Estresse

[...] causas e prevenção

O estresse é uma reação a diversos estímulos físicos, mentais ou emocionais. Certas situações fazem o nível de tensão ficar muito elevado ou prolongado. 


O estresse pode constituir um desafio estimulante. Apesar de algumas pessoas apresentarem bom desempenho sob estresse, a maioria consegue suportar situações de tensão só até certo ponto, a partir do qual podem começar a ter problemas físicos.
Os níveis dos hormônios do estresse caem, normalmente, logo que o estresse passa e podemos relaxar. Mas esses níveis podem continuar altos se a situação causadora de estresse se mantiver ou surgir com frequência, ou se em geral reagimos intensamente a qualquer tipo de estresse, ainda que de menor importância.
Cerca de 75% das doenças estão relacionadas com o estresse. Entre elas estão hipertensão, ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (derrames), depressão, ansiedade, síndromes da fadiga crônica e do cólon irritável, distúrbios digestivos, obesidade, enxaquecas e alguns problemas respiratórios.
Longos períodos sob estresse perturbam o sistema imunológico, tornando-nos mais propensos a infecções, câncer e doenças autoimunes, em que o sistema imunológico ataca células do organismo. São exemplos a artrite reumatoide, o lúpus, as doenças da tireoide e certos tipos de anemia e de problemas de fertilidade. Fumar, comer demais e outras formas de dependência estão muitas vezes relacionados com o estresse.

Causas do estresse

São causas comuns de estresse prolongado:
  • Morte de pessoa muito chegada
  • Problemas nas relações afetivas
  • Preocupações monetárias
  • Desemprego
  • Má gestão do tempo
  • Descanso e lazer insuficientes
  • Tédio
  • Doença

Prevenção para o estresse

Nem sempre é possível evitar as situações que causam estresse, mas podemos alterar as nossas reações aos estímulos. Aprendendo estratégias de controle do estresse, podemos tentar utilizá-las quando necessário.
Isso permite que os níveis de hormônios do estresse baixem e ajuda-nos a enfrentar sem muita angústia o que a vida vai trazendo. Muitos fatores influem na nossa resposta ao estresse, como idade, sexo, educação, experiência, personalidade, expectativas e saúde.

Casamento

[...] com humor

Android Market

[...] já possui mais aplicativos que a AppStore da Aplle.

Previsão de especialistas é que a loja do Android deve superar a App Store em numero total de programas dentro de 5 meses

Android Apps
divulgação
O mercado de aplicativos do sistema Android, o Android Market, já ultrapassou a concorrente App Store da Apple em número de programas gratuitos para os usuários. Segundo a Distimo, que monitora o número de aplicações disponíveis nessas plataformas, existiam um total de 134.342 aplicativos para download gratuito no Android Market no final de março. Na plataforma da Apple, o número registrado foi de 121.845.

Ainda assim, a App Store acumula um número maior de aplicativos em seu catálogo, se contarmos também os apps pagos. Entre apps pagos e gratuitos, o mercado da Apple conta com 333.214 programas e o concorrente do Google oferta 206.143.

Alguns analistas estimam que se o Android Market mantiver o atual ritmo de crescimento, em cinco meses deve se tornar a maior loja de aplicativos do mercado de smartphones. A plataforma seria seguida no ranking pela App Store, tendo a Windows Phone Marketplace em terceiro lugar, a Blackberry App World em quarto e a Nokia Ovi Store em quinto.

Segundo projeções recentes, a loja de aplicativos do sistema operacional Windows Phone 7, da Microsoft, deve ultrapassar os concorrentes BB App World, da RIM, e a Ovi Store, da Nokia, antes de completar seu primeiro ano de existência.

Fifa

[...] comparada a ele...a máfia é aprendiz


Andrew Jennings, o inimigo número 1 da entidade, afirma que a entidade exporta corrupção e manipula resultados de partidas de futebol.

Saúde

[...] o amor integra e harmoniza

Há dias em que nos sentimos tão bem e felizes, sem imaginarmos porque estamos rindo à toa. Não é tão comum, já que o mau humor impera ao nosso redor e quase todos nós temos que desviar o tempo todo de agressões que nos afetam e causam desequilíbrios.

É fato que nossa saúde esteja sempre por um fio. Excesso de preocupação, tristeza, medo, ansiedade, pensamento obsessivo, raiva e até alegria extrema (usada para escape)são tidas como emoções negativas que impedem o livre fluxo de nossa energia vital. Em decorrência disso, o sutil e dinâmico equilíbrio dos órgãos vitais é perdido, trazendo uma série de mazelas e dores.

Sinal e alerta
O dia mal chega ao fim e já nos sentimos exaustos. A designer gráfica Juliana Freitas há cerca de um ano sentia falta de energia até para as atividades cotidianas, além de dificuldade de pegar no sono. Estes eram apenas alguns dos sintomas que seu corpo sinalizava até a família pedir para que ela procurasse ajuda.

