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Briguilinas


O Joãozinho entra no quarto e flagra seu pai colocando uma camisinha. Seu pai muito embaraçado, tenta esconder a sua ereção e a camisinha,abaixando-se para olhar embaixo da cama. Joãozinho diz: O que você está fazendo, papai? O pai responde: Eu acho que eu vi um rato enorme embaixo da cama! Joãozinho retruca...
Não é o bastante rogar ajuda para si. É necessário ajudar aos outros. Não vale a exposição de humildade na indefinida confissão repetida. É preciso parar de cometer os mesmos erros. Não há mérito em solicitar perdão diariamente, e sequer desculpar com sinceridade as ofensas alheias. Não há segurança para nós se acendemos luzes nas casas dos vizinhos enquanto está apagada a do nosso
- Lula comprou a emenda da reeleição. - Não, Quem fez isso foi FHC. - Lula é o pai do mensalão e nunca foi punido. - Não. Esse é Eduardo Azeredo. - Lula tem operador com 113 milhões na Suíça. - Não. Esse é José Serra. - Lula pediu 2 milhões de propina a Joesley Batista. - Não. Esse é Aécio Neves. - Porra, então quer dizer que...
A prisão claramente casuística e injusta de Lula o coloca em outro patamar. Ele já era uma lenda, uma personificação internacional de um ideal de justiça e inclusão, num país de extrema desigualdade e violência social. Fez o melhor governo da história do país, saiu com mais de 80% de aprovação popular e tornou-se um verdadeiro líder mundial. Agora, contudo, graças à absurda perseguição de
Gosto de ter os pés no chão, ainda que nem sempre consiga isso. Não gosto da expressão "Lula Inocente", por pressupor uma pureza dentro de um mundo sujeito a maldades, mutretas e seduções. Ser “inocente” dá uma conotação de pureza que a gente não encontra sequer dentro do Vaticano. Nem sempre a ideia de inocente tem como objetiva contraposição a palavra “culpado”. Sim, Lula é inocente sob

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A piada do século

A Globo é apartidária, independente, isenta e correta" Ali Kamel, diretor de jornalismo da empresa

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Rob Halford

Roberto John Arthur Halford - músico, nascido em Sutton Coldified, condado de Midlands Ocidentais, Inglaterra vocalista das bandas Judas Priest, Halford, Fight e Two . Ele também é dono do seu próprio selo de gravação, o Metal God Entertainments.
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Cardápio canibalesco


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Viajando por uma região de canibais, o arqueólogo chega numa birosca perdida no meio do mato. E a placa com um cardápio do dia lhe chama a atenção: 
Desempregado frito = 10 reais
Empresário ao molho pardo = 50 reais
Juiz (a) recheado com bacon = 1.000 reais

Espantado com a diferença de preço o arqueólogo pergunta:
- Por que juiz ou juíza recheado com bacon é tão caro? E o dono da birosca responde:
- O senhor não imagina o quanto essa gente é suja, e o trabalho que dá pra gente limpar, se soubesse...
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Pra desopilar


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A professora pede que Joãozinho diga o nome de alguma coisa para chupar, ele diz:
- Gelo.
Outra, diz a professora:
- Dindin Goumert.
- Mais uma.
- Cueca.
- Cueca? Que é isso Joãozinho? Cueca não é coisa pra xupar.
- É sim professora. Ontem mesmo eu ia passando na frente do quarto dos meus pais e ouvi mamãe dizendo: João, tira a cueca que eu quero chupar.

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A carta de Ricardo Kotscho para Lula


