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Velhos tempos que não voltam nunca mais

Lembram-se os leitores do campeonato entre Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem na bajulação ao governo dos Estados Unidos. O primeiro levou o Brasil três vezes à falência e vivia genuflexo, contando anedotas para divertir Bill Clinton e pedir uns trocados. Já Menem, ex-presidente argentino, falava em estreitar a relação carnal com os Estados Unidos.

Estudantes negros
Estamos trucidando estudantes africanos que vieram cumprir universidade no País, somente por preconceito racial. Quanto tempo de cadeia os assassinos pagarão? Ou matar negros é apenas persistência dos tristes costumes dos tempos da escravidão?

O que mudou
Veio Lula e, com bom senso, acumulou divisas que lhe permitiram enfrentar a crise. E possibilitam a Dilma Rousseff colocar-se à disposição da Europa a fim de ajudar o Velho Mundo em ruínas. E diz isto, sendo levada a sério porque a posição do Brasil é, depois dos governos do PT, de respeito do mundo inteiro. Já não falamos fino no cenário internacional. É a subserviência dos tempos tucanos de triste passado que não volta mais.
por Lustosa da Costa

Artigo semanal de Delúbio Soares

foto_jovens.jpg BRASIL, UM PAÍS DE JOVENS

  Mais de 30% de nossa população está na faixa etária compreendida até os 29 anos. E a mesma proporção de brasileiros até a faixa dos 50 anos. Trocando em miúdos, somos um país de jovens. Se formos comparar os nossos pouco mais de 500 anos de história com civilizações milenares do hemisfério norte, então, podemos concluir que somos, também, um país jovem. E, incrivelmente, a política governamental para a juventude até a chegada do presidente Lula ao poder, em 2003, era pouco mais de uma declaração de intenções, cheia de promessas e recheada de lugares-comuns, mas absolutamente vazia de realizações. 

A história começou a mudar, como sempre acontece, com a força irrefreável das coisas que vem para ficar: a Câmara dos Deputados, faz poucos dias, aprovou o Estatuto da Juventude Brasileira. A proposta é fruto de belo trabalho da comissão especial das políticas públicas para a juventude, que foi presidida pelo competente deputado Reginaldo Lopes, do PT de Minas Gerais. O Estatuto da Juventude prevê princípios e diretrizes para a implementação de políticas públicas para jovens entre 15 a 29 anos. O projeto segue para análise do Senado e as perspectivas de aprovação são excelentes.

 O Estatuto da Juventude, em seu texto aprovado pela Câmara dos Deputados, é amplo e variado ao tratar de temas, direitos e deveres da juventude de nosso país. Contempla desde a proibição de propaganda das bebidas alcoólicas em locais freqüentados por menores de 18 anos até a constituição de Conselhos de Juventude, responsáveis pela definição das políticas regionais em favor dos brasileiros entre 15 e 29 anos. A proposta, também, garante aos jovens estudantes o direito à meia-entrada em eventos artísticos e de entretenimento e lazer em todo o território nacional. Hoje, a meia-entrada é regulamentada por legislações estaduais, ao bel-prazer dos humores e interesses dos governos que entram e saem.

 As realizações dos governos petistas de Lula e Dilma em favor dos jovens são imensas. O Pro-Uni levou milhões deles às universidades, dando-lhes a oportunidade necessária (e merecida, é bom que se diga) de concluírem seus estudos superiores, formando-se, dando aos filhos do povo e aos da classe média a oportunidade antes negada e somente reservada à elite.

 São mais de 50 milhões de jovens, na faixa etária compreendida exatamente entre os 15 e os 29 anos, e que se beneficiam da situação de pleno emprego vivida por nosso país, dando-lhes a oportunidade de trabalharem, de forjarem com seus esforços e dedicações os espaços na sociedade e na vida, de pagarem seus estudos, de ajudarem seus pais e até mesmo de constituírem suas próprias famílias. São os jovens que se beneficiam de um Brasil que desponta como potência emergente e economia que não conhece limites e ultrapassa todas as barreiras, quebrando recordes de produção industrial ou presenteando o mundo com super-safras. Essa é a mão-de-obra vital, moderna, arrojada e que tem amplo mercado num país que está valorizando mais que nunca a sua juventude.

