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Reflexão filosófica. por Marcos St

Bolsonaro não gosta de mulheres
Bolsonaro não gosta de gays
Bolsonaro só gosta de homens fardados
Isso provoca uma baita reflexão sexológica


Oposição piada pronta

Pois não é que nossa JENIAL oposição midiática e bicuda pretende implimplimchar um ex-presidente da república?...
Sei não, mas essa gente ainda vai me matar de rir, sem fazer cócegas.


Diálogos Briguilinos

Dele com ele mesmo

- Fhc, quem?
- Fernando Henrique Cardoso.
- Ah, o farsante hipócrita canalha, tucano-mor.
- Exato. Alguma dúvida?
- Nenhuma. Neste ponto estamos absolutamente de acordo.
Edivigines e Finório...
Firinrinfororo...




Dia Internacional de Combate a Corrupção

[...] Onde estão todos os envolvidos em casos de corrupção pelo PSDB?
A lista de escândalos é extensa: 

  • Pasta Rosa
  • Caso Sivam
  • Compra da reeleição
  • Mensalão Tucano
  • Trensalão… 
Mas o tempo de colocar a corrupção debaixo do tapete passou. Sem interferência na Polícia Federal, no Ministério Público e na Justiça, nunca se combateu tanto a corrupção como no governo Dilma Roussef. 
E o povo, que está de olho, já percebeu a diferença. 
Pesquisa recente do Datafolha indica: 

  • 46% dos entrevistados reconhecem Dilma como a que mais combateu  a corrupção contra apenas 4% que citaram FHC. 
Sobre quem mais puniu: 

  • Governo Dilma/PT 40% 
  • Governo Fhc/Psdb 03%



Dilma Invocada responde Rodrigo Janot

Que o Procurador Geral da República cante de galo no seu terreiro - Ministério Público -. No meu terreiro - Executivo - conquistado nas urnas, a galinha que canta, nomeia e demite sou eu!


Os merdinhas sem votos querem governar

A oposição partidária perde nas urnas, apela para o tapetão.
A mídia (oposição real atualmente) faz coro e pressiona juízes, promotores e quem mais não se aliar ao golpe.
Membros do mais corrupto dos poderes, sem votos nenhum e muito menos moral, abanando o rabinho dão declarações ao pig exigindo que o Executivo federal faça isso, faça aquilo...
Tão se achando.
Mas, deixa estar. Eles estão tomando corda para se enforcar.
Idiotas, todos que imaginam o Brasil aceitar um golpe nos dias de hoje.
A corja que sempre mandou no país desde tempos imemoriais imagina o povo como um bando de cordeirinhos...
Ah coitados...
Que tentem o golpe - rezo todos os dia para que tentem -, e então saberão qual a força do povo.


Inédito: pela primeira vez Emprego no Norte e Sul são iguais

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,8% no terceiro trimestre de 2014, mostrando estabilidade em relação ao trimestre anterior e ficando abaixo da registrada em igual período do ano passado, de 6,9%, de acordo com a Pnad Contínua. Pela primeira vez na história da pesquisa, o desemprego na região Norte se igualou ao da região Sudeste, segundo dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo IBGE.

Desemprego_estavel_Pnad_IBGE

O desemprego na região caiu 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2013, com redução de 7,5% para 6,9%. Em relação ao segundo trimestre a queda foi de 0,3 ponto percentual. Em comparação, no Sudeste a taxa ficou em 6,9%, praticamente estável em relação ao segundo trimestre de 2014 (6,9%) e a igual período de 2013 (7%).

O nível de ocupação no Brasil para o mesmo período (56,8%) permaneceu estável frente ao 2º trimestre do mesmo ano (56,9%) e em relação ao 3º trimestre de 2013 (57,1%). A população ocupada avançou 0,2%, enquanto a população desocupada caiu – 0,9% deixando a taxa geral em estabilidade.

A região Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas fora da força de trabalho (43,2%), e as regiões Centro-Oeste (34,9%) e Sul (36,2%), os menores. Esta configuração não se alterou significativamente ao longo da série histórica. As mulheres eram maioria nessa população: 66,3% no 3º trimestre de 2014. Em todas as regiões o comportamento foi similar. Aproximadamente um terço (34,4%) da população fora da força de trabalho era idosa (com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25 anos de idade eram 29,1% e os adultos (25 a 59 anos) eram 36,5%.

Carteira assinada
Segundo a Pnad, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada no terceiro trimestre deste ano, avanço de 1,5 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2013.

Entre os trabalhadores domésticos, 32% tinham carteira assinada, contra 29,9% em igual período de 3013. Militares e servidores estatutários correspondiam a 68,2% dos empregados do setor público. Apesar do avanço em relação ao 3º trimestre de 2013, houve redução no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado frente ao trimestre anterior, de 227 mil. As regiões Norte (65,6%) e Nordeste (63,0%) mostraram os menores percentuais nesse indicador.

Norte e Nordeste têm maiores percentuais de trabalhadores por conta própria
A população ocupada, no 3° trimestre de 2014, era composta por 69,8% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,3% de trabalhadores por conta própria e 2,8% de trabalhadores familiares auxiliares. Ao longo da série histórica da pesquisa essa composição não se alterou significativamente.

Nas regiões Norte (30,2%) e Nordeste (29,4%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os trabalhadores familiares auxiliares: 7,1% na região Norte e 4,3% na região Nordeste (4,3%).

Dados resumidos
No 3º trimestre de 2014, a região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa de desocupação, 8,6%, e a região Sul, a menor, 4,2%. Em relação ao 3º trimestre de 2013, a taxa da região Nordeste caiu 0,4 ponto percentual. A região Norte destacou-se com redução no mesmo período de 0,6 ponto percentual, de 7,5% passou para 6,9%, e igualou-se pela primeira vez na série histórica à taxa da região Sudeste (6,9%). Foram verificadas ainda diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens (5,7%) e mulheres (8,2%).