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Meu bom e velho companheiro Lula,
como não sei se as cartas enviadas para a Polícia Federal aí de Curitiba chegam ao destinatário, escrevo aqui no Balaio mesmo, que é a minha ligação com o mundo.
Também não sei se você tem acesso à internet, mas algum parente ou advogado poderia te repassar esta carta. Primeiramente, meus parabéns pelo título do teu Corinthians. Foi muito merecido, a vitória do tostão do Carille contra o milhão da porcada.
Fora isso, sem boas notícias por aqui.
Continua o troca-troca de ministros no governo e o Supremo deve se reunir de novo na quarta-feira para analisar a segunda instância, mas acho que desse mato não sai mais coelho.
Não duvido de mais nada e estou começando a não acreditar em mais nada vindo do Judiciário. É tudo jogo de cartas marcadas.
Aquela imagem do final da missa da Marisa no sábado não me sai da cabeça, e acho que nem nunca vai sair.
Você deve ter visto a foto de um menino de 18 anos, enteado do Chico, que rodou o mundo, aquele mar de gente te carregando sem você conseguir colocar os pés no chão.
Me fez lembrar os melhores momentos das nossas campanhas, das muitas caravanas, das assembleias na Vila Euclides no início desta longa travessia.
O que mais me impressionou naquela interminável sexta-feira em que você deveria se entregar em Curitiba foi a tua serenidade diante do fato consumado, ao tentar animar as pessoas que estavam chorando no sindicato e ainda encontrando tempo para brincar com os amigos, sem perder o bom humor, mesmo nos momentos de maior tensão.
Teve uma hora, lembra?, que o pessoal quis tirar uma onda do Eduardo Suplicy com aquela história de querer ir junto para a cadeia, e você cortou no ato:
“Vocês ficam falando, mas este é o único macho que tem aqui dentro. Quem mais quer ir comigo pra lá? Não liga, não, Eduardo, nós vamos ter muito tempo lá pra você me explicar esta história da Renda Mínima…”
Pena que você não pode acompanhar o que acontecia do lado de fora do sindicato, o dia inteiro com gente se revezando no caminhão de som para te prestar solidariedade, e mais gente chegando a toda hora.
Quando acabou a água no sindicato, o caminhão-tanque não conseguia passar porque as ruas estavam tomadas por militantes que vieram de várias partes do país. Reencontrei companheiros que não via há muito tempo e eles sempre lembravam de alguma passagem tua pelas cidades deles.
Para mim, o momento mais emocionante foi o ato inter-religioso no meio da tarde, bem na hora em que você já deveria estar em Curitiba.
Falaram os representantes de sete denominações religiosas, ao mesmo tempo em que três mil peões da Volks estavam chegando em passeata pela Via Anchieta. Anotei algumas falas:
“Nós, judeus, sofremos na pele e na história o que é nazismo. Aonde há arbítrio e injustiça nós estamos contra. E o Lula hoje é vitima da opressão e da injustiça”.
Logo em seguida falou um muçulmano representando os palestinos e usando quase as mesmas palavras:
“Nós estamos aqui hoje como estamos na Faixa de Gaza, lutando contra a opressão e a injustiça. E estamos aqui lutando pela liberdade de Lula”.
Depois veio um grupo de umbanda e candomblé, cantando e dançando, parecia uma festa ecumênica.
Foi muito tocante também o discurso em tua defesa feito pela nossa Luiza Erundina, firme e forte em cima do caminhão, de onde não arredou pé.
Naquela sala do sindicato onde se reuniram teus amigos mais antigos, o Djalma Bom distribuía cópia da carta que entregou com a assinatura de nove diretores do tempo em que você presidia o sindicato. Vi que vocês dois ficaram bem emocionados quando se abraçaram, lembrando outros tempos em que a polícia cercava o sindicato. Diz um trecho da carta:
“No ano de 1969, quando você começou sua militância como diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, tudo era proibido. Era proibido participar, discordar, contestar. Vivíamos num dos momentos mais cruéis da nossa história, da ditadura militar implantada em 1964, com forte repressão política contra o movimento sindical”.
E termina assim: “Não te garantem o direito constitucional da presunção da inocência. O que querem mesmo é te prender para que você não seja novamente presidente da República pela terceira vez como indicam as pesquisas eleitorais. Lula, nós acreditamos em sua inocência e você será sempre a nossa referência na luta contra qualquer tipo de injustiça”.
De tudo que li nos últimos dias sobre você, guardei uma frase do Jeferson Miola, colunista do portal 247, que resume o que também penso: “Com sua dignidade, Lula derrotou os indignos”.
Vida que segue.
Forte abraço do Ricardo Kotscho

