Paraná. Lupi, também presidente do PDT (embora licenciado, é ele quem manda no partido), encontrou-se com Osmar por volta das 19 hs. Às 21 hs, Osmar anunciou que seria mesmo o candidato da aliança pró-Dilma Rousseff, a candidata de Lula.
Mesmo assim, Lupi não se desgrudou de Osmar. Continuou conversando com irmão de Álvaro Dias até por volta de 1 hora da manhã. Para se prevenir, ele decidiu permanecer em Curitiba durante toda a quarta-feira, 30. Contou a alguns ministros o que estava fazendo. Na conversa com o presidente Lula, disse que estava tudo certo. Mas que o presidente precisava "dar uma mãozinha", indo até o Paraná conversar com Osmar Dias.
Lula concordou. Como está de viagem marcada para a África a partir de sexta, com retorno no dia 12, o presidente disse que visitará o candidato pedetista assim que retornar do continente africano. Osmar quer a garantia de Lula de que sua aliança não sofrerá ataques por parte de petistas mais radicais, que costumam agredir as coligações com os aliados. E de que o presidente o ajudará, pedindo votos para ele ao mesmo tempo que para Dilma Rousseff.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a decisão tomada por Osmar Dias acabou por consolidar de vez a aliança PDT/PMDB/PT no Paraná. Os candidatos ao Senado nessa coligação serão o ex-governador Roberto Requião, do PMDB, e a petista Gleise Hoffmann.
"Há um ano e meio nós costuramos essa aliança. Isso torna muito forte a chapa do senador Osmar Dias. Para tanto, contamos com a compreensão do governador Orlando Pessuti (PMDB), que abriu mão de sua candidatura para apoiar Osmar Dias."
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Ávaro Dias não é mais o vice de José Serra
O PSDB deve tornar público hoje que desistiu da candidatura do senador paranaense Álvaro Dias à vice-presidência da República na chapa liderada por José Serra.
A decisão de reabrir a vaga foi tomada nesta madrugada e comunicada ao DEM, depois que o irmão de Álvaro, o também senador Osmar Dias , resolveu disputar o [...]
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Convenção Nacional do DEM
No dia da convenção nacional do seu principal parceiro o DEM, o PSDB busca ainda uma saída para salvar a aliança.
Os tucanos resistem à ideia de rever a indicação do senador Álvaro Dias (PR) para vice do candidato José Serra.
O DEM insiste que o cargo fique com um nome do partido, parece não estar disposto a ceder.
Depois de dois dias de discussões, PSDB e DEM conseguiram avançar apenas na direção de um acordo mínimo.
A aliança entre os dois partidos está praticamente selada e será anunciada durante a convenção, que ocorre hoje, em Brasília.
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Serra o desagregador
Serra e sua imensa capacidade de desagregar.
Depois que "anunciou" Álvaro Dias como seu vice no twitter do Roberto Jefferson...sumiu do mapa.
Alguém sabe por onde anda o tucano?
O DEM vai aceitar a humilhação?
Se levarem a sério a opinião de Ronaldo Caiado, acho que não. Vejam o que ele disse:
"Se na campanha, somos tratados assim, imaginem o que será de nós no governo".
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FHC chamado para socorrer a oposição
É incrivel a incompetência de José Serra.
Quando sua campanha passa por um mau momento, que faz ele? Piora a situação.
Usa o petebista Roberto Jefferson para anunciar o vice. Isso sem combinar com o parceiro DEM. Achando que anunciar o nome do outro tucano - Álvaro Dias - seria favas contadas e os democratas engoliriam mais esta de graça, a seco.
Eis que a coisa não é bem assim...
Então chamam o desprezado FHC para tentar consertar o estrago. Conseguirá?...
O que sei é que os peixinhos do PSC estão caindo na rede da Dilma. Mais uma perda para a oposição
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Tábua de Tiro ao Álvaro
Serra na situação ruim que se encontra trata os parceiros DEM e PPS a pontapé.