Optou, então, pelas terapias complementares. "Já na primeira sessão pude sentir a diferença. Saí leve, como se a energia estivesse voltando aos poucos. No dia seguinte, consegui voltar ao esporte", comenta.

Hoje, com seis meses de terapia, diz se sentir renovada. Sempre que percebe algo, recorre à sessões que integram reflexologia, radiestesia, shiatsu, pedras quentes, cristais, massagem biodinâmica e craniossacral, algumas das técnicas aplicadas há duas décadas pela fisioterapeuta Rosa de Lourdes Vasconcelos.

Conhecida por suas mãos preciosas, capazes de tirar muita gente de dores sérias, Rosa de Lourdes diz que se interessou pelas terapias complementares na faculdade, quando o preconceito ainda era grande. Poucas pessoas conheciam e os cursos eram escassos, ministrados por professores de fora do Estado.

Conforme sua percepção, a doença é uma convocação para despertarmos para a mudança de que precisamos. Quando fazemos essa descoberta, tomamos consciência do próprio corpo.

Para ela, a massagem é um ato de puro amor. "Você trabalha o corpo do outro para livrá-lo das dores". Estas, para a terapeuta, acabam sendo um caminho para a transformação da qual desejamos mas tememos, e nossos ancestrais tanto aguardam.

Rosa de Lourdes explica que Juliana Freitas precisava cuidar de sua dimensão espiritual. Seu corpo estava em desequilíbrio, se sentia fraca por sua energia vital estar se esvaindo. Os centros de força (canais de energia ou chacras) estavam bloqueados e sua aura muito fina. "Ela precisava de apoio externo para conseguir mudar", sinalizou.

As terapias complementares e práticas integrativas, antes denominadas de alternativas, são técnicas diversas, algumas antigas, outras adaptações mais recentes, incluindo as milenares como Yoga (Índia), o Reiki e Shiatsu (Japão) e os recursos da Medicina Tradicional Chinesa. E vêm sendo empregadas em várias partes do mundo, denominadas de medicina doce, pelo bem-estar retornar de forma suave.

A grande procura no Ocidente não é recente, pós os anos 60 do século passado, na crista do movimento de contracultura, quando os hippies surfavam na onda da natureza em repúdio a tudo o que fosse industrializado. O rótulo foi associado a um estilo de vida mais integral, deixando um lastro de preconceito.

Até mesmo práticas eficazes como as da MTC (dietética, fitoterapia, moxabustão, auriculoterapia e a acupuntura), desde 2006 já integradas ao Sistema Único de Saúde (SUS) por médicos e outros profissionais de saúde, foram por muito tempo rechaçadas e excluídas dos tratamentos tidos sérios e ortodoxos. Que o diga o especialista mineiro Flávio Bombonato, que segue este caminho há 35 anos. Conta que aprendeu shiatsu e acupuntura diretamente com seu mestre zen budista, Ryotan Tokuda. Há 18 anos residindo em Fortaleza, Bombonato foi um dos pioneiros a difundir a prática chinesa aqui, seja com seus clientes seja entre os próprios profissionais. E os prepara desde 2000, com o curso de Terapias Tradicionais Chinesas (a próxima turma está sendo iniciada agora, com duração de dois anos e três meses, dois finais de semana por mês). O curso é certificado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), parceira do Instituto Acus Natus, o qual dirige com sua esposa, enfermeira e acupunturista, Sheila.

Na concepção da MTC, fundamentada n o princípio Taoista do equilíbrio dinâmico entre yin e yang, esclarece o casal de especialistas, há duas leis que regem o movimento (entre os cinco elementos): a lei de geração e a lei de dominância. No circuito do pentagrama, cada elemento gera o outro e mantém o equilíbrio sobre aquele que domina.

As doenças, na realidade, na perspectiva da MTC, são simplesmente indicativas do desequilíbrio energético, seja por excesso, seja por falta de energia. A MTC tem a perspectiva global do organismo humano, em sua inteireza. Os recursos desta abordagem visam tirar os bloqueios na dimensão energética para o sistema, voltar ao equilíbrio.

O casal de senseis em Reiki, Raquel e Leo Sá Brito utiliza essa técnica há quinze anos. O Reiki tem as mãos como veículos para a canalização de energia e do amor universal, que promove equilíbrio, autoestima, auto-confiança e harmonia.