Lula é maior que Getúlio


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Que Lula há muito tempo deixou de ser homem e se tornou uma instituição é consenso à direita e à esquerda. O que está em jogo, em disputa, é o significado da instituição, o que ela representa.
Lula é o maior corrupto da história do Brasil ou a principal liderança popular que esse país já teve?
A disputa está ai. No atual estado da situação não sobrou muito espaço para meio termo. Ou é uma coisa ou é a outra. Cada um que escolha seu lado.
Na condição de instituição, todo gesto de Lula tem dimensão simbólica, é lido e interpretado por todos, por detratores e admiradores. Lula pega o microfone e o país paralisa em frente à TV. Os admiradores choram. Os jornalistas a serviço da mídia hegemônica silenciam. Ninguém fica indiferente a uma instituição desse tamanho.
Lula sabe perfeitamente que está sendo observado, conhece muito bem o tamanho que tem e explora com extrema habilidade sua capacidade de fabricar símbolos.
Aqui neste ensaio, trato de uma parte muito pequena da biografia de Lula, mas que talvez seja, na perspectiva simbólica, a mais importante. Talvez seja até mais importante os oito anos de seu governo.
Falo das 34 horas em que Lula esteve no sindicato dos metalúrgicos, sob os olhares do mundo, construindo a narrativa de seu próprio martírio.
Não falo em “resistência”, pois desde a condenação no Tribunal da Quarta Região, em 24 de janeiro, que o destino de Lula já estava selado. Os advogados cumpriram sua função, recorrendo a todos as instâncias e tentando um habeas corpus, mas todos já sabiam que Lula seria preso.
Por isso, seria ingênuo dizer que o que aconteceu em São Bernardo do Campo foi um ato de resistência. Lula é um político experiente demais para resistir em causa perdida.
Alguns companheiros e companheiras, no auge da emoção, tentaram usar a força. Lula fugiu da custódia dos trabalhadores e se entregou à Polícia Federal, pois sabe que contra o braço armado do Estado ninguém pode. Lula sabe que aqueles que ali estavam eram trabalhadores e trabalhadoras, pais e mães de família. Não eram soldados. Não eram guerrilheiros. A resistência não era possível.
Lula sabe que seria impossível sustentar aquela mobilização durante muito tempo e por isso não resistiu. Mas daí a se entregar resignado como boi manso para o abate a distância é grande, muito grande.
Penso mesmo que Lula fez mais que resistir, já que a resistência seria quixotesca, irresponsável. Lula pautou a própria prisão, saiu da posição de simples condenado pela justiça para se tornar o dono da narrativa. Lula foi sujeito do próprio encarceramento, deu um nó nas forças do golpe neoliberal.
Muitos achavam que Lula deveria ter fugido para uma embaixada amiga e de lá partido para o exílio no exterior. Confesso que também pensei assim. Mas Lula é muito mais inteligente que todos nós juntos.
Lula sabe que já viveu muito, sabe que não lhe sobra muito tempo de vida. O que resta agora é a consolidação da biografia, o retorno às origens, seu renascimento como ícone da esquerda brasileira, imagem que ficou um tanto maculada pelos oito anos em que governou o Brasil.
É que no capitalismo não existem governos de esquerda. Governo de esquerda só com revolução e Lula nunca foi revolucionário, nunca prometeu uma revolução.
Todo governo legitimado pelas instituições burguesas será sempre burguês. No máximo, no melhor dos cenários, será um governo de centro sensível às demandas populares. O lulismo foi exatamente isso: uma prática de governo de centro sensível às necessidades dos mais pobres. O lulismo transformou o Brasil pra melhor, com todos os seus limites, com todas as suas contradições.
Mas para encerrar a vida em grande estilo carece de algo mais. Era necessária a canonização política. E só a esquerda canoniza líderes políticos. A direita é dura, cinza, sem poesia.
O golpe neoliberal conseguiu reconciliar Lula com as esquerdas, o que há poucos anos parecia algo impossível de acontecer.
É que pra ser canonizado pelas esquerdas nada melhor que ser perseguido pelo poder judiciário, habitat histórico das elites da terra. Basta lançar no Google os sobrenomes da maioria dos nossos juízes, procuradores e desembargadores e veremos os berços de jacarandá que embalaram os primeiros sonhos dos nossos magistrados.
É claro que Lula não planejou a perseguição. É óbvio que ele não queria ser perseguido. Se pudesse escolher, estaria tendo um final de vida mais tranquilo, talvez afastado da política doméstica e atuando nas Nações Unidas. Mas já que a vida deu o limão, por que não espremer, misturar com açúcar, cachaça, mexer bem e mandar pra dentro?
