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Ninguém vai anular meu voto. Ninguém!


QUI, 31/03/2016 - 10:19

ATUALIZADO EM 31/03/2016 - 10:19

João Alexandre Goulart

no Facebook

Porto Alegre, RS, Brasil

Bom dia! Na data de hoje quero lembrar que meu avô também sofreu processo de Impeachment elaborado pelos Golpistas. Após isso optaram pela intervenção militar.

Quando a Globo junto a parlamentares golpistas tentam te "ensinar" justificando que o Impeachment da Dilma não é golpe pois está na constituição, eles estão praticando golpe sim senhor!!

Existe uma clara e notória manobra suja de fazer a política de Anti-Governo para enfraquecer o pais, tornar a governabilidade difícil igual como fizeram com meu avô João Goulart.

A forma de Impeachment contra a Dilma é uma clara tentativa de camuflar um golpe.

Não estamos na era Collor onde a maioria era a favor, hoje temos uma polarização Ideológica muito clara e o ódio disseminado por aqueles que foram derrotados nas urnas por falta de projetos.

POR ISSO DIGO:

NINGUÉM , ABSOLUTAMENTE NINGUÉM, VAI ANULAR MEU VOTO!!

(Estão brincando com a democracia e esses Golpistas devem ser conscientes e responsabilizados caso venha existir uma guerra civil entre irmãos brasileiros em nosso país. Isso tem que estar na consciência deles pelo resto da vida devido aos atos que hoje plantam)!

MARCO AURÉLIO MELLO MITOU AO DIZER O ÓBVIO: É GOLPE.

por Paulo Nogueira31 de março de 2016

É golpe: Marco Aurélio Mello, do STF

E quando as esperanças numa Justiça menos brutalmente politizada começavam a se esvair eis que surge Marco Aurélio Mello, insuspeito de petismo, lulopetismo ou qualquer daquelas categorias que a Globo tenta demonizar na sua louca cavalgada de tentar provar o impossível: que o golpe não é golpe.

Mello se ergueu nas sombras, com a coragem que vem faltando a tantos colegas seus na Suprema Corte, e lacrou: impedimento sem fato jurídico transparece a golpe.

Acabou, aí, a discussão.

Não foi Dilma, não foi Lula, não foi o PT que definiu o que está ocorrendo como golpe: foi um ministro que não pode ser acusado de qualquer simpatia pela esquerda ou por suas causas.

A história haverá de prestar a ele o devido tributo.

Você pega um juiz como Gilmar Mendes. Qual é a credibilidade do que ele fala? Nenhuma. É um militante político em toga. Você acredita na isenção dele tanto quanto acredita na isenção da Globo, da Veja, de FHC, Aécio e por aí vai.

Gilmar é uma desgraça para a Justiça brasileira, um escárnio, uma afronta. Um câncer.

Como ele pôde conspurcar o STF com sua conduta vil por tantos anos é uma questão que a posteridade terá que analisar e responder.

Marco Aurélio Mello apareceu como um contraponto devastador a Gilmar. (E também a outros como Celso Mello, autor de uma tragicômica entrevista em prol do golpe para uma militante da extrema direita.)

E ele não fez mais do que o que se espera de um juiz: se comportar como juiz.

Mas na Era de Gilmar e de Sérgio Moro, alimentados em seu partidarismo e sua vaidade pelos holofotes ininterruptos da mídia, isso é coisa rara.

Poucos dias antes de chamar o golpe de golpe, Marco Aurélio Mello já se distinguira por dizer a verdade sobre a delinquência de Moro ao decretar um depoimento sob coerção de Lula.

Sem que Lula tenha recusado um convite para depor, é uma aberração, avisou. Depois que Moro afirmou que era para "proteger" Lula, Mello disse com humor fino e contundente. "Eu não gostaria deste tipo de proteção."

Também ali ele lacrou. Mitou.

Num mundo menos imperfeito, companheiros de Marco Aurélio Mello se inspirariam nele no esforço vital de devolver a credibilidade destruída à Justiça.

Não é fácil. Credibilidade, como virgindidade, é fácil perder e recuperar, bem, passemos adiante.

Quando alguém, por exemplo, voltará a acreditar na Veja, ou na Globo, depois de tantas barbaridades deliberadamente cometidas?

Mas a Veja e a Globo passarão, e o Judiciário não. Há, sim, que ressuscitá-lo em nome da decência e do bem de todos os brasileiros.

Há, hoje, duas possibilidades.

Ou a Justiça segue o caminho ignóbil de Gilmar Mendes ou envereda pela senda aberta por Marco Aurélio Mello.

Que o bem triunfe e, com ele, o juiz que numa hora de perplexidade se agigantou ao dizer o óbvio: o golpe é um golpe.