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PlayStation - 15 anos

Há exatos 15 anos, o PlayStation, o console que redefiniu os games, chegava ao mercado norte-americano. No Japão foi um pouco antes, em dezembro de 1996. Mas foi a partir dos Estados Unidos que a plataforma se espalhou pelo mundo e conseguiu se tornar a primeira a vender 100 milhões de unidades, mesmo nove anos e meio depois do lançamento. Muito TekkenWinning Eleven e Resident Evil depois, o primeiro modelo deu lugar ao PlayStation 2, um sucesso maior ainda: 145 milhões de unidades, o mais vendido de todos os tempos.
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Engraçado é que a ideia original era que ele fosse produzido em uma parceria com a Nintendo, uma das maiores concorrentes da Sony atualmente. Na tradicional feira Consumer Electronics Show, a Sony havia anunciado que produziria com a companhia japonesa um Super Nes com um leitor de CDs, mas no dia seguinte a Nintendo anunciou que tinha derrubado o negócio, que agora era da Phillips.
Meio no improviso, surgiu o Playstation, que redefiniu a próxima de geração de consoles. A atual aposta da Nintendo, o Wii, vendeu 74 milhões. Enquanto isso, a linha iniciada pela Sony (PlayStation, PS2, PSP, e PS3) tem nada menos que 377 milhões, com todos os produtos em conjunto.
Para comemorar a data, a Sony criou um site especial com uma timeline dos eventos que marcaram essa década e meia.

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Três informações circularam com força nas redações hoje


A primeira é a de que um dos mais importantes jornais impressos da Europa e, consequentemente, do mundo está fazendo uma reportagem sobre a cobertura jornalística da sucessão presidencial brasileira. Querem saber por que um presidente tão popular e bem sucedido, não só aqui, como no mundo todo, é tão hostilizado pela imprensa brasileira? E por que a candidata situacionista também é bombardeada o tempo todo pelos Donos da Mídia? Estão tendo dificuldades de encontrar fontes. Os jornalistas brasileiros consultados não quiseram falar sobre o assunto. Temem represálias por parte dos patrões.

A segunda informação que também circulou ontem é a de que a assessoria de imprensa do candidato oposicionista tem pedido a determinados repórteres para fazer perguntas por encomenda no quebra-queixo (é a gíria para aquela coletiva de cinco minutos que o candidato dá diariamente). A desconfiança surgiu e foi confirmada depois que o jornalista que representava a maior emissora do país perguntou quais eram os planos do candidato para incrementar o turismo religioso. Isso mesmo, dá para acreditar numa pergunta dessas? Está certo que o candidato estava entre fiéis de uma igreja, mas a criatividade do colega foi além do bom senso... Segundo o Rodrigo Vianna, que está na "lida" há quase 20 anos, é pior, o mais comum é a lista com as perguntas sair pronta do aquário (local onde ficam os peixes graúdos de uma redação).

E a terceira e mais estarrecedora notícia é a de que ao saber que a Polícia Federal tinha planos de convocar o repórter Amaury Ribeiro Jr. para explicar o que ele, o Aécio e a turma de Minas tinham a ver com o imbróglio da quebra do sigilo da empresária Verônica Serra e, agora, do marido dela, entre outros, o candidato da oposição tenha preferido parcimônia. O receio é ver expostas suas próprias vísceras, em mais de mil páginas de documentos! Ou alguém tem dúvida de que o depoimento do jornalista vazaria? Preparem suas lupas.
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Nosso Lar

Foram bastante apenas 5 dia para o filme "Nosso Lar", bater recorde de público no cinema brasileiro. Ultrapassou  a marca de 1 milhão de pagantes.

A produção de temática espírita, dirigida por Wagner de Assis, superou os recordistas anteriores: "Se Eu Fosse Você 2", que chegou ao mesmo número de pagantes em 6 dias, e "Chico Xavier" (8 dias).
"Nosso lar", que está sendo exibido em 445 salas, é baseado no best-seller homônimo de Francisco Cândido Xavier, o médium Chico Xavier, e conta a história de um médico que acorda no mundo espiritual após a sua morte. Desde a estreia na última sexta-feira (03 de setembro), 1.007.500 pessoas já assistiram a "Nosso lar".

