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Parente debocha de Temer, Temer debocha do povo



"Segundo a legislação do petróleo, enfrentamos livre competição e somos livres para determinar nosso preço", Pedro Parente, presidente da Petrobrás.

"A Petrobrás não terá nenhum prejuízo, nós [Estado] vamos bancar a iniciativa privada", Michel Temer, presidente golpista do Brasil.

Traduzindo: O canalha promete retirar o pouco dinheiro que o Tesouro Nacional tem para aplicar em Educação, Saúde, Segurança etc para o cidadão brasileiro, para cobrir eventuais "prejuízos" de rentistas e agiotas internacionais.
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Radicalize o pensamento


Foto

Enquanto isso a iniciativa privada (empresários, banqueiros, agiotas e cia) ...
Escuta
E fala como ninguém
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Privatização x Concessão

O pig troca o significado das palavras a seu bel-prazer. Acha que com isso conseguirão que a sociedade se submeta à sua vontade. Mas, apenas a  tucademopiganalhada usa as palavras com o sentido deturpado. Vejam um exemplo:

  • Privatização - Processo de passagem para uma empresa privada de bem ou empresa que era estatal.
  • Concessão - Processo de conceder a exploração de um serviço a iniciativa privada.
Resumindo: Na privatização o bem que era do Estado passa para as mãos da iniciativa privada. Na concessão o bem continua ser propriedade do Estado.

A corja quer por que quer dizer que a é a mesma coisa. Sinceramente, isso é que é misturar alhos com bugalhos.


Direito

[...] homofobia, Igreja e Estado


Equilíbrio cuidadoso

Em boa hora a senadora Marta Suplicy (PT-SP) desarquivou o projeto de lei que procura defender os homossexuais de todo tipo de violência. E a senadora parece seguir por uma trilha cuidadosa, busca formas de evitar que a lei escorregue e atinja os direitos dos grupos religiosos cujas convicções condenam a homossexualidade.


A tarefa da senadora e ex-prefeita do PT em São Paulo é complexa porque a liberdade de culto supõe a liberdade de cada igreja estabelecer sua própria fronteira entre o certo e o errado.



Assim, se é verdade que a separação entre o Estado e as igrejas impede, por exemplo, que alguém seja preso por transgredir determinada regra religiosa, é também verdade que o Estado não tem o direito de suprimir manifestações de fé.



A não ser que estas transbordem contra direitos e garantias constitucionais.



Fácil de falar, difícil de executar, de colocar no papel com clareza. Mas suas excelências que fazem as leis, no Congresso, e que executam o controle de constitucionalidade, no Judiciário, recebem também para resolver os problemas difíceis.  Então, mãos à obra.



Como em toda ruptura, é provável que haja vetores de exagero. A defesa dos direitos dos homossexuais corre o risco de escorregar para a demonização da heterossexualidade, ou para a tentação de o Estado, na contracorrente, promover ativamente certas práticas sexuais como “boas”, em oposição às “más”.



Mas é realista acreditar na possibilidade de um equilíbrio. Pois a base desse equilíbrio está colocada, foi cristalinamente posta na sessão em que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela legalidade da união civil entre pessoas nascidas com o mesmo sexo.



A preferência sexual é assunto de cada um, o Estado não pode restringir direitos de ninguém por causa disso.



Em oposição a isso, mas complementando, ninguém pode ser impedido de opinar sobre o que considera mais adequado, mesmo que não haja esse “mais adequado”.

por Alon Feuerwerker

por Carlos Chagas

O ESTADO E O MERCADO

Mais uma evidência de que o mercado não pode ser absoluto nem sobrepor-se ao interesse nacional: o Brasil acaba de importar etanol dos Estados Unidos. Isso  uma semana depois de a presidente Dilma Rousseff haver proposto ao presidente Barack Obama inundar o mercado americano com o nosso etanol.