Segundo o IBGE, a Pnad Contínua utiliza os novos conceitos recomendados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Briguilinks do dia passado a limpo

Investigação na Petrobras começou com um estranho presente de luxo

Na sede regional da Polícia Federal em Curitiba, onde trabalham os agentes que deram início à Operação Lava Jato, o ambiente é de prudente satisfação. "Jamais imaginamos um caso tão grande… Nem em sonho", admite Marcio Adriano Anselmo, o delegado que iniciou a maior investigação por corrupção na história brasileira. Anselmo tampouco imaginaria que uma modesta investigação contra três

Kiko Nogueira: Os aloprados que gritam "Vai pra Cuba" podem pedir dicas para a poderosa irmã de Aécio — que foi e curtiu

A multidinha que invadiu as galerias do Congresso para gritar o clássico "Vai pra Cuba" do fundo de seus pulmões pode pedir à irmã de Aécio Neves informações sobre a ilha. Andrea, a poderosa irmã do senador, seu braço direito, conselheira, confidente e coordenadora de campanha, esteve no país em 2013, como relata em seu blog. Portanto, em pleno auge do regime bolivariano brasileiro, pouco antes

Iguatu - oposição kamikaze

O homem que falava inglês

"Filadelfo era vítima do próprio talento. A sua via-crúcis fora construída pelo inegável gênio de que era possuído. Mas como? Mas como assim, se isso vai de encontro, é uma oposição a tudo quanto nos ensinam sobre o valor da educação e do trabalho? Se as ideias gerais, abstratas em conceito irrefutável, faltam a esta narração, não deve faltar o entendimento do que aumentou a desgraça de Filadelfo

Para quem quer chutar o balde

Posted: 09 Dec 2014 05:52 AM PST

São 6:50 da manhã, você abre os olhos e senta na cama, estático. Olha para frente e não consegue se mexer. Sua cabeça gira em loop, revisando cada um dos problemas que encontrará ao longo do dia. Entre um problema e outro é possível escutar o leve sufoco da mente. Será assim pelo resto da vida? Não existe uma forma de fugir disso?Se você ama seu trabalho, adora sua profissão e acorda feliz e

Twitter da manhã

​A oposição que enche a boca para exigir demissões na Petrobras e no PT é a mesma que pede votos para eleger Eduardo Cunha​.@RadiodoMoreno

Jânio de Freitas:

noFolhaOs outros númerosA dubiedade da pergunta sobre a responsabilidade de Dilma na Petrobras leva a interpretações diferentesOs 43% que de fato atribuem "muita responsabilidade" a Dilma "sobre o caso" Petrobras, na sondagem Datafolha, não proporcionam à oposição uma base informativa sobre as perspectivas de sua atual ação, nem ao governo oferecem uma noção dos efeitos do escândalo em sua imagem


Bob Fernandes / A Lista do delator Youssef: 750 obras para governos esta...

Paulo Moreira Leite: aliados do governo não devem falar em impeachment

Velhos amigos reclamam que os jornalistas têm usado e abusado da palavra impeachment para se referir aos ataques da oposição ao governo Dilma Rousseff. Pensando bem, é uma crítica correta. Em primeiro lugar, impeachment é uma forma democrática de um país declarar o impedimento de um presidente que, acusado gravemente numa investigação criminal, tornou-se incapaz de responder pelas

Coordenação Financeira da Campanha Dilma Rousseff: Nota a imprensa

"Nota à imprensa Em relação à divulgação do parecer da Assessoria Técnica do TSE que opina pela desaprovação das contas de campanha do PT, esclarece-se: 1) até o presente momento, não tivemos acesso ao parecer técnico elaborado pelo TSE; 2) os aspectos questionados são de natureza formal. Em nada questionam a lisura da arrecadação e das despesas. A campanha Dilma Rousseff seguiu rigorosamente

Dilma Invocada sobre insinuação de golpe

BNDES libera R$ 41,8 milhões para projeto de coleta seletiva e inclusão social de catadores

O BNDES liberou na última quarta-feira (3) R$ 41,8 milhões para o município de São Paulo ampliar o nível de reaproveitamento dos resíduos sólidos e promover a inclusão socioprodutiva dos catadores de materiais recicláveis. Os recursos devem beneficiar 1.500 catadores. A meta do município é universalizar a coleta seletiva domiciliar e elevar o aproveitamento dos resíduos sólidos dos níveis atuais


Investigação na Petrobras começou com um estranho presente de luxo


Do El País

Na sede regional da Polícia Federal em Curitiba, onde trabalham os agentes que deram início à Operação Lava Jato, o ambiente é de prudente satisfação. "Jamais imaginamos um caso tão grande… Nem em sonho", admite Marcio Adriano Anselmo, o delegado que iniciou a maior investigação por corrupção na história brasileira. Anselmo tampouco imaginaria que uma modesta investigação contra três especialistas em lavagem de dinheiro, em Brasília e São Paulo, acabaria por conduzi-lo a Londrina (sua cidade natal, a 400 quilômetros de Curitiba), feudo do contrabandista Alberto Youssef, um velho conhecido da PF, cujas confissões acabariam detonando um escândalo de ressonância mundial.

Há 16 meses, em julho de 2013, Anselmo havia voltado seu foco para Carlos Habib Chater, um doleiro que havia anos operava em Brasília. Chater havia sido recentemente vinculado a um polêmico ex-deputado de Londrina, José Janene (PP-PR), morto em 2010. Mantinha uma rede de lavagem de dinheiro criada por seu pai (preso, como ele, há dois meses), e a PF sabia que fazia contatos em São Paulo com outro doleiro, Raúl Henrique Srour, que havia sido condenado em 2005 na chamada Operação Banestado, mas já terminara de cumprir pena. A partir de agosto, quando a Justiça autorizou escutas telefônicas, descobriu-se também que Chater trocava continuamente mensagens telefônicas sobre suas atividades com um desconhecido. "Era uma operação de pequena para média", diz Anselmo. "Não tínhamos nem ideia do que iríamos encontrar."

A equipe de Anselmo era formada por mais dois agentes. A investigação prosseguiu de forma discreta durante várias semanas. Depois de analisar milhares de operações bancárias, os três policiais vislumbraram um esquema com empresas fantasmas e transferências injustificadas. Avançaram lentamente, até que no começo de outubro o caso teve seu primeiro ponto de inflexão: a pessoa que tantas mensagens trocava com Charter via smartphone era Alberto Youssef, o mesmo especialista em lavagem de dinheiro que, num acordo de colaboração em 2004, havia se livrado de uma pena muito mais longa na Operação Banestado – por coincidência, o primeiro caso financeiro importante julgado pelo jovem juiz Sergio Moro, da 13ª. Vara Criminal Federal de Curitiba.