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Brasil e suas revervas de potássio

A Potássio do Brasil, empresa brasileira com sócios locais e internacionais, teve sucesso na primeira perfuração feita na bacia do Amazonas em busca de potássio, e poderá lançar ações na Bovespa para financiar o seu projeto de US$ 2,5 bilhões.
- O primeiro furo já mostrou potencial para uma jazida de classe mundial - afirmou à Reuters o diretor-executivo de operações da Potássio do Brasil, Helio Diniz, referindo-se a depósitos que ele acredita ter acima de 1 bilhão de toneladas.
A área onde foi feita a descoberta fica a 13 quilômetros da reserva de potássio da Petrobras conhecida como Fazendinha, no município de Nova Olinda (AM), cujas reservas foram estimadas em 500 milhões de toneladas, mas que estão paradas aguardando decisão do governo sobre o ativo.


iSócios da Potássio do Brasil, reunidos na mineradora Falcon Metais, venceram em 2008 uma licitação da Petrobras para exploração de Fazendinha. Mas o processo foi interrompido pelo governo na época sob alegação de que a política para o setor seria revista.

Enquanto aguardavam a decisão do governo, alguns sócios da Falcon - brasileiros, canadenses e australianos - adquiriram outros direitos minerários na região. E logo na primeira perfuração da área obtida junto ao Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), a Potássio do Brasil comprovou o potencial de grande porte da mina.
O anúncio foi feito uma semana depois de a empresa GME4 anunciar no Mato Grosso reservas de fosfato, outra matéria-prima para a produção de fertilizantes, estimadas em 427 milhões de toneladas, além de minério de ferro.
Se no Mato Grosso a logística pode ser um dificultador do desenvolvimento da mina, as reservas de potássio do Amazonas podem encontrar um empecilho ambiental.
Mesmo diante de eventuais problemas para desenvolver a mina, a Potássio do Brasil já se prepara para acelerar o processo de produção. Uma terceira sonda já foi arrendada para continuar a exploração, informou o diretor.
Segundo Diniz, a previsão é de que a produção de 2 milhões de toneladas anuais de cloreto de potássio seja iniciada entre 2015/2016, o que hoje corresponderia a um quarto da demanda nacional pelo produto - o Brasil, uma potência agrícola, importa a maior parte do fertilizante que consome.
- Até o final do ano vamos fazer a definição da reserva de minério e partir para a viabilidade técnica e econômica da mina - afirmou Diniz.
A empresa já havia captado US$ 25 milhões entre os sócios para fazer entre 10 a 20 perfurações até o final do ano. Mais US$ 100 milhões serão obtidos até o final do ano para os estudo de viabilidade técnico-econômica e de engenharia da mina, além de investimentos para o manuseio do rejeito de sal. O teor de potássio da descoberta é de 40%, sendo o restante de sal de cozinha que será devolvido à mina, informou Diniz.
Ele disse que se tudo continuar correndo como o previsto a Potássio do Brasil pretende lançar uma oferta primária de ações para financiar o restante do projeto.
- Tem muita discussão ainda em andamento, mas podemos fazer um IPO na Bovespa para financiar o projeto sim - disse o executivo, sem descartar a entrada de outros sócio para financiar o investimento de US$ 2,5 bilhões.
O assunto, no entanto, não está sendo conversado com a Vale, mineradora que vem demonstrando apetite para reservas de minerais ligados ao setor de fertilizantes e que nesta quarta-feira anunciou a reabertura de um bônus e lançamento de outro para "questões corporativas".
- Nós não conversamos com a Vale, mas isso interessa a muita gente, pode ser que entrem parceiros - avaliou Diniz.
A empresa já firmou entretanto acordos comerciais com cooperativas agrícolas, garantindo desconto de 10% sobre o preço internacional do potássio para parte da produção da futura operação.
- Isso vai significar em cinco anos uma economia de US$ 100 milhões para os agricultores envolvidos - explicou Diniz, ressaltando que o acordo foi uma sugestão do Ministério da Agricultura e tem por objetivo criar uma boa relação com a comunidade local. - A gente precisa de muito suporte da comunidade para desenvolver os projetos na área da Amazônia, precisamos de apoio local.
Segundo comunicado da companhia, que tem sede em Minas Gerais mas atua no Norte do país, o furo PB-AT-10-02 encontrou silvinita (minério de potássio) com 1,86 metro de espessura, a uma profundidade de 841.78 metros. O furo foi concluído a uma profundidade de 889,25 metros.
- Estamos bastante animados com o fato deste furo de sondagem ter apresentado teores mais elevados do que quaisquer dos 16 furos históricos realizados anteriormente pela Petrobras em Fazendinha - informou Diniz no comunicado.
O Brasil ocupa a sétima colocação no ranking mundial em termos de reservas de potássio. A lista é liderada pelo Canadá, com 62,6% das reservas, e Rússia, com 12,5%.
Reuters/Brasil  