Imagine ele tivesse disparado nas pesquisas feitas pelos principais institutos.
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Na reunião de cúpula dos DEMOS, realizada domingo, no Rio, para discutir a crise aberta com a decisão de Serra de impor uma chapa puro-sangue à coalizão demotucana, Cesar Maia jogou a toalha e admitiu a derrota como favas contadas.
O desalento do ex-governador do Rio não é um caso isolado e já transpira até nas colunas de aguerridos 'analistas' tucanos.
Na avaliação de Cesar Maia, segundo o jornal O Globo, a eleição foi perdida no momento em que o candidato escolhido foi Serra, e não o ex-governador mineiro Aécio Neves.
Os DEMOS têm uma reunião com Serra nesta 2º feira, naquela que seria a última tentativa de reverter a escolha de Alvaro Dias para vice na chapa de oposição a Lula e Dilma.
A intenção é dar um ultimato: ou o cargo será ocupado por um representante do partido, ou a agremiação romperá a aliança. Dois minutos e 90 segundos de propaganda eleitoral estão em jogo.
Ainda que a ruptura não ocorra oficialmente fica difícil imaginar uma adesão mais que formal de lideranças ressentidas, como é o caso de Cesar Maia, à campanha de Serra, que desfruta igual empenho entre as fileiras tucanas de MG, após o passa-moleque aplicado em Aécio Neves.
O agora indisfarçável mal-estar entre DEMOS e PSDB reavivou uma tese curiosa.
Há tempos, circula nos meios acadêmicos, sobretudo em franjas que ainda enxergam em Serra um ‘desenvolvimentista’ (‘de boca’, retrucaria Maria da Conceição Tavares) um mito eleitoral: Serra teria como plano concorrer à presidência com o apoio da direita e da extrema-direita acantonadas nos DEMOS para --se vencer o pleito-- dar um golpe, alijando os apoiadores incômodos de qualquer influencia em um hipotético governo.
O tratamento dispensado ao ex-PFL na questão da vice reforçaria essa tese, segundo alguns amigos do ex-governador de SP.
O raciocínio generoso dos academicos esbarra, porém, num pequeno detalhe: desde quando Alvaro Dias é sinônimo de ruptura progressista?
Carta Maior
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A crise é do candidato Serra
João Bosco Rabello
O fato de o anúncio do vice na chapa de José Serra, o senador Álvaro Dias, ter vazado, em vez de ter sido anunciado, resume o ambiente de campanha do PSDB: confuso e desarticulado.
A escolha – provisória ou definitiva, não se sabe – não foi de Serra, mas do partido, sem consulta aos aliados, num gesto mais na linha de um clube de notáveis que de um partido.
O problema é que restou um único notável a bordo: o próprio Serra. Aécio Neves internou-se em Minas e Fernando Henrique, rejeitado como um patinho feio, foi cuidar da própria vida.
A campanha centrou-se no candidato; a estrutura é precária, cada um é porta-voz de si mesmo. Nesse contexto, o principal aliado, o DEM, soube pelo Twitter de Roberto Jefferson, do PTB, que havia sido preterido por uma chapa puro-sangue, com Dias no lugar de Aécio.
Serra já decidira que, sem Aécio, o melhor seria um vice figurativo, o que o levou a nomes inexpressivos, desconsiderando o acordo de que, naquela hipótese, a vaga seria do DEM, humilhando o aliado, que percebeu o desconforto ideológico que causava.
O Twitter de Jefferson uniu o DEM. E as próximas horas definirão o destino da aliança: se efetiva ou burocrática, limitada a acordos regionais sem envolvimento da militância.
A declaração de Dias, de que desiste para pacificar, e o gesto de Pilatos de Serra, dizendo-se alheio à decisão, indicam que tudo pode voltar à estaca zero.