Lula fez exatamente isso: uma caipirinha com os limões azedos que seus adversários togados lhe deram.
Primeiro, ele fez questão de esgotar todos os mecanismos legais. A sentença de Moro, os votos dos desembargadores, os votos dos Ministros da Suprema Corte não são palavras ao vento. São “peças”, para falar em bom juridiquês, que ficarão arquivadas e disponíveis para a consulta, para análise.
Imaginem só, leitor e leitora, os historiadores que no futuro, afastados da histeria e das disputas que hoje turvam nossos sentidos, examinarão a sentença de Sérgio Moro, verão que o juiz não foi capaz de determinar em quais “atos de ofício” Lula teria beneficiado a OS para fazer por merecer o tal Triplex do Guarujá.
É como se Moro estivesse falando: "não sei como fez, mas que fez, ah fez".
E o voto dos desembargadores do TRF 4, atravessados de juízos de valor, quase sem relar no mérito da sentença?
E o voto de Rosa Weber? Por Deus, o que foi aquele voto de Rosa Weber?
“Sei que estou votando errado, mas vou continuar votando errado só porque a maioria votou errado. Uma maioria que só vai votar porque eu vou votar errado também.”
Lula, ao se negar a fugir, obrigou cada um desses togados a deixar impressos na história os rastros da própria infâmia.
Uma vez decretada a prisão, o que fez Lula?
Deu um tiro no peito? Se entregou em São Paulo? Foi pra Curitiba? Fugiu?
Não!
Lula se aquartelou no sindicado mais simbólico da redemocratização brasileira, o sindicado que representa as expectativas que nos 1980 apontavam para um Brasil mais justo, mais solidário.
No apogeu da crise que significa o colapso do regime político fundado na redemocratização, Lula decidiu encenar o seu martírio onde tudo começou.
Naquele que talvez seja o último grande ato de sua vida pública, Lula voltou às origens.
Protegido pela massa de trabalhadores, Lula não cumpriu o cronograma estipulado por Sérgio Moro. Cercado por uma multidão, o Presidente operário transformou o sindicato dos metalúrgicos numa embaixada trabalhista.
A Polícia Federal, o braço armado do governo golpista, disse que não usaria a força. A Polícia Federal sabia que o povo resistiria, que sem negociação não tiraria Lula do sindicado sem deixar uma trilha de sangue.
Lula negociou e, nos limites dados por sua posição de condenado pela justiça, venceu e humilhou a instituições ocupadas pelo golpe neoliberal.
Lula não estava foragido. O mundo inteiro sabia onde ele estava e mesmo assim o Estado brasileiro não foi capaz de prendê-lo no prazo determinado pela justiça golpista. Durante um pouco mais de 30 horas, Lula foi um exilado dentro do Brasil, como se São Bernardo do Campo fosse um República independente, uma república governada pelos trabalhadores.
Lula fez de uma missa em homenagem a Dona Marisa Letícia um ato político e aqui temos mais um lance simbólico do Presidente operário: restabeleceu as pontes entre a esquerda brasileira e a Igreja Católica, aliança que tão importante nos anos 1970, quando sob as bênçãos da Teologia da Libertação foi fundado o Partido dos Trabalhadores.
No palanque, junto com o Padre, estavam Lula e as futuras lideranças da esquerda brasileira. Lula dividiu seu butim em vida, tomou pra si esse ato mórbido, ao abençoar Boulos, Manuela e Fernando Haddad.
Lula unificou em vida a esquerda brasileira. Não só unificou, mas pautou, apresentou o programa, cantou o caminho das pedras.
Lula deixou claro que o povo mais pobre precisa comer melhor, precisa consumir, viajar de avião, estudar na universidade. Lula, o operário que durante a vida inteira foi humilhado por não ter diploma de ensino superior, foi o professor de milhões de brasileiros que sonham com um país melhor.
É como se Lula estivesse dizendo: “num país como o Brasil, a obrigação mais urgente da esquerda é transformar o Estado burguês em agente provedor de direitos sociais”.
Lula discursou durante uma hora em rede nacional, se defendeu das acusações. Não foi uma defesa para a justiça, mas sim para o tribunal moral da nação. Não foi um discurso para o presente. Foi um discurso para a história.
Não, meus amigos, acuado pelas forças do atraso, Lula não deu um tiro no próprio peito.
Lula mandou trazer cerveja e carne e fez um churrasco com seus companheiros e companheiras. Foi carregado pelos seus iguais, foi tocado, beijado. Saliva, suor, pele.
Lula não deu um tiro no próprio peito.
Getúlio é gigante, sem dúvida, mas também era herdeiro das oligarquias. Lula é o único trabalhador que, vindo da base da sociedade, conseguiu governar e transformar o Brasil. Lula já é maior que Getúlio.
Diferente de Getúlio, Lula entrou pra história sem precisar sair da vida.
Rodrigo Perez Oliveira - historiador e professor da UFBA - Universidade Federal da Bahia -