A explicação é de que a  produção caiu porque os usineiros estão preferindo fazer açúcar, de preço mais compensador no mercado. Vai para o espaço a estratégia tantas vezes anunciada de abastecermos o mundo com energia limpa, alternativa para o petróleo. Prevalece o lucro, acima de tudo. A gente se pergunta onde anda o Estado, ao  qual caberia zelar pelo interesse nacional, acima e além das relações comerciais.

por Carlos Chagas

SOBRE A NAÇÃO E O ESTADO

Sustenta-se  que a energia vem do chão, coisa que em política nos conduz à evidência de que uma nação se realiza e se afirma com a participação de  seu povo.  Como também se demonstra que o sol nos dá luz e calor, ou seja,  energia,  vale aceitar que as nações, para constituírem-se,   necessitam da mesma forma ser irrigadas por efeitos externos. Vale acrescentar as características de nação: um povo com passado comum,  vontade de continuar unido no futuro,  cultura e costumes acumulados através do tempo,  geralmente habitando um mesmo território e praticando uma só língua. Quando se organiza politicamente, essa nação forma um  estado. Há exceções, que só fazem confirmar a regra, pois estados existem compostos por diversas nações, assim como nações divididas em dois ou mais estados.

Feito o preâmbulo,  passa-se  ao principal: estarão  a nação e o estado  brasileiros constituídos?   O Brasil avançou muito, às vezes rápida, às vezes lentamente, mas a resposta é que,  para completar-se, estado e nação ainda  tem vasto caminho a percorrer.

O governo não é o único, mas significa  o instrumento mais eficaz para promover o aprimoramento desses conceitos,  formado não apenas pelo  Executivo, mas  com igual participação do  Legislativo e do Judiciário, nos patamares federal, estadual e municipal, conforme o regime democrático que buscamos sedimentar e não obstante alguns retrocessos.

Aqui começam as dúvidas relativas a estar a nação constituída e ser  o estado eficiente. Começa com a pobreza que assola boa parte da população, ainda hoje deixada ao léu apesar das promessas e de certas realizações, impossíveis de consolidar-se por conta da concentração da riqueza nas camadas ditas  superiores.    Depois vem a  ocupação do território, com regiões inabitadas,  como a Amazônia e o Pantanal, assim como a propriedade rural concentrada nas mãos de poucos em detrimento de muitos. Acrescente-se a deficiência da infra-estrutura, com ênfase para os transportes,  e a fraqueza das políticas públicas, da educação à saúde e à segurança.   A energia que vem do chão ou do sol  pode abastecer corações e mentes, mas entre nós deixa a desejar quando se trata de atender as necessidades materiais da população.

A representação política também fica devendo, eivada de vícios variados, da corrupção à demagogia e ao despreparo dos representantes.  A farsa dos partidos políticos  sem ideologia acopla-se ao vazio de eleições distorcidas.  Junte-se a inércia  do Legislativo em produzir leis imprescindíveis ao bom funcionamento da sociedade  e a inação e lentidão  do Judiciário.

O resultado é  que somos uma nação e formamos um estado, por certo, mas ainda incompletos e fragilizados. Mais ainda, correndo o risco de fragmentações.  Falta aos   componentes o amálgama imprescindível  capaz de,  um dia,   definir a unidade.

Padilha - Vamos priorizar o que nos diferencia

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, deu o rumo que a campanha da Dilma deve seguir no segundo turno:

 ...“Tem vários temas que são colocados que não existe diferença entre os dois. Os dois candidatos defendem a liberdade religiosa, os dois defendem a idéia de paz, da boa convivência, da tolerância religiosa. Os dois têm a mesma posição sobre o aborto: são contra o aborto”, ressaltou.
"Ontem Serra defendeu fortemente as privatizações. Ta ficando explicito quais são as diferenças. Esse é o debate do segundo turno. Anteontem ficou claro a posição do adversário da Dilma de defesa de mudança da proposta do marco regulatório do pré-sal. Eles são contra a ideia de fortalecer a Petrobras, o Estado no processo de exploração do pré-sal”.
“A nossa candidata já apresentou tanto no lançamento dela na convenção do PT. Ela apresentou os eixos do nosso programa de governo, apresentou o programa de governo no Tribunal Superior Eleitoral.  Apresentou ao longo do seu programa de TV e certamente vai ter oportunidade nesse segundo turno de apontar os pontos do programa”.
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Pela quebra generalizada de sigilos

Todo cidadão deveria ter acesso a evolução patrimonial dos seus representantes no legislativo, executivo e judiciário. E também dos funcionários públicos que ocupem cargos de confiança.

