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Lula - Votar na Dilma é a mesma coisa que votar em mim

Em comício com Dilma, em Foz do Iguaçu, Lula consolidou o processo de fusão da sua imagem à dela.

Sintetizou:
“Votar na Dilma é a mesma coisa que votar em mim”.

E acrescentou:
“...O nosso adversário bateu tanto nela [Dilma]essa noite que ela passou 12 pontos de vantagem em São Paulo”.

Lula pediu votos também para Osmar Dias [governo], Roberto Requião e Gleisi Hoffmann [senado].

E brincou:
“O PT era um partido com tanta gente que tinha participado da luta armada que a propaganda parecia um prontuário policial”.
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Dilma Rousseff, desembarca em Curitiba

A petista participa de uma reunião no Clube Concórdia, no bairro São Francisco, com o candidato ao governo do estado, Osmar Dias (PDT), e prefeitos paranaenses.
Os candidatos ao Senado que apoiam a candidatura da petista, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), também vão participar do evento.
Primeira visitaNa terça-feira (13), Osmar anunciou por meio microblog Twitter, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deve vir para Curitiba. A visita está prevista para o próximo dia 31, quando deve ocorrer um comício na cidade.
Esta será a primeira vez que Dilma Rousseff vem a Curitiba desde o início oficial da campanha eleitoral. O principal adversário da petista na disputa presidencial, José Serra (PSDB), abriu oficialmente sua campanha na capital paranaense ao lado do candidato tucano ao governo, Beto Richa, no último dia 6. Serra realizou uma caminhada pelo Centro da cidade, participou de um seminário sobre políticas sociais e conheceu algumas obras da Prefeitura.
Estratégico
Paraná é o sexto maior colégio eleitoral brasileiro e tem sido um território cobiçado por Dilma e Serra. O senador paranaense Álvaro Dias chegou a ser indicado para ser o candidato à vice na chapa do tucano, o que inviabilizaria a candidatura de Osmar Dias ao governo e enfraqueceria o palanque do PT no estado. No entanto, Osmar decidiu sair candidato e o nome do irmão, Alvaro, acabou não sendo confirmado na chapa de Serra.

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Lula interveio para manter Osmar Dias na aliança de Dilma

João Domingos, de O Estado de S.Paulo
Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a articulação final que desmontou a tentativa de aliança entre o candidato tucano José Serra e o senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, tornando-o candidato ao governo do Estado, numa coligação que envolve também o PT e o PMDB. Lula aproveitou a ríspida reação do DEM à escolha de Álvaro Dias (PSDB) - irmão de Osmar - para o cargo de vice de Serra como forma de fortalecer os argumentos que acabariam por demover o pedetista de ficar ao lado dos tucanos. Por telefone, o presidente lembrou na terça-feira a Osmar que há um ano e meio a coligação com os petistas vinha sendo costurada. Por essa causa, Lula cancelou a viagem que faria a Pernambuco na terça, preferindo ficar em Brasília.
No início da tarde de terça-feira, quando o presidente percebeu que a reação do DEM à escolha de Álvaro era cada vez mais forte, ele despachou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para o Paraná. Lupi, também presidente do PDT (embora licenciado, é ele quem manda no partido), encontrou-se com Osmar por volta das 19 hs. Às 21 hs, Osmar anunciou que seria mesmo o candidato da aliança pró-Dilma Rousseff, a candidata de Lula.
Mesmo assim, Lupi não se desgrudou de Osmar. Continuou conversando com irmão de Álvaro Dias até por volta de 1 hora da manhã. Para se prevenir, ele decidiu permanecer em Curitiba durante toda a quarta-feira, 30. Contou a alguns ministros o que estava fazendo. Na conversa com o presidente Lula, disse que estava tudo certo. Mas que o presidente precisava "dar uma mãozinha", indo até o Paraná conversar com Osmar Dias.
Lula concordou. Como está de viagem marcada para a África a partir de sexta, com retorno no dia 12, o presidente disse que visitará o candidato pedetista assim que retornar do continente africano. Osmar quer a garantia de Lula de que sua aliança não sofrerá ataques por parte de petistas mais radicais, que costumam agredir as coligações com os aliados. E de que o presidente o ajudará, pedindo votos para ele ao mesmo tempo que para Dilma Rousseff.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a decisão tomada por Osmar Dias acabou por consolidar de vez a aliança PDT/PMDB/PT no Paraná. Os candidatos ao Senado nessa coligação serão o ex-governador Roberto Requião, do PMDB, e a petista Gleise Hoffmann.
"Há um ano e meio nós costuramos essa aliança. Isso torna muito forte a chapa do senador Osmar Dias. Para tanto, contamos com a compreensão do governador Orlando Pessuti (PMDB), que abriu mão de sua candidatura para apoiar Osmar Dias."

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Ávaro Dias não é mais o vice de José Serra

Depois que Osmar Dias acerta com Dilma no Paraná, Serra desiste de Álvaro Dias para vice.
     
O PSDB deve tornar público hoje que desistiu da candidatura do senador paranaense Álvaro Dias à vice-presidência da República na chapa liderada por José Serra. 

A decisão de reabrir a vaga foi tomada nesta madrugada e comunicada ao DEM, depois que o irmão de Álvaro, o também senador Osmar Dias , resolveu disputar o [...]
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