Medicina Tradicional Chinesa ( MTC)
Acupuntura: consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo ("acupontos");

Dietética: os chineses têm uma crença tradicional no valor medicinal dos alimentos, ou seja, que alimentos e remédios têm a mesma origem;

Moxabustão: é uma espécie de acupuntura térmica. No lugar de agulhas, usa-se o calor produzido pela combustão de uma erva medicinal;

Shiatsu: utiliza a pressão dos dedos nos meridianos, os quais indicam pontos de todos os órgãos internos;

Tai Chi Chuan: ginástica marcial realizada com a mente concentrada no ritmo contínuo do corpo;

Chi Kung : respiração e movimento. Cultiva o Chi ou Qi (energia vital), aumenta a força, melhora a saúde;

Ventosaterapia: consiste na colocação de campânulas ou copos redondos de vidro sobre a pele;

Fitoterapia: medicamentos extraídos das plantas. Fórmulas magistrais datadas de 3000 à 4000 anos.

ROSE MARY BEZERRAREDATORA DO VIVA

Super graneleiro

A coluna do Ancelmo Gois, ontem, levantou a lebre. Dizia que os cariocas veriam, finalmente, o primeiro dos 12 meganavios encomendados  na China pela Vale-Agnelli. pensei: pelo menos vamos ver o tamanho do prejuízo que o Agnelli deu ao país, em matéria de emprego e investimentos na nossa indústria naval.

Mas fiquei pensando: será mesmo? Porque o navio, de 365 metros de comprimento (mais de três campos de futebol oficiais) tem um calado de 23 metros, o que não permite sua atracação no Porto do Rio. No Brasil, só em Itaqui (MA), Tubarão e no futuro Porto do Açu.
E a Vale, com aquela culpa no cartório que sente quem sabe que prejudicou o Brasil, tem ficado na caluda sobre os navios gigantes.
Aí fui procurar e achei o Blog Mercante e no jornal O Estado do Maranhão as imagens do “Vale Brasil”, com bandeira de Singapura, fazendo testes no litoral de Omã, justamente para onde a Vale vai exportar minério bruto brasileiro para ser beneficiado lá e vendido às aciarias da China.
As fotos foram tiradas por um primo do blogueiro Erik Azevedo  – que faz um trabalho muito bom -  que está trabalhando em um projeto de construção de um grande porto lá  em Omã, para a  operação da Vale.
Ele escreve: “O Vale Brasil é atualmente o maior navio para carga seca em operação na atualidade, com 400 mil toneladas, passando o famoso navio norueguês, que durante décadas manteve a primeira posição, o “Berge Stahl”, de 365 mil toneladas (…)Apesar de ser maior do que o Berge Stahl, eu ainda acho ele mais bonito e impressionante, do que os navios em série da Vale, feitos para levar embora o minério das terras do Brasil.”
É mesmo, Erik,  mesmo para que acha – e como a gente acha – lindos os grandes navios, essa beleza esvaece quando a gente sabe que é “para levar embora o minério das terras do Brasil”.

Crédito

[...] BNDES destina R$ 4 bi as pequenas e micros empresas

O volume mais que dobrou de 2009 para 2010: 
saltou de R$ 11,6 bilhões para R$ 23,7 bilhões. A sigla do banco – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – ganha densidade quando a instituição fortalece as pequenas empresas, base do crescimento do País e da distribuição de renda.

Segundo a instituição, no cômputo geral do crédito do sistema financeiro, a expansão foi de 11% na faixa dos aportes de até R$ 100 milhões, volume máximo destinado às MPEs nos últimos 12 meses. Outra forma de apoiar o pequeno negócio foi a taxa de juros praticada para esse mercado: desde março, a taxa para a compra de bens foi de 6,5%, ante os 8,7% destinados  às grandes empresas 8,7%.

O apoio às PMEs e ao empreendedorismo é um ponto chave da política de desenvolvimento de qualquer País, o Brasil incluído. Para os especialistas, o fortalecimento dos pequenos negócios se deve à combinação da estabilidade monetária com algumas ações do governo federal, entre elas, o próprio cartão BNDES, que, em 2010, concedeu mais de R$ 4 bilhões ao segmento. Em 2011 as projeções do banco são atingir R$ 8 bilhões.

