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Um gênio ofuscado pelo folclore


A editora da Universidade de Oxford acaba de publicar “Turing: Pioneer of the Information Age” (“Turing: O Pioneiro da Era da Informação”). É um bom livro, contando a história de um gênio que viveu num mundo emocionante e morreu num enredo de romance policial em 1954, aos 41 anos. Está na rede, em inglês, por R$ 23,63.
Em 1936, Alan Turing concebeu aquilo que chamou de “máquina universal”. Era a ideia do computador, inicialmente chamado de “cérebro eletrônico”. Matemático genial, se não tivesse feito mais nada seria celebrado como um dos pais da vida moderna.
Com o início da guerra, incorporou-se à tropa de ingleses que se dedicava a quebrar os códigos alemães. Era uma comunidade que trabalhava em segredo, na qual se juntavam físicos, engenheiros, malucos, militares e campeões de xadrez. Seus dois mil servidores não puderam contar o que faziam nem para a família.
Nos anos 70, quando o véu foi levantado, algumas mulheres queixaram-se por não terem revelado o segredo aos maridos, que haviam morrido.
Turing foi decisivo para desvendar o código dos submarinos alemães que afundavam os comboios ingleses.

Ada Lovelace homenageada com um Doodle

Considerada a primeira programadora da história a Matemática e Condessa de Lovelace desenvolveu com Charles Babbage a máquina analítica, também conhecida como computador mecânico.

Ada Lovelace traduziu em 1842 um artigo do italiano Luigi Menabrea sobre o funcionamento da máquina analítica, mas acrescentou notas à tradução que eram mais longas do que o texto em si. A última seção das anotações da condessa descreve o que é considerado o primeiro programa de computador da história: um algoritmo para calcular números de Bernoulli.
A maior contribuição de Ada Lovelace à programação foi concluir que o computador mecânico poderia fazer outras coisas além de apenas contas.