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Uma pequena amostra do "jornalismo" da nossa grande mídia


Depois do fracasso estrondoso do liberal salvador o jornal mudou o espectro político de Macri. e publicou:


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Janio de Freitas faz quatro perguntas

[...] Responde!
Se a retirada do "selo de bom pagador" do Brasil por uma das três empresas privadas que ganham fortunas dando ou negando esses selos justifica a tragédia escandalosa feita aqui, por que a concessão do selo em 2008 não mereceu escândalo positivo?
 
Pode-se acreditar na seriedade da empresa que rebaixa, com o Brasil e a Petrobras, a confiança financeira merecida pelos bancos Itaú e Bradesco, ambos entre os bancos privados de maior lucratividade no mundo?
 
A OAB deu um leve sinal de que agiria contra a interrupção, no Supremo, do julgamento sobre dinheiro de empresas nas campanhas. Pronto. O ministro Gilmar Mendes liberou o seu voto, retido há um ano e cinco meses. Pode ter tido outro motivo que não a delicadeza?
 
Foram mulheres que iniciaram o movimento pela proibição de saias curtas ou justas e decotes panorâmicos na Câmara. Mas por que acabar com o que ainda haja de proveitoso por lá?
na Folha de São Paulo

Operação lava jato e as tarjas branca e preta

:
Usaram tarjas preta para esconder nomes de políticos - principalmente do senador José Serra (Psdb/SP).
Usaram tarjas branca para esconder que a Folha de São Paulo "Só vale se for para mandar recados".
Aí de repente, não mais que de repente, eis que o jornaleco mancheteia:

Lula busca Fhc para discutir crise e conter impeachment

Lula nega e Fhc se põe a disposição para conversar.

O texto é mais que ambíguo, insinua tudo. Porém uma coisa não deixa dúvida:

Assim como a Folha e demais jornais, revistas, rádios e tvs do Brasil serviram a Ditadura Militar, hoje servem aos que tem muito para lhes pagar.


João Santana exigirá retratação formal da Polícia Federal


Do Brasil 247 – O jornalista João Santana reagiu, indignado, à investigação da Polícia Federal por lavagem de dinheiro, que ancora a edição da Folha deste domingo, relacionada a negócios em Angola. Segundo a reportagem  de Mario Cesar Carvalho, ele seria suspeito de receber recursos de empreiteiras brasileiras, com atuação no país africano, que depois seriam repassados ao Partido dos Trabalhadores.

“Criminalizar uma internação de recursos, feita pelo Banco Central, beira o ridículo”, diz ele, num vídeo postado num site criado especialmente para rebater as acusações (confira aqui).
No site, Santana esclarece que recebeu US$ 20 milhões pela campanha em Angola e que decidiu trazer o dinheiro ao Brasil, via Bradesco, pagando todos os impostos. “Nossa empresa tem reconhecimento internacional e elegeu sete presidentes, um recorde mundial”.
Santana também questiona a suposição da PF de que ele receberia de empreiteiras e pagaria o PT. “Eu não pago nada aos meus clientes, eles é que me pagam”. No vídeo, o marqueteiro diz, ainda, que acionará a Justiça pedindo retratação pelos danos causados à sua imagem.
Numa nota pública, ele disponibilizou todos os documentos relacionados ao caso, como os impostos pagos à Receita Federal, os comprovantes da campanha em Angola, que elegeu o presidente José Eduardo dos Santos, e também da campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que se elegeu no mesmo ano, com ajuda da Pólis, a empresa do marqueteiro (confira aqui).
“A reportagem da Folha de S. Paulo, supostamente apoiada em um procedimento investigatório preliminar que corre em segredo de justiça, do qual os responsáveis da empresa ainda não foram oficialmente notificados, incorre em graves erros de informação”, diz a nota.
Eis, abaixo, os principais pontos sobre os repasses dos recursos:
A linha investigatória tenta, de forma insustentável e absurda, dizer que a Pólis trouxe dinheiro de Angola para financiar a campanha de Fernando Haddad.
1. Os valores pagos pelo MPLA foram depositados na conta que a Pólis Propaganda e Marketing mantinha no Banco Sol, em Angola, nas datas de 25 de junho e 27 de julho de 2012, conforme os documentos apresentados acima. Qualquer rastreamento irá confirmar que só recebemos recursos de nosso cliente, o MPLA. Tentar relacionar nossa empresa a uma investigação qualquer não passa de exploração política. A Pólis transferiu os valores para a conta que mantém no Bradesco, em Salvador, Bahia, onde fica a sua matriz, na data de 14 de setembro de 2012.
2. O compliance do Bradesco exigiu uma ampla documentação, além do acompanhamento rotineiro do COAF e Banco Central, para processar o depósito.
3. Esta cuidadosa análise do banco e dos órgãos de fiscalização fez com que os valores ficassem bloqueados até que fosse atestada a total legalidade do processo, como é praxe no caso de transferências internacionais. Em relação ao depósito realizado pela Pólis em 14 de setembro de 2012, os recursos foram liberados pelo Bradesco em 13 de novembro do mesmo ano.
4. Não há nenhuma movimentação posterior, de saída deste dinheiro da conta da Pólis, que caracterize beneficiamento da campanha de Haddad.
5. O contrato da Pólis com a campanha de Haddad foi de R$ 30 milhões, valor totalmente de acordo com os preços do mercado (os serviços de marketing de José Serra, na mesma campanha de 2012, somaram R$ 32,6 milhões). Do total contratado pela campanha de Haddad, R$ 9 milhões foram pagos nos meses de agosto, outubro e novembro de 2012, conforme notas fiscais abaixo anexadas.
6. A dívida de R$ 21 milhões que restou ao final da campanha foi assumida pelo Diretório Nacional do PT, e foi parcelada com a emissão de 21 notas fiscais no valor de R$ 1 milhão, cada uma, para facilitar o pagamento.
7. A emissão das notas foi feita em 26 de outubro de 2012 e as parcelas foram pagas ao longo de 2013, através de TEDs, (transferências eletrônicas) feitas pelo Partido dos Trabalhadores, conforme notas fiscais abaixo anexadas.
8. Estes fatos e documentos demonstram, cabalmente, que não houve nenhum artifício ilegal no pagamento dos débitos da campanha de Haddad.

