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Crônica do dia

Desgraça pouca é bobagem, por Sebastião Nunes
Joãozinho acompanhou de longe o golpe militar de 1964 desde os primeiros vagidos em 1960, quando Jânio Quadros foi eleito presidente da república.
Ele tinha 18 anos na época e, para tomar um chope, precisava exibir a carteira de identidade, pois sua cara de menino deixava cabreiros os garçons.
Sem entender patavina, lia as manchetes dos jornais nas bancas, procurando decifrar o fuzuê que se armou entre a renúncia de Jânio e a posse de João Goulart.
Militares, latifundiários e ricaços arreganhavam os dentes contra os comunistas, que ameaçavam fazer churrasco das criancinhas brasileiras.
Quando terminou o ensino médio, no início de 1964, o Brasil estava mergulhado no caos e ele continuou se informando pelas manchetes das bancas de jornal.
Mulheres bem vestidas desfilavam pelas ruas em nome de Deus, da família e da propriedade. Não havia pretos ou pobres.
Os “Diários Associados”, reacionários como eles só, lançaram uma campanha para a doação de ouro pela salvação do país. Salvação do país contra os comunistas é claro, imaginou ele, lendo e relendo as manchetes.
Lá se foram os bondosos pais de família, ingênuos mas remediados, entregar as alianças de casamento e, para não passar aperto, armazenaram arroz, feijão, óleo, açúcar e papel higiênico para os tempos bicudos que diziam se aproximar.
Um tanto retardado para sua idade, Joãozinho era apenas um aluno medíocre e um completo analfabeto político. E não tinha dinheiro para armazenar nada.
Quando a ditadura militar acabou, mais de 20 anos depois, Joãozinho continuou sem entender nada, mas havia progredido e era balconista numa loja de ferragens.
Casado com uma balconista de loja de roupas das redondezas, tinha dois filhos e morava nos cafundós. Havia televisão em casa e toda noite acompanhava o noticiário pela TV. As notícias agora chegavam quase instantaneamente.
Aos 40 anos, tendo passado das manchetes de jornais nas bancas para a tela da televisão na sala, continuou um analfabeto político, só que ao vivo e em cores.
REPETIÇÃO COMO FARSA
Em 2018, Joãozinho e a mulher estavam aposentados e continuavam vivendo na mesma casinha alugada nos cafundós, pois recebiam pouco do INSS.
O filho de Joãozinho, que também se chamava Joãozinho, tinha 18 anos e estava no primeiro ano do ensino médio numa escola pública dos cafundós.
Tinha uma irmã chamada Maria que, aos 14 anos, cursava o ensino fundamental na mesma escola que Joãozinho.
Seus pais, babosos, insistiam para que eles terminassem pelo menos o ensino médio ou não conseguiriam bons empregos como eles haviam conseguido.
Pela televisão acompanhavam os acontecimentos do país e, como bons cidadãos, votavam de acordo com o que os noticiários sugeriam.
Era difícil decidir, mas os apresentadores dos telejornais diziam quem eram os corruptos, os acusados de roubar dinheiro público e os honestos em que podiam confiar. Nesses, como sugeriam toda noite os mesmos apresentadores, eles podiam votar.
Joãozinho filho também ia votar, só que pela primeira vez.
Joãozinho filho estava de acordo com os pais, porque boa parte dos professores e amigos também assistia o noticiário da televisão e tinha a mesma opinião. Eles sabiam quem eram os honestos, os acusados de roubar dinheiro público e os corruptos. Nesses não votariam de jeito nenhum.
Maria não ia votar, pois ainda não tinha idade, mas concordava com os pais e o irmão. Como ainda era menor, toda noite via as mesmas novelas e o mesmo noticiário com os pais e, às vezes, também com o irmão, cujas opiniões respeitava.
Ela não sabia que os pais e o irmão não tinham opiniões.
Ela não sabia que as opiniões dos pais e dos irmãos eram as opiniões que os apresentadores da televisão diziam serem as certas.
Ela não sabia que os apresentadores da televisão também não tinham opiniões e só mantinham aquelas opiniões porque eram as opiniões dos donos da televisão.
Ela não sabia que se os apresentadores tivessem opiniões diferentes das opiniões dos donos da televisão eles seriam mandados embora com um chute na bunda.
Maria, Joãozinho filho, a mãe, que também se chamava Maria, e Joãozinho pai eram analfabetos políticos.
Mas eles não sabiam que eram analfabetos políticos.
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Parabéns Paraíso do Tuiuti

Teve escravidão, vampiro liberal, coxinhas, patos da fiesp, paneleiros, CLTistas...um desfile histórico. Um tapa na cara dos golpistas e moralistas sem moral, tipo: Bretas, Moro, Dallagnols, etc...