A morte de Bin Laden

[...] a caminho da irrelevância

Osama bin Laden era um homicida que pretendia implantar no mundo um califado.
Surfou na profunda sensação de humilhação dos muçulmanos diante do desprezo ocidental e no desespero de milhões de muçulmanos diante da falta de resposta de governos locais — muitos dos quais, aliás, mantidos com apoio do Ocidente — às demandas sociais.
Eu me lembro de ter visto, pasmo, no Quênia, numa viagem em que visitei a cidade de origem de Barack Obama, a imagem de bin Laden estampada na lataria de matatus, os ônibus locais, como se fosse uma espécie de herói.
E olha que o Quênia não é exatamente um caldeirão de extremistas…
Tive a oportunidade, também, de visitar a universidade onde foram formuladas as ideias do talibã, na Índia, financiada pela Arábia Saudita. Bin Laden e os talibãs foram aliados de conveniência no Afeganistão: a matriz de pensamento de ambos era o wahabismo saudita, que prega a restauração moral e intelectual do islamismo de olho nas glórias do passado.
Os estudantes da escola eram de famílias muito pobres da Índia, que viam no internato a possibilidade de redenção numa sociedade altamente estratificada e sob as mudanças estonteantes causadas pela globalização, especialmente no meio rural. A escola era a “fuga” para a segurança, material e moral.
Em várias sociedades muçulmanas o cidadão comum encontra através das mesquitas ou do ensino religioso os serviços sociais que não lhe são oferecidos pelo estado, capturado em vários lugares por elites ocidentalizadas e corruptas.
Essas nuances todas, obviamente, foram desprezadas pela conveniente “guerra ao terror”, que justificou inclusive a invasão do Iraque, o mais secular dos países árabes, com o uso de uma falsa ligação entre Saddam Hussein e Osama bin Laden. Saddam abominava as lideranças religiosas e só mais tarde, depois da primeira guerra do Golfo, promoveu uma intensa campanha de construção de gigantescas mesquitas como forma de ampliar seu apoio interno.
Visitei a maior delas, em Bagdá, algumas semanas antes da invasão que derrubou o regime de Saddam.
Bin Laden foi morto quando caminhava para a irrelevância política, substituído por partidos ou movimentos influenciados fortemente pelo islamismo, no molde do que hoje governa a Turquia. A Irmandade Muçulmana, vista antes com horror por Washington — quando isso era politicamente vantajoso –, agora é tida como fator moderador no Egito e em outros países do Oriente Médio onde exerce alguma influência.
A médio prazo, a canalização político-partidária do descontentamento dos jovens árabes e muçulmanos mataria bin Laden por falta de oxigênio, especialmente porque os recrutas dele eram jovens de classe média radicalizados pela falta de oportunidades. São os mais inclinados a encontrar resposta para suas aspirações nas mudanças em andamento no mundo árabe.
Barack Obama fez o serviço antes, com isso dando um passo importante para garantir a reeleição em 2012. O sucesso da CIA diante de tantos fracassos anteriores e a discrição de Obama nas últimas horas colocam Obama no papel de moderado, diante dos “talibãs” republicanos.

Energias renováveis

[...] agência a caminho

A CI - Comissão de Serviços de Infraestrutura - do Senado Federal aprovou a proposta que autoriza o Poder Executivo a criar a ANER - Agência Nacional de Energias Renováveis -, voltada para a utilização das formas mais limpas de transformação de energia e para seu uso sustentável, como é o caso da eólica e da solar.
Pelo projeto de lei (PLS 495/09), que segue agora para análise da CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em decisão terminativa, a nova agência terá como objetivo institucional a coordenação do processo de transição do uso intensivo de energias não renováveis para formas renováveis, bem como o estudo e a elaboração de políticas públicas para apoiar o aprimoramento da matriz energética nacional, visando ao desenvolvimento sustentável.
Segundo Marcelo Crivella (PRB-RJ), autor do projeto, a energia renovável é uma das soluções “inadiáveis para a garantia sustentável do planeta, por se tratar de uma energia barata, limpa e confiável”.
Na justificação da proposta, ele lembra que, em 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), com o objetivo de promover uma rápida transição para o uso de energias desse tipo em escala global. Para Crivella, a criação da Aner, além de facilitar o diálogo com a Irena, vai integrar o país mais rapidamente nessa nova realidade mundial.
O relator da matéria, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), concorda com o autor. Ele lembra que o Brasil, por ser “dono de um invejável potencial desse tipo de transformação energética, dará um grande passo ao criar uma agência nacional semelhante à Irena.
Controvérsia – Alguns membros da comissão questionaram, no entanto, a necessidade de criação de uma nova agência reguladora no país. O primeiro a se posicionar foi Cyro Miranda (PSDB-GO), para quem a nova autarquia pode aumentar o chamado “custo Brasil’ e servir ainda de “flanco para abrigar apadrinhados”. A mesma opinião foi externada por Blairo Maggi (PR-MT). Para ele, a agência poderá se transformar em mais um “órgão burocrático”.
Para resolver a questão, Flexa Ribeiro chegou a sugerir a realização de uma audiência pública para debater a necessidade de criação da Aner, mas foi alertado por José Pimentel (PT-CE) que a proposta ainda vai ser analisada pela CCJ.
Pimentel explicou que, por não haver previsão constitucional para projetos de caráter “autorizativo” – isto é, que não precisam ser obrigatoriamente implementados -, a Câmara dos Deputados tem arquivado todas as propostas nesse sentido e as encaminhado em forma de sugestão ao Executivo.
Segundo informou, projeto que busca resolver esse problema, criando uma nova forma de proposição (PRS 74/09) para possibilitar a sugestão de senador a outro poder, já está aguardando votação no Plenário do Senado. Enquanto isso, a CCJ tem optado por não colocar na pauta propostas de cunho autorizativo. (Com informações da Agência Senado)

E-commerce

Microsoft apresenta novo projeto para o Bing Shopping integrado ao Facebook

A empresa informou na semana passada que redesenhou o Bing Shopping para ajudar os consumidores a tomar suas “decisões de compra mais informadas”, de acordo com uma nota publicada no blog do Bing. 