Folha de São Paulo quer transformar mais uma Mentira em verdade

"Uma manchete de domingo da Folha de S. Paulo não é uma simples notícia. É uma sentença de culpa com danos irreparáveis a qualquer reputação. A edição deste domingo, 22 de março, traz denúncia contra José Dirceu – novamente condenando-o taxativamente -, mas baseada em ilações fora dos autos e já negadas pelas empresas. A reportagem tem graves erros de edição e informação e vale-se apenas de “fontes internas à investigação”. A Folha presta-se, somente com base no Ministério Público, a transformar uma mentira em verdade, o que, lá na frente, dará respaldo de opinião pública para que José Dirceu seja denunciado e condenado mais uma vez sem que uma única prova seja de fato produzida contra ele. O jornal, consciente ou inconscientemente, sujeita-se a publicar ilações e a servir de “balão de ensaio” para teorias que a Polícia Federal e o Ministério Público desejam avançar mesmo sem qualquer consistência legal e jurídica.
O jornal publica em sua manchete de primeira página: “DIRCEU RECEBIA PARTE DE PROPINA PAGA AO PT, AFIRMAM DELATORES”. Na página A4, a manchete é ainda pior: “PAGAMENTOS A DIRCEU ERAM PROPINA, DIZEM EMPREITEIRAS”.
As duas manchetes escondem erros graves de informação e edição. O jornal se baseia numa suposta conversa entre o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, e investigadores da Operação Lava Jato na qual Pessoa teria afirmado que o custo da consultoria com Dirceu era abatido da propina paga ao PT. A Folha, no entanto, reconhece que não se trata de um depoimento oficial. Em outras palavras: vale-se de uma informação que não faz parte do processo e, portanto, não existe legalmente. A UTC já declarou à imprensa que Dirceu prestou serviços para os mercados peruano e espanhol. Numa investigação marcada delações premiadas homologadas pelo Supremo Tribunal Federal, a Folha sustenta uma manchete – com todo o ônus de imagem decorrente – numa ilação, sem qualquer prova material, vazada por “fontes internas à investigação”. Qual a garantia, portanto, que a Folha tem para cravar como verdadeira uma informação já negada pelas empresas e que não faz parte dos autos do processo?
Se não bastasse a fragilidade da informação, a Folha incorre num grave erro de edição que só reforça a tese – sem fundamento – de que Dirceu teria recebido dinheiro de propina da Petrobras. Para dar robustez à sua frágil denúncia sem base nos autos, o jornal recorre voluntariamente ao plural nas duas manchetes. Reparem que a Folha credita a informação a “delatores” e a “empreiteiras”, como se mais de uma fonte estivesse falando o mesmo.
Além da suposta declaração de Pessoa, a reportagem de Flávio Ferreira também se apoia numa suposta declaração de um representante da Camargo Corrêa (portanto, não um delator, como diz erroneamente a manchete), que teria dito que a consultoria com José Dirceu foi fechada em um custo sobrevalorizado por temer que uma recusa prejudicasse seus negócios com a Petrobras. Mais uma vez, a informação não é oficial e não faz parte do processo.
No entanto, mesmo se algum executivo da construtora tivesse afirmado algo nesse sentido, a informação em nada corroboraria à suposta declaração de Ricardo Pessoa sobre pagamento de propina. Portanto, sob qualquer ângulo jornalístico, a Folha não poderia ter cravado, em sua manchete, que “delatores” (no plural) são a fonte de sua controversa e infundada informação.
O texto interno, na principal página do caderno Poder, comete um erro ainda mais grave. Diz que as “empreiteiras” estão bancando a informação. Qualquer leitor que acompanha o andamento da Operação Lava Jato sabe que existe uma grande diferença entre “delatores” e “empreiteiras” no curso das investigações. As empresas, sobretudo UTC e Camargo Corrêa que são citadas na reportagem, negam o pagamento de propina e confirmam a consultoria. Ou seja, o título é contraditório com o próprio texto do jornal.
A Folha traz ainda outro erro de informação. Diz que foi Dirceu quem procurou a Camargo Corrêa para oferecer seus serviços. Isso é mentira. Foi a Camargo Corrêa quem procurou José Dirceu para um trabalho em Portugal.
No período do contrato, José Dirceu viajou 5 vezes a Portugal e se reuniu também por 5 vezes com o presidente do Conselho da Camargo Corrêa, Vitor Hallack. As informações foram reafirmadas em inúmeras oportunidades à imprensa pela assessoria do ex-ministro. Por que, então, a Folha não procurou o presidente do Conselho da construtora para checar?