 Ao que tudo indica, o debate eleitoral acabou. De hoje até o final de setembro, a campanha tende a ser apenas uma gestão e exploração de escândalos e crises.
Nesse sentido, esta deve repetir o que foi o final da eleição de 2006.
Todos os analistas insistiam que apenas um fato novo poderia mudar as tendências eleitorais. Como sempre, o fato novo não poderia ser outra coisa que um escândalo. Velho fato novo.
No entanto, seria interessante aproveitar tais escândalos para colocar na pauta do debate reformas efetivas de práticas de governo.
Em um país onde os casos de corrupção têm a característica bizarra de envolver sistematicamente partidos de situação e oposição, é difícil acreditar que alguém esteja efetivamente interessado em propor novas práticas.
Veja o paradigmático caso do mensalão. O PT resolve aproveitar-se de um esquema de financiamento de campanhas e compra de deputados criado no governo anterior e envolvendo diretamente o então presidente do PSDB.
A sociedade descobre, assim, que nenhum consórcio governista funciona neste país sem tal tipo de prática. Ou seja, estamos diante de um grave problema de funcionamento institucional do sistema político brasileiro.
No entanto, as propostas para reverter tal quadro, como financiamento público de campanhas e fim de contratos de governos com agências de publicidade, não foram realmente encampadas por ninguém.
Agora temos o escândalo da quebra de sigilo de ex-membros do primeiro escalão do governo FHC envolvidos com a privatização, além de parentes do candidato oposicionista.
Para além da necessidade inquestionável de punir o crime, deveríamos aproveitar a situação para propor algo que pudesse acabar de vez com dossiês dessa natureza: a abertura do sigilo fiscal de todos aqueles que ocuparam o primeiro escalão do governo federal.
Membros do primeiro escalão são pessoas que gerem bens públicos, responsáveis por processos onde o dinheiro público está sempre presente.
Por isso a sociedade tem o direito de saber como tais pessoas entraram no governo, como elas saíram e como foi a evolução patrimonial de seus anos subsequentes.
Elas não são mais pessoas privadas. A partir do momento que se responsabilizaram pelo uso do dinheiro público, elas se transformaram em pessoas públicas.
Todo eleitor deveria poder acessar, pela internet, a evolução patrimonial de pessoas como José Dirceu, Eduardo Jorge, Luiz Gushiken, Mendonça de Barros e qualquer outro que ocupou cargos de primeiro escalão.
Não porque eles são suspeitos de algo, mas porque a gestão do bem público exige transparência absoluta das pessoas privadas, a vigilância efetiva e constante da sociedade civil em relação àqueles que gerem o Estado.
Assim seríamos, entre outras coisas, poupados da atual situação de parar um debate eleitoral por causa de um dossiê a respeito do qual nem sequer sabemos o conteúdo.

VLADIMIR SAFATLE 
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Empresários temem Estado de Dilma e BC de Serra

Cristiane Agostine, de São Paulo – VALOR

Dirigentes de 45 grandes empresas brasileiras resumiram em três pontos suas principais preocupações em relação ao sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao participarem de um encontro recente em São Paulo. Querem saber o limite da participação do Estado na economia, quem poderá manter o ciclo de crescimento econômico registrado no governo Lula e se haverá mudanças em câmbio, juros e na autonomia do Banco Central.
Na comparação entre as propostas já feitas pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), pairam mais dúvidas entre os empresários em relação ao tucano e suas ideias para a política macroeconômica. Um dos questionamentos é sobre a independência do Banco Central. O tucano defendeu o modelo chileno de BC, no qual as decisões são tomadas em conjunto com o Ministério da Fazenda, mas não deixou claro se pretende fazer mudanças no modelo brasileiro. Ao sinalizar em direção a um BC mais integrado com a Fazenda, o tucano despertou nos empresários dúvidas sobre o grau de controle que pretende ter nos rumos da política monetária. Também afirmam não saber ao certo como o candidato do PSDB poderá baixar as taxas de juros, tampouco se intervirá no câmbio — e se intervir, como fará.
Reunidos pela consultoria Prospectiva, os empresários demonstraram mais preocupação sobre o peso do Estado num eventual governo Dilma. A candidata, na visão desses dirigentes, é favorável a que o governo fomente política de crédito e a capitalização do BNDES, enquanto o tucano prefere a regulação, sem interferência direta do Estado. Mediador do debate, o economista e cientista político Ricardo Sette descreveu que o receio de empresários é de o Estado ganhar “muita musculatura” e alterar a lógica do mercado num eventual governo Dilma.
Os dirigentes empresariais, segundo Sette, ainda têm dúvidas sobre o modelo de política industrial. A análise preliminar é que a petista deve desenvolver