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Presidente Lula sanciona lei que torna mais ágil tramitação de recurso judicial

O presidente Lula sancionou hoje um projeto de lei que torna mais ágil e menos burocrática a tramitação de recurso judicial chamado agravo de instrumento. Atualmente, quem contesta em tribunais superiores uma decisão tomada por uma corte inferior envia o agravo de instrumento junto com uma cópia do processo para ser analisado. Caso o recurso, que agora passa a se chamar apenas agravo, seja aceito é preciso então enviar o processo original para ser também examinado pelo tribunal ao qual se recorreu. Assim, uma mesma ação tramita duas vezes na mesma corte. A nova lei acaba com a dupla tramitação, pois quando uma pessoa contestar uma decisão num tribunal superior o agravo e o processo original serão enviados de uma só vez. Não haverá mais cópia do processo. As informações são da Agência Brasil.
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É por isto que o Brasil melhora a cada dia

"A minha alegria é imensa por saber que cheguei a presidente da República porque um dia vocês tiveram consciência política e não tiveram medo de votar em mim; porque um dia vocês acreditaram em vocês mesmos. Esta é a grande coisa que vou deixar quando sair da Presidência: que o povo trabalhador desse país, a classe média, e os pobres aprenderam a pensar pela sua cabeça, a andar com suas pernas, a enxergar pelos seus olhos e a votar pela sua consciência, e não pelos pseudo-formadores de opinião pública. É por isso que o Brasil está melhorando."
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As viúvas de FHC



Com o PT, são três décadas de construção da democracia no Brasil, em trajetória marcada pela defesa de direitos sociais e dos interesses nacionais.

A queda do Muro de Berlim ainda deixa sequelas em gente que se dizia comunista. Parece que os tijolos que separavam dois mundos continuam desabando e provocando desorientação mental, política e ideológica.
Com as pesquisas apontando vantagem da candidata do PT, crescem o desespero e as tentativas de manipulação e distorção da realidade. Prática do período stalinista que encontra espaço na atual oposição brasileira, que reúne tucanos, demos e antigos esquerdistas.
Só assim se explica o texto do ex-deputado Roberto Freire publicado nesta Folha ("Não ao "dedazo" de Lula", 25/8), no qual abusa de uma retórica conservadora e incorpora o linguajar de parte da mídia e das cassandras que anunciam o fim da democracia no Brasil.
Repete mantras da oposição, com a tentativa de colocar a eleição de Dilma como suposto risco à democracia, o "perigo" de instalação de "partido único" e a criação de "república sindical". Isso relembra as bandeiras dos golpistas de 1964 e as vivandeiras de quartel.Ora, o processo de consolidação da democracia no Brasil relaciona-se com o papel da nova esquerda no Brasil e sua participação na construção do PT. Um partido surgido diante da incapacidade do PCB de criar uma perspectiva consistente de representação para os trabalhadores do Brasil.
Na origem, o PT se caracterizou pela adoção de métodos democráticos de organização, em contraposição ao velho e acomodado "peleguismo" e à burocracia sindical da qual o PCB era cliente.
Com o PT, são três décadas de construção paulatina da democracia no Brasil, numa trajetória marcada por defesa dos direitos sociais, dos interesses nacionais, do desenvolvimento e da integração latino-americana.
O tempo, os acertos táticos, a capacidade de elaboração e de articulação confirmaram a importância histórica do projeto do PT. No período, o PT refletiu e mudou, mas nunca mudou de lado, como mostram as conquistas do governo Lula.
O PT não é dono do movimento sindical, como diz o ex-comunista.
No país, há pelo menos seis centrais sindicais que disputam entre si a hegemonia do movimento.
Nosso partido faz parte de um campo democrático e popular, com partidos de esquerda, do centro e até partes de legendas de direita, que, por sinal, foram acolhidas pela articulação política que ele defendia como aliado no Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo.
Quando tucanos falavam que teriam três décadas de poder, o articulista não se preocupou com o teor mexicanizado da proposta.\
Diferentemente da visão míope da oposição, o Brasil se consolida como emergente democracia, com distribuição de renda, melhorias sociais e fortalecimento das instituições. Atuam com independência o Ministério Público, o Poder Judiciário e a máquina de Estado.
Tristemente, parcela de um partido que um dia propôs transformações sociais hoje se tornou coadjuvante da direita brasileira. Transformou-se o velho PCB em sigla de aluguel, que atende pelo nome de PPS e passou a viver de sinecuras na burocracia do governo tucano.
É um fim melancólico das novas e recentes viúvas do neoliberalismo, que, incapazes de apresentar um projeto para o Brasil, se dedicam ao ofício de caluniar e difamar um governo bem-sucedido, que tem o apoio de esmagadora maioria da população e um reconhecimento internacional unânime. Está na hora do surgimento de uma oposição democrática no Brasil conduzida por pessoas mais qualificadas. 
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Aloizio Mercadante ganha direito de resposta contra José Serra