Balão de ensaio do Ministério Público
Esta, no entanto, não é a primeira vez que o jornal publica dados sem respaldo nos autos do processo e tampouco em verdades que ainda não vieram à tona. Pelo segundo domingo seguido, a Folha de S. Paulo publica reportagem contra José Dirceu e com base apenas em “informações internas dos investigadores da Lava Jato”. Em 15 de março, o jornal cravou, em abre de página, que procuradores da operação teriam uma prova cabal que ligaria o ex-ministro ao empresário Júlio Camargo. A ligação entre o empresário e Dirceu já havia sido negada, prontamente, pela advogada Beatriz Catta Preta, que representa Camargo. Uma semana depois da matéria, nenhuma evidência desta “prova cabal” foi juntada aos autos do processo no Paraná. Nem se tornaram públicas por meio da imprensa.
A manchete a partir da suposta declaração de Ricardo Pessoa cumpre o mesmo papel: dar visibilidade (e sua respectiva influência junto à opinião pública) a um desejo do Ministério Público. Torna-se evidente, portanto, que o jornal vem se prestando ao papel de ser balão de ensaio das teses de investigação da polícia e dos procuradores, sem, contudo, se valer de fatos concretos para sustentar as reportagens.
Resta, no entanto, o direito à dúvida: a Folha estaria agindo de maneira consciente ou, inocentemente, seria manipulada por vazamentos seletivos dos procuradores atrás de balões de ensaio para suas teses? Seja consciente ou não, há uma implicação real na série de reportagens publicadas: cedo ou tarde e mesmo sem qualquer prova concreta, Dirceu será visto como culpado e recebedor de propinas. O Ministério Público terá, portanto, o conforto para denunciá-lo sem provas e a Folha terá colaborado decisivamente para esse erro jurídico. Se isto ocorrer, ficará evidente que a Folha de S. Paulo optou por renunciar ao papel da imparcialidade jornalística, colaborando para a lógica “do fim que justificam os meios” na caça por um culpado político pela crise na Petrobras."
do Blogue de Zé Dirceu