 Não somos mais aquele país do desemprego, das filas quilométricas que dobravam quarteirões em busca de umas poucas e mal-remuneradas vagas, penalizando também os jovens. Não somos mais o Brasil da universidade que era mantida com os impostos pagos por todos, mas utilizada para formar apenas os jovens filhos de uma ínfima minoria, rica e privilegiada. O Brasil que excluía passou a ser o Brasil dos incluídos e o resultado é o que nós já esperávamos: um país vencedor, respeitado pelo mundo, vivendo um presente de desenvolvimento e democracia e com um futuro brilhante, facilmente previsível.

 Somos o Brasil das Olimpíadas e da Copa do Mundo, onde nossos atletas terão a oportunidade de mostrar ao mundo - sendo ao mesmo tempo bons anfitriões e esportistas de altíssimo nível -  a força e a garra dos jovens de uma Nação jovem e que está pensando como jovem, governando com os seus jovens, interagindo com eles, valorizando o trabalho e a criatividade de todos os que, com pouca idade, tem muito talento e competência.

 Somos o Brasil que aceitou o desafio de cultivar os valores de sua juventude, sem preconceitos, incentivando-os e tendo uma política realista, exeqüível e efetiva para o setor. Não mais se pode tratar com esnobe desdém ou indisfarçável elitismo a realidade da cultura popular, expressa no segmento da juventude da periferia de nossas grandes cidades, onde interessantes manifestações artísticas se desenvolvem e ganham corpo e densidade. O Hip-Hop e o Funk são exemplos vivos de tal fenômeno. E há grandes talentos musicais no seio de nossos jovens mais simples e que merecem a atenção e o incentivo com políticas específicas, tanto na área cultural quanto na de juventude.

 Outro exemplo é o do Grafite. Há artistas natos, espetaculares, que não tendo a oportunidade de freqüentar as academias de belas artes encontram em espaços públicos os cenários para a demonstração de sua arte. Como não incentivá-los, não apoiá-los? Há vários prefeitos que estão tendo a sensibilidade de regulamentar a ação dos jovens artistas grafiteiros. As grandes cidades do mundo já o fizeram, como Buenos Aires com o "fileteado", que se tornou uma das marcas da bela metrópole portenha, e São Paulo, mais recentemente. Há grandes vocações artísticas no seio de nossa juventude humilde, nas periferias dos grandes centros urbanos. Há artistas que esperam por oportunidade e apoio. Suas vocações serão expressas de uma forma ou de outra. Melhor que seja com patrocínio oficial que possa canalizar para o benefício de toda a coletividade e para o aprimoramento dos valores do próprio jovem artista.
 O Brasil, finalmente, está olhando sua juventude com mais atenção e mais carinho. Mais livros, mais computadores, mais creches, mais quadras esportivas, mais saúde, mais escolas, mais universidades, mais oportunidades, mais esportes, mais arte e cultura. Essa é a equação correta para preservar esse patrimônio absoluto, esse valor extraordinário que são os nossos jovens, orientando-os em suas necessidades, educando-os para a vida, formando-os nas escolas e faculdades, preservando-lhes a integridade, evitando o martírio das drogas, combatendo a violência, cultuando valores sólidos e o amor ao Brasil, à democracia e à liberdade.

 O Estatuto da Juventude Brasileiro é auspicioso, chega ao seu tempo e é muito bem-vindo. O Brasil é um país jovem e de jovens. Não sendo biologicamente mais um menino, mas emocionalmente me sentindo como se fora e preservando todos os belos valores que habitam o coração generoso de nossa juventude, registro esse momento excepcional na vida das jovens brasileiras e dos jovens brasileiros, que tanto nos orgulham e aos quais pertence o futuro do país que tanto amamos.

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A música mais grudenta de todos os tempos

Pesquisa aponta o Queen como o número 1 na lista.

Querida platéia

Quem quiser que gaste tinta escrevendo sobre a ONU. E que o governo brasileiro pretende uma cadeira permanente no conselho qual minha opinião?...Pura babaquice, perda de tempo.

O Brasil absteve-se no Conselho de Segurança da ONU que votou moção de censura ao regime da Síria. O que gosta de atirar em manifestantes desarmados. A proposta, impulsionada pelos Estados Unidos e pela Europa, teve maioria mas caiu pela oposição de dois com poder de veto: a China e a Rússia.

É a segunda abstenção significativa do Brasil. Fizera o mesmo na votação sobre a Líbia, na resolução que abriu as portas para a intervenção da Otan e a remoção de Muamar Gadafi de Trípoli.