Cristovam virou chorume

É triste vê a decadência intelectual e principalmente moral a que chegou Cristovam Buarque. Quem diz que ele um dia escreveu este belo texto que honra qualquer pessoa: Internacionalização da Amazônia
Acredite, foi ele que escreveu.

Abaixo veja o que ele escreve hoje. Mas, para infelicidade dele recebe respostas a altura. Confira:

cricristovam

Minha cartinha ao presidente Lula, por Maria Inês Nassif

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Fico aqui pensando como pode estar bem um cara que passou a vida conversando, e tem vocação para ouvir, falar e ler a alma das pessoas, longe delas. Ou, quando a cela é aberta, apenas vendo algozes que não merecem um abraço, um carinho, um gesto de compreensão. Não deve ser fácil. É ruim pensar que você está sozinho em uma cela, e é um tormento imaginar que o homem que não foi abatido pela perseguição e pela peçonha de seus inimigos possa ser ferido pela solidão. E a gente torce para que você use a sua teimosia nordestina e sua força para negar a eles também isso. Eles não merecem a sua tristeza.
Tenha certeza, porém, que a sua solidão é apenas um pequeno dado da realidade, apenas a impressão de quem se vê cercado por paredes. Lula não fica sozinho, porque Lula hoje é a companhia de todas as pessoas que viram emergir um Brasil tão melhor como em nenhum outro momento, tão importante como nunca, tão inclusivo como jamais antes fora. Tá certo, a operação desmonte do golpe empurrou o país para trás com violência, ferindo-o de morte. Mas hoje sabemos onde podemos chegar e de onde deveremos partir para ir mais longe do que fomos nos governos seus e de Dilma. Você nos ensinou que não somos vira-latas. Nós vamos tirar o nosso país da UTI.
A gente também viveu em solidão até neste sábado. Desde o golpe de 2016, nos sentíamos desprotegidos. A violência contra nós e contra a democracia que nós construímos nos deu uma enorme sensação de impotência. Da mesma forma como você mudou a cara do Brasil nos seus governos, transformou o sentimento de abandono que entrou dentro da gente. Até a brava resistência no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo (e quando voltarmos ao poder podemos fazer um Museu da Resistência lá; o Sindicato merece), e até o seu discurso de 55 minutos para a multidão que o carregou no colo, e depois opôs resistência a que se entregasse, a gente se achava ilhado pelos irados golpistas. Juntos, hoje, temos o seu tamanho, presidente. E o senhor é grande demais para ser só, ou para nos deixar sós. Nós ficamos grandes também e estamos juntos. Nós quebramos nossa solidão com a companhia um do outro, na luta pelo reconhecimento de sua inocência, pela sua liberdade e pelo nosso direito de votar em você de novo.
Os golpistas são hoje representados pelos rejeitados de suas classes (li isso em Marx, no 18 Brumário, e acho que é o que mais exprime essa matilha de ignorantes políticos, hipócritas, medíocres que dão bebida grátis, pleiteiam ministérios da Cultura sem ao menos ter capacidade de diferenciar pornografia da arte, proíbem educação ou torturam mulheres para comemorar sua prisão, são os lumpem); por uma burocracia jurídica que não consegue descolar de seu papel de office boy das classes dominantes; e por uma classe política onde prevalece a oligarquia e onde o lumpem, destituído do senso de Estado Laico, luta por espaço na máquina de favores governamentais e na definição da moral rasa da fé e de bons costumes que não obedecem em sua vida pessoal. Não sei se eles se arrependerão do comportamento vil que tiveram no impeachment da Dilma, ou nos seus julgamentos em primeira e segunda instâncias, ou no Supremo Tribunal Federal (aliás, eu me pergunto quem é a opinião pública que o ministro Barroso atende confirmando a prisão de um inocente.
Na verdade, é uma minoria composta por bandidos, uma burguesia mal intencionada, interesses estrangeiros e uma classe média idiotizada pela Globo). Talvez não. O que sei é que eles acharam que estavam ainda em 1964 e iriam dar um golpe sem qualquer tipo de reação. Hoje, quanto mais acirram o golpe, mais unem a verdadeira maioria: o povo que foi beneficiado por sua política e os patriotas que querem o Brasil de Lula, porque o Brasil de Lula é maior, melhor e mais justo que o deles.
Desculpa, presidente, ultimamente passei a falar muito, com muita indignação. Falo demais e voltei a escrever – eu havia brigado com as letrinhas nesses dois anos, achando que elas não cumpriram direito a missão de defender a democracia. Como essa sempre foi a minha profissão e minha paixão, eu me dei por incompetente e passei a olhar para os teclados sem saber o que diria, envergonhada da minha insignificância. Voltei agora e estou recuperando minha paixão pela história, pelo causo, pelo relato. 
Por hoje é isso. Agora vou levar a carta no Correio e escrever o livro que está no computador. Pedir ajuda das letrinhas para dar ao livro, cujo tema é o passado, a dimensão desses tempos presentes.
Um abraço da
Inês Nassif

Joãozinho o terrível

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O Joãozinho entra no quarto e flagra seu pai colocando uma camisinha. Seu pai muito embaraçado, tenta esconder a sua ereção e a camisinha, abaixando-se para olhar embaixo da cama. Joãozinho pergunta:
- O que você está fazendo, papai?
- É que tem um rato enorme embaixo da cama!
- E o que o senhor vai fazer, comer o cu dele?

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A CUECA DO PAI
A professora pede a Joãozinho:
- Diga três coisas de chupar!