Não desculpe a nossa Folha

do Desculpe a nossa fAlha - um site sobre a censura da Folha à Falha
Disputa jurídica começou em 2010, quando a família Frias conseguiu liminar para tirar do ar o blog satírico “Falha de S. Paulo” e pediu indenização financeira aos autores
A disputa jurídica entre o jornal Folha de S. Paulo e os irmãos Mário e Lino Bocchini, autores do blog satírico Falha de S. Paulo, chegou ao Superior Tribunal de Justiça. O caso, julgado em primeira e segunda instância pela justiça paulista, agora está nas mãos do ministro Marco Buzzi.
“O agravo que interpusemos está no STJ, mas não tem data marcada para ser julgado”, explica Luís Borrelli Neto, advogado responsável pela defesa dos irmãos criadores da Falha ao lado de Leopoldo Eduardo Loureiro.
A disputa começou em setembro de 2010, às vésperas das eleições presidenciais. No começo daquele mês os irmãos Bocchini abriram um blog chamado Falha de S. Paulo, no domínio falhadespaulo.com.br. A página satirizava o jornal com fotomontagens e comentários, sempre com o objetivo de mostrar que a empresa, apesar de se dizer imparcial, tem preferências político-partidárias claras e esconde isso do leitor.
A suposta neutralidade é um dos pilares do marketing do Grupo Folha, e a reação foi rápida: apenas 17 dias depois do blog entrar no ar, os advogados da família Frias conseguiram uma liminarcensurando-o. A mando da direção foi aberto ainda um duro processo contra os autores. Desde 30 de setembro de 2010, quando o blog satírico foi tirado do ar, Mário e Lino vêm tentando, por meio de seus advogados, reverter a decisão.
O jornal alega estar defendendo sua marca, baseado na Lei de Propriedade Industrial. A advogada Taís Gasparian, que assina a ação de 88 páginas que censurou o site, defende que o leitor da Folha poderia não conseguir diferenciar o blog satírico do site oficial do jornal, e ao entrar na Falha, poderia achar que estava na Folha. Diz ainda que foi feito “uso indevido da marca”.
Os autores do blog dizem acreditar na inteligência do leitor da Folha, alegam não ter infringido lei alguma e afirmam que a empresa da família Frias, no fundo, incomodou-se com o conteúdo crítico da página, e por isso resolveu censurá-la juridicamente.
Um dos personagens da página censurada era "Otavinho Vader", uma mistura de Otávio Frias Filho (proprietário da Folha) e Darth Vader. Ao fundo, um de seus guarda-costas, Serginho "Freedom of Speech" Dávila
Personagem-símbolo da Falha, “Otavinho Vader” mistura Otavio Frias Filho com Darth Vader. Ao fundo o guarda-costas Sérgio “Freedom of Speech” Dávila, inspirado no editor do jornal
“Hoje nem faríamos um blog como aquele, a Folha perdeu muito de sua relevância, há anos não é sequer o jornal mais lido da cidade de São Paulo. A nossa maior preocupação é com a jurisprudência. Trata-se de um processo inédito no Brasil: é a primeira vez que uma grande empresa de comunicação, com seu poder econômico, consegue censurar um outro veículo que a critica. Sendo assim, o que for decidido em Brasília balizará casos futuros”, explica o jornalista Lino Bocchini, que criou o blog com seu irmão Mário, programador e designer.
“O conteúdo da decisão extrapola os limites subjetivos da causa, podendo atingir outros órgãos de imprensa, humoristas e artistas que utilizem a paródia como meio de crítica. A ameaça ao direito fundamental da liberdade de expressão é notória”, afirmam os advogados Borreli e Loureiro no agravo que encontra-se no STJ.
O alerta dos autores da página cassada e de defensores é que, em caso de vitória da Folha, outras empresas terão à disposição um precedente jurídico lastreando novos atos de censura como o cometido pelo jornal.
A ação é tão desproporcional que, em caso de vitória da empresa, a decisão poderia ser usada futuramente contra os cartunistas ou articulistas da própria Folha.
O jornal argumenta que a crítica é livre desde que não seja usado o nome Falha de S. Paulo, o endereço falhadespaulo.com.br, fontes ou layouts semelhantes aos do jornal. “A argumentação da Folha é de um atraso secular e não tem conexão alguma com a realidade. Já nos anos 1920 o Barão de Itararé mantinha o suplemento satírico A Manha, brincando com o jornal A Manhã, e não sofria ameaça alguma. Nos anos 1990, Ziraldo utilizou a mesma logotipia e diagramação da revista Carasem sua revista Bundas. E há dezenas de outros exemplos. Por essa lógica da Folha, o Lula ou o Silvio Santos poderiam censurar cada um dos seus imitadores”.