O senador Aloizio Mercadante, obteve hoje direito de resposta por ter sido chamado de "aloprado" por José Serra. Em entrevista ao programa SBT Brasil do dia 31 de agosto, Serra afirmou que Mercadante foi o responsável pelo "escândalo dos aloprados", nome pelo qual ficou conhecida a tentativa de compra de um dossiê contendo informações sobre tucanos, nas eleições de 2006.
Questionado pelo apresentador do programa sobre quem teria "bancado" a compra do dossiê contra tucanos, Serra respondeu:
"Foi o Aloysio Mercadante e não houve investigação. Depois foram presos, até pegou R$ 1,7 milhão na mão do chefe da campanha em São Paulo. E depois a investigação deve ter sido frouxa, não sei o que aconteceu".
Segundo o desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, do TRE-SP, a declaração do tucano foi ofensiva. "O citado caso dos 'Aloprados' realmente ocorreu, mas o fato não garante ao candidato opositor o direito de afirmar que o representante (Mercadante) é o responsável pelo evento, tendo em vista não haver condenação criminal com trânsito em julgado", escreveu o desembargador em sua sentença.
Além de ir ao ar no dia 31 de agosto no SBT Brasil, a entrevista foi repetida no dia seguinte, no telejornal da manhã da emissora. O direito de resposta foi concedido nos dois programas. Ainda cabe recurso ao TRE.
O nome de Mercadante chegou a ser incluído no inquérito dos chamados aloprados, mas o STF, que fez julgamento à parte por Mercadante ter foro privilegiado, o inocentou. O julgamento ocorreu em 2007, com decisão unânime pelo arquivamento.

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Imprensa abre o jogo e rasga a fantasia.


Balaio do Kotscho 

Vejam as manchetes desta quinta-feira, 9 de setembro de 2010, nos três principais jornais do país.

Folha de S. Paulo:

"Escândalo da Receita – Investigada consultou dados do genro de Serra".

O Estado de S. Paulo:

"Genro de Serra teve sigilo fiscal violado".

O Globo:

"Serra reage e diz que Lula serve à estratégia `caixa-preta´do PT".

Parece uma gincana, não há outro assunto no mundo. É como se todos os jornais tivessem o mesmo pauteiro e o mesmo editor. Embora se refira a casos de violação fiscal ocorridos no ano passado, a notícia é requentada dia a dia com algum "fato novo" que justifique a manutenção da rubrica "escândalo da receita".