Guerra versus Jarbas
As coisas não vão bem entre o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o senador Jarbas Vasconcelos, palanque de Serra em Pernambuco. Segundo interlocutores de ambos, eles não conversam há mais de dois meses. Uma das razões é que o PSDB não quer indicar a segunda vaga ao Senado (a primeira é do DEM, Marco Maciel). Guerra está irritado com a influência do DEM na campanha, através da boa relação entre Jarbas e o presidente do partido no Estado, Mendonça Filho.
Pesquisa inclui Álvaro Dias
Para complicar mais um pouco a crise com o DEM, o próximo Datafolha já vem com Álvaro Dias como vice de Serra. O instituto protocolou sexta-feira no TSE a pesquisa, cujo resultado deve sair no próximo fim de semana. Na rede Twitter, o veneno ontem era de que o Datafolha soube antes do DEM que o vice seria Álvaro Dias.
A novidade é que o questionário apresentado pelo instituto inclui perguntas sobre o candidato a vice-presidente. Numa delas, o eleitor é questionado se sabe quem é o vice e se ele influencia o voto no candidato. Amadorismo
Desabafo de um senador tucano, antes do vazamento do nome de Dias para vice de Serra. “A campanha está mambembe, tudo é improvisado, há amigos fazendo tarefas por favor, no lugar de profissionais contratados”.
Um exemplo, segundo ele, é a agenda do candidato, cuja definição depende da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). Reclamou também da concentração das decisões e das informações, e que jamais recebeu um briefing da campanha, que deveria ser diário.
Dilma em Minas
Enquanto o PSDB exibe desorganização, o presidente Lula e sua candidata, Dilma Rousseff, preparam um desembarque glorioso na convenção do PMDB, em Belo Horizonte, na próxima quarta-feira, para lançar a candidatura de Hélio Costa ao governo, com Patrus Ananias de vice. À frente de uma caravana do PMDB, Michel Temer, vice de Dilma.
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ALIANÇA DE SERRA IMPLODE
por Charles Carmo
Não se sabe por que motivo. Até o hoje nunca se descobriu. O fato é que as notícias ruins têm muitos irmãos e eles costumam andar juntos. Raramente são vistos separados. As notícias ruins andam em bando.
A última sexta-feira (25/06) pareceu ser o dia do fim da oposição ao governo Lula.
A sanfona da Dilma contra José Serra na pesquisa CNI/IBOPE.
Serra deixava de ser oficialmente o favorito, embora já não o fosse há bem mais tempo. Pior. Serra passava a se preocupar em não perder no primeiro turno. Seria assim o início de sua campanha, num filme repetido e com desfecho manjado.
Dando razão à máxima que diz que tudo pode ser piorado, eis que o deputado Roberto Jefferson postou no Twitter a confirmação da escolha do senador Álvaro Dias (PSDB/PR) para a vaga de vice na chapa de José Serra.
A reação furiosa do DEM e a ameaça de deixar a aliança confirmam, por sua vez, que a escolha de Álvaro Dias como vice de Serra é uma inovação conceitual: a reunião que separa.
Agora o DEM dá um ultimato para que o PSDB anuncie outro nome, de dentro das tropas democratas, até a quarta-feira (30), data da convenção nacional da sigla em Brasília.
Difícil acreditar que o gesto de Roberto Jefferson foi uma empolgação de tuiteiro. Jefferson sabia no que estava mexendo e postou, para depois apagar, que o DEM era um “partido de merda”.
Na política, coincidências não existem.
O problema pode estar mais embaixo. Seguindo suas coordenadas podemos encontrar a motivação para a indiscrição de Roberto Jefferson.
Ganha corpo a teoria do fogo amigo.
Parte importante da base de Serra está convicta da derrota.
Mônica Bergamo trouxe à baila a notícia de que FHC jogou a toalha e admitiu a iminência da queda. Serra passou a ser um problema a ser administrado pela base oposicionista.
Para muitos, seria preciso que esta eleição marcasse o fim da hegemonia serrista na oposição.
Com Serra forte, mesmo na oposição a Dilma, não há espaço para a inovação e renovação da oposição, em um cada dia mais possível governo Dilma.
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