Precedente perigoso: essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar contra a Falha, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s, utilizando-se dos mesmo argumento de "uso indevido da marca"
Essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s com o mesmo argumento da Folha: “uso indevido da marca”

Solidariedade e corporativismo
O entendimento de que a ação do Grupo Folha é um grave atentado à liberdade de expressão ultrapassou as fronteiras brasileiras. Três meses após o ocorrido, Julian Assange, criador do WikiLeaks, afirmou o seguinte ao jornal O Estado de S. Paulo: “Entendo a importância de proteger a marca e temos sites similares que se passam por WikiLeaks. Mas o blog não pretende ser o jornal e acho que deve ser liberado. A censura é um problema especial quando ocorre de forma camuflada. Sempre que haja censura, ela deve ser denunciada”.
A organização Repórteres Sem Fronteiras soltou um apelo em 3 línguas: “Essas ações, que procuram asfixiar financeiramente um meio de comunicação, ilustram uma nova forma de censura. O desfecho desse caso poderia constituir um precedente perigoso em matéria de direito à caricatura, parte integrante da liberdade de expressão e de opinião. É por esse motivo que solicitamos à direção de A Folha de São Paulo que renuncie a esse combate desigual e que desista do processo contra os irmãos Bocchini. Esse gesto contribuiria para a reputação do diário, que mostraria assim seu apego à livre circulação das ideias, opiniões e críticas, garantidas pela Constituição de 1988. A mídia deve aceitar estar exposta à crítica pública como qualquer outro poder ou instituição”. O jornal ignorou o pedido.
Mario e Lino Bocchini conversam com o relator da ONU, Frank La Rue, sobre o caso Folha X Falha
Mário e Lino Bocchini conversam com o relator da ONU
relator especial da ONU para a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, durante visita ao Brasil em 2013, também se manifestou: “É interessante esse uso da ironia que vocês fizeram usando as palavras Folha e Falha. Uma das formas de manifestação mais combatidas hoje em dia, e que deve ser defendida, é o jornalismo irônico”. La Rue citou, entre outros, o jornal norte-americano The New York Times, alvo de diversas sátiras sem nunca ter apelado para a justiça contra quem o criticava.
A então ombudsman da Folha, Susana Singer, assinou em janeiro de 2011 a coluna “David e Golias”. A jornalista tentou minimizar a gravidade dos atos de sua empresa, mas concluiu desta forma: “Não faz bem a um veículo de comunicação progressista – e que se considera ´jornal do futuro´ – cercear um blog caseiro, apelativo sem dúvida, mas inofensivo”.
Em outubro de 2011, o atentado contra a liberdade de expressão cometido pela Folha foi ainda tema de uma audiência pública no Congresso Nacional. Participaram 16 parlamentares de 9 partidos diferentes, do PP ao Psol. As críticas à Folha foram unânimes.
O caso Folha X Falha foi notícia ainda em centenas de sites do Brasil e do exterior e objeto de reportagens de veículos como a revista Wired ou o jornal Financial Times.
A disputa jurídica nunca foi noticiada, contudo, por nenhum jornal, rádio, TV, site ou revista da auto-denominada “grande imprensa” brasileira.
“Ficamos muito felizes e agradecidos com todo esse apoio. E agora que o processo está no STJ e podemos conseguir uma importante vitória, todo suporte e divulgação, mesmo em páginas pessoais de redes sociais, é extremamente bem vindo”, diz o programador Mário Ito Bocchini.

Abuso do poder econômico
Quando a Folha pediu à Justiça paulista a cassação do blog satírico, solicitou ainda uma multa aos irmãos no valor de R$ 10 mil por dia que o site continuasse no ar. O juiz concedeu a liminar, mas baixou o valor da sanção para mil reais por dia.
A ação do jornal pedia uma multa diária de R$ 10 mil caso a Falha continuasse no ar
A ação do jornal pedia uma multa diária de R$ 10 mil caso a Falha continuasse no ar

A ação trazia outra ameaça financeira: os advogados da empresa pediam uma multa aos irmãos, de valor a ser determinado pela Justiça, a título de “indenização por danos morais”.
O julgamento em primeira instância, confirmado pelo TJ-SP, negou o pedido financeiro. Manteve, contudo, o site fora do ar e foi além, congelando o endereço no Registro.br, departamento responsável pelo gerenciamento dos endereços de internet no Brasil. Por conta disso, hoje, ninguém pode utilizar-se do domínio falhadespaulo.com.br.
“Sob pretexto de proteção da marca Folha, proíbe-se Falha, mas pode ser proibido também Filha,FoliaPilha e toda sorte de combinação de letras que se aproximem de Folha. Do ponto de vista estritamente comercial, a restrição pode fazer sentido. Mas, quando passamos para o direito de crítica, de expressão, a proibição transforma-se em censura”, argumenta o recurso apresentado ao STJ pelos advogados da Falha.
Neste momento em que a defesa da liberdade de expressão ganha força no mundo todo e consolida-se como um direito inegociável, o caso Folha X Falha está mais atual do que nunca.