O Brasil pede um lugar permanente no Conselho de Segurança, então é razoável imaginar que se já tivesse a cadeira cativa votaria do mesmo jeito. Não haveria por que ser diferente. Flutuar conforme a própria capacidade de interferir seria oportunismo.

Se o Brasil fosse membro permanente com direito a veto no Conselho de Segurança teria, na prática, aprovado a intervenção na Líbia. Pois abster-se significaria abrir mão de vetar.

Assim como não teria impedido a passagem da censura contra o governo de Bashar al Assad.

Então por que o Brasil não votou a favor em nenhum dos dois casos? Aí também já seria demais, né? Nosso governo prefere caminhar sobre o fio da navalha a arriscar o carimbo de aliado da Europa e dos Estados Unidos. O que iria dizer em casa?

Só não tem coragem suficiente para bater de frente. Como faz por exemplo a Venezuela de Hugo Chávez.

O Brasil gosta mesmo é de jogar para a plateia. Não troca por nada o direito de discursar apresentando-se como paradigma de qualquer coisa. O eterno crítico dos outros. A palmatória do mundo. Mas tampouco rasga dinheiro.

O Brasil diz defender uma solução política negociada para o impasse na Síria. O governo de Damasco também defende a negociação, mas antes pede um tempo para eliminar fisicamente os adversários.

Era a estratégia de Gadafi, antes de topar com a intervenção da Otan. O presidente líbio havia advertido que caçaria seus oponentes de casa em casa antes de promover uma abertura política. E estava prestes a conseguir. Acabou ele próprio corrido.

Nos últimos tempos o Brasil vem privilegiando um certo eixo de alianças no Oriente Médio, com o centro em Teerã. O governo anterior operou, na prática, para ajudar o Irã a ganhar tempo no desenvolvimento do programa nuclear.

É possível que o Brasil tenha feito isso por acreditar sinceramente no caráter 100% pacífico do programa nuclear iraniano.

Mas é também razoável suspeitar que o Brasil vê no empreendimento nuclear dos aiatolás uma forma de enfraquecer a posição relativa dos Estados Unidos e da Europa no Oriente Médio. E nutre a esperança de ocupar parte do espaço.

Além do mais, desde há muito existe no establishment civil e militar em Brasília quem proponha rever a adesão brasileira ao Tratado de Não Proliferação.

Exatamente para quê, não se sabe.

Toda ação deve ser medida pelos resultados. Os comerciais parecem bons. O Irã tornou-se um ótimo consumidor da carne brasileira. Na política, entretanto, parece que a coisa não anda tão bem assim.

Na ponta do lápis a influência política do Brasil na região está diminuindo, não aumentando. É só olhar país a país.

Lá atrás o Brasil colocou as fichas na estabilidade perene das ditaduras árabes e islâmicas e saiu a cultivar a amizade dos ditadores. E também por isso vai firme na defesa do carniceiro de Damasco. Que mata seu próprio povo nas ruas e ameaça conflagrar a região para permanecer indefinidamente no poder.

Se bem que em casos assim o radicalismo verbal e as ameaças do déspota costumam ser o prelúdio da queda. É o que diz a experiência. Quem fala muito grosso é por talvez não ter como agir na mesma intensidade.

Ah, sim, e os direitos humanos? E o protagonismo inegociável deles na política externa brasileira?

Sobre essa pauta, ela cumpriu seu papel propagandístico naquela hora e foi ao arquivo. Na categoria das falas descartáveis e descartadas. Nem vou mais desperdiçar, leitor e leitora, o seu precioso tempo com o assunto.


por Alon Feurwerker

Democracia: que diabo é issow

Após pedir para tirar do ar um comercial de lingerie com a modelo Gisele Bündchen por considerar a peça agressiva à mulher, a Secretaria de Políticas para Mulheres agora enviou um ofício à Globo demonstrando preocupação em relação a novela "Fina Estampa" Fonte: Folha.com

Mais uma vez temos uma prova cabal de que o PT faz de tudo para poder censurar a imprensa.

Se fosse verdade que o PT e seus correligionários querem defender os direitos da mulher e que elas sejam tratadas com dignidade e respeito, com o que todo o cidadão com princípios éticos e morais concorda, o partido não deveria ter instituído o Programa Nacional de Direitos Humanos - 3 propondo a regulamentação da profissão de prostituta (o).