Até algumas semanas atrás, antes da disparada da candidata Dilma Roussef em todas as pesquisas, abrindo larga vantagem sobre José Serra, que chega a 33 pontos no último tracking do Vox Populi/Band/iG, a nossa velha mídia ainda procurava, de alguma forma, manter as aparências de neutralidade com aquela história de jornalismo "isento", "apartidário", "independente".

Agora, que parece não ter mais jeito de virar o placar nas pesquisas com bom-mocismo, resolveram abrir o jogo e rasgar a fantasia, sem nenhum pudor. Das manchetes ao noticiário, passando pelos editoriais e colunas, a ordem é desconstruir a pessoa e a candidatura de Dilma, e bater sem piedade no governo Lula.

Aonde querem chegar? Quem eles ainda pensam que enganam? A julgar pela maioria dos comentários publicados neste Balaio, leitores e telespectadores já estão vacinados, sabem quem é quem e o que está em jogo.

Como os números das pesquisas não reagem às doses cavalares de fatos negativos, apesar de o país da mídia viver uma interminável crise do fim do mundo, só posso acreditar que se trata de uma estratégia Jim Jones. Bater em Dilma e no PT, tudo bem, estão todos de acordo. Só não descobriram ainda como alavancar a campanha da oposição. Promovem debates e sabatinas quase todo dia para dar uma fôrça, mas até agora não teve jeito.

Um forasteiro que tenha chegado ao Brasil esta semana, e procurasse saber pelos jornais e no Jornal Nacional da TV Globo o que está acontecendo por aqui, a 24 dias da eleição presidencial, poderia imaginar que desembarcou no país errado, em algum lugar estranho e perigoso, na região mais pobre e menos democrática do continente africano.

Sob o título "O país de Lula: esgoto em baixa, consumo em alta", o jornal O Globo, que se supera a cada dia, pinça números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009), divulgada esta semana pelo IBGE, para concluir na chamada de capa: "O desemprego subiu na crise, mas o brasileiro comprou mais DVDs e máquinas de lavar".

Sem explicar como um país de desempregados investe em eletrodomésticos, o jornal esqueceu de dizer que os empregos perdidos na crise do ano passado já foram recuperados, com folga, em 2010 _ o que explica a teimosia das pesquisas em manter os índices de aprovação do governo Lula em torno de 80%.

Para publicar o título "O presidente Lula passou dos limites", com direito a chamada na capa, o venerando Estadão, por sua vez, redescobriu o cientista político José Álvaro Moisés, tão conhecido que se viu obrigado a publicar uma nota "Quem é" para o leitor saber de quem se trata. Entre seus títulos acadêmicos e experiências em "teoria democrática e comportamento político", porém, o jornal só omitiu o fato de que o professor e cientista Moisés foi sub-ministro da Cultura no governo Fernando Henrique Cardoso.

Já a Folha, que resolveu publicar um caderno especial de eleições a partir desta semana, entre tentativas de fazer humor político misturado com jornalismo sério, tem se dedicado a investigar o passado da ex-ministra Dilma Rousseff, desde os seus antepassados búlgaros, que ela nem conheceu. Até agora, estranhamente, não se interessou em fazer matérias sobre o passado dos outros candidatos, como se todo mundo tivesse a obrigação de já conhecer as histórias deles.

Critérios são critérios, eles dirão, ninguém tem nada com isso. A liberdade de imprensa deles, aquela que defendem com tanto fervor, está acima de tudo _ dos fatos, das leis, da isonomia e do direito da sociedade de ser informada com um mínimo de honestidade sobre o que está acontecendo.

Medo I

Quem tem medo de ter sua vida fiscal devassada? O que ela contém de tão terrível que os outros não podem saber? Por mim, podem devassar meu Imposto de Renda, o que ganho, o que gasto, que nada tenho a esconder.


Mistério
O que será que a declaração do Imposto de Renda da filha de José Serra esconde?... 
O que existe ali de tão terrível que ninguém pode saber?... 
Por que o candidato tucano, que se apresentava como da paz e do amor, parte para tanta violência verbal?...
 O que há mesmo ali que, ao que eu li mesmo, a imprensa não revela?...
 É muito estranha esta exasperação de José Serra...

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Frase do dia

"Uma vida sem amor é como árvores sem flores e sem frutos.
E um amor sem beleza é como flores sem perfume. Vida, amor, beleza: eis a minha trindade."

