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A suposta eficiência e competência do "dream team" do financismo, é balela

O noticiário está completamente tomado pelos sucessivos escândalos de natureza política, envolvendo os personagens mais próximos da Presidência da República. Denúncias e delações trazem para o centro do noticiário “politicial” a evidência da corrupção como prática “naturalizada” na Esplanada. São malas de dinheiro e depósitos em contas ilegais no exterior de membros do grupo portador da redenção. Os denunciados são aqueles que passaram a ocupar os postos da Esplanada, com a incumbência de tirar o Brasil do mar de lama em que estaria envolto até poucos minutos antes da definição do golpeachment.

Apesar disso, os meios de comunicação ainda oferecem alguma ou outra notícia a respeito das tentativas desesperadas da equipe econômica. Os representantes autênticos do financismo insistem em dizer que também estão “animadíssimos” com a perspectiva da superação da crise. A exemplo do chefe Temer, os ministros tentam exibir um otimismo que não se sustenta em nenhum relatório estatístico oficial e muito menos em avaliações prospectivas de curto ou médio prazos a respeito do ritmo da atividade econômica. Mas a força dos fatos faz com que os jornais agora comecem a estampar as ameaças do núcleo do governo em aumentar os impostos. 

Até pouco tempo atrás, a boia de salvação daqueles que promoveram a retirada ilegal de uma Presidenta eleita pela maioria da população resumia-se à nota promissória da aprovação das reformas trabalhista e da previdência. Constatada a incapacidade em oferecer o paraíso prometido ao empresariado e à classe média, os protagonistas do estupro constitucional tiveram de se resignar à evidência do engodo. Afinal, estava mais do que claro que não “bastava tirar a Dilma” para resolver os inúmeros problemas existentes no âmbito da economia. A promessa da suposta eficiência e competência do “dream team” do financismo não resistiu a alguns meses de banho de realidade.




Recessão e diminuição de receitas públicas