Afinal não tem nada mais indigno e ultrajante para a mulher do que vender o próprio corpo por alguns trocados.

Falta coerência a petista Iriny Lopes. Ao mesmo tempo que apoia a regulamentação da prostituição quer proibir propagandas como a de Gisele Büdchen e censurar as novelas da Globo.

O repúdio a este tipo de propaganda e de novela tem que ser feita pelo povo. Se somos contra o tipo de propaganda feita por Gisele, não compramos os produtos que ela anuncia, desta forma a empresa fica sabendo do nosso repúdio.

Se não concordamos com o que as novelas da Globo transmitem, simplesmente trocamos de canal ou vamos ler um bom livro. Com queda na audiência a emissora aprende que tipo de novela o povo aceita ou não.

Agora o que não podemos aceitar é esta intromissão autoritária do governo. De um governo cujos integrantes não têm princípios éticos, morais ou de honestidade.

Governo autoritário de quem um dia lutou para implantar no Brasil uma ditadura do proletariado.

Um governo que defende a regulamentação da prostituição e da prática do aborto, não tem moral para impor censura nenhuma.

Mais coerência ministra.

 por Laguardia 


Steve Jobs: frases que ensinam

[...] e/ou causaram polêmicas.

  • “Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates” –Newsweek, 2001
  • “Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”–The Wall Street Journal, 1993
  • “Você quer passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”– em entrevista a John Sculley para o livro “Odyssey: Pepsi to Apple
  • “Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • “Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • “Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu.Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • “Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar.É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • “Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas” – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês” – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • “Eu acho que [a tecnologia] fez o mundo ficar mais próximo e continuará fazendo isso. Existem desvantagens para tudo e consequências inevitáveis para tudo. A peça mais corrosiva da tecnologia que eu já vi se chama televisão, mas novamente, a televisão, no seu melhor, é magnífica.” – Revista Rolling Stone, dezembro de 2003
  • “Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário” – Revista Wired, fevereiro de 1996
  • “Se você é um carpinteiro e está fazendo um belo armário de gavetas, você não vai usar um pedaço de compensado na parte de trás porque as pessoas não o enxergarão, pois ele estará virado para a parede. Você sabe que está lá e, então, usará um pedaço de madeira bonito ali. Para você dormir bem à noite, a qualidade deve ser levada até o fim”— Revista Playboy, 1987
  • “O único problema da Microsoft é que eles não têm estilo. Eles não têm estilo nenhum. E não falo isso nas pequenas coisas, falo em tudo, no sentido de que eles não pensam em ideias originais e de que eles não levam cultura para os seus produtos – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996
  • “Eu sempre estarei ligado à Apple. Espero que durante toda a minha vida o meu fio se cruze com o fio da Apple, como uma tapeçaria. Posso ficar afastado por algum tempo, mas eu sempre vou voltar.” – Revista Playboy dos Estados Unidos, fevereiro de 1985
  • “A principal razão para a maioria das pessoas comprarem um computador para suas casas será para se conectar a uma rede nacional de comunicações. Estamos apenas nos primeiros estágios do que será uma grande revolução para a maioria das pessoas – tão revolucionária quanto o telefone.” – Revista Playboy (edição americana), fevereiro de 1985
  • “A indústria do computador desktop está morta. A inovação virtualmente acabou. A Microsoft domina cada uma destas inovações. Isso acabou. A Apple perdeu. O mercado do PC desktop entrou em uma fase negra e ficará nela pelos próximos 10 anos ou até o final desta década” – Revista Wired, fevereiro de 1996
  • “Se eu tivesse largado esta única disciplina na faculdade [caligrafia], o Mac não teria diversas fontes e espaços proporcionais entre elas. E já que o Windows copiou o Mac, seria provável que nenhum outro computador tivesse a mesma coisa”. – discurso durante formatura em Stanford, 2005
  • "Nunca tivemos vergonha de roubar grandes ideias” – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996
  • “Se eu estivesse liderando a Apple, eu apostaria tudo pelo Macintosh e depois me ocuparia com um próximo grande lançamento. A guerra do PC acabou, a Microsoft venceu há muito tempo” – Revista Fortune, 1996
  • “Estes produtos são um lixo. Não há mais sexo neles” – BusinessWeek, 1997
  • “Ninguém tentou nos engolir desde que eu estou aqui. Acho que eles têm medo de qual seria o nosso sabor” – reunião com acionistas, 1998
  • “Cara, a gente patenteou ele” (apresentando o iPhone) – Macworld, 2007
  • “Fizemos os botões na tela ficarem tão bons que você vai querer clicar neles” [sobre o Mac OS X] – Revista Fortune, janeiro de 2000
  • “Entrará para a história como uma grande mudança na indústria musical. Isso é histórico. Eu não posso subestimar isso” [sobre a loja virtual iTunes Music Store] – Revista Fortune, maio de 2003
  • “A cura para a Apple não está no corte de preços. A cura para a Apple está em inovar o meio de sair deste problema” – Apple Confidential: The Real Story of Apple Computer, 1999
  • “Eu não percebi isso na época, mas ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que aconteceu comigo. (...) Foi um remédio com gosto horrível, mas acho que o paciente precisava dele”. – discurso durante entrega de diploma de Stanford, 2005