A página inicial foi remodelada, permitindo uma visualização mais dinâmica dos itens e conteúdos mais populares, deslocando os artigos e categorias ao lado dos produtos mais procurados...Leia mais>>>

por Cesar Maia

A frágil "base aliada"do governo!

Ex-Blog do Cesar Maia


linha

A FRÁGIL "BASE ALIADA" DO GOVERNO!

1. Depois do "mensalão de 2005", a esquerda do PT voltou para a "clandestinidade" e o governo avançou em marcha batida para o centro. O sindicalismo chapa branca assumiu os fundos de pensão, a esquerda do PT hasteou sua bandeira junto ao chavismo latino-americano, o PT assumiu a Petrobrás, e o governo petista a política econômica. Aliás, setores que os partidos à direita, associados, nunca antes tiveram acesso. Portanto, não há -nestes espaços- conflitos.

2. Mas depois desses primeiros meses de ocupação de espaços, a rotina política recomeça. A maior parte da base aliada sempre esteve e está longe da esquerda, seja pela direita, seja pela tradicional clientela. Agora é hora de tratar e de votar questões que inevitavelmente mostrarão um quadro de votação repartido, onde o PT será minoria e a esquerda tradicional ainda mais.

3. Vai entrar em pauta a reforma eleitoral, onde a "base aliada" vai afiar as unhas e não deixar votar. Vai se votar o código florestal e outra vez a "base aliada" vai se dividir. Vêm aí os vetos que, derrubados pela maioria do Congresso, irão ser litigiados no STF. O que fazer com a regulamentação da emenda 29, recursos para a saúde? E por aí vai.

4. A base é aliada para dividir cargos e benesses, mas não é aliada, do ponto de vista político, para tratar de questões específicas, com visões distintas e até antagônicas ao PT. Com isso, essa imensa maioria governista será a garantia de imobilismo. Nada de relevante ocorrerá no Congresso, pois a verdade dos números dá às teses do PT, quem sabe, 25% do Congresso.

5. A oposição -nesse sentido- é parte constituinte do governo. É muito maior do que quando se contabiliza, ingenuamente, pelas bancadas dos partidos que apoiaram a eleição de Dilma ou não.

6. No governo Lula, a rolagem da política econômica anterior e a intensificação do programa bolsa família apareceram como mudanças. Não eram. Agora, isso tudo é rolagem do passado. E, em breve, o governo Dilma estará envelhecido, antes mesmo de completar um ano.

7. E como não há bobo no núcleo duro do governo, eles já sabem disso. E vão tentar vestir "de novo", através da propaganda, o velho. Para alegria das agências de publicidade e dos meios de comunicação, que, aliás, não têm culpa de nada disso.

                                                    * * *

VILA DO PAN! CONSTRUTORA MUDOU TUDO!
        
1. (Globo, 02) "A proposta original da prefeitura era que os prédios fossem construídos no terreno que agora será a Vila Olímpica. O projeto encaminhado pelo ex-prefeito Cesar Maia foi alterado pela Câmara dos Vereadores, que decidiu pela área na Ayrton Senna".
        
2. (Ex-Blog, 02) Realmente. A Agenco foi à Câmara de Vereadores convencer que o melhor lugar era na Av. Ayrton Senna, apesar da prefeitura ter informado que era um terreno turfoso. A Agenco conseguiu que o aumento previsto de gabarito como compensação pelo aluguel dos apartamentos durante o PAN fosse também para a área ao lado, que nada tinha a ver com o PAN. Surpreendentemente, a Agenco conseguiu que o governo federal alugasse os imóveis, pelo período do PAN, por 25 milhões de reais. Com isso, a Agenco passou a ter, além dos 200 milhões de reais de empréstimo da CEF, esses 25 milhões do governo federal e o correspondente ao aumento do gabarito em 3 andares, para 13 andares, em todo seu terreno, estimado em pelo menos 250 milhões de reais. E, assim mesmo, não fez as obras de fundações em área turfosa, como a prefeitura fez ali ao lado, no viaduto Pedro Ernesto, em parceria com empresários da área.

                                                    * * *

ELES NÃO PAGAM MULTAS, NEM ALUGUEL DE REBOQUE, NEM DÃO PROPINA!