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Comemoração

Meus conterrâneos cearenses comemorando os aumentos da gasolina, energia, gás de cozinha e principalmente do grandioso aumento do salário mínimo, das aposentadorias e pensões.
Emocionante!

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Criança faz cada pergunta

- Mamãe, como que faz para destruir um país que tem tudo para dar certo?

- Dê uma camisa da CBF, um nariz de palhaço e uma panela para midiotas e analfabetos políticos e põe na tv um chamado para eles seguirem um pato amarelo. É o bastante!

(Luci Santos)

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Como reconhecer um imbecil?

Muito simples, basta lembrar que durante o governo da presidente Dilma Rousseff a apresentadora Ana Maria Braga usou um colar de tomates para denunciar a "explosão" da inflação, e muita gente concordou com ela. Hoje sobe gás de cozinha, luz elétrica, gasolina, etecetera e estas mesmas pessoas dizem:


Babacas e imbecis!


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Ressurreição



Agora somos todos Bolsonaro!
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Dedico aos anti-petistas

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Xô reaças

Toda vez que você publica, curte, compartilha a foto abaixo, coxinhas, paneleiros e midiotas que te seguem, deixam de seguir. É por isso que de quando em vez eu publico, quero me vê livre dessa gentalha.
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Anistia do Caixa 2 e como acabar com a corrupção

@fabianocuri : 

" Ótimo anistiar Caixa 2. Mas, ainda podemos fazer algo melhor para eliminar a corrupção. É só parar de chamar corrupção de corrupção que não temos mais corrupção.

P.S:
Verdade caro Fabiano. Prova do que você afirma é saber que por a grande mídia, o mpf e Moro não falar em corrupção na Petrobras antes de 1º de  Janeiro de 2003, nunca houve corrupção na empresa anteriormente. E os funcionários que trabalhavam lá desde os tempos de FHC, só se tornaram corruptos depois que Lula tomou posse. Coxinhas, paneleiros e midiotários acreditam piamente nesta verdade absoluta.*

PEC da maldade aprovada

*Carlos Augusto Cruz pergunta:

  • E agora coxinhas pobres? 
  • Vão bater panelas ( vazias...)? 
  • Vão retirar filhos das escolas particulares? 
  • Vão entregar carros, casas e apartamentos do Minha Casa Minha Vida? 
  • Vão deixar de comprar ternos em Miami? 
  • Cancelar a viagem à Disney? 
  • Vão cortar os charutos cubanos? 
  • Como se chama favelado de direita? 
  • E midiota da CBF? 
Vai piorar... 
Vocês se foderam. 
Os midiotas vão sofrer o ódio sem sentido com as perdas de direitos civis e trabalhistas. 

  • Preparados para trabalho de 10 horas/dia sem CLT? 
  • Trabalhar até morrer sem direito a aposentadoria? 
  • Sem sistema de saúde? 
  • Pagando gasolina em dólar? 
Fodam-se! 
O vinho está gelado. 
Vou saborear rindo dos midiotas...

*FIC


Luto é verbo

Agora depois do golpe jurídico-parlamentar concretizado os midiotas, coxinhas, paneleiros e capitães do mato do Brazil haverão de ver e ter um imenso e triste passado adiante. Quando se derem conta que não passaram de babacas úteis, será tarde demais. O mal é o prejuízo estará feito. Pena que inocentes pagarão pela burrice infinita destes lacaios.

Canalhas, canalhas, canalhas!

Manual do perfeito midiota XXVI

Entenda como é o processo de formação do midiota
por Luciano Martins Costa

Sabe como funciona?

Um articulista ouve uma fonte e, sem checar a veracidade do fato, publica que determinada autoridade repassou propina de uma empresa para pagar o cabeleireiro.

A pessoa acusada não é ouvida.

O texto é impulsionado para as redes sociais pelo sistema de tecnologia multiplataforma da empresa de comunicação, e quando a pessoa atingida reage, demonstrando que se trata de uma mentira, você já leu no Facebook e aquele anão moral que apresenta um noticiário na emissora de grande audiência faz piadinhas a respeito do assunto.

Algumas horas depois, a pessoa cuja honra foi atingida anuncia que vai entrar com uma ação na Justiça, e o veículo posta uma nota minúscula apresentando o que se chama de “o outro lado”.