Aplle sem Steve Jobs

Piu-piu sem frajola
Claudinho sem Buchecha
Sou Eu assim sem Você...

União Europeia: falta estadistas

A crise europeia é tipicamente fruto da falta de estadistas no continente. Nos anos 60, a Europa do pós-guerra emergia com gigantes à frente de seus países, criando o Mercado Comum Europeu, base da futura integração econômica do continente.

Mais tarde, nos anos 90, o Acordo de Lisboa consolidou as bases da União Europeia. Haveria moeda única. Para tal, seria preciso regimes fiscais e desenvolvimento homogêneos. Criou-se, então, um fundo destinado a estimular o desenvolvimento das regiões mais atrasadas.

O vandalismo financeiro dos últimos anos levou a um vórtice de endividamento que, agora, vem cobrar a conta. É aí que se entra nas características atuais da crise.

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No fundo, toda a discussão é sobre quem paga a conta. O sistema bancário pretende que sejam aportes de países mais desenvolvidos e o sacrifício dos países endividados. Fazem parte dessa frente os presidentes do Banco Central Europeu, do Banco Mundial e parte do FMI.

Já os países – especialmente França e Alemanha – querem uma divisão da conta, na forma de perdão de parte da dívida grega – procedimento mais que usual nas negociações bancárias. Os bancos resistem, com receio de criar precedentes quando tiverem que renegociar dívidas de economias maiores, como Itália e Espanha.

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É fato claro, óbvio, indiscutível que a Grécia não tem condições de bancar as condições exigidas pelo FMI e pelos países da União Europeia. São condições leoninas, politicamente inexequíveis e economicamente ineficientes.

A meta a ser perseguida por todos é a relação dívida/PIB grego.

Vamos a alguns pequenos exemplos sobre o que pode acontecer .

1. Imagine que a dívida grega seja de 150 e o PIB grego de 100. A relação dívida/PIB é de 150%.

2. O PIB cai 5% e a dívida sobe 8% (como efeito do custo da rolagem.). O PIB cai para 95 e a dívida sobe para 151,2. Só nesse movimento (quase inercial) a relação aumenta para 159%.

3. Mais: a queda da arrecadação sempre é maior que a queda efetiva do PIB. Suponha que a arrecadação caia 10%. Significaria 10% a mais no montante da dívida (caso conseguisse empréstimos adicionais). E aí a relação dívida/PIB saltaria para 175%.

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Estou apresentando grandes números – não especificamente os números da Grécia – para demonstrar a impossibilidade de qualquer ajuste fiscal recessivo, ou qualquer saída que não contemple um imenso deságio na dívida grega.

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Vai acabar saindo, seja pela constatação da impossibilidade da Grécia pagar sua dívida, seja pelo fato de que não interessa a nenhum dos países líderes da União Europeia romper os laços de solidariedade continental. A Alemanha tem uma economia sólida. Mas sem a União Europeia, sem nenhuma chance de competir com os Estados Unidos ou os gigantes asiáticos.

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É aí que se nota a ausência do estadista.

A solução é óbvia: desconto forte nas dívidas dos países; força-tarefa para impedir a quebra dos bancos; enquadramento fiscal dos países devedores, mas em bases realistas. Principalmente: prestação e contas aos cidadãos europeus e culpabilização das lideranças – nacionais ou europeias – que fecharam os olhos para essa orgia financeira.