"Não podíamos acreditar que fosse Youssef", conta Anselmo. "Foi um momento inesquecível." Além de levar o caso para Curitiba, a descoberta significava que o doleiro e contrabandista havia violado seu acordo de delação premiada; estava novamente na ativa. Continuaria em operação o esquema supostamente desbaratado anos antes? A palavra Petrobras, até então, não aparecia nem remotamente no caso. Mas o reaparecimento de Youssef aproximava os policiais de outro foco importante da investigação: a escorregadia figura de Nelma Kodama, "a Dama do Mercado", influente doleira paulista que, além do mais, era amante de Youssef. Kodama havia se safado do caso Banestado porque "foi a única pessoa a quem Youssef não delatou", segundo os policiais, "seja por amor ou para que continuasse o negócio". "Ela sempre havia movimentado grandes quantias de dinheiro, somas muito elevadas vinculadas a grandes comerciantes do setor de importação e exportação. Mas até aquele momento havia conseguido se livrar. […] Era uma pessoa muito complicada, considerava-se inalcançável, mostrava muita confiança em si mesma."

"Continuávamos sendo uma equipe muito pequena, mas mesmo assim continuamos puxando o fio", recorda outro agente. Mas faltavam as provas… "Era possível que se tornasse um caso maior do que o esperado, mas nem isso." A palavra 'Petrobras' só apareceu pela primeira vez nos autos da Operação Lava-Jato em janeiro deste ano. Foi, como tantas vezes, por um descuido: especificamente um presente. Os agentes comprovaram que Youssef acabava de comprar um carro de luxo (300.000 reais) em nome de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da empresa petroleira de capital misto. "Achamos isso muito estranho", afirma um agente. "O salário de um diretor da Petrobras pode superar os 100.000 reais (40.000 dólares) mensais." Com um meio-sorriso, Anselmo relembra que "foi aí que a temperatura começou a subir de verdade". Os policiais se lembraram de que o falecido ex-deputado Janene, sócio de Chater, havia sido o responsável por colocar Paulo Roberto Costa à frente da Diretoria de Abastecimento da empresa, em 2004. E ampliaram o campo de atuação: "Começamos a investigar outras pessoas e, pela primeira vez, compreendemos que podia se tratar de um caso histórico".

O carro dado por Youssef a Costa era justificado como sendo o pagamento por supostos "serviços de consultoria". Havia milhares de notas fiscais por "serviços de consultoria". Poucas semanas depois, veio à tona uma gigantesca máquina de lavagem de dinheiro. Os suspeitos transferiam somas elevadas ao estrangeiro, usando uma rede com mais de cem empresas de fachada e centenas de contas bancárias que remetiam milhões de dólares para a China e Hong Kong. As companhias, pura cosmética financeira, simulavam importações e exportações com o único propósito de receber e mandar dinheiro, sem comércio algum de produtos ou serviços reais.

As autoridades judiciais calculam que a quantia desviada chega a 10 bilhões de reais. O dinheiro provinha principalmente do tráfico de drogas, do contrabando de diamantes e do desvio de recursos públicos (nesse caso, como seria posteriormente revelado, em obras encomendadas pela Petrobras a grandes empreiteiras, com orçamentos de bilhões de reais, dos quais eram sistematicamente desviados pelo menos 3% em subornos). Posteriormente, e independentemente da origem do dinheiro lavado, os valores eram reintroduzidos no sistema mediante negócios de postos de gasolina, lavanderias e hotéis.

O chamado Petrolão veio a público em 17 de março, quando a Polícia Federal deteve 24 pessoas (entre eles os doleiros mencionados nesta reportagem) por evasão de divisas em seis Estados. A imprensa brasileira ainda não citava o nome da Petrobras no noticiário. Ele só apareceria três dias depois, quando Paulo Roberto Costa foi detido, após a comprovação de que estava destruindo documentos relativos à sua longa relação com Youssef. Ambos chegaram a um acordo de colaboração com a Justiça e se tornaram delatores em troca de uma redução da pena. "Aí é que o caso explodiu", admite Anselmo. Os três policiais passaram a ser quinze (cinco delegados e dez agentes). A investigação ganhou proporções gigantescas, com suspeitas crescentes sobre a implicação de altos executivos de empresas e políticos que eram citados nos depoimentos dos arrependidos.

Youssef, Costa e um diretor da empresa de engenharia Toyo-Setal, Julio Camargo, revelaram a existência de um clube de 13 empreiteiras que dividiam entre si os contratos com a Petrobras. As revelações indicavam que parte do dinheiro pago em subornos durante 10 ou 15 anos se destinava aos cofres de vários partidos políticos. Um duro golpe no establishment empresarial, político (e possivelmente bancário) do Brasil: as construtoras investigadas são responsáveis por oito das dez maiores obras do país. O presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, afirmou com preocupação que o caso tem potencial para parar o Brasil, caso as nove maiores empresas sob suspeita sejam finalmente declaradas inidôneas para assinar contratos com o setor público.

Há pouco mais de duas semanas ocorreu o segundo momento que o delegado Anselmo e sua equipe (e também muitos brasileiros) jamais irão esquecer: a detenção, na sexta-feira, dia 14, de 21 diretores de nove grandes empresas que juntas somavam contratos no valor de 59 bilhões de reais com a maior empresa da América Latina. Batizaram a operação de Juízo Final. O sábado, dia 15, como lembraram com orgulho na sede da PF em Curitiba, era o Dia da República. E no domingo, dia 16, o aniversário da Polícia Federal. Nesse mesmo dia, 16 meses depois de o delegado Anselmo voltar seu foco para a casa de câmbio que Carlos Chater mantinha num posto de gasolina em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff declarou, na Austrália, que a Operação Lava-Jato "poderia mudar o Brasil para sempre".

Alberto Youssef: o doleiro que arrastou todos em sua queda

Do El País

"Todo mundo conhece Alberto Youssef em Londrina. Pode ser que não saibam quem é o prefeito, mas sabem quem ele é". O policial que fez esse comentário em Curitiba é imediatamente respaldado pelo taxista que leva o correspondente no aeroporto de Londrina. "Aqui sabemos tudo de Youssef", afirma divertido Roberto. Sua irmã era seu braço direito até morrer", diz. "Sempre foi um contrabandista, um bandido. Agora ficamos sabendo sobre sua vida nos jornais". Londrina, a bonita cidade paranaense de meio milhão de habitantes que viu nascer o cambista mais famosos do Brasil, vive há um ano no coração da Operação Lava Jato.