Parabéns Dilma, pela chegada do Gabriel!

Parabéns, Dilma Rousseff, pela chegada hoje do Gabriel, seu 1º neto! Com sua mais do que provável vitória em outubro, no dia 1º de janeiro de 2011, quando assumir no Palácio do Planalto, Gabriel já terá quase quatro meses e será, seguramente, mais um ponto de referência e apoio nas longas jornadas que você tem pela frente no exercício do poder e de um mandato de continuidade ao governo Lula.





Gabriel chega a apenas 24 dias do 1º turno da eleição, em que os brasileiros elegerão um novo presidente da República - uma presidenta, desta vez - o governador de cada Estado, os 513 deputados federais e 54 senadores, dois por Estado, já que este ano o Senado se renova em 2/3.





Aproveito para mandar o recado de muitos de nossos leitores que lembraram a todos: este ano é obrigatório comparecer às urnas com dois documentos - o título de eleitor e uma identidade com foto. Também é fundamental, insisto, que vocês se lembrem que este ano têm de votar em dois senadores.





À militância, é hora de intensificar nossa parcitipação nas campanhas. Acompanhem as atividades semanais dos nossos candidatos majoritários e proporcionais. Confiram a agenda deles, daqueles por quem vocês querem fazer campanha, ajudar, acompanhar nas ruas. Acompanhem seus programas de TV e de rádio, informem-se nos sites deles. 





Vamos para as ruas garantir a vitória. 
A hora é agora.

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Popularidade do presidente Lula faz surgir a paranoia da democracia em risco e de mexicanização

Popularidade do presidente Lula faz surgir a paranoia da democracia em risco e de mexicanização
Pouco tempo atrás, no Brasil, os democratas preocupavam-se com as ações de gente ideologicamente levada a menosprezar as eleições como algo "burguês" e supérfluo e a admitir, ou mesmo buscar, um poder ditatorial para realizar metas revolucionárias. Afora os sonhos radicais de uns tantos renitentes, isso acabou. Mas o momento eleitoral que vivemos, em que a popularidade inédita do presidente Lula o torna o protagonista maior de uma provável vitória eleitoral de feições - e, aparentemente, proporções - também inéditas, faz surgir a paranoia da democracia em risco, minoritária mas barulhenta (como costumo lembrar, eleitorado e "opinião pública" não se confundem, e são várias e fluídas, na verdade, as "opiniões públicas", algumas mais vocais que outras). E tome denúncias de "mexicanização" e PRI, ameaças corporativas de Estado-amálgama que junta sindicatos e empresários, personalismo e imposição pessoal da candidata petista, uso da máquina governamental.
Pessoalmente, não gosto nem um pouco de Dilma Rousseff como candidata. Talvez seja gestora competente. Do ponto de vista eleitoral, porém, é, sim, um poste que jamais se viabilizaria por si mesmo (o que tem desdobramentos relevantes para a avaliação da liderança presidencial, em sentido mais exigente, que seria capaz de exercer), e sua provável eleição é, claramente, puro e simples milagre de Lula. De outro lado, seria bom ter no PT um partido institucionalmente consistente, em vez da entidade posta na sombra do Super-Lula. Mas é difícil pretender que as coisas sejam melhores no PSDB, onde quem é posto na sombra, pela leitura feita das necessidades eleitorais, é sua figura maior, Fernando Henrique Cardoso, na campanha infeliz que resulta das vacilações e do joguinho míope de poder na escolha do candidato presidencial e que se viu há pouco reduzida a xingar pelas violações do sigilo fiscal - que precisam ser apuradas, é claro.
Fábio Wanderley Reis 


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Brasil - 6º em potencial de crescimento