(Veja-Rio, 30) 1. No Leblon grupos de mendigos ocupam ruas e praças, consomem drogas e provocam confusão em um dos bairros mais nobres do Rio. Área nobre da cidade, o Leblon tem um dos metros quadrados mais caros do país. Nas ruas sombreadas pelas amendoeiras, prédios de apartamentos de alto padrão, restaurantes estrelados, botecos, livrarias e lojas de grife dividem harmoniosamente as calçadas. Manter esse reduto em ordem requer olhar atento das autoridades e rapidez na resolução de eventuais transtornos.

2. Não é exatamente isso que os habitantes e comerciantes da área têm testemunhado ultimamente. Do ano passado para cá, a população de rua do bairro aumentou dramaticamente. A associação de moradores estima que o número seja 50% maior em comparação a 2010 — procurada, a prefeitura afirmou não ter dados estatísticos a esse respeito.

3. Qualquer visitante mais atento repara que a situação, de fato, é bem ruim. Sozinhos ou em bandos, mendigos ocupam praças e canteiros ou se refugiam nas entradas de bares, farmácias e bancos. Entre eles, chamam atenção os dependentes químicos, que consomem drogas sem ser incomodados e protagonizam brigas escandalosas durante a madrugada. "Não estamos mais lidando com o pedinte comum, mas com pessoas transtornadas que intimidam os moradores", diz a relações-públicas Marcia Drumond, que vive ali há quarenta anos.

                                                    * * *

PROMESSA DE DILMA NA CHINA É PELO MENOS US$ 6 BILHÕES MENOR!

(Elio Gaspari - Folha SP/Globo, 01) No dia 11, durante a viagem de Dilma Rousseff à China, ele soltou a informação de que o bilionário chinês Terry Gou, dono da Foxconn, apresentara um projeto de investimento de US$ 12 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos para fabricar equipamentos eletrônicos. Quem conhece o mercado, suas mumunhas e suas cifras, duvidou do número, mas o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que isso era coisa de quem ignorava a grandeza do projeto. Treze dias depois do anúncio festivo, a repórter Cláudia Trevisan informou, de Pequim, que, dos US$ 12 bilhões, a Foxconn poderia desembolsar entre US$ 4,8 bilhões e US$ 6 bilhões. O restante viria de capitais brasileiros e do velho e bom BNDES.

                                                    * * *

DADOS SOCIAIS DO CENSO DE 2010!

1) 60,7% da população vivem em domicílios com renda familiar per capita de até um salário mínimo. 15% da população vivem em domicílios com renda familiar per capita de 25% do salário mínimo. 4,3% dos domicílios não têm rendimento nenhum.

2) Em 2000, os domicílios com ligação à rede de esgoto eram 47,2% do total. Em 2010 eram 55,4% do total. Isso significa que 25,5 milhões de domicílios no Brasil não têm ligação à rede de esgoto.










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States e comparsas exibem troféu Bin Laden

[...] pensam que amedrontam quem?

Quase uma década depois dos atentados às torres gêmeas e ao edifício do Pentágono, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos mataram Osama Bin Laden, a quem se atribuía a autoria desse e de outros crimes.

Os líderes dos países imperialistas fizeram declarações extasiadas. O ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, terrorista número um, que realizou dois mandatos à frente da Casa Branca, durante os quais o país mais poderoso do mundo agiu como gendarme internacional e suas forças armadas como facínoras, não só comemorou a “vitória”, como se achou no direito de “alertar” que a “luta contra o terrorismo não acabou” com a morte de Osama Bin Laden.

O próprio presidente Obama fez afirmações no mesmo sentido, seguido pelos chefes de Estado das potências imperialistas europeias: Sarkozy, da França, a alemã Angela Merkel e o britânico Cameron.

O anúncio feito pelo presidente Obama em plena meia-noite de um domingo, em cadeia mundial de televisão, e o alarido dos meios de comunicação, parecem surtir alguns efeitos imediatos.

Milhares de pessoas foram aos portões da Casa Branca, com bandeirinhas dos Estados nas mãos para celebrar a “vitória”. Os temas cruciais da política externa, a crise econômica, os graves problemas sociais passam ao segundo plano. Mais uma vez o mundo é invadido por uma demagogia patrioteira pró-estadunidense e um falso discurso democrático. De novo a monstruosa máquina propagandística fomenta a idolatria da superpotência imperialista, apresentada como paladina das liberdades, da paz e da segurança no mundo.

Osama Bin Laden figurava como inimigo número um da política de segurança dos Estados Unidos, mas nunca foi efetivamente um polo de oposição a esta ou qualquer outra potência imperialista, nem um fator decisivo nas relações internacionais. E, desde que os Estados Unidos ocuparam o Afeganistão, o Iraque e passaram a exercer maior controle na fronteira afegã-paquistanesa, inclusive bombardeando sistematicamente o Paquistão com seus aviões não tripulados “Drone”, o terrorista não era mais que um símbolo. Agora morto, sua figura patética será usada à exaustão literalmente como espectro para amedrontar os covardes e promover a união de forças de direitistas e oportunistas em torno da esfarrapada bandeira do imperialismo norte-americano.