O adolescente que vendia salgados nas ruas de Londrina é hoje, com 47 anos, "um homem destroçado" (segundo um de seus advogados de defesa). Cardíaco com um histórico de ameaças de infarto, Alberto Youssef perdeu vinte quilos desde que entrou na prisão de Curitiba, em março, e teve de ser internado quatro vezes desde então. Não se parece em nada com o homem algemado que sorri nas fotos de suas primeiras prisões, por volta de 2003, quando mentia com total desembaraço ("Sou apenas um ex-cambista, nunca lavei dinheiro", assegurou meses antes de confessar seus crimes para o juiz). Youssef é antes de tudo um reincidente. "É um delinquente profissional [...] Teve sua grande oportunidade para abandonar o mundo do crime, mas a desperdiçou", argumentou o juiz Sérgio Moro há dois meses ao manter a condenação de quatro anos de meio de prisão pelo 'caso Banestado' (inicialmente suspensa por conta de sua colaboração).

Dois meses atrás Youssef voltou assim mesmo a se converter em delator da polícia, transformando o 'caso Petrobras' em um barril de pólvora que afeta em cheio o 'establishment' empresarial, político e financeiro brasileiro. "Está muito deprimido", conclui seu advogado. A polícia confirma o diagnóstico. "Sim, é um delinquente crônico, uma pessoa calculista, mas tem sangue. E família. E filhos. Ninguém gosta de estar todos os dias nos jornais". Foi justamente a família de Youssef quem o persuadiu para chegar a um acordo de colaboração com a Justiça e colocar-se no olho do furacão do 'Petrolão'. Com sua delação premiada anterior cancelada, preso, seus bens bloqueados, com alguns de seus principais sócios detidos e seus familiares acossados por ordens de busca e apreensão, lhe restava essa opção ou passar os próximos 20 anos de sua vida na prisão.

Youssef sempre foi um homem de família. Sua irmã Maria foi sua primeira provedora de bens: trazia eletrodomésticos do Paraguai de ônibus e os entregava para seu irmão para que os vendesse na rua. Mas foi sua outra irmã, Olga Youssef, mais conhecida como Flora (também condenada no 'caso Banestado'), quem o introduziu no turbulento mundo das casas de câmbio. "Alberto confiava em poucas pessoas, ela era sua principal aliada", disse Henrique, um empregado de banco que conheceu o cambista em seus dias de glória.

"Sempre se dedicou ao contrabando", afirma taxativamente um agente da polícia: fundamentalmente bens eletrônicos, mas também drogas e joias ilegais. Mais tarde, dedicou-se "a transportar dinheiro, que é ainda mais lucrativo". Braço direito do poderoso ex-deputado de Londrina José Janene (PP), acusado no 'caso Mensalão', a morte deste em 2010 o alçou para o topo de uma gigantesca trama de desvio e lavagem de dinheiro ilegal. Após alguns anos de experiência em operações menores à frente de sua agência de câmbio, a morte de Janene transformou Youssef em um 'lobista' total. Era a engrenagem do sistema: fazia as ligações, entregava as maletas de dinheiro, ordenava as transferências, organizava a criação de empresas de 'fachada', negociava com as empresas contratantes, 'cuidava' dos agentes públicos, resolvia problemas entre as diferentes partes do negócio e, se era necessário, entrava em um avião privado para transportar uma soma elevada para o outro lado do país. Seus tentáculos chegaram até em algumas obras da Copa do Mundo. Calcula-se que Alberto Youssef chegou a movimentar 2,08 bilhões de reais no 'caso Banestado'. Agora, estima-se que a quantidade desviada na 'Laja Jato' é de 10,4 bilhões de reais.

"Ele se movia como um peixe na água entre as empresas", disse outro advogado. "E não somente agora; já desde jovem, na década de 1990". Abriu outro escritório em São Paulo e tinha acesso em Brasília a figuras políticas muito conhecidas. Apesar de tudo, não foi fácil para a polícia rastreá-lo; utilizava sete telefones móveis diferentes, com sistemas para detectar escutas. Seu reaparecimento causou uma comoção nos agentes da Polícia Federal que investigavam um caso aparentemente pequeno em Curitiba. Um ano depois de se transformar em um arquivo vivo, uma fonte de dores de cabeça monumentais para dezenas de empresários e parlamentares. Explicou o funcionamento da trama de lavagem de dinheiro e revelou a existência de um 'clube' de diretores de grandes empresas que dividiam uma porcentagem de cada obra da Petrobras com destacados políticos. Youssef intermediava o pagamento de subornos e doações ilegais para partidos: a Polícia Federal guarda como se fosse ouro um documento descoberto em seu escritório que registra os pormenores de 750 contratos realizados sob sua supervisão.

Incomunicável e isolado desde março, os testemunhos de Alberto Youssef são a coluna vertebral do maior caso de corrupção da história do Brasil. Não parece exagerado, pois, que seus advogados se preocupem com "a segurança" de seu defendido: em outubro, quando foi internado por uma crise cardíaca, a Polícia Federal teve de desmentir oficialmente que teria sido envenenado. Alguns dias antes, em um ataque de raiva, quebrou um vidro de separação durante uma conversa com seu advogado na prisão. Em seu conhecido escritório da rua Pará, no centro de Londrina, fechado há dois anos, antigos companheiros de edifício sorriem à menção do seu nome. "Quem tudo quer, nada tem", diz Sérgio. "O senhor não pode imaginar o poder que esse cara tinha aqui... E olhe agora... Para quê?".

Kiko Nogueira: Os aloprados que gritam “Vai pra Cuba” podem pedir dicas para a poderosa irmã de Aécio — que foi e curtiu

A multidinha que invadiu as galerias do Congresso para gritar o clássico “Vai pra Cuba” do fundo de seus pulmões pode pedir à irmã de Aécio Neves informações sobre a ilha.

Andrea, a poderosa irmã do senador, seu braço direito, conselheira, confidente e coordenadora de campanha, esteve no país em 2013, como relata em seu blog. Portanto, em pleno auge do regime bolivariano brasileiro, pouco antes de Aécio se candidatar. Pouco depois ele perderia e viraria uma espécie de heroi macunaímico dos aloprados que têm certeza absoluta de que vivemos uma ditadura comunista.