O Brasil está entre os 10 países emergentes com maior capacidade de acelerar seu ritmo de crescimento e se desenvolver. A conclusão é de um estudo feito por economistas do Banco Asiático de Desenvolvimento.
O estudo considera quatro características principais - e algumas divisões das mesmas - na pauta de exportações: sofisticação; diversificação; características únicas e potencial de vender outros produtos com vantagem comparativa para o exterior.
Do cruzamento dessas informações, do período entre 2001 e 2007, surgiu o Índice de Oportunidades.
“A ideia do índice é que no longo prazo a renda de um país é determinada pela variedade e sofisticação dos produtos que ele faz e exporta e pela acumulação de novas capacidades para desenvolver outros produtos”, disse Jesus Felipe, economista do ADB e coordenador do estudo, à Folha.
Entre os 130 países em desenvolvimento analisados, o Brasil aparece em sexto lugar, atrás de China, Índia, Polônia, Tailândia e México.
O Índice de Oportunidades é inspirado em trabalhos de economistas como Ricardo Hausmann e Dani Rodrik, de Harvard, que mostram que a composição da pauta exportadora de um país influencia sua capacidade de crescimento e desenvolvimento.
Segundo Felipe, os países que estão bem posicionados no índice são aqueles que conseguiram ampliar e diversificar suas pautas de exportações em produtos mais elaborados (como máquinas e químicos).
“A China desenvolveu uma obsessão por industrialização. No caso do Brasil, as políticas de substituição de importações do passado ajudaram a construir capacidades para desenvolver certas vantagens comparativas.”
Dentre as categorias analisadas, o Brasil se destaca em diversificação da pauta de produtos sofisticados e potencial para desenvolver novos bens exportáveis.
A existência de uma grande variedade de produtos competitivos no setor de máquinas também ajuda a explicar a boa colocação do Brasil no ranking.

BOAS POLÍTICAS
Na conclusão do estudo, os economistas ressaltam brevemente que uma boa colocação não é garantia de sucesso. Dizem que “boas políticas e incentivos importam”.
Em estudo de 2008 sobre o Brasil, o próprio Hausmann disse que o crescimento do Brasil vinha sendo “surpreendentemente baixo”, considerando que o país tem uma pauta exportadora sofisticada para sua renda. Esses dois fatores combinados tendem a resultar em alta expansão econômica.
Em entrevista recente à Folha, Hausmann reforçou o ponto. Disse que o Brasil poderia ter uma posição de maior destaque no comércio global. Mas que esse potencial é prejudicado por políticas inadequadas que têm levado a uma excessiva valorização do real, criando o risco de desindustrialização.
“A Samsung por exemplo é uma empresa muito grande no Brasil, mas é coreana. Não há muitas “Samsungs brasileiras”. Há a Vale e a Petrobras, mas o Brasil não conseguiu sustentar um modelo de crescimento industrial que leve uma variedade maior de empresas globais”, disse Hausmann.
Para Ernesto Lozardo, professor de economia da FGV, o Brasil tem as condições necessárias para continuar se transformando em uma economia de “competências comparativas”. Mas ressalta que “a produção e a vocação” do país não se concentram em commodities.
O peso crescente de produtos básicos -e o correspondente declínio dos manufaturados- na pauta de exportação brasileira tem estado no centro do debate econômico atual.

ÉRICA FRAGA – FOLHA SP

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A sucessão no PIG

Há um esforço [pigniano] em levar a sucessão presidencial para as páginas policiais. Todavia, como já ficou demonstrado, o panorama da disputa sucessória presidencial não sofreu influência do escândalo armado em torno da quebra do sigilo fiscal da filha do candidato da oposição José Serra, Verônica Serra. O Corregedor-Geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D´Ávila, leu um comunicado informando que, entre os dias 1º de agosto e 8 de dezembro de 2009, a servidora Adeílda Leão dos Santos, de Mauá (SP), quebrou o sigilo fiscal de 2.949 contribuintes.



Ato ilegal

Daquele total acessado, 2.591 não têm domicílio fiscal em Mauá, o que significa que a quebra do sigilo fiscal não tinha justificativa. Foi um ato ilegal. Entre os 2.591 acessados estão a filha de Serra, Verônica, e Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB, além de outros três tucanos. Um falso procurador, o contador Antonio Carlos Atella, que tinha filiação ao PT, havia retirado cópias do Imposto de Renda de Verônica, em Santo André (SP). Agora, se revela que o mesmo contador retirara cópias da declaração de Verônica também em Mauá.
Tarcísio Holanda

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Blog do Charles Bakalarczyk: Manipulação: a cruz que o PIG tenta colocar sobre ...