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A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) diverte-se com os pôsteres de Otavinho vader e Josiane Tucanhêde
A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) com Otavinho Vader e Josiane Tucanhêde
Na fotomontagem da Falha de S.Paulo: Alberto Goldman, Otavinho Frias, Bárbara Gancia, Zé Serra, Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes
Mais uma fotomontagem da Falha de S.Paulo: Alberto Goldman, Otavio Frias, Bárbara Gancia, José Serra, Gilberto Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes

Em outra fotomontagem da página cassada em 2010, Serra, Angélica e Luciano Huck
Em outra fotomontagem da página cassada em 2010, Angélica, Luciano Huck e o “filho” José Serra
Julian Assange recebeu camisetas da Falha. E devolveu uma, autografada
Julian Assange recebeu camisetas exclusivas da Falha em mãos. E devolveu uma, autografada

Uma das fotomontagens brincava com a então colunista Eliane Cantanhede, que na Falha tornou-se Josiane Tucanhede
Uma das fotomontagens de 2010 brincava com a então colunista Eliane Cantanhede
O logotipo da discórdia e Otavinho Vader, o personagem mais conhecido da Falha
O logo da Falha e Otavinho Vader, o personagem mais conhecido do blog, inspirado no dono do jornal
Sérgio "freedom of speech" Dávila. O editor-executivo do jornal , que inspirou a fotomontagem, defendeu a censura da Folha publicamente diversas vezes
Sérgio “freedom of speech” Dávila. O editor-executivo, alvo desta fotomontagem, defendeu a censura da Falha publicamente diversas vezes
Mário e Lino Bocchini, criadores da Falha, na porta do TJ-SP, na ocasião do julgamento em 2ª instância (foto: Jennifer Glass). O caso agora está no STJ
Bom humor: Mário e Lino Bocchini no dia do julgamento do TJ-SP. O caso agora está no STJ

Fernando Haddad repudia matéria maliciosa do Folha de São Paulo

O jornaleco publicou hoje (domingo 09/11) a matéria "Servidor tem mansão com sete suítes", sobre esquema de corrupção na Câmara Municipal de São Paulo 


A casa pertence  Roberto de Faria Torres, engenheiro que entrou na Prefeitura de São Paulo por concurso em 2006,  cujo salário é de cerca de R$ 4.000.
Roberto foi flagrado em uma operação do Ministério Público Estadual — em parceria com o Fantástico, da TV Globo – achacando um comerciante.
Ele pediu R$ 15 mil em troca de um laudo que livraria o comerciante da CPI dos Alvarás, criada pela Câmara Municipal para verificar a situação de locais com capacidade para mais de 250 pessoas.
Antes disso, a própria CGM (Controladoria Geral do Município) abrira investigação contra Roberto Torres, depois de constatar um patrimônio suspeito do engenheiro.
Acontece que, no subtítulo da matéria, a Folha destaca: Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo. 
Depois, no meio, o jornal volta a mencionar Haddad: “A Câmara enviou ao menos três pedidos para que a gestão Fernando Haddad (PT) o liberasse para a comissão [da CPI dos Alvarás]“.
Má-fé da Folha para tentar associar Haddad e a sua administração ao servidor golpista.
Folha esconde que:
1. O  flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura.
2. Roberto Torres supostamente acumulou bens de 2006 em diante, período em José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (na época, DEM, atualmente PSD) estavam à frente da Prefeitura.
3. O golpista é ligado ao vereador Eduardo Tuma (PSDB).


Esclarecimento sobre servidor investigado da CPI dos Alvarás da Câmara
Prefeito Fernando Haddad esclarece que o flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura

“O prefeito Fernando Haddad repudia a maliciosa tentativa de envolver seu nome e a reputação de sua administração na edição da reportagem Servidor da Prefeitura de SP tem mansão com sete suítes. (C1; 9/11/14).





