O cheque em branco ao BC

Este texto é uma adptação de uma postagem de Luis Nassif.

Porém com o sentido totalmente contrario.

Tudo muito mal, deve- se permitir o contágio da crise.

Não há que se amparar bancos pequenos em dificuldades.

O pacote de socorro aos bancos, anunciado ontem pelo governo, precisa ser rejeitado.

O BC não deve adquirir carteiras de bancos aqui, ou ativos no exterior para suprir a falta de interesse dos bancos comerciais.

Se os bancos tiverem prejuízos que assumam. Da mesma forma que assumem os lucros.

Vamos acabar com esta pratica de socorrer os grandes.

Pergunto: quais os critérios para a aquisição desses ativos?

Quais as garantias que serão dadas?

Por que os bancos grandes se recusaram a adquirí-los, apesar do aceno da redução do compulsório?

À primeira vista me parece que o nosso BC está querendo poderes ainda maiores do que os que foram concedidos ao Secretário do Tesouro norte-americano.

Meirelles declarou que “a boa prática bancária recomenda que isso (o socorro aos bancos) deve ser objeto de sigilo bancário para não haver especulações desnecessárias”.

Duas coisas:

1. Especulação ocorre onde não há plena informação.

2. As boas práticas de gestão de recursos públicos não recomenda esse poder absoluto de escolher a quem socorrer e não prestar contas.

Não há que se encontrar um meio termo para colocar esse poder nas mãos do BC.

Uma coisa foi queimar dinheiro público com essas taxas estratosféricas e com as operações de swap reverso, sem responder a nenhuma instância.

Outro é o auxílio a instituições individuais.

Tem que proibir este esse movimento.

A nação que aplicar o verdadeiro capitalismo ( obrigando a iniciativa privada assumir os lucros e prejuízos advidos do sistema) será a verdadeira potência mundial.

As que se dobrarem ao financismo, se muito serão países grandes.

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