Osama Bin Laden nunca representou a luta antiimperialista, os povos árabes, nem mesmo o islã político com sua miríade de expressões. A Al Qaeda nunca foi e não é uma organização de luta pela justa solução dos graves problemas que afligem as regiões do Oriente Médio e da Ásia Central. Tampouco o terrorismo – que os ideólogos do imperialismo tentam identificar com a insurgência dos povos – é método de luta reconhecido e praticado pelas forças progressistas, de esquerda e antiimperialistas.

Bin Laden e a Al Qaeda foram paridos pelo ventre imundo dos Estados Unidos na luta antissoviética no Afeganistão, adestrados e financiados pelas agências de banditismo internacional, verdadeira rede de subsersão e contrarrevolução em cujo vértice está a CIA.

O discurso ensaiado e feito em uníssono pelos líderes das potências imperialistas (cujo braço armado, Otan, acaba de perpetrar um ato terrorista na Líbia, no qual mataram um filho e três netos do líder daquele país) de que a “luta contra o terrorismo vai continuar”, é uma indicação de que o mundo não ficará menos inseguro, instável e convulsionado com a morte de Bin Laden, como não ficou a partir das guerras de agressão ao Iraque e ao Afeganistão. 

Ao brandir o troféu Bin Laden, os Estados Unidos e seus aliados mandam uma mensagem de guerra. Não de paz, mas de recrudescimento de conflitos e novas ameaças aos povos, cuja emancipação nacional e social será o resultado histórico da luta antiimperialista conduzida de maneira consequente. 

Estrupo, Não!

“O fato de eu ser mulher, de eu beber, de eu te beijar ou algo mais não é um convite ao estupro”. Por Renata Oliveira Lima, emBlogueiras Feministas
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O título desse post é a tradução do site: “This is not na invitation to rape me“. Encontrei-o no começo do ano passado, quando fiz o atendimento de um caso de estupro. Foi uma peleja, foi atípico e foi o clássico “date rape” mas, não temos essa figura e o sujeito poderia ficar impune se não fosse o trabalho de interpretação e de hermenêutica que fizemos para demonstrar que a violência psicológica também é violência, conforme prevê a lei Maria da Penha.
Quase um ano depois do fato, consultei o site do Tribunal e vejo que o Ministério Público ofereceu denúncia e ela foi recebida.  A jovem vítima deste crápula, eu espero que fique bem, que a catarse de haver ido até o final a ajude a se recuperar. O mesmo não posso dizer de outra vítima, esta no começo deste ano. Registramos a ocorrência, mas depois a atendente me disse que o companheiro da vítima estava do lado e o tempo todo ficava culpando… (um doce para quem acertar)… isso mesmo: o “companheiro” culpava a vítima! Que saiu de casa após brigar com ele e havia bebido. Logo, à noite, se foi presa fácil de um predador, de quem é a culpa??? Lógico que não é do animal irracional que tenta estuprar uma mulher semi-desacordada, mas da própria mulher.
A gente lê sobre isso, escreve sobre isso, vive essas situações. Mas o mais triste é que enquanto por uma vítima eu consegui fazer alguma coisa, a parte que me cabia, pela outra não consegui sequer convencê-la de que não, ela não é “estuprável” por haver se excedido na bebida, brigado com o companheiro e saído para a rua, em um horário tardio, para tentar espairecer.

Vão me dizer que se fosse um homem aconteceria a mesma coisa. Sim, a mesma coisa. Antes de tentar estuprá-la, o agressor a derrubou e roubou o dinheiro que estava com a vítima. Em seguida, decidiu tirar as roupas da mulher, e, no meio da rua, descer as próprias calças, em busca de penetração e da satisfação de seu senso distorcido de prazer. Prazer que não é necessariamente sexual. É um prazer que em geral decorre da sensação de poder, de se impor sobre a vítima. Pouco provável que um assaltante fosse tentar estuprar um homem semiconsciente, da mesma forma que tentou estuprar uma mulher. (salvo se o homem semiconsciente for um homossexual ou uma travesti, e isso for de conhecimento do agressor, muito comum ocorrer!)
Agora, me pergunto: o que faz com que alguns homens, desde jovens, tenham a capacidade de considerar as mulheres como presas? Como objetos ao seu dispor, especialmente quando vulneráveis, fragilizadas? Vemos depoimentos de jovens e, mesmo os que buscam outras possibilidades de vivência, sem as limitações do machismo, confessam que muitas vezes reincidem em brincadeiras ou comentários que não escondem o conteúdo misógino, homofóbico e preconceituso.
Na segunda-feira, assisti a reprise de um episódio da série Two and a half man. Jake, sobrinho do Charlie (personagem principal vivido pelo conturbado ator Charlie Sheen), estava tomando conta de uma mulher jovem que havia trepado com o Charlie, possivelmente bêbada, e desmaiou no quarto. Até aí nenhum problema diante do conteúdo da série, porém, a noiva do Charlie, Chelsea, estava chegando, e não podia descobrir a “traição”. Logo, Charlie pede para Alan, seu irmão, se livrar da moça e este pede ajuda ao filho, Jake. Jake já está com uns 15 ou 16 anos (sei que deixou de ser a criança fofinha do começo para se tornar um adolescente comum) e enquanto o mesquinho do Alan negocia com o Charlie a grana para levar a moça para um hotel, Jake está no quarto tentando tirar uma foto com a jovem desmaiada, para se exibir para os colegas. Legal, né?
E me lembrou de outra reprise, desta vez do filme “Gatinhas e Gatões” (Sixteen Candles no original), filminho da década de 80 com Molly Ringwald e AnthonyMichael Hall. Clássico do John Hughes. No geral um filme de sessão da tarde. Mas tem uma cena que sempre me causou um certo desconforto: a namorada do Jake (o quarterback, lógico…) é a líder de torcida cobiçada. Em uma festa, na casa do Jake, o nerd metido a galã entra de penetra e depois de quase ser trucidado e todos os clichês de romance colegial estadunidense, acaba sendo um dos últimos da festa, junto com o Jake, que ficou fascinado pela ingênua Samantha (a ruivinha Molly) e a líder de torcida bêbada e inconsciente.
Os dois, Jake e o nerd metido a galã (que não tem nome, não é a toa que não me lembrava, o nome do personagem dele é… “The Geek”), acabam conversando, sobre as mulheres e fazem uma troca. Na verdade, Jake, o bonitão, o bom  moço, o gente boa, entrega a namorada (a essa altura ex-namorada, claro, mas ela ainda não sabe disso) ao nerd-aspirante-a-galã. E o nerd a leva, desacordada, para onde? Para a casa dos outros nerds, onde tentam tirar fotos para provar que ele “pegou” a “gostosa”. A cena é supostamente cômica, uma vez que as fotos não saem enquadradas e não dá pra identificar quem seria “o pegador”.
Mas é isso. Da década de 80 até hoje, é considerado “normal” tirar vantagem de um mulher desacordada, embriagada, desmaiada. Até quando? Até quando o entretenimento vai estimular, incentivar, incitar a esse comportamento??
Enquanto escrevia, me lembrei de outra cena recente, de um comercial salvo engano alemão, no qual um “nerd” estilizado oferece carona a uma colega bonitona em seu carrão.  Após fazer uma curva bem acentuada para que a menina bata a cabeça e caia no seu colo, passa em frente a um bando de “atletas” (vamos usar nerds e atletas aqui somente para reproduzir o estereótipo de filme de Hollywood, ok?), com o intuito de simular  que a garota, semiconsciente, estava lhe fazendo um boquete. E inclusive o cara faz o gesto que simula um boquete, pressionando a língua contra a bochecha e fazendo gestos com a mão. Não sei se a publicidade foi retirada do ar, não vou lincar o vídeo do youtube que a mostra na íntegra, porque nem quero que ela seja divulgada.
Mas serve para lembrar que, se existem homens que respeitam e gostam das mulheres, existem outros que sob o discurso “mas eu não sou machista, tenho mãe, tenho irmãs, tenho filhas!” odeiam as mulheres, existem homens que maltratam as mulheres, existem homens que estupram e existem homens que matam.
E, entre todas as formas de preconceito contra mulheres, as mais ofensivas são as que fazem piada com assunto sério.
Estupro é assunto sério.
Assassinato é assunto sério.
A gente pode brincar com o sexo (deve! Sexo é lúdico, é prazer, é alegria, ou deve ser.)
A gente pode brincar com a morte? Sim, A morte faz parte da vida, fazer piadas com a morte é uma tentativa de negar sua existência? Pode ser.
Mas piadas e gags com assuntos como estupro, que tem uma das maiores taxas de subnotificação entre todos os crimes, a maior entre os crimes graves, é como negar a gravidade do fato, a gravidade do trauma, é legitimar a conduta do agressor, do predador, e objetificar, de novo, a vítima. Fazendo-a, de novo, vítima.
Não, o fato de eu ser mulher não é um convite ao estupro.
Não, o fato de eu te beijar ou algo mais, não é um convite ao estupro.

Não, o fato de eu beber não é um convite ao estupro.
Está na hora de parar, não está?
Mulher em um mundo masculino. Delegada de Polícia. Tuiteira, blogueira, leitora compulsiva. Feminista, libertária, de esquerda. Contradição? Não. Liberdade.