O que pensariam os fascistas das visitas de Andrea? Seriam capazes de perdoá-la? Ou ela seria considerada uma traidora? E ao senador? Seria ele culpado por tabela? Deveria ter proibido a mana de embarcar naquele avião maldito rumo ao reduto vermelho maldito?

Aquela não foi a primeira vez. Num post sobre Havana, uma Andrea emotiva escreveu o seguinte: “Voltei a Cuba. Entre a primeira e a segunda viagem, quase 30 anos… Mudou Havana, mudei eu ou mudamos nós duas?”

Enigmático. Mas seu ânimo não era denuncista, como se depreende das fotos. Junto a cartões postais como o parlamento e uma rua com aqueles edifícios restaurados, há uma foto sua com um velhote, ambos sorridentes.

Em 2012, ela se indignara contra a morte do prisioneiro político Wilmar Mendoza após uma greve de fome, aos 31 anos. “Para a minha geração, durante muitos anos, a revolução cubana foi o símbolo do idealismo e a prova de que era possível construir uma sociedade mais justa”, escreve.

“Não sei em que exato momento muitos de nós começaram a perceber que, infelizmente, o processo não era tão linear, nem os princípios tão absolutos quanto imaginávamos. Em que momento tivemos que acrescentar ao nosso sonho de revolução as imagens da censura, dos prisioneiros políticos, da corrupção?”

(Ela reclamar de censura é lindo, mas sigamos adiante).

E então ela se lembra de que esteve lá em 1985, participando de um certo Diálogo Juvenil e Estudantil da América Latina e do Caribe sobre a Dívida Externa. Foi ali que teve sua estreia como oradora. “Para quem até hoje não se sente à vontade com os microfones, estrear sendo ouvida pelo próprio Fidel, num auditório lotado, não foi fácil”, diz.

Quando voltou, publicou um artigo no JB chamado “Mamãe, Eu Fui a Cuba”, devidamente replicado no blog.

O que você achou de Cuba? Perguntaram-me as pessoas. Uma sociedade surpreendente, ouso dizer, tendo plena consciência do quão provocativa a expressão pode soar. É claro que o país enfrenta uma série de dificuldades. Uma economia frágil, uma política de habitação que ainda não foi capaz de suprir as necessidades da área, são as mais evidentes. Mais algum tempo lá e, certamente, outras questões viriam à tona. Mas há outra realidade que salta aos olhos e que, juro, me encheu de orgulho.

Uma sociedade em que um especializado e eficaz serviço de educação e saúde é gratuitamente oferecido à população. Um país de nove milhões de habitantes em que a alimentação básica é subsidiada pelo Governo e onde se imprimem 2,5 milhões de livro a cada três meses. E isso sem falar na alegria das crianças, nas minissaias das moças e no olhar galante dos rapazes que se insinuam pelas ruas. Tudo regado a muito calor, a reclamações sobre o ônibus cheio e à irreverência dos soldados que, na hora do almoço tiram a farda para um mergulho no mar.

[...]Chego em casa, desarrumo as malas e penso em como é grande o cordão da esperança. É isso aí. Mamãe, eu fui à Cuba. E qualquer dia desses eu quero voltar.

“No mais”, bate outra vez, com esperanças o meu coração”.

Andrea Neves não sobreviveria à canalha de extrema direita que seu irmão atiça — eventualmente, direto da praia.



Iguatu - oposição kamikaze

A incompetente oposição iguatuense aprontou mais uma, deu um tiro de canhão no próprio pé e aparece para população e visitantes do cidade como coveiro do tradicional Natal de Luz.
Com uma oposição desse nível, discernimento e sensibilidade política, o grupo que há três mandatos governa a cidade vai se eternizar no poder.
Com uma oposição dessa, quem precisa de aliado?
Aff...


O homem que falava inglês

"Filadelfo era vítima do próprio talento. A sua via-crúcis fora construída pelo inegável gênio de que era possuído. Mas como? Mas como assim, se isso vai de encontro, é uma oposição a tudo quanto nos ensinam sobre o valor da educação e do trabalho? Se as ideias gerais, abstratas em conceito irrefutável, faltam a esta narração, não deve faltar o entendimento do que aumentou a desgraça de Filadelfo. Para um, digamos, simples mestiço, neto de escravos, que fora guia de cego na infância, possível abusado por adultos, para esse gênero de ser, era uma vitória ter atingido o ponto em que o vemos em 1958...
Leia mais>>>


Para quem quer chutar o balde

São 6:50 da manhã, você abre os olhos e senta na cama, estático. Olha para frente e não consegue se mexer. Sua cabeça gira em loop, revisando cada um dos problemas que encontrará ao longo do dia. Entre um problema e outro é possível escutar o leve sufoco da mente. Será assim pelo resto da vida? Não existe uma forma de fugir disso?
Se você ama seu trabalho, adora sua profissão e acorda feliz e contente para enfrentar o dia, meus parabéns, este texto não é para você. Se acha que a vida é assim, basta aceitar e seguir passivo, também não tenho grandes novidades. Este é um guia para aqueles que sonham, que não se conformam e que buscam uma mudança na forma que vivem. É para os que escolheram outra coisa em detrimento ao padrão social.
Faço questão de reforçar a relação entre o texto e a forma que atuo em minha própria vida. Utilizo este trecho do Antifrágil, de Nassim Taleb, para representar minhas palavras:
“Em acordo com o ethos do praticante, a regra deste livro é a seguinte: eu como minha própria comida.
Eu apenas escrevo, em cada linha escrita ao longo da minha vida profissional, sobre coisas que fiz. E os riscos que recomendei que outros assumissem ou evitassem, eu mesmo tenho assumido e evitado. Eu serei o primeiro a ser ferido se estiver errado.[…] Não significa que a experiência pessoal de uma pessoa constitua em amostra suficiente para derivar uma conclusão sobre uma ideia; mas uma experiência pessoal gera um selo de autenticidade e sinceridade sobre uma opinião.”