Mas você não lê o “outro lado”, porque a mídia tradicional já escolheu um lado para você há muito tempo. Além disso, a versão original parece mais de acordo com o que você pensa.

Esse é, basicamente, o processo de formação do midiota: dá-se a ele a ração diária de meias-verdades, e ele acha que se tornou uma pessoa bem informada.

E, como se sabe, duas meias verdades costumam compor uma mentira inteira.

Daí, o midiota vai conversar com outros midiotas, que confirmam suas convicções, e assim se consolida a visão de mundo que acaba por determinar muitas das decisões que toma no dia-a-dia.

É dessa forma que você passa ao largo das questões nacionais mais importantes.

Não se pode acusar um midiota de desonestidade intelectual, porque para que isso se configure, é preciso que haja alguma atividade intelectual.

E, como já demonstraram importantes pensadores consagrados, o que se passa, na comunicação de massa, é um processo de convencimento baseado na repetição de ideias, sem necessariamente haver um vínculo delas com a realidade.

Essas mensagens são mais efetivas quanto menos reflexão crítica for produzida pelo receptor.

A narrativa e o discurso da mídia tradicional no Brasil não se vinculam há muito tempo aos pressupostos do jornalismo de qualidade.

Tudo isso se presta a um objetivo: a manipulação.

Assim, com os olhos vendados, você é levado a apoiar políticas públicas que, no fim das contas, serão contrárias ao seu interesse.

Por exemplo, a pauta do Congresso Nacional se encheu de propostas que haviam sido engavetadas, algumas das quais ameaçam remeter o arcabouço legal do País a um atraso de décadas.

Direitos arduamente conquistados podem ser relativizados, ou, como gosta de dizer a mídia, “flexibilizados”.

O bombardeio de notícias negativas serve para convencer você de que, infelizmente, essa é a única maneira de combater a crise econômica.

E você acaba agindo contra seus próprios interesses.

No tempo em que os grandes jornais ainda competiam entre si, ou seja, antes de se juntarem numa espécie de partido político informal, o antigo “Estadão” divulgou uma série de anúncios para dizer que a concorrente, a Folha de São Paulo, enganava seus leitores.

Vale a pena ver de novo.

Só que agora vale para todos eles.
na Revista Brasileiros

Midiotas e Morodiotas não explicam o crime de Lula

Nunca houve uma perseguição política contra um homem público como a que a direita e sua mídia estão fazendo agora contra Lula. O objetivo é só um: tentam enfraquecê-lo para a eleição de 2018 quando pretendem, pela quinta vez, retomar o poder que perderam em 2002.
Getúlio e Jango, outros dois presidentes que desagradaram interesses da elite brasileira (aumentaram o salário mínimo, protegeram a Petrobras dos interesses americanos, etc.), sofreram perseguição semelhante em 1954 e 1964, mas na época os jornais, rádios e tevês falavam sozinho e foi mais fácil e rápido derrubar os presidentes democraticamente eleitos.
A resistência contra um golpe de estado hoje seria bem maior. O fato de Lula ser um sobrevivente do apartheid brasileiro, sem a vocação suicida de um fazendeiro rico e deprimido como Getúlio, e a memória da tragédia da ditadura militar que sucedeu Jango, sugerem que desta vez a direita terá que voltar ao poder pelo voto.
Por isso a campanha midiática contra Lula é tão importante e de intensidade inédita. A notoriedade que hoje dão às decisões de um juiz medíocre de primeira instância em Curitiba e sua turma de policiais e procuradores tucanos é parte deste espetáculo grotesco, onde a imprensa de direita é, mais uma vez, a protagonista.
Aparentemente, a campanha está funcionando. Cresce o número de midiotas – leitores sem tempo para ir além dos telejornais e das manchetes da velha imprensa, onde pouco jornalismo sobrevive – que acreditam que Lula cometeu vários crimes, embora eles não saibam citar nenhum, se perguntados.
Os midiotas também não sabem em quem pretendem votar, não tem projeto algum para o país, não são a favor de nada ou de ninguém, são apenas "contra o Lula" e "contra o PT".
Você não verá midiotas defendendo os políticos de oposição, até porque as opções são tão frágeis que eles sonham com a invenção de algum novo Collor, como Joaquim Barbosa, a tempo de enfrentar Lula ou algum candidato apoiado por ele – Ciro Gomes, por exemplo – antes de 2018.
Esta lógica, votar em "qualquer coisa menos o PT", já produziu aberrações como Ivo Sartori, o desgovernador do Rio Grande do Sul. Se a midiotice tem poder suficiente para provocar estrago semelhante no país, descobriremos em 2018.