- Picolé.
- Mais uma.
- Pirulito.
- Muito bom, agora diga a última!
- Cueca , professora.
- Cueca? Cueca não é de chupar Joãozinho!
- Claro que é! Ontem mesmo ouvi mamãe dizendo pra papai: Tira a cueca que eu quero chupar!'
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BOM DIA
Toda vez que a professora chegava na sala de aula e falava 'bom dia', os alunos respondiam 'bom dia', mas no final o som era:
- ...êêêêêêêê.
Um dia a professora chega, dá bom-dia e os alunos respondem 'bom dia', sem àquele som no final. Ela percebe que o Joãozinho faltou e diz para a classe:
- Olha só, amanhã, quando eu falar 'bom dia' vocês não respondem pra eu ver o que acontece.
No outro dia então, a professora entra na sala e diz:
- Bom dia.
E só o Joãozinho responde:
- Vai se fudêêêêêêêê
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A Compra da Caixa de Supositórios
Joãozinho vai à farmácia e pede:
- Seu Joaquim, me dê uma caixa de supositórios.
Distraído, o menino pega a caixa e vai saindo da farmácia sem entregar o dinheiro.
- É pra colocar na conta de sua mãe?
- Não, é pra colocar no cu do meu pai!
---------------------------------------------Aula de Religião
Na aula de religião, a freira pergunta:
- Qual é a parte do corpo que chega primeiro ao céu?
Uma menina levanta o braço e diz:
- As mãos, irmã.
- E por quê?
- Porque quando rezamos, elevamos as mãos ao céu. Nisso, Joãozinho pede licença à professora e contesta:
- Não são as mãos não! São os pés!
- Os pés, Joãozinho? E por quê? - pergunta a freira.
- Bem, esta noite, fui ao quarto dos meus pais.. A minha mãe estava com ambas as pernas levantadas, os pés no ar, e gritava: 'Meu Deus, meu Deus, estou indo... Estou indo'... Ainda bem que o meu pai estava em cima dela, segurando, porque senão ela ia mesmo.
---------------------------------------------Origem Hortifrutigranjeira
O Joãozinho pergunta ao pai como ele e sua irmã nasceram.
- Ah! Eu encontrei você dentro de um repolho e sua irmã dentro de um pé de alface!
Na mesma noite, Joãozinho passa pelo quarto dos pais e pega os dois em pleno ato. Ele dá uma piscadinha para o pai e diz:
- Aí, velhão! Cuidando da horta, hein!
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E a melhor:
A professora (muito gostosa) entra no banheiro atrás do Joãozinho, e pega o menino com a mão na massa (é isso mesmo)... então ela pergunta:
Joãozinho!! O que que é isso menino?
E ele: 
- Puta merda professora, que susto! A senhora não morre tão cedo.

Não basta rogar ajuda para si


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Não é o bastante rogar ajuda para si. É necessário ajudar aos outros.
Não vale a exposição de humildade na indefinida confissão repetida. É preciso parar de cometer os mesmos erros.
Não há mérito em solicitar perdão diariamente, e sequer desculpar com sinceridade as ofensas alheias.
Não há segurança para nós se acendemos luzes nas casas dos vizinhos enquanto está apagada a do nosso coração.
Não é serviço completo ensinar o bem aos outros. É imperioso cultiva-lo.
Não nos sintamos garantidos pela ministração da verdade construtiva ao próximo. Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
Não é integral a medicação para as vísceras enfermas. É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo. Antes de tudo, é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
Não basta suplicar a intercessão dos bons. Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
Não basta restaurar simplesmente o corpo físico. É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna. 
(BEZERRA DE MENEZES, "Taça de Luz", 4, Chico Xavier, FEESP)

Divagar é sempre


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- Lula comprou a emenda da reeleição.
- Não, Quem fez isso foi FHC.
- Lula é o pai do mensalão e nunca foi punido.
- Não. Esse é Eduardo Azeredo.
- Lula tem operador com 113 milhões na Suíça.
- Não. Esse é José Serra.
- Lula pediu 2 milhões de propina a Joesley Batista.
- Não. Esse é Aécio Neves.
- Porra, então quer dizer que Lula é santo?
- Não. Esse é Geraldo Alckmin, o "Santo da Odebrecht".
(ZeAntonioToledo)
P.S: coincidentemente todos esses aí são tucanos graúdos, jamais incomodados pela máfia do judiciário.