Não existe forma simples e fácil de fazer isso. Mudar de vida e quebrar os padrões que estão estabelecidos faz tanto tempo exige mais do que força de vontade e determinação. É necessário dar um salto de fé. Meu mentor indireto, um personagem fictício chamado FAKEGRIMLOCK, diz em seu livro “The Book of Awesome”:
“Startup é olhar para uma janela e começar a construir asas. Visão é acreditar que as asas estarão prontas antes de chegar ao chão”
Você pode não se importar com todo discurso de empreendedorismo e toda essa loucura que é o mundo dasstartups, mas aqui nós utilizamos este conhecimento como ferramenta para sustentar o estilo de vida que buscamos. Não estou falando de montar uma empresa de um bilhão de dólares, o novo Facebook nem nada do tipo. Entender como o mecanismo de gerar receita funciona é necessário para que a gente possa acordar meio dia sem culpa, buscar os filhos na escola e não perder o exame de karatê da sua filha.
O que quero dizer é que dinheiro importa e antes de tomar qualquer atitude você precisa aprender a manuseá-lo.

Estude muito, sobre tudo

travolta pulp fiction toilet

Leia muito e aprenda tudo o que puder sobre trabalho autônomo, empreendedorismo e negócios. Aprenda como começar um pequeno negócio do zero, atuar como freelancer e manutenção de rede de contatos. Dependendo do caminho que pretende trilhar, esta será a melhor forma de se sustentar, então é melhor entender como fazer.
Considere o trabalho de estudo como sua graduação pra vida. Procure biografias de gente que se comporta como você e traçou caminhos similares. Entenda o básico necessário sobre investimento, fontes de renda paralela e marketing. Abra seu leque de conhecimento a ponto de se tornar uma empresa de uma pessoa só, sendo capaz de administrar – num nível básico – todos os seus problemas iniciais. Quando a administração se tornar difícil é porque já pode pagar alguém para fazer isso.
Seu objetivo no começo é meio contraintuitivo. Quando muitos buscam se especializar em algo, você está ampliando seu espectro para entender o básico de muitos assuntos, criando uma base para se aprofundar no que for necessário, quando for necessário.
Entenda que estudar não consiste em apenas ler textos sobre o assunto na internet, mas ler livros de referência. Se leitura não é um hábito, é preciso resolver isso bem rápido. Existe muito conhecimento bom escrito por aí, muita coisa que podemos aproveitar.
Absorva o que for útil, descarte o que não valer a pena.

Defina planos claros

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Planejamento é um dos passos mais negligenciados quando conversamos sobre mudar de vida. Normalmente ouvimos alguém questionar “Você vai sair do seu emprego?”, como se estivéssemos agindo por impulso, de qualquer jeito. Talvez fosse assim que eles agiriam, mas a gente não.
Para definir um bom plano é necessário quebrar o objetivo em pequenas peças que se mostrem alcançáveis. Digamos que você é um designer, mas agora quer se tornar psicólogo. O primeiro passo seria entrar numa universidade. O menor passo a ser tomado neste ponto é começar a estudar para um vestibular. É um longo caminho, mas que pode ser transformado em uma ação simples.
Este exemplo pode ser adotado qualquer que seja seu plano. Às vezes é bem difícil reduzir alguns cenários, mas toda ação que te aproxime da experiência de conviver diariamente com o que busca pode servir. É analista de sistemas e quer se formar em física? Estude um pouco de física e matemática diariamente, comece um blog sobre o assunto, onde articula as ideias que está aprendendo. Conheça pessoas que já estão no meio e vivem da forma que está buscando. Faça todas as perguntas que puder. Se passos graduais e constantes não forem acontecendo, pode ter certeza que o plano vai voar para dentro do armário novamente, se tornando apenas um sonho distante.
O que estamos fazendo por aqui se chama estratégia do halter. Você mantém sua atividade segura e com maior estabilidade enquanto desenvolve um projeto paralelamente. Este projeto normalmente começa menor, exigindo menos tempo e dedicação, mas que se concretizado traz um resultado positivo muito grande. Focando sempre em equilibrar o risco.
Entretanto, existe um ditado popular no mundo da luta: “você tem um plano até levar um soco na cara”.
Esteja preparado para mudanças bruscas. Seja por encontrar um caminho melhor ou por alguma falha ao longo da execução do plano primário. O plano B deve prever alguns possíveis acontecimentos e fornecer uma solução para isso. No meu caso, eu tinha um plano A, estudar empreendedorismo em outro país, montar um negócio e gerar receita a partir disso. O plano B consistia numa série de atividades que eu gosto de fazer e que são remuneráveis, que serviriam para me sustentar caso a empresa desse errado ou demorasse muito para ter retorno.
Além dos planos A e B, é importante ter um última alternativa, um plano Z.
Quando você está fugindo do navio, é interessante ter um bote inflável para navegar até seu destino. Se o bote furar, é imprescindível ter um colete salva-vidas.
O plano Z deve ser livre de estigmas. É quando o barco afundou e todos os recursos não deram certo. Normalmente este plano engloba voltar para casa dos pais, pedir abrigo na casa dum amigo, voltar para o emprego anterior ou até algo pior que seja capaz de pagar sua alimentação.
É um refúgio para arrumar fôlego para tentar novamente.
Meu plano final era buscar abrigo na casa de uma amigo, arrumar qualquer emprego que pudesse bancar minha alimentação e ir escalando novamente até ter um bom salário, juntar mais uma grana e arriscar de novo. Lembre-se, nada é pessoal, se não deu certo a gente tenta de novo.

Arredonde as finanças

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Antes de entrar na sala do seu chefe e encher a boca para dizer “Eu quero pedir demissão”, é extremamente importante organizar suas finanças.
Respirar fundo e vencer aquele medo de abrir o site do banco, somar tudo o que existe de prestação do cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e dívidas gerais. Coloque suas dívidas no papel e encare-as com coragem. Pense como viveria com metade do que você ganha no momento, ou até menos, tendo que sustentar prestações mensais. Chutar o balde sem ter suas dívidas quitadas vai inevitavelmente transformá-lo num mal pagador, em breve seu nome estará sujo na praça e seu crédito comprometido. Comece a organizar tudo e trabalhar com foco em zerar estas contas.
Entre em casa e faça uma lista de absolutamente tudo o que consome recurso mas é subutilizado. Normalmente, um serviço que você poderia viver sem, mas por alguma forma de luxo mantém funcionando. O maior exemplo disso é a TV a Cabo. Quando me preparei para largar o emprego, pagava quase 200 reais mensais em TV a cabo, por semana eu consumia menos de 1 hora do serviço. É um dinheiro que vai para o ralo, pagamos apenas porque já está ali. Este é apenas um exemplo, cada pessoa possui necessidades diferentes e utiliza serviços que podem ou não ser vitais para sua qualidade de vida. Queremos apenas identificar o que consome recurso com pouco ou quase nenhum retorno real, eliminando tudo o que for possível.
O mesmo serve para coisas fora de casa. Sua academia custa caro, mas você usa tudo o que é fornecido? Poderia optar por uma academia mais barata e que seja mais fiel ao que você precisa? Observe tudo o que for luxo desnecessário e elimine da sua rotina. O mesmo vale para comer fora, restaurantes caros, cinema, etc. O que puder poupar para zerar toda e qualquer dívida existente, vale a pena.
Calma, sua vida não será este inferno limitado para sempre, lembre-se do propósito maior. Com menos gastos sobra mais dinheiro. Você começa a adiantar prestações, pagar tudo o que deve ser pago e em poucos meses o dinheiro que iria para estes serviços está livre na sua mão. Agora você pode colocar tudo numa poupança e guardar o que conseguir. Pense que está apenas ajustando as coisas, você voltará a desfrutar dos prazeres da vida no futuro, fique tranquilo.
Neste processo é importante vender tudo o que não for essencial, tudo o que estiver ocupando espaço sem utilização. Recolha aquele videogame que não liga faz um ano, aqueles 5 relógios que você nem lembrava que tinha, jogos e DVDs, aquela bicicleta ergométrica que já virou cabide faz tempo. Se livre de tudo isso, mesmo dando pouco dinheiro, é um reforço a mais que vai para sua poupança.
Pense sempre que você só está ajustando o cenário para descobrir quanto realmente precisa por mês para viver. Este é um trabalho chato e muitas vezes traumático, mas entender quanto dinheiro precisará levantar mensalmente vai ajudar na organização dos planos. A boa notícia é que ao estourar a bolha social descobrimos que precisamos de bem menos – coisas e dinheiro – do que achávamos antes.

Converse com todo mundo

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A menos que você viva numa bolha isolada, sua decisão de chutar o balde não afeta apenas sua vida. Existem pessoas que, pelo convívio, esperam algo de você e podem ser afetadas por essa decisão. A vida com sua namorada vai mudar bastante, já que a grana será temporariamente mais curta e contada. Se possui filhos ou é casado, essa é uma conversa para se ter com todos da casa, tentando ajustar os planos para que todos entendam que a busca é por uma tranquilidade maior, um estilo de vida que promove felicidade em detrimento do dinheiro. Tudo nessa vida é conversável, mas abordar algo assim exige tato e sensibilidade. Mudar o padrão assusta bastante.
Depois de informar os mais próximos que está planejando dar uma guinada na vida e começar o planejamento das coisas, converse com seus amigos. No meu caso, amigos foram uma firme base para dar um passo tão difícil. Explique exatamente suas motivações e planos, deixe claro que tudo pode dar errado e que a ajuda deles será imprescindível. Abra o jogo e pergunte se pode contar com eles. Você vai se surpreender com o tamanho do apoio que pode receber dos amigos. Hoje sei, por mais que tudo dê errado e eu não tenha dinheiro para nada, eu terei um teto para morar e estrutura para reconstruir a vida novamente.
Evite fazer tudo às cegas, preparar pessoas que podem ajudar não apenas evita surpresas futuras, mas ativa o radar de oportunidade. Seus amigos agora estão atentos para oportunidades que apontem na direção que você você está apontando. Seus amigos só querem te ver bem, certamente envolve-los é a melhor decisão.

Defina uma rotina

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Venho falando exaustivamente sobre isso, mas neste tópico a rotina tem um papel fundamental. Sem um trabalho formal é extremamente difícil coordenar uma rotina. Temos o dia inteiro por nossa conta e as coisas vão acontecer na medida que formos agindo. Essa falsa sensação de flexibilidade é uma fácil promotora da procrastinação. A Lei de Parkinson sempre se mostra certa quando temos muito tempo em nossas mãos.
“A quantidade de tempo que uma pessoa tem para desempenhar uma tarefa é o tempo que será utilizado para completar a tarefa.” – Lei de Parkinson
É preciso ter consciência da nossa incapacidade de agir deliberadamente quando podemos escolher entre uma situação confortável ou uma atividade que exige alguma mudança de energia e concentração. É disso que muitas vezes surge a preguiça. Alterar nossos níveis de energia para entrar numa frequência diferente.
Defina padrões claros. Saiba a melhor hora para dormir e tenha um horário fixo para acordar. Mesmo que seja alguém que trabalhe melhor pela noite, organize sua rotina para que sempre consiga criar um fluxo de atividades, se esforçando cada vez menos para executar suas tarefas. Acredite, se você não estabelecer um padrão logo de inicio, vai ser muito difícil realizar qualquer atividade que precise se repetir por muito tempo.

Saúde conta mais do que você acredita

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É muito comum forçarmos todo nosso empenho em produzir cada vez mais e melhor. Até mesmo quando deixamos um trabalho que consideramos exaustivo para fazer algo que nos dá prazer, acabamos nos afogando em mais trabalho. As barreiras que muitas vezes existem quando trabalhamos numa empresa com outras pessoas deixam de existir, agora você pode fazer tudo o que quer, como achar melhor. Essa pilha pode nos deixar negligentes com a base do nosso negócio, nós mesmos.
Dedicar um horário religioso para manutenção da saúde vai evitar que você desenvolva o que chamamos desíndrome de burnout. Sua rotina deve garantir que diariamente se exercite, coma direito e tenha um período de diversão não produtiva.
É vital lembrar o motivo de toda mudança, reforçando que isso tudo parte de você, por você. Minha rotina normalmente começa indo para academia pela manhã, depois cozinhando o almoço e termina a noite assistindo algum seriado, filme ou jogando videogame. É interessante lembrar que você não precisa fingir que produz, então seu tempo realmente trabalhando acaba sendo bem reduzido, abrindo espaço para leitura e outras atividades.
Saúde física e mental formam parte da base que toda pessoa deve ter antes mesmo de tentar mudar o rumo das coisas. Quando trazemos a responsabilidade das coisas para nós, nossa saúde representa a diferença entre ter dinheiro ou não ao fim do mês. Ficar uma semana gripado sem conseguir fazer nada tem um impacto muito maior do que faltar no trabalho e entregar um atestado. Equilíbrio é uma palavra muito importante.

