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Lula, Jango e JK, injustiçados

Jango

Durante o governo João Goulart, os jornalões o acusavam de corrupto. Por isso, foi derrubado pelos militares que, ao assumirem o poder, antes mesmo de institucionalizarem a tortura, criaram IPMs para perseguir os vencidos. Em nenhum deles se provou corrupção.



JK
O mais injustiçado homem público, Juscelino Kubitschek, foi acusado nos quartéis como corrupto. Nada se provou contra ele. Dele só se soube que suscitava o amor fervoroso das multidões. Tinha vida modesta e morreu sem deixar herança como outro presidente, o honesto Jânio Quadros, cujos netos ainda hoje tentam encontrar milhões de dólares em depósitos em contas secretas em bancos estrangeiros.

Lula
É o caso de Lula. Nunca se provou que um auxiliar seu tenha enriquecido quando no poder. As calúnias se multiplicaram sem crédito na opinião pública. Por isso, seu Partido sobreviveu e deverá ser majoritário na Câmara e ter mais senadores que o PSDB e o PFL. Ele foi considerado o presidente da República mais popular de nossa história.

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Delúbio Soares - Encontro com a história

O Brasil tem encontros memoráveis com sua história. O desenvolvimento dá saltos pelas mãos de homens destemidos, de visionários muitas vezes incompreendidos, de líderes comprometidos com o desenvolvimento do país e a evolução social, política e econômica de nosso povo. A mesmice não escreve história, não marca tentos, não será lembrada pelas gerações futuras nem marcará a posteridade. Os que ousam, mesmo que sofram enfrentamentos e injustiças, são os que constroem e edificam para o porvir.
Nosso processo histórico está recheado de exemplos eloqüentes, desde que Dom João VI, forçado pelo avanço de Napoleão, deixou Portugal e veio para a então colônia. Fundou o Banco do Brasil, o majestoso Jardim Botânico do Rio de Janeiro, abriu nossos portos, deu início a um ciclo virtuoso de desenvolvimento que, paradoxalmente, abriria os olhos dos brasileiros para sua própria potencialidade e importância, desaguando na independência pelas mãos de Pedro I. E as ferrovias, o telégrafo, a telefonia, a fotografia, os avanços em diversas áreas das ciências, da cultura e da educação, vieram pelas mãos de Pedro II, um notável Estadista, que nos governou por meio-século, e cujo legado histórico cresce com o passar dos anos. Com Getúlio vieram as leis trabalhistas, a legislação social, o reconhecimento aos nossos trabalhadores, a participação gloriosa da FEB nos campos da Itália vencendo o nazi-fascismo, a Companhia Siderúrgica Nacional (vendida pelos tucanos...), a Petrobrás e a indústria de base, permitindo que JK interiorizasse o desenvolvimento com a construção de Brasília em seu monumental governo dos “50 anos em 5”. Foram momentos maiores da nacionalidade, quando nos encontramos com nosso destino de grandeza e soubemos, então, avaliar exatamente o lugar do Brasil no mundo, sua força e seu futuro. 
Hoje, depois do hiato das duas décadas de ditadura pós-64, do processo de redemocratização iniciado em 1985 e da chegada das forças populares e democráticas ao poder em 2003, através do presidente Lula, o Brasil vivencia um extraordinário momento em todos os setores de sua vida social, econômica e institucional. Vivemos sete anos de um verdadeiro processo revolucionário sem conflitos, sem armas, sem confrontações, sem vencidos. Experimentamos uma revolução social, comandada pelo presidente Lula e sua equipe de governo, que estabeleceu novos paradigmas: retirou quase 30 milhões de brasileiros de condições sub-humanas e os levou para a classe média; praticamente extinguiu o desemprego que flagelava dezenas de milhões de trabalhadores; combateu de frente a chaga do racismo instituindo a política de cotas e levando nossos irmãos negros e indígenas até as salas de aulas das universidades;  construiu e inaugurou escolas técnicas e universidades depois de dois mandatos presidenciais onde isso, simplesmente, não ocorreu; fez o Brasil ser respeitado, ouvido, considerado e querido pelas mais importantes Nações e fóruns internacionais de decisão; enfrentou e venceu o drama da fome, restituindo dignidade de vida e esperança aos brasileiros abandonados por um modelo de Estado neo-liberal, selvagem e profundamente desumano e sem solidariedade para com a cidadania; reativou a economia estagnada com milhares de obras Brasil afora, com o mais ambicioso e bem-sucedido programa de desenvolvimento desde os anos JK, o PAC. Lula fez o Brasil reviver. O Brasil voltou a ser Brasil.
