Para o pessimista
A madrugada
É o fim da noite
Para o otimista
A madrugada
É o começo do dia!
Já dizia
Vovó Briguilina
Um blog comum, igual a todos, diferente de cada um
Nova aliança da direita
PSDB, DEM, PSOL e Rede.
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Em 2018 Genro acompanha Marina e vai de PSDB pic.twitter.com/yXIJKXWsG3
— Rodrigo 13 (@RodP13) 24 novembro 2015
Em matéria publicada nesta segunda-feira, a Folha relata que o deputado Celso Russomano emprega, no seu Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, servidores da Câmara dos Deputados, como a moça da foto aí de cima, a “modelo, consultora de imagem pessoal e cover da cantora Sandy” Natiare.O Tijolaço, que cultiva o estranho hábito de investigar o que se noticia, tal como fez, há dias, com as ligações do bar do deputado com os doleiros da Lava-Jato, partiu do endereço do tal Instituto Russomanniano para encontrar interessantes conexões empresariais do deputado do “tá bom pra você, tá bom pra todo mundo”.Celso Russomanno é sócio controlador de uma microempresa, a NDC Comunicações Ltda., antiga MF Entretenimento e Promoções Ltda, registrada na Junta Comercial sob o número 35.219.811.881, com capital social de meros R$ 10 mil, que tem como atividade a “produção de fotografias, exceto aérea e submarina”.Ocorre que esta NDC, neste ano de 2015, comprou uma participação de R$ 705 mil – setenta vezes o seu capital social – na Bell Hel Ltda., um empresa de participações e aluguel de imóveis próprios com capital social de R$ 1,41 milhões. A outra metade pertence a Paz Administradora de Ativos, dedicada à “atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares e à compra e venda de imóveis próprios” , com o minúsculo capital social de R$ 5 mil. Ou 282 vezes menos no que o capital da Bell Hell, na qual se associou a Russomanno, meio a meio.Mas não é o único milagre do Russomanno,
O que leva alguém a escrever? Por que e para que as pessoas passam cada vez mais tempo escrevendo, em vez de ler bons livros, e se informar melhor, antes de emitir suas opiniões?Acho que os brasileiros nunca escreveram tanto como agora e, no entanto, as comunicações humanas nunca foram tão pobres e estéreis, como se pode notar nos comentários que circulam nas diferentes plataformas das redes (anti)sociais.Qualquer coisa que aconteça, das grandes tragédias à compra de um pijama novo, milhões de pessoas estão neste momento digitando para serem lidas por outros milhões de pessoas. Parece que todo mundo se sente obrigado a dizer o que pensa sobre todos os assuntos e contar as novidades da sua vida pessoal, sem se perguntar se tem alguém interessado em saber.Para mim, escrever sempre foi, acima de tudo, um ato de fé, além de meu ganha-pão, desde os tempos da velha da máquina de escrever, do papel e do telégrafo: denunciar o que está errado para ser consertado e louvar o que bem merece para servir de inspiração. Se você não acreditar nisso, que as palavras podem contribuir para melhorar o mundo em que vivemos, melhor nem começar a escrever. Devem existir outras formas de ocupar o vazio do seu tempo.As palavras não foram feitas para alimentar a guerra, mas para construir a paz. A informação deve ser usada em defesa da vida, não como instrumento de morte. Quem só consegue ver inimigos nos que pensam de forma diferente, estimulando o ódio e o conflito, faz mal a si mesmo.É preciso ter algo para dizer que possa ser útil para a vida dos outros, seja informando ou refletindo sobre o que está acontecendo. Esta é, afinal, a função do jornalista profissional, que é pago para fazer isso, mas deveria ser também a motivação de todos os que passam boa parte de suas vidas juntando letras e palavras, seja qual for o meio e a finalidade.