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Antissemitismo, inda caem nessa

Como sempre..
Quando a coisa aperta um pouquinho para a direita extremista "judeus" aparecem "espontaneamente" como vítimas. 

Pesquisem e ficarão sabendo que "coitadinhos" que se dizem judeus são majoritários na banca e nas grandes mídias. 

Cálice?

Suíça e EUA são os países mais corruptos do mundo


Resultado de imagem para lavagem de dinheiro

Um novo estudo de um grupo de advocacia, a Rede de Justiça Fiscal, revela que a Suíça é o país mais corrupto do mundo, com um "alto índice de sigilo de 76". Os suíços são seguidos pelos EUA e pelas Ilhas Cayman.
"A Suíça é o avô dos paraísos fiscais do mundo, um dos maiores centros financeiros offshore do mundo, e uma das maiores jurisdições de segredo do mundo ou paraísos fiscais", disse o relatório do grupo, intitulado "Financial Secrecy Index - 2018 Results".
O documento explicou que "a Suíça irá trocar informações com os países ricos, se for necessário, mas continuará a oferecer aos cidadãos dos países mais pobres a oportunidade de evadir suas responsabilidades de tributação".
"Esses fatores, juntamente com a perseguição agressiva e contínua de denunciantes do setor financeiro (recorrendo às vezes ao que parecem ser métodos não legais) são lembretes contínuos de por que a Suíça continua a ser a jurisdição secreta mais importante do mundo de hoje", disse o relatório.
O índice classifica os países segundo a assistência que seus sistemas jurídicos fornecem aos lavadores de dinheiro e para todas as pessoas que procuram proteger a riqueza obtida de forma corrupta. Quanto maior o caráter secreto, mais corrupto é o governo.
Para criar o índice, um valor referente ao segredo dos dados é combinado com um gráfico representando o tamanho da indústria de serviços financeiros offshore em cada país.
Estados Unidos

Banco Mundial e agências de risco fazem manipulação explícita, por Paulo Kliass

Acontecimentos recentes apenas confirmam que o FMI - Fundo Monetário Internacional -, BIRD - Banco Mundial - e Agências de rating são todos ele filhos bastardos e não assumidos do mesmo sistema perverso e amoral do financismo internacional. Para tais instituições o importante é perpetuar os interesses dos que lucram com as atividades dentro do mercado financeiro global. Às favas com questões "menores e inferiores" como ética, justiça social, soberania nacional, desigualdade socioeconômica ou igualdade de tratamento.

A suposta eficiência e competência do "dream team" do financismo, é balela

O noticiário está completamente tomado pelos sucessivos escândalos de natureza política, envolvendo os personagens mais próximos da Presidência da República. Denúncias e delações trazem para o centro do noticiário “politicial” a evidência da corrupção como prática “naturalizada” na Esplanada. São malas de dinheiro e depósitos em contas ilegais no exterior de membros do grupo portador da redenção. Os denunciados são aqueles que passaram a ocupar os postos da Esplanada, com a incumbência de tirar o Brasil do mar de lama em que estaria envolto até poucos minutos antes da definição do golpeachment.

Apesar disso, os meios de comunicação ainda oferecem alguma ou outra notícia a respeito das tentativas desesperadas da equipe econômica. Os representantes autênticos do financismo insistem em dizer que também estão “animadíssimos” com a perspectiva da superação da crise. A exemplo do chefe Temer, os ministros tentam exibir um otimismo que não se sustenta em nenhum relatório estatístico oficial e muito menos em avaliações prospectivas de curto ou médio prazos a respeito do ritmo da atividade econômica. Mas a força dos fatos faz com que os jornais agora comecem a estampar as ameaças do núcleo do governo em aumentar os impostos. 

Até pouco tempo atrás, a boia de salvação daqueles que promoveram a retirada ilegal de uma Presidenta eleita pela maioria da população resumia-se à nota promissória da aprovação das reformas trabalhista e da previdência. Constatada a incapacidade em oferecer o paraíso prometido ao empresariado e à classe média, os protagonistas do estupro constitucional tiveram de se resignar à evidência do engodo. Afinal, estava mais do que claro que não “bastava tirar a Dilma” para resolver os inúmeros problemas existentes no âmbito da economia. A promessa da suposta eficiência e competência do “dream team” do financismo não resistiu a alguns meses de banho de realidade.




Recessão e diminuição de receitas públicas



Pergunta para este milênio

A humanidade chegará ao fim desse milênio sem a guerra global?