Sem que exista qualquer justificativa de fato ou jornalística, o subtítulo da matéria é Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo, imputando a responsabilidade dos atos de um servidor concursado à gestão Haddad, quando é sabido que o flagrante de pedido de propina ocorreu quando o mesmo atuava no legislativo municipal, poder ao qual o funcionário estava cedido.
Além disso, a incompatibilidade de patrimônio já vinha sendo investigada pela Controladoria Geral do Município (esta sim, criada por Haddad), fato que permitiu a rápida ação do Ministério Público.

O período do suposto acúmulo ilegal de bens data de 2006 em diante, período que coincide com outras gestões municipais e com a atuação de outro notório suspeito de corrupção, Hussain Aref Saab — porém, o jornal escolhe, estranhamente, não citar as gestões José Serra e Gilberto Kassab”.

Marco Aurélio Mello vazou prestação de contas do PT

O ministro Marco Aurélio de Mello vazou prestação de contas sigilosa que o PT envio ao TSE - Tribunal Superior Eleitoral -. para sustentar a notícia(?) da Folha de São Paulo, que o partido bancou a defesa dos réus da AP 470 "Mentirão".

Para coroar a semvergonhice o mininistro do STF foi almoçar na sede do jornaleco.

Fosse um pobre a manchete lá seria:

Se vendeu por um prato de comida
:

Folha mente descaradamente

E Lula a desmente, mais uma vez.

Dessa vez sobre "Dilma ter dado um tiro no pé com Pasadena.
Já virou mania desse jornaleco, ser desmentida quase que diariamente. Pelo que vejo, a Veja fez escola.

Hoje o Instituto Lula enviou mais um desmentido:

NOTA À IMPRENSA

São Paulo, dia 21 de março de 2014,

Hoje, mais uma vez, o jornal Folha de S.Paulo atribuiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarações que não foram feitas por ele em público ou em privado. É lamentável a reincidência do jornal em invencionices. Apenas desinforma seus leitores e conspira contra a verdade.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula


Folha de São Paulo e Cia

Má fé cínica ou obtusidade córnea.
A célebre sentença de Eça de Queirós me ocorreu ao refletir sobre a informação da Folha de S. Paulo a respeito das compras de imóveis de Pizzolato na Espanha.
Mas há na verdade uma terceira hipótese, uma combinação de ambas as coisas, má fé e obtusidade.
Não há contexto no que a Folha trouxe. Pizzolato simplesmente, por força das circunstâncias, aparece aos olhos do leitor como um gatuno.
O site O Cafezinho fez o que a Folha não fez: pesquisou. Encontrou uma reportagem do Correio Braziliense de alguns meses atrás sobre o mesmo Pizzolato.
Nela, Pizzolato, aparece se desfazendo dos imóveis que tinha no Brasil. Importante: todos os imóveis estavam em sua declaração de renda, esmiuçada pela Receita Federal.
Pizzolato tinha vendido seus imóveis já há alguns anos por razões estritamente lógicas. Ele ao ver a fúria assassina do STF temia que o patrimônio de uma vida inteira fosse ficar indisponível exatamente na hora em mais precisava dele.
Na mesma linha da lógica da sobrevivência ele se separou legalmente da mulher Andrea, mas não de fato. Assim, ele poderia pôr seus bens no nome dela.
A reportagem do Correio Braziliense conta que ele chegou a morar na Espanha, com intenções de se fixar lá.
Tudo isso que estou colocando aqui estava ao alcance da Folha com um simples clique no Google. Por que o jornal não fez nada?
Voltamos então à frase de Eça de Queirós.
A “revelação” da Folha foi suficiente para provar teses de colunistas arquiconservadores. Reinaldo Azevedo por exemplo, disse que as compras de Pizzolato tornavam ridículas as vaquinhas dos condenados do mensalão.
Azevedo – que tem uma comovente fixação por mim desde que critiquei seu amigo Diogo Mainardi alguns anos atrás – é o mesmo que disse que Margareth Thatcher morreu pobre. Thatcher, como todo mundo sabia exceto Azevedo, deixou uma casa em Mayfair, o bairro mais nobre de Londres, no valor calculado de 15 milhões de reais. A casa era apenas um dos bens de Thatcher.
A mesma disposição que a Folha sente em investigar Pizzolato não se manifesta, infelizmente, quando se trata de alguém poderoso. A Folha abandonou abjetamente a investigação da sonegação bilionária da Globo depois de ter dado uma única nota. Recebeu um pito da Globo, provavelmente.
No planeta Folha a sonegação – documentada – simplesmente deixou de existir. Este é o jornal que durante anos nos atormentou com o slogan publicitário em que dizia que não tinha rabo preso com ninguém.
O caso Pizzollato tem sim que vir à luz. Mas não do jeito que a Folha está fazendo.
Mais uma vez: é má fé ou inépcia – ou ambas as coisas.
Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo

Marco St - tudo normal

A Folha continua a fazer suas folhices

Dilma não dá a luz e Lula e Haddad se filiam ao PSDB

Por 
Mãe, filho e espírito santo; se for petista, a Folha bate.
Estão se tornando cômicas as manchetes da Folha de São Paulo. Dada a ordem para que os textos desgastem os governos do PT, o mancheteiro foi à luta, mas deve lhe faltar razões, competência ou senso de ridículo para tanto. E, assim, o resultado final acaba por ser risível, caso não fosse, antes, trágico para a informação dos leitores e para a credibilidade da própria Folha.
Já sabíamos, desde 06/02/2014, que o governo Haddad estava envolvido com o trensalão do Governo de São Paulo que é do PSDB.
Agora, sábado (15/02/2014), na primeira página, a Folha nos informa que Lula é suspeito em relação ao Mensalão Tucano. Manchete:
“Lula viajou em jato de ex-réu do mensalão tucano”.
Caramba, que diabo é um “ex-réu”?
E a coluna Painel não deixa por menos:
“Apertem os cintos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voou para Belo Horizonte em um jato Cessna CJ3 de propriedade da holding de seu ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. O empresário foi réu no mensalão mineiro sob a acusação de peculato e lavagem de dinheiro, mas não será julgado porque a Justiça determinou que os crimes prescreveram em 2012, quando ele fez 70 anos. O avião em que Lula viajou, de prefixo PR-BIR, está em nome da Samos Participações Ltda., empresa do ex-ministro”.
A única informação relevante aqui é o modelo, “Cessna CJ3”, e o prefixo, “PR-BIR”, do avião. Mostra que a Folha mantém informantes detalhistas na cola de Lula. Demais, Walfrido foi ministro de Lula, são amigos e é natural a troca de gentilezas entre eles. Suspeitíssimo, não?
O que isso tem a ver com o Mensalão Tucano, a Folha deixa aos cuidados da imaginação do leitor.
E domingo (16/02/2014), para completar a trinca petista, é Dilma quem vai para o alto da primeira página.
“Governo vai repassar para tarifa custo extra com energia no verão”.
A manchete não deixa dúvidas. E o primeiro parágrafo resume a intenção da reportagem:
“O governo já decidiu que vai dividir com a população o custo extra das usinas termelétricas, que estão sendo acionadas além do previsto neste início de ano por causa da seca atípica que reduziu o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas”.
A esperança é que o leitor pare por aí e fique com bastante raiva do governo Dilma. Agora, se o leitor se der ao trabalho de seguir em frente, notará a manchete e o primeiro parágrafo se diluindo.
Vejamos:
“O percentual que cada parte terá de assumir ainda está em estudo. A ideia inicial, segundo a Folha apurou com um assessor presidencial, era dividir "metade, metade".
Na versão impresa ficamos sabendo que "Outra opção é que o Tesouro assuma a maior parte,...".
Ah, então, ainda é uma “ideia em estudo”. E a informação é de um “assessor presidencial”. Seria o senhor que serve o cafezinho? Seria Miguel do Rosário?
Vamos além:
“A tendência é que essa parcela seja repassada para a conta somente em 2015, afirmou reservadamente um auxiliar da presidente Dilma, ...”
Quer dizer que a manchete se refere a algo que deve acontecer em 2015. É jornalismo premonitório. E ainda, em ato falho, a Folha já dá a presidente Dilma como reeleita. Quem seria o indiscreto “auxiliar da presidente”?
Após citar fontes tão seguras, ficamos sabendo que “Quando o Tesouro assumiu a despesa [o custo das termoelétricas] de 2013, foi determinado que os gastos seriam repassados gradualmente para as tarifas, em até cinco anos.
Pronto, se o repasse já estava decido desde o ano passado, deixou de ser jornalismo premonitório e passou a ser notícia velha.
Aguardemos a manchete de segunda-feira:      
“Dilma não dá a luz e Lula e Haddad se filiam ao PSDB”.