A prisão de Lula o coloca em outro patamar


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A prisão claramente casuística e injusta de Lula o coloca em outro patamar. Ele já era uma lenda, uma personificação internacional de um ideal de justiça e inclusão, num país de extrema desigualdade e violência social. Fez o melhor governo da história do país, saiu com mais de 80% de aprovação popular e tornou-se um verdadeiro líder mundial.
Agora, contudo, graças à absurda perseguição de uma oligarquia que passa por cima de direitos fundamentais, constituição, leis, democracia, verdades, fatos, etc., Lula tornou definitivamente mártir.
É diferente. Lendas podem ser apagadas ou desconstruídas. Ideias podem ser refutadas. Estão dentro do campo do profano. O mártir, não. O mártir pertence ao campo do sagrado. Ele não pode ser desconstruído. Ao contrário, quanto mais o perseguem, mais ele se agiganta. Suas chagas depõem contra seus perseguidores. Enche-os de vergonha.
Há, na psique humana, um nojo moral natural contra perseguições injustas e covardes. É algo que está nos fundamentos morais e religiosos da nossa civilização ocidental e cristã. Mesmo com muita propaganda e mentiras, a maioria acaba percebendo que há algo de profundamente errado quando poderosos desvirtuam Constituição, leis, prazos, regras com o intuito obsessivo de prender um homem contra o qual não há provas concretas.
Tal percepção é geral ou praticamente geral. Segundo Luigi Ferrajoli, um dos maiores juristas do mundo, a impressão que este processo desperta em extenso setor da cultura jurídica democrática italiana, é aquela de uma ausência imparcialidade por parte dos Juízes e Procuradores que o promoveram, dificilmente explicável se não com a finalidade política de por fim ao processo de reformas que foi realizado no Brasil nos anos dos governos de Lula e Dilma Rousseff que retiraram da miséria 40 milhões de brasileiros. Esta ausência de imparcialidade - favorecida pelo singular traço inquisitório do processo penal brasileiro que é a confusão entre o papel julgador e o papel de instrução que é papel próprio da acusação - é confirmada por numerosos elementos.
Lá fora, essa impressão é majoritária. Aqui dentro, torna-se majoritária. Quase todo o mundo desconfia desse simulacro de justiça. Desses juízes partidarizados, dessas mudanças casuísticas dos entendimentos, desses votos que já estavam prontos antes dos processos serem encaminhados. Dos ridículos Power Points. É tudo muito acintoso, muito desavergonhado.
A prisão apressada, ansiosa, quase desesperada, só confirmou a perseguição canhestra e mal-ajambrada.
Há aqueles que acham que tal prisão encerra um ciclo. Na realidade, inaugura outro, mais profundo e conflitivo. Os que botaram Mandela e Gandhi na cadeia também achavam que estavam encerrando um capítulo quando, na realidade, estavam inaugurando o capítulo de sua própria ruína. O mesmo aconteceu com os que “suicidaram” Getúlio.
Lula, agora definitivamente mártir, terá mais influência do que nunca. A reação mundial a sua prisão já começou. A História não se encerrará com essa prisão e tampouco com as eleições de 2018. Ao contrário, sem Lula na disputa, a tendência é de acirramento dos conflitos. O tempo histórico se acelerará. O conflito entre o Brasil para todos, que Lula encarna, e o Brasil para poucos, que o golpe quer impor, será mais difícil, com baixa possibilidade de busca de conciliações e negociações, as quais seriam bem mais factíveis com Lula.
Essa lawfare está mergulhando o país num abismo de perigo extremo. De exemplo para o mundo, nos tornamos uma nação de celerados sem razoabilidade e racionalidade.
Tudo isso é em vão. Os mártires não podem ser desonrados e a História não será impedida por decisões judiciais.
Resta ver o que sobrará do Brasil, transformado numa nau de insensatos. Uma balsa da Medusa que devora seus melhores filhos. Da democracia, sobraram pálidas sombras na caverna de Platão.
Marcelo Zero - sociólogo, especialistas em Relações internacionais e assessor do Partido dos Trabalhadores no Senado
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Boa tarde

Benditos aqueles que enxergam o melhor de cada um e diz para todas pessoas o quanto ela é especial.
Faça sua tarde valer a pena pois a vida é imensa e ao mesmo tempo tão pequena.

Boa tarde!

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Homenagem a Sejumoro e Carminha no bordel simboliza a moral do golpe



