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É a crise: produção de automóveis cresceu 13,7% em setembro

A produção nacional de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceu 13,7% em setembro e superou a marca de 300 mil unidades pela primeira vez no ano, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta segunda-feira (6), em São Paulo.
300mil_veiculos_2014_recorde_ano
Na avaliação de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da entidade, os resultados registrados até agora confirmam a tendência de melhoria do segundo semestre com relação ao primeiro. “Ainda precisamos esperar o próximo mês, mas o vetor agora aponta para crescimento, tanto é que setembro foi melhor que agosto em produção e licenciamento. As medidas de estímulo ao crédito começaram a surtir efeito ao longo do mês e esperamos que se intensifiquem ainda mais no último trimestre do ano”, afirmou ele.
Segundo a Anfavea, as 300,8 mil unidades produzidas no nono mês de 2014 representam alta de 13,7% sobre agosto passado, quando saíram das linhas de montagem 264,6 mil produtos.
Licenciamento e exportações
No licenciamento, o aumento foi de 8,7% ao se comparar as 296,3 mil unidades de setembro com as 272,5 mil de agosto de 2014. O de caminhões fechou setembro com 11,2 mil unidades, aumento de 3,7% em relação as 10,8 mil de agosto. Já as exportações de ônibus em setembro registraram crescimento de 24,1% – foram 577 unidades no nono mês do ano e 465 em agosto.
Máquinas agrícolas e rodoviárias
As 6,6 mil máquinas comercializadas em setembro de 2014 representam crescimento de 2,2% em relação a agosto, quando foram comercializadas 6,5 mil unidades, mas queda de 10,4% no comparativo com as 7,4 mil unidades de setembro do ano passado. Até o nono mês deste ano foram vendidas 52,4 mil máquinas, baixa de 18% frente as 63,9 mil em 2013. O segmento apresentou ligeira alta, de 1,8%, na exportação em setembro: 1,4 mil unidades saíram do País contra 1,3 mil de agosto.



ANFAVEA - investimento de 77 bi é Confiança no País

Do blog O Mundo em Movimento

Retração de vendas é resultado de “terrorismo” do mercado
Mantendo o tom otimista com que enxerga a economia, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse no Congresso da Fenabrave, em Curitiba, que as dificuldades que o setor automobilístico está vivendo são pontuais e conjunturais. “Se não fosse assim a indústria não estaria investindo R$ 77 bilhões (de 2012 a 2018)'' , lembrou, argumentando que ninguém investe tanto dinheiro se não tiver certeza que o futuro do País será muito promissor.

O dirigente disse que a preocupação exagerada com eventuais problemas que poderiam ser provocados com a realização da Copa do Mundo acabou criando medo no mercado e levou muita gente a reduzir as atividades, enfraquecendo a economia. Culpou o que chamou de “terrorismo'' de mercado pela retração verificada no País durante o evento.

“O País viveu um efeito dominó. A expectativa pessimista contaminou os indicadores de confiança, que, na verdade são apenas uma percepção (e não realidade). Esse pessimismo levou a uma restrição de investimento, funcionou como freio da economia.

“Grande parte da queda de vendas no primeiro semestre foi resultado dessa postura de parte do mercado'', disse Moan, lembrando que, a visão de longo prazo mostra que estamos em franco crescimento, com aumento de 100% nas vendas de 2005 (quando foram vendidos 1,7 milhões de carros) para 2013 (3,8 milhões).

Segundo Moan, o baixo índice de carro por habitante indica que o Brasil tem tudo para crescer. Destacou que, apenas para chegar à mesma relação carro-habitante da Argentina precisaria aumentar a frota em 30 mil unidades de uma vez. Para ele, o desafio do setor é traçar políticas de médio e de longo prazo. Moan acha que é papel da indústria ajudar as autoridades do País a resolver o problema da mobilidade, caso contrário o setor será responsabilizado por gerar um produto que será o inimigo de grande parte da população, referindo-se ao caos que o grande número de carros provoca nos grandes centros urbanos.

A médio e a longo prazos temos que resolver o problema da mobilidade, disse, Moan, destacando que nenhum país que apostou no transporte coletivo teve queda nas vendas de carros. “O aumento dos transportes coletivos não atrapalha o transporte individual; o que é preciso é fazer um uso mais racional do carro'', definiu.



AIRPod “um dos veículos econômica e ambientalmente amigáveis no mundo”

Tata uma montadora indiana, desenvolveu um protótipo de veículo “sustentável”, movido de forma limpa, que pode percorrer até 200 quilômetros em uma velocidade média de 80 km/h. O veículo é alimentado por ar comprimido. Apesar de não representar um conceito novo, o AIRPod pode ser o primeiro modelo de veículo automotor considerado viável com esse tipo de tecnologia, sob a perspectiva da indústria automobilística.