Vai ser difícil e provavelmente vai dar errado

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Algo que ninguém gosta de falar, que os livros que promovem mudanças no estilo de vida omitem, mas quem já entrou na dança sabe muito bem: tudo vai dar errado e é mais difícil do que parece para quem vê de fora.
É mais do que necessário acostumar-se com o gosto da derrota. Ninguém pode dizer que o plano dará certo, muito menos garantir algum tipo de sucesso. Se alguém está te dizendo o oposto, pode ter certeza que está vendendo algum produto e quer que você morda a isca.
O que parece um caminho planejado e trilhado vai apresentar problemas inimagináveis, que nem o mais minucioso planejamento conseguirá prever. Cada vida é uma vida. Você pode estar com as finanças em dia, projeto paralelo começando a engatar, pronto para virar a chave, quando sua filha fica doente, precisando gastar uma fortuna em tratamento. Ou algum acordo que estava prestes a fechar acaba não acontecendo. Só este ano tive mais de 20 situações incríveis, prestes a fechar e que acabaram não rolando.
Acostume-se, faz parte.
Sonhar é bom, mas é preciso manter nossas expectativas mais próximas do real. Nunca sabemos quais variáveis irão influenciar no andar das coisas. Fosse fácil, todos fariam.
É minha responsabilidade deixar esta mensagem bem clara para vocês. Não podemos garantir que vai funcionar. O segredo consiste em não desistir até que eventualmente funciona. Por isso tenha um levantamento de tudo o que deu errado, entenda o erro, aprenda e siga.
Todos os passos apresentados são o mínimo necessário para começar sua mudança. Estes são pontos complexos, mas inevitáveis para qualquer transformação significativa. O risco, por incrível que pareça, apenas aumenta nosso esforço em direção a qualquer resultado positivo. Colocar a pele em jogo é um motivador importante para sairmos do lugar e agir sem nos preocupar demais com opiniões alheias, ego e outras besteiras que nos afetam quando estamos confortáveis em nossa regular estabilidade. Não existe inovação, mudança ou progresso sem fatores estressores, precisamos destes estímulos para seguir em frente.
Quando a água bate na bunda, nosso instinto é sair do lugar.
Se você já fez algo parecido e gostaria de compartilhar sua experiência, junte-se a nós na caixa de comentários. Sua experiência pode minimizar os erros de outras pessoas.


por Alberto Brandão

Twitter da manhã

​A oposição que enche a boca para exigir demissões na Petrobras e no PT é a mesma que pede votos para eleger Eduardo Cunha​.

Jânio de Freitas:


noFolha

Os outros números

A dubiedade da pergunta sobre a responsabilidade de Dilma na Petrobras leva a interpretações diferentes

Os 43% que de fato atribuem "muita responsabilidade" a Dilma "sobre o caso" Petrobras, na sondagem Datafolha, não proporcionam à oposição uma base informativa sobre as perspectivas de sua atual ação, nem ao governo oferecem uma noção dos efeitos do escândalo em sua imagem. Dados indiretos dão melhor ideia, talvez surpreendente para os dois lados, da situação do confronto no que mais lhes interessa: a opinião pública, ou do eleitorado.

A dubiedade da pergunta tornou possível uma quantidade indefinida dos que a interpretaram com um sentido e dos que lhe deram outro. "Responsabilidade SOBRE o caso" pode ser a de quem, detentor de uma posição hierárquica --chefe de família, dirigente de empresa, governante-- deve as providências para o melhor e correto andamento do que está sob sua responsabilidade. É admissível, para não dizer certo, que muitos terão recebido a pergunta nesse sentido.

Mas a "responsabilidade SOBRE" também podia ser entendida como implicação NO caso, responsabilidade como parte, em alguma medida, da ocorrência.

As duas interpretações levam a respostas com profunda diferença, estando, porém, embaralhadas tanto nos 43% subscritos em "muita responsabilidade" de Dilma, como nos 25% de "um pouco" de responsabilidade. Índices que, somados de maneira discutível, fizeram a notícia de que 68% responsabilizam Dilma por corrupção.

Na confusão induzida pelo próprio noticiário, bastante caótico, a esta altura ninguém sabe em que período de governo houve na Petrobras tal ou qual golpe de corruptor e corrompido. O beneficiário da ausência de clareza é o governo Lula, no qual se deram a compra da refinaria de Pasadena, o consequente processo judicial desastroso para a Petrobras, os contratos para construção da refinaria de Abreu e Lima, inúmeros reajustes e compensações. Relegadas essas e outras clarezas, o tipo de noticiário do escândalo contribui, e não pouco, para que o governo de Dilma apareça na pesquisa como o segundo pós-ditadura em que "houve mais corrupção", com 20% das opiniões seguindo os 29% dados a Collor.

Apesar disso, e aí com muito interesse para a oposição, 46% consideram que o governo Dilma é o que mais investigou a corrupção. O segundo, longe, é o de Lula, com 16%. (Outro caso de deformação por pouca informação: foi no primeiro mandato de Lula que o então ministro Márcio Thomaz Bastos preparou e destinou a Polícia Federal para as investigações de corrupção, com escândalos cujo ineditismo os tornou históricos, como o da Daslu).

A pergunta que complementa a anterior é ainda mais expressiva, embora o percentual menor, para a aferição da atividade oposicionista concentrada no escândalo da Petrobras. "Em qual governo os corruptos foram mais punidos?". No de Dilma: 40% das opiniões colhidas. Parte dos que votaram em Aécio Neves ou dos sem votos válidos, ou de ambos, estão contribuindo para esse índice recordista, que é maior até do que o contingente, no eleitorado total, que elegeu Dilma.

O investimento agressivo que a oposição faz para responsabilizar Dilma Rousseff pela corrupção na Petrobras, como também por assuntos menos gritantes, reproduz (com menos brilho, é verdade) mais de um período caracterizado pela mesma linha de oposicionismo. O resultado a que chega também reproduz o de seus inspiradores.

Briguilink da manhã