Gosto de ter os pés no chão, ainda que nem sempre consiga isso. Não gosto da expressão "Lula Inocente", por pressupor uma pureza dentro de um mundo sujeito a maldades, mutretas e seduções. Ser “inocente” dá uma conotação de pureza que a gente não encontra sequer dentro do Vaticano. Nem sempre a ideia de inocente tem como objetiva contraposição a palavra “culpado”. Sim, Lula é inocente sob o ponto de vista da objetividade material que o mundo do Direito exige. Mas é a narrativa de pano de fundo que alimenta o imaginário da condenação. Mas a inocência vem associada a um purismo angelical exigível onde ele não existe. Esse político puro e santo só existe no ódio de Sejumoro contra Lula.
Fui, durante um ano, chefe da unidade de segurança privada em São Paulo. Se tivesse acolhido todos os convites para almoços e jantares estaria obeso e mal falado. Afinal, qualquer pleito legal reconhecido por mim seria lido como favor, no mínimo em troca de comida, se fosse julgado por Sejumoro. O guardanapo das comilanças e a falta de comprovante de que não paguei minha parte seria a prova de que sou corrupto. Não haveria diálogo civilizado, busca por soluções. Tudo seria conchavo ou barganha, e eventual sucesso de uma daquelas empresas me converteria “proprietário atribuído”. Depois de inventar o “Crime do Ia”, a Farsa Jato inventou a ”propriedade atribuída”.
Ao assumir aquela delegacia, havia uma norma invisível: “sentou do outro lado da mesa é bandido”. Eu queria quebrar essa regra, pois para mim empresário é investidor, dá emprego e os sérios, quando errados, querem orientação para se corrigirem. Conquistei respeito do setor empresarial, mas internamente, de soslaio e quase como censura, diziam que eu costumava “fazer de graça aquilo que qualquer um venderia”. Portanto, se eu estivesse sob as garras de Sejumoro, certamente “teria levado algum”, por algum “ato inespecífico”, em troca de contraprestação “difusa, futura e indefinida”.
Conversei, de forma indistinta, de empresário a vigilante, da pequena à grande empresa. Como falei com muitos, qualquer proposta de algum favorecimento que pretensamente alguém me tivesse feito, mesmo não aceita, confirmada por algum garçom que serviu minha mesa, seria prova de meu envolvimento em falcatrua. Eu era chefe e tinha domínio do fato.
Confesso ter sido imprudente num mundo no qual não se pode ser inocente. Sofri até tentativas de assédio impublicáveis. Presentes enviados para minha casa foram recusados na portaria de meu prédio e perdi as contas das chácaras, sítios, stand de tiro colocados à minha disposição a “hora que o senhor quiser”. Fui sondado para camarotes em desfile de Carnaval em São Paulo, Rio de Janeiro, Galo da Madrugada (Recife)... (Tudo recusado)
Alguns assédios tiveram requintes de individualização, pois até as letras da placa de meu carro foram ridiculamente personalizada. Então eu, para ser honesto, deveria ir correndo ao Detran e mudar tudo. E foi assim que quebrei a regra da mulher de César. Se meu juiz fosse “aquele um”, meus atos de “improbidade” seriam elencados para o Jornal Nacional, de forma a criar a mostrar a convicção, preferencialmente num “poipont” (Lula).
Inocência. Quantos delegados não são ou foram assediados? Quantos, para conseguir pontuação em cursos de especialização, trabalhos de mestrado ou doutorado não mendigaram ou foram assediados para publicação de seus artigos? O que dizer de participações em seminários no Brasil e no exterior, com tudo pago “pelo além”? Ah! Um ex-correspondente da Folha de S. Paulo, em Nova York, me confidenciou um convescote para onze juízes, patrocinado por um doleiro paulista, com direito a visita ao Condomínio Biscayne (Miame/USA), de propriedade de um polêmico juiz federal já afastado.
Se um delegadinho chinfrim como eu fui assediado, por quê  juizeco (de Curitiba ou não) não o seriam? Por que procuradores da República iriam fazer jejum para não ceder a essa tentação? Por que Lula não seria assediado? Soa natural que parentes e aderentes de Lula possam ter se dado bem. Qual o empreendedor com algum recurso que não gostaria de ter como sócio um parente de Lula, mesmo que esse parente só tivesse 1% do capital? Quantos caminhos preferenciais não se abririam para empresas e profissionais nessas condições? Quantos empresários não colocaram bens à disposição de uso de um presidente da República? Posso presumir que por imprudência e ou negligência, aqui ou ali algo possa ter transposto limites da ética, mas muito longe da corrupção no sentido legal absoluto.
Eis a hipocrisia em sentido máximo. Ela é pano de fundo na sacramentação do Poder Judiciário. Qualquer sindicância mal feita derrubaria mais da metade do Poder Judiciário brasileiro (Com a palavra a ex-ministra Eliana Calmon, para quem é impossível acabar com a corrupção no Poder Judiciário).
Quando alguém arrota a condenação do Lula e sua manutenção pelos seus pares, não consigo me desvencilhar desse pano de fundo. Falam como se juizeco, desembargador, ministro viessem de outro planeta. Santa hipocrisia. Vi, recentemente uma nota da Associação de Juizes “absurdados” por que jogaram tinta vermelha no prédio da Madre Superiora. Ficaria mais feliz se tivessem se posicionado sobre o encontro secreto dela com Fora Temer, na calada da noite.
Sacramentação do Judiciário? Vamos lembrar da desembargadora tresloucada que ofendeu a memória de Mariella; o juiz que usou o carro apreendido de Eike Batista; outro que disparou tiros num supermercado na região Nordeste; o juiz condenado na Operação Anaconda, Nicolau dos Santos Neto. Tem aquele que prendeu por desacato uma fiscal de trânsito e outro que processou o porteiro porque queria ser tratado por “dotô”. Tem a desembargadora que mandou soltar o filho envolvido em tráfico. Finalmente, aquele das prisões ilegais, sentenças ocas, que vazou conversas entre Dilma e Lula. Isso não é corrupção?
Estava escrevendo esse texto, quando vi um certo vídeo. Nele, um velhote ensandecido, se declarando rico e proprietário de um prostíbulo, despiu uma funcionária como símbolo de seu sucesso. Na fachada do bordel colocou as fotos de Moro e de Carminha, para comemorar a prisão de Lula. Não vi nenhuma nota da associação dos juízes sobre isso. Afinal, mais que extensão da unanimidade condenatória de Lula, as fotos de Sejumoro e Carminha no puteiro simbolizam a moral do golpe...


Armando Coelho Rodrigues Neto - jornalista sem papa na língua, advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo.