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Mensagem da noite

"Que eu continue com vontade de viver,mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que,com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir,entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo. 
Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes 
me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!"

by Perla Lorena

A vida é assim

[...] altos e baixos. Tristezas e alegrias. Fracassos e vitórias. 

O que ela quer da gente é Coragem.

Bresne Mary

Paulo Coelho: sobre a intolerância


Os dois Deuses 
Existem dois Deuses.

O Deus que nossos professores nos ensinaram, e o Deus que nos ensina.

O Deus sobre o qual as pessoas costumam conversar, e o Deus que conversa conosco.

O Deus que aprendemos a temer, e o Deus que nos fala de misericórdia.

O Deus que está nas alturas, e o Deus que participa de nossa vida diária.

O Deus que nos cobra, e o Deus que perdoa nossas dívidas.

O Deus que nos ameaça com os castigos do inferno, e o Deus que nos mostra o melhor caminho.

Existem dois Deuses.

Um Deus que nos afasta por nossas culpas, e um Deus que nos chama com Seu amor.

Quem deseja ir para o céu?

Um padre - que via o diabo nos prazeres da vida - foi até o bar da cidade, e pediu a todos que comparecessem à igreja naquela tarde. Todos obedeceram. Com a igreja cheia, o padre bradou:

- Acabem com tanta bebida! Quem quer ir para o céu, levante a mão direita!

A igreja inteira levantou o braço - menos Manoel, que era considerado um homem digno, cumpridor de seus deveres.

Surpreso, o padre perguntou:

- E você, Manoel, não quer ir para o céu quando morrer?

- Claro que quero. Mas ainda não experimentei a vida que Deus me deu, e o senhor está querendo me levar agora!

Crônica dominical de Luiz Fernando Veríssimo


O baseball é aquele esporte em que os jogadores passam mais tempo ajustando o boné do que jogando. E o críquete consegue ser ainda mais chato. Claro, esta é a opinião de um preconceituoso assumido, que prefere a plasticidade e a ação contínua do futebol.
E, mesmo sendo jogos aborrecidos, o baseball e o críquete têm histórias curiosas, num contexto que tem menos a ver com esporte do que com política, imperialismo e os paradoxos do colonialismo cultural.
 Os dois países americanos em que o baseball é mais popular, além dos Estados Unidos, são Cuba e Venezuela. Fidel foi jogador de baseball, Chávez não sei se jogou, mas era fã. Nos dois países mais anti-Estados Unidos da região, o esporte nacional é o mais típico dos esportes dos Estados Unidos.
É verdade que o gosto pelo baseball antecede os acidentes históricos que deram no antagonismo de hoje. O baseball de Cuba teve origem na ocupação do país pelos americanos no fim do século dezenove.
Sobreviveu ao fim da ocupação e, mais tarde, ao fim da influência americana, com a expulsão de Batista e a ascensão de Fidel.
O baseball cubano nunca ligou para a História. Na Venezuela não houve ocupação americana, mas houve anos de intenso colonialismo cultural numa elite e numa classe média voltadas para exemplos e hábitos americanos, parte da mentalidade desafiada pelo bolivarismo chavista. Mas a popularidade do baseball permaneceu intocada. Bolívar, presume-se, também seria fã.
O críquete e o futebol são — simplificando — os esportes da aristocracia e do proletariado inglês. Era de se esperar que em todo o “commonwealth” que restou do imperialismo britânico o críquete fosse execrado como símbolo da presença imperial e da prepotência do homem branco. Mas por toda a Ásia e a Oceania, até em lugares em que o império nunca esteve, o críquete é popular.
Seus melhores jogadores são ídolos nacionais. Suas regras e excentricidades, como partidas que duram uma tarde inteira com intervalo para o chá, são as mesmas da ex-metrópole. E os times do ex-império constantemente humilham times ingleses, e ninguém chama de vingança. Vá entender.

Cesta básica: Tucanos plagiam petistas e querem ser “pais” da desoneração

Na noite da última sexta-feira (8), durante pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, a Presidenta Dilma Rousseff anunciou a retirada de impostos federais que incidem sobre todos os produtos da Cesta Básica Nacional. Isso significa que o governo vai zerar a incidência de PIS/Pasep-Cofins e de IPI de 16 itens: carnes (bovina, suína, aves e peixes), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes, o que terá impacto positivo no orçamento da população mais pobre.

Logo depois do anúncio, pipocaram denúncias do PSDB de que o projeto seria de autoria tucana e teria sido usurpado pelo governo federal, já que o partido apresentou a proposta em forma de emenda, vetada pela presidenta, em abril do ano passado. O discurso foi repetido à exaustão e divulgado em diversos veículos de imprensa.

No entanto, a proposta é de autoria de parlamentares petistas. Os deputados Paulo Teixeira (PT/SP), Jilmar Tatto PT/SP, Amaury Teixeira PT/BA, Assis Carvalho PT/PI, Claudio Puty PT/PA, José Guimarães PT/CE, Pedro Eugênio PT/PE, Pepe Vargas PT/RS e Ricardo Berzoini PT/SP apresentaram o Projeto de Lei 3154/2012 em fevereiro do ano passado. A proposta dispõe sobre a redução das tributações incidentes sobre os produtos alimentares que compõem a Cesta Básica Nacional e altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.

Em pronunciamento feito do ano passado, o deputado Bruno Araújo (PSDB/PE) admite que a emenda à MP 563 - que tratava de vários programas do governo e incentivos a diversos setores da economia – é um “plágio do bem” do projeto petista. De fato, o texto apresentado é a cópia ipsis litteris do conteúdo do Projeto de Lei dos deputados do PT.

Lua no céu

The Night Fisherman

Art Wolfe
Source :   http://bit.ly/Y4hUxW

A. Capibaribe Neto: Um caminho diferente de tudo

Escrevo esta crônica dentro de um Airbus 380 a 12.500 metros acima do chão, afastando-me cada vez de Fortaleza, das lembranças e dos motivos de empreender esta jornada em busca de um destino qualquer aonde quer que chegasse. Não faria diferença. Naquele momento, em pleno ar, eu era apenas um número de assento e um canhoto da bagagem pouca. Comecei a escrever depois de ler as mensagens dos românticos teimosos que se solidarizavam com as minhas queixas e feridas abertas pelos motivos das partidas, ou pelas razões e culpas que já não valem mais a pena comentar. Desisti de desistir quando mesmo sentindo que o coração estava morrendo devagar por dentro ainda havia o que fazer para completar o caminho, chegar ao fim da estrada fosse para fincar uma bandeira ou uma cruz. Quando é de amor que o coração padece ele começa a bater devagar e depois silencia. Antes de fazer as malas para ir embora, abracei-me ao travesseiro confidente e chorei. Não por querer voltar e bater à mesma porta, mas para ser ouvido, para dizer que senti medo de falar dos meus medos, mais nada. Mas nem para isso tive coragem e ainda havia uma torcida contra, a mesma que fiz rir e riu comigo e se divertiu com o meu bom humor moleque. E aí, sozinho, sem defesa, sofrendo ataque por todos os lado, pelas hienas de plantão, sucumbi, deixei-me escorregar para o chão do fundo do poço e me aquietei rendido. Li, certa vez, que existem momentos na vida de uma pessoa em que a dor é tamanha e tão insuportável que até o amor parece imprestável. E foi assim mesmo. Na realidade, não havia a quem atribuir uma culpa a não ser a mim mesmo. No momento em que achei que estava sendo vítima de uma mesma armadilha, descobri, entre assustado e revoltado que fui eu mesmo quem preparou todas as armadilhas que camuflei com um ego inflado e uma vaidade inaceitável para ver, logo depois que a idade me apontava seus dedos acusadores e implacáveis para as marcas do tempo estampadas no rosto. De repente, um aviso de apertar os cintos por conta de uma zona de turbulência. Quando um avião decola, por mais tecnologia embarcada que exista em sua configuração, quando ele está mais perto das estrelas ou desce e pousa, como pousou, suavemente, no aeroporto de destino. Ou não. A melhor frase para descrever Dubai, a primeira escala antes de Saigon é:...

"Dubai não existe..." Existem nomes que parecem mágicos para um viajor solitário, Akureiry, por exemplo, Saigon, Can Thò, Farida Sokolowsla, delta do Mekong, e Linh Hoang, nomes de lugares e de um anjo da guarda. Os desafios que busquei e os que encontrei foram muitos até ali, e até o momento havia vencido todos. Era uma guerra pessoal, feito um Dom Quixote a enfrentar moinhos imaginários, fazendo com suas mágoas e suas dores uma lança mortal a perfurar ventos distante e desconhecidos; a gritar contra os céus montado em um cavalo de aço alado, voando alto, muito alto, desfazendo sonhos impossíveis, enterrando mágoas e procurando um destino distante para ficar de vez ou fazer a curva e começar um caminho de volta. Diferente. De tudo.