Blog do Charles Bakalarczyk: Manipulação: a cruz que o PIG tenta colocar sobre ...: "Se Jesus Cristo houvesse nascido no Brasil e próximo aos nossos dias, pregando algo muito similar à teologia da libertação, o Partido da Im..."

Mesmo com a crise, um milhão de brasileiros deixou a pobreza em 2009

A despeito de uma das maiores crises internacionais desde a Grande Depressão dos anos 30, um milhão de brasileiros deixou a pobreza no ano passado. Nos cálculos do economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o número de pobres caiu de 29,8 milhões para 28,8 milhões em um ano — que representam agora 15,32% da população brasileira e não mais os 16,02% do ano anterior.
O economista considera pobre quem tem renda familiar per capita de até R$ 140.
— A renda familiar per capita subiu 2,04% de 2008 para 2009, mesmo com um aumento do desemprego no país. E isso ajudou a reduzir a desigualdade, especialmente em tempos de crise — afirmou Neri, acrescentando que, considerando a renda familiar per capita de meio salário mínimo (ou R$ 232,50, pelo piso de 2009), 3,5 milhões de pessoas deixaram a pobreza no ano passado.
A distância entre ricos e pobres também foi reduzida. Segundo Neri, os 40% mais pobres tiveram um aumento na renda domiciliar per capita de 3,15%, com ganho médio de R$ 294. Já a renda dos 10% mais ricos subiu 1,09%, para R$ 2.566: — Vários fatores ajudaram a explicar a queda na desigualdade, como reajustes do mínimo, a Bolsa Família e o desempenho do mercado de trabalho.
Emprego formal fez aumentar renda O Índice de Gini, medida de distribuição de renda que, quanto mais próximo de um mais desigual é a sociedade, caiu de 0,521 para 0,518 no mercado de trabalho. Numa velocidade menor que em outros anos. Para Sonia Rocha, economista do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (Iets), essas oscilações já aconteceram em outros anos: — Ainda não se configura uma tendência. Não quer dizer que está se esgotando. É espantoso que a distribuição de renda continue melhorando. O impacto da escassez de mão de obra qualificada não tem afetado a distribuição.
Nas famílias, a distribuição de renda também melhorou. O Índice de Gini passou de 0,514 para 0,509. E o principal fator foi o mercado de trabalho, segundo Sonia: — A renda do trabalho responde por 75% dos rendimentos das famílias. Sem dúvida, o aumento do salário mínimo foi um dos componentes. Além disso, a cultura da formalização está aumentando.
Há um interesse das empresas em se formalizar para ter acesso a crédito e a compras governamentais.
Para o economista Sergei Soares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), essa melhora mais lenta na distribuição de renda pode representar, sim, uma eficácia menor dos programas sociais.
— Porém, a desigualdade deve continuar caindo pelos fatores demográficos e educacionais.
“A sociedade ainda é muito desigual” Com ensino fundamental completo, Eliel Carvalho da Silva, de 22 anos, fazia biscates até os 18 anos, quando o seus rendimentos não atingiam, sequer, metade do salário mínimo.
Aos 20 anos, conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada, no qual ficou até julho passado. Não ficou um mês sem trabalho. Mesmo sem ser qualificado, ele já conseguiu outra vaga, como servente de construção em Recife.
No feriado de 7 de setembro, Silva trabalhava na reforma de uma agência bancária no bairro de Casa Forte, com companheiros que chegaram a passar até uma década sem trabalho formal. Silva ganha mais de um salário mínimo — R$ 530, com direito a alguns outros benefícios sociais. Apesar do dinheiro não ser muito, está com as contas em dia. Ele está se programando agora para comprar uma geladeira, mas não quer se endividar.
— Espero fazer isso em 2011 e estou poupando para comprar à vista e com desconto — afirma Silva.
Para o diretor do Instituto de Economia da UFRJ, João Saboia, apesar das melhoras, ainda há muito a avançar.
— A escolaridade é menor que de nossos vizinhos. A sociedade ainda é muito desigual.

Fabiana Ribeiro, Cássia Almeida e Letícia Lins – O Globo



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