Creio que sim!

O amor vencerá a imbecilidade financeira.

Os EUA tem com que pagar o que deve?

Não!

A China pode bancar o prejuízo do caloteiro, até quando?

***

Chegou a hora do Brasil depositar nossas reservas internacionais no Banco Central do Brasil.

Berço da Democracia diz Não ao financismo

Grécia disse Sim a Democracia.
Grécia disse Não ao financismo.
Surpreendentemente teve quem surpreendeu.
Aécio Neves não perdeu tempo, já exigiu a recontagem dos votos.
Se não recontarem os votos o MPF-PR e Moro premiarão um que delate ter pago propina de 7,5 milhões para os eleitores do Não.
E se o delator tiver doado 8,72 milhões para os eleitores do Sim?
Absoluta normalidade.
Germany devolve o que roubaram da Grécia.



Um canhão no cu

Se percebemos bem – e não é fácil, porque somos um bocado tontos –, a economia financeira está para a economia real assim como o senhor feudal está para o servo, como o amo está para o escravo, como a metrópole está para a colónia, como capitalista manchesteriano está para o operário superexplorado. 

A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de uma criança num bordel asiático. 

Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de a teres semeado. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, ainda que vás à merda se baixar. Se o baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que tenhas caído, ainda que não haja nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira. 

Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta geralmente compra é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às 6 da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspectiva do terrorista financeiro, não é mais do que um tabuleiro de jogos no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória. Leia mais>>>

A corja financeira pode demais

Acredito que não seja de má-fé nem tampouco com má intenção. Porém, quando leio manchete tipo: Mercado teme o "risco Serra" e "precificam Serra"...infelizmente vejo que inda tem quem caia na do "mercado".

Este discurso e boatos que espalham e desaguarão no boletim focus, não passa de mais uma chantagem para que o BC aumente a selic.

Qualquer idiota como e tanto quanto eu, sabe que a selic deveria era cair. Mas, os gjênios do mercado financeiro inda se prestam ao serviço sujo de defender os agiotas legalizados.

Corja!!!

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Capital ilegal pego com a mão na botija apela por ordem legal

O título parece um paradoxo e é. O capital adora um sigilo para poder circular livremente pelo mundo, e, principalmente, escapar de taxações, mas se arrepia quando seus dados são descobertos e se tornam passíveis de fiscalização pelos Estados, a quem costumam ludibriar. E apela até para questões legais, como se o que fizesse não fosse burlar constamente as leis.
Valor reproduz hoje uma história incrível, publicada originalmente pelo The Wall Street Journal, em que dois funcionários da área de private banking do HSBC forneciam uma extensa lista de clientes com contas na Suíça, oferecidas por e-mail anônimo com o sugestivo assunto “Evasão fiscal, lista de clientes disponível.” Contuna>>>

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O potencial de destruição do fascismo financeiro



Os terroristas financeiros


Como era previsível, as piranhas do mercado financeiro sentiram o gosto de sangue, na forma do pacote de ajuda à Grécia, até agora o maior da história, e passaram imediatamente a buscar outra presa. Surgiu, nos mercados, um boato (entre as centenas que os operadores financeiros espalham diariamente) de que estava em preparação uma ajuda ainda mais portentosa, desta vez para a Espanha, no valor de 280 bilhões de euros, mais de duas vezes e meia o que foi prometido à Grécia.


"É uma absoluta loucura", reagiu o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, forçado, justamente pela "loucura", a passar todo o tempo de uma entrevista coletiva a defender a solvência de seu país.


Não adianta: o rumor mais o fato (real) de que as economias europeias estão excessivamente endividadas mais a notícia de que a produção industrial chinesa estava aumentando no menor ritmo em seis meses - tudo isso levou a um desastre nas bolsas da Europa. Na Espanha, houve uma queda formidável (5,41%), a segunda pior jornada do ano, levando o índice ao nível mais baixo desde meados de julho passado.


Na Grécia, como é óbvio, o tombo foi maior (6,6%), mas não escaparam Paris, Londres, Frankfurt, Milão.


Não adianta Zapatero esbravejar e dizer que "não podemos estar continuamente pendentes das especulações". São elas que marcam a pauta, goste-se ou não.