Hoje, quando sentimos nas ruas a clara preferência pela candidatura de Dilma Rousseff, quando o IBOPE, o Vox Populi e o Sensus já lhe apontam folgada dianteira sobre o segundo colocado, é bom recordar o Brasil que o presidente Lula recebeu e o Brasil que Lula nos legará. O Brasil que havia quebrado três vezes nas mãos de FHC hoje é o Brasil de Lula, que emprestou dinheiro ao FMI. As estradas federais esburacadas, que quebravam automóveis e caminhões, que provocavam milhares de acidentes e mortes, que atrasavam o escoamento de safras e aumentavam os custos da produção no governo de FHC, hoje, no governo Lula, são verdadeiros tapetes.
O Brasil elitista, excludente, que separava o sul do norte, que estabelecia “muros de Berlim” entre irmãos, que tratava um país grandioso e um povo genial como massa sem alma, sem vontade, sem caráter, foi substituído por um Brasil vencedor, cheio de auto-estima e esperança, onde todos sabem que o futuro é tarefa coletiva e desafio que será vencido com trabalho, dedicação e democracia. Antes de Lula, medo e fracasso. Depois de Lula, sucesso e esperança.
Mas, nem todos aprenderam. É lamentável que existam candidatos a presidente da República que se coloquem contra o trem-bala, por exemplo. Parece um absurdo, mas é a dura realidade: alguém se propõe a governar um país de dimensões continentais, com uma das maiores economias do mundo, quase 200 milhões de habitantes, e se coloca contra o projeto de meio de transporte utilizado com sucesso em todos os países desenvolvidos e que, em verdade, já chega com certo atraso ao Brasil! Qual a explicação para uma posição assim? Não quer a integração nacional? Não quer que o governo Lula colha mais essa vitória, tenha mais esse mérito? Não crê que a população precise ou mereça se locomover num dos meios mais rápidos e baratos de transporte de massas? Quer que os brasileiros que viajam entre nossos principais centros urbanos continuem sendo penalizados pelos caríssimos pedágios instituídos pelos governos do PSDB nas rodovias estaduais? Pode e deve ser isso tudo.
Muito se fez na infra-estrutura, especialmente na área dos portos e aeroportos. E mais será feito no médio prazo com vistas à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Todo o esforço do governo tem sido feito no sentido de compatibilizar ampliações e construções necessárias com o respeito ao meio-ambiente e às verdadeiras necessidades de cada um dos centros urbanos atendidos. Da mesma forma, as cidades-sede de ambos os certames apresentarão todas as condições, inclusive de qualidade de vida de seus habitantes, como autênticos cartões de visita de um país que está se colocando entre os maiores e melhores do mundo.
O Brasil cresceu várias décadas nos dois mandatos do presidente Lula. Foram oito anos que valeram por muitos. E a continuidade, que se faz necessária, é vontade expressa pelo povo de forma clara, aberta e sincera. Reduziu-se a injustiça social e o Brasil voltou a acreditar em seu destino de grande Nação. Os brasileiros retomaram seu caminho rumo ao futuro de modernidade, progresso e desenvolvimento. Consolidou-se a democracia e o império da liberdade. O reencontro do Brasil e de seu povo com seu destino, pelas mãos do Estadista Luiz Inácio Lula da Silva, é das páginas mais brilhantes e produtivas de nossa história.

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21 DE ABRIL DE 2010 - 50 ANOS DE BRASÍLIA!