Tanto que o dado sobre a produção chinesa seria pouco significativo em outro ambiente. Afinal, não houve queda, mas crescimento menor --e em um período de apenas seis meses, que é reduzido para decretar que a economia chinesa, motor do mundo, vai desacelerar, que a China vai comprar menos commodities (o Brasil seria uma vítima, nessa hipótese) e por aí vai.


O fato é que os mercados estão praticando atos seguidos de terrorismo financeiro, sem que os governos consigam reagir à altura e em tempo.
Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo".

Um jogo de azar

O comunicado conjunto divulgado pelo G20 ao final de encontro para estudo e implantação de regras para o sistema financeiro internacional revelou que está por vir uma queda-de-braço entre a sociedade, via seus Governos, e a banca.

Considerado o mais incisivo desde o início da crise mundial iniciada em 2008, o comunicado reforça o que todos já sabemos: é fundamental regular o setor.

Por ora, nenhuma medida concreta foi tomada, e o G20 volta a discutir o assunto em junho. Os governos demoram a cobrar contrapartidas do mercado financeiro pelo socorro - com dinheiro público! - recebido durante a crise. Assim, o comunicado ainda está mais no campo da satisfação à opinião pública do que no de uma real transformação do sistema.

Enquanto isso, os bancos dos países emergentes - os do Brasil, também, obviamente- começam a pressionar para evitar a nova regulação que está sendo desenhada.

Os banqueiros usam o discurso de que as novas regras mais rígidas diminuirão a atual expansão do crédito, que tem sido a base do desenvolvimento desses países. Além disso, aludem a um suposto impacto nas taxas de crescimento do PIB que a reforma acarretaria.

Era de se esperar uma reação de um setor que passou os últimos 15 anos atuando como bem queria, na esteira do receituário neoliberal - no Brasil, implementado pela gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso,mas principalmente no centro do capitalismo financeiro os EUA, onde a política de desregulamentação, da era Reagan e Thatcher, se consolidou e predominou com Bush.

A proposta que fazem, indiretamente, é algo assim: atuamos sem regulamentação para impor os rumos que desejamos à condução da economia e, em caso de crise, os governos vêm nos socorrer.

Ora, fica evidente que só uma decisão política pode superar a resistência da oligarquia financeira internacional, dos grandes bancos e dos rentistas - no mundo e no Brasil também. Não podemos nos esquecer que é justamente a ausência de regras que possibilita à banca restringir o crédito quando quer.

Foi o que aconteceu no Brasil durante a turbulência global: restrição de financiamentos, apesar de o governo Lula ter sinalizado, e atuado, no sentido contrário. Para impor uma barreira à crise, nossa economia praticamente só pôde contar com o dinheiro público (Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil), situação que ainda prevalece.

Em geral, a imprensa brasileira incentiva o rentismo, como se verifica nas seguidas páginas que sentenciam uma inevitável alta da Selic, uma cobertura com contornos de torcida pelos juros altos. Não se vê na mesma proporção ataques ao injustificável spread praticado pelos bancos.

Por essas razões, ou bem os governos agem com vontade política e promovem uma reforma profunda no sistema financeiro global, que vá além do atual debate sobre diminuir a alavancagem, taxar o capital especulativo e desencorajar a tomada excessiva de riscos; ou as cartas na economia seguirão como hoje, nas mãos da banca.

Neste jogo de azar, quem perde somos nós, a sociedade.

A vida como ela é, as coisas como elas são


Escrito em 18 FEVEREIRO 2009
O mundo dá muitas voltas, olhe as voltas que o mundo dá.
Hoje os tucademos, liberais e piguistas estão bem caladinhos no que diz respeito ao “deus mercado” às maravilhas da “iniciativa privada”.
Não ficam indignados, revoltados, estupefactos com os boatos que muitos países desenvolvidos, de 1º mundo pensam seriamente em nacionalizar, estatizar bancos privados.
E por que este silêncio ensurdecedor?
Muito simples camaradas, é a prática da velha máxima dos liberais: O lucro é nosso da iniciativa privada. O prejuízo é do cidadão, é do Estado.
Quando assentar a poeira e “eles” tiverem garantido o resarcimento do capital, aí partiram com toda força novamente contra o maléfico Estado, exigindo que este privatize novamente os bancos.
No final das contas não há e nem haverá nada de novo, nem de bom que se tire desta crise.
Tudo continua como Dantas, desde que a minoria privilegiada criou o Estado para garantir capital e segurança para ela. O resto é conversa fiada.
O capitalismo não prevalecerá, mas sim o financismo.
E nenhuma nação aplicara o ditado popular: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arebente.
Assim será, amém!
A grande potência do século XXI será a que seguir este conselho.

Tão certo quanto a morte


Como será o final desta historia? 

O financismo vencerá o capitalismo

Agora os financistas e liberais correm para as tetas dos governos pedindo socorro. 

Quando a crise passar - sempre passa - , aí eles começarão a jogar pedra na Geni ( Estado), elogiando, adorando o deus mercado e exigindo que todos os bancos e empresas socorridas sejam novamente privatizadas.

É como disse o Cazuza: " Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades"...

A vida como ela é, as coisas como elas são

O mundo dá muitas voltas, olhe as voltas que o mundo dá. 

Hoje os tucademos, liberais e piguistas estão bem caladinhos no que diz respeito ao "deus mercado" às maravilhas da "iniciativa privada". 

Não ficam indignados, revoltados, estupefactos com os boatos que muitos países desenvolvidos, de 1º mundo pensam seriamente em nacionalizar, estatizar bancos privados. 

E por que este silêncio ensurdecedor?

Muito simples camaradas, é a prática da velha máxima dos liberais: O lucro é nosso da iniciativa privada. O prejuízo é do cidadão, é do Estado.

Quando assentar a poeira e "eles" tiverem garantido o resarcimento do capital, aí partiram com toda força novamente contra o maléfico Estado, exigindo que este privatize novamente os bancos.

No final das contas não há e nem haverá nada de novo, nem de bom que se tire desta crise.

Tudo continua como Dantas, desde que a minoria privilegiada criou o Estado para garantir capital e segurança para ela. O resto é conversa fiada.

O capitalismo não prevalecerá, mas sim o financismo.

E nenhuma nação aplicara o ditado popular: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arebente

Assim será, amém!

Capitalismo X Financismo

Todas estas providências tomadas pelos governos, BC são como antitérmicos, combatem a febre não a infecção. 

A infecção é que States que não tem como pagar o que devem e os credores sabem disto. 

Por isso em vez de tirar o que tem lá ficam a valorizar dólar, que num fundo no fundo, todos sabem não vale o que dizem valer. 

É igual ao valor de muitas ações que sumiram no ar, não passavam de espuma.

Esta crise vai passar... Mas outras virão e cada vez mais forte.

Até o que o verdadeiro Capitalismo vença o Financismo.

Tenho dito.

O fim do financismo

Ignacio Ramonet

Os terremotos que sacudiram as bolsas no “setembro negro” que passou precipitaram o fim de uma era do capitalismo. A arquitetura financeira internacional cambaleou. E o risco sistêmico permanece. Nada voltará a ser como antes. O Estado retorna.

O desmoronamento de Wall Street é comparável, no âmbito financeiro, ao que representou, no geopolítico, a queda do muro de Berlim. Uma mudança de mundo e um giro copernicano. Quem o afirma é o Nobel de Economia, Paul Samuelson: “Esta débâcle é para o capitalismo o que a queda da URSS foi para o comunismo”. Termina o período aberto em 1981 com a fórmula de Ronald Reagan: “O estado não é a solução, é o problema.” Durante trinta anos, os fundamentalistas do mecado repitiram que este tinha razão, que a globalização era sinônimo de felicidade, e que o capitalismo financeiro edificava o paraíso terreno para todos. Equivocaram-se. 

A “idade de ouro” de Wall Street acabou. E também acabou um período de exuberância e esbanjamento representada por uma aristocracia de banqueiros de investimento, “amos do universo” denunciados por Tom Wolfe em “A Fogueira das Vaidades” (1987). Possuídos pela lógica da rentabilidade de curto prazo. Pela busca dos lucros exorbitantes. 

Dispostos a tudo para obter mais lucros: vendas abusivas no curto prazo, manipulações, invenção de instrumentos opacos, titulação de ativos, contratos de cobertura de riscos, fundos Hedge. A febre do proveito fácil contagiou a todo o planeta. Os mercados se sobreaqueceram, alimentados pelo excesso de de financeirização que facilitou a alta dos preços.