                                
Como JK tomou essa decisão? Leia trechos do livro de JK: 


"Por que Construí Brasília"
      
1. "Tudo teve início na cidade de Jataí, em Goiás, a 4 de abril de 1955, durante minha campanha como candidato à Presidência da República. Os políticos que me antecederam realizavam sua pregação ao longo das cidades e capitais, situadas na faixa litorânea. Só ocasionalmente quebravam a linha desse roteiro, concordando em fazer um comício num centro populacional do interior. A conduta que adotei era inédita, e revelou-se da maior eficiência possível. Ao invés das populações do litoral, iria falar, em primeiro lugar, aos eleitores do Brasil Central."
      
2. "Daí a razão por que o meu primeiro comício foi realizado justamente em Jataí, cidade perdida nos sem - fins de Goiás. No discurso que ali pronunciei, referindo-me à agitação política que inquietava o Brasil e contra a qual só via um remédio eficaz - o respeito integral às leis -, declarei que, se eleito, cumpriria rigorosamente a Constituição. Contudo, era meu hábito, que viera dos tempos da campanha para a governadoria de Minas Gerais, estabelecer um diálogo com os ouvintes, após concluído o discurso de apresentação da minha candidatura. Punha-me, então, à disposição dos eleitores para responder, na hora, a qualquer pergunta que quisessem formular-me."
      
3. "Foi nesse momento que uma voz forte se impôs, para me interpelar: ‘O senhor disse que, se eleito, irá cumprir rigorosamente a constituição. Desejo saber, então, se pretende pôr em prática o dispositivo da Carta-Magna que determina, nas suas Disposições Transitórias, a mudança da capital federal para o Planalto Central’. Procurei identificar o interpelante.  Era um dos ouvintes, Antônio Carvalho Soares - vulgo Toniquinho - que se encontrava bem perto do palanque. A pergunta era embaraçosa. Já possuía meu Programa de Metas e, em nenhuma parte dele, existia qualquer referência àquele problema."
      
4. "Respondi, contudo , como me cabia fazê-lo na ocasião: ‘Acabo de prometer que cumprirei, na íntegra, a Constituição e não vejo razão por que esse dispositivo seja ignorado. Se for eleito, construirei a nova capital e farei a mudança da sede do governo’. Essa afirmação provocou um delírio de aplausos. Desde muito, os goianos acalentavam aquele sonho e, pela primeira vez, ouviram um candidato à Presidência da República assumir, em público, tão solene compromisso."

Equívoco da mídia

Colunistas amestrados insistem em que Lula jamais elegerá a sucessora de sua preferência, a ministra Dilma Rousseff, porque Juscelino Kubitschek não viu seu ministro da Guerra, marechal Henrique Lott, ocupar seu lugar na Presidência da República.

O quadro é muito diferente, porém, e só os interesses do tucanato em retornar ao poder podem ditar tal tipo de raciocínio.

É preciso lembrar que a ascensão de JK à Presidência da República ocorreu em disputa com Juarez Távora, Adhemar de Barros e Plínio Salgado, em que ele conquistou apenas 33% do eleitorado. Muito diferente de Lula, reeleito brilhantemente no segundo turno.

Popularidade

Jamais se pode comparar a profundidade do prestígio popular de JK com o de Lula, em torno do qual se gerou uma paixão que chega próximo de credo religioso. Sem falar que os institutos de pesquisa mostram que ele atingiu o ápice da popularidade, com a simpatia de 81% da sociedade brasileira. Ficam contra ele apenas cinco por cento dos preconceituosos com o fato de um operário haver chegado à Presidência da República e estar realizando governo que impressiona o mundo, por sua competência, por seus êxitos.

Êxito

JK realizou um governo, fustigado pela mídia, a serviço da UDN e da direita, interessados ambos na implantação da ditadura militar, o que somente conseguiram em 1964. Hoje, ao invés da inflação daquele tempo, temos êxitos seguidos na economia, principalmente na magistral lição que Lula deu de enfrentar a crise econômica internacional. E, se ano que entra, o País retomar o crescimento anterior, qual será o impacto de seu sucesso no julgamento dos eleitores? Então não há como misturar e confundir situações diversas. Sem falar ainda que a blogosfera está aí atuante para conter a mentirada da grande mídia.