A globalização conduziu a economia mundial a tomar a forma de uma economia de papel, virtual, imaterial. A esfera financeira chegou a representar mais de 250 trilhões de euros, ou seja, seis vezes o montante de riqueza real mundial. E, de chofre, essa gigantesca “bolha” explodiu. O desastre é de proporções apocalípticas. Mais de 200 bilhões de euros derreteram. A banca de investimento foi varrida do mapa. As cinco maiores entidades desmoronaram: Lehman Brothers na bancarrota; Bear Stears foi comprado com a ajuda do Federal Reserve, por Morgan Chase; Merril Lynch foi adquirido pelo Bank of America; e dois dos últimos, Goldman Sachs e Morgan Stanley (em parte comprado pelo japonês Mitsubishi UFJ), reconvertidos em bancos comerciais. 

Toda a cadeia de funcionamento do aparato financeiro colapsou. Não só a banca de investimento, mas os bancos centrais, os sistemas de regulação, os bancos comerciais, as caixas econômicas, as companhias de seguros, as agências de qualificação de risco (Standard&Poors, Moody's, Fitch) e até as auditorias contábeis (Deloitte, Ernst&Young, PwC).

O naufrágio não pode surpreender a ninguém. O escândalo das “hipotecas lixo” era conhecido de todos. Assim como o excesso de liquidez orientado para a especulação, e a explosão delirante dos preços do custo de vida. Tudos isso foi denunciado – nestas colunas – há tempo. Sem que ninguém se mexesse. Porque o crime beneficiava a muitos. E se seguiu afirmando que a empresa privada e o mercado solucionavam tudo. 

A administração do presidente George W. Bush teve de renegar esse princípio e recorrer, maciçamente, à intervenção do Estado. As principais entidades de crédito imobiliário, Fannie Mae y Freddy Mac, foram nacionalizadas. Também o foi o American International Group (AIG), a maior companhia de seguros do mundo. E o secretário do tesouro, Henry Paulson (ex-presidente do banco Goldman Sachs) propôs um plano de resgate de ações “tóxicas” procedentes das “hipotecas lixo” (subprime) por um valor de uns 500 bilhões de euros, que o Estado também adiantará, quer dizer, os contribuintes. 

Prova do fracasso do sistema, essas intervenções do Estado – as maiores, em volume, da história econômica – demonstram que os mercados não são capazes de se regularem por si mesmos. Se autodestruíram por sua própria voracidade. Ademais, confirma-se uma lei do cinismo neoliberal: privatizaram os lucros mas se socializaram as perdas. Os pobres têm de arcar com as excentricidades irracionais dos banqueiros, e se lhes ameaça, em caso de não quererem pagar, com o seu maior empobrecimento. 

As autoridades norte-americanas dedicam-se ao resgate dos “banksters” (“banqueiro gângster”), às expensas dos cidadãos. Há algums meses o presidente Bush se negou a assinar uma lei que oferecia uma cobertura médica a nove milhões de crianças pobres por um custo de 4 bilhões de euros. Considerou um gasto inútil. Agora, para salvar aos rufiões de Wall Street, nada lhe parece suficiente. Socialismo para os ricos e capitalismo selvagem para os pobres. 

Este desastre ocorre num momento de vazio teórico das esquerdas, que não têm um “plano B” para tirar proveito do descalabro. Em particular as da Europa, asfixiadas pelo choque da crise, quando seria tempo de refundação e de audácia. 

Quanto durará a crise? “Vinte anos se tivermos sorte, ou menos de dez se as autoridades agirem com mão firme”, vaticina o editorialista neoliberal Martin Wolf (1). Se houvesse alguma lógica política, este contexto deveria favorecer a eleição do democrata Barack Obama (em não sendo assassinado) para a presidência dos Estados Unidos no 4 de novembro próximo. É provável que, como D. Roosevelt, em 1930, o jovem presidente lance um novo “New Deal”, baseado no neokeynesianismo que confirmará o retorno do Estado à esfera econômica. E que trará, por fim, mais justiça social aos cidadãos. Vai se caminhar para um novo Bretton Woods. A etapa mais selvagem e irracional da globalização terá terminado. 

Depressão e euforia

O estresse dos investidores começou logo pela manhã. Pouco depois da abertura, a Bolsa despencou rapidamente 10% e o mecanismo do "circuit breaker" foi acionado --às 10h19-- para evitar oscilações mais bruscas.
Após meia hora de interrupção para acalmar os ânimos, o mercado não melhorou. Em um pregão inundado por ordens de venda, o índice Ibovespa caiu 15%, quando o "circuit breaker" foi acionado novamente --às 11h44-- interrompendo os negócios, desta vez, por uma hora. Em menos de um mês, esse mecanismo foi utilizado três vezes.

Ontem o índice Ibovespa da Bolsa de Valores de São Paulo inverteu ontem sua seqüência de quedas e fechou com forte alta de 5.220 pontos (14,66%), aos 40.829 pontos.

O Ibovespa, contagiado pelo otimismo externo vivido nos mercados, interrompeu uma seqüência de baixas.

As medidas adotadas pelos bancos centrais das principais economias, que antes tinham sido insuficientes para acalmar o nervosismo dos investidores locais, finalmente tiveram repercussão positiva no pregão.


Pois bem, o "circuit breaker" foi acionado depois que a alta passou dos 10%, "para acalmar os nervos"? Não.

Este é o problema basico do financismo. Para os lucros (mesmo que virtual) não existe limites, para o prejuízo?... o remédio dos liberais privatistas é correr para se agasalhar no colinho da mãezinha (Estado).

Isso não pode dar certo, sabe por que? Infrigi a lei natural das coisas, da vida. 

Na vida tudo tem limites e existe uma balança que equilibra o peso das coisas, o muito e o pouco, o pequeno e o grande. 

Já dizia Tizé " meu filho, não existe dois altos sem uma baixa no meio", pura verdade e nem por isso ele ganhou o premio Nobel de economia.

Este mercado irracional não sabe equilibrar o lucro e o prejuízo, que no fundo são faces da mesma moeda, o capitalismo. Por isso inventaram o financismo sistema natimorto.

E, agora Leitoa?

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) dispara na abertura dos negócios nesta segunda-feira, enquanto o dólar tem forte queda.

Investidores refletem um conjunto de medidas internacionais contra a crise financeira.

Por volta das 10h25, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) saltava 6,46%, aos 37.909,99 pontos (siga gráfico da Bovespa com dados em tempo real).

O dólar comercial caía 5,80%, sendo vendido a R$ 2,191.

E, agora como fica os que perderam dinheiro sexta feira, quando venderam dólares e ações, dona Leitoa e colonistas amestrados do PIG, a viuvá tem de pagar a conta?

Claro que não.

Capitalismo está alicerçado no risco, no lucro, no prejuízo e quem pensar e agir para mudar isto tá é pura e simplesmente fortalecendo o financismo.

Coisa que os piguistas, tucademos e liberais fazem com maestria.

Já ouviram algum deles cobrar o BC para baixar os juros?

O que eles não conseguem é disfarçar a torcida para que o Brasil quebre como aconteceu 3 vezes nos tempos bicudos de FHC.

Corja!!!

O cheque em branco ao BC

Este texto é uma adptação de uma postagem de Luis Nassif.

Porém com o sentido totalmente contrario.

Tudo muito mal, deve- se permitir o contágio da crise.

Não há que se amparar bancos pequenos em dificuldades.

O pacote de socorro aos bancos, anunciado ontem pelo governo, precisa ser rejeitado.

O BC não deve adquirir carteiras de bancos aqui, ou ativos no exterior para suprir a falta de interesse dos bancos comerciais.

Se os bancos tiverem prejuízos que assumam. Da mesma forma que assumem os lucros.

Vamos acabar com esta pratica de socorrer os grandes.

Pergunto: quais os critérios para a aquisição desses ativos?

Quais as garantias que serão dadas?

Por que os bancos grandes se recusaram a adquirí-los, apesar do aceno da redução do compulsório?

À primeira vista me parece que o nosso BC está querendo poderes ainda maiores do que os que foram concedidos ao Secretário do Tesouro norte-americano.

Meirelles declarou que “a boa prática bancária recomenda que isso (o socorro aos bancos) deve ser objeto de sigilo bancário para não haver especulações desnecessárias”.

Duas coisas:

1. Especulação ocorre onde não há plena informação.

2. As boas práticas de gestão de recursos públicos não recomenda esse poder absoluto de escolher a quem socorrer e não prestar contas.

Não há que se encontrar um meio termo para colocar esse poder nas mãos do BC.

Uma coisa foi queimar dinheiro público com essas taxas estratosféricas e com as operações de swap reverso, sem responder a nenhuma instância.

Outro é o auxílio a instituições individuais.

Tem que proibir este esse movimento.

A nação que aplicar o verdadeiro capitalismo ( obrigando a iniciativa privada assumir os lucros e prejuízos advidos do sistema) será a verdadeira potência mundial.

As que se dobrarem ao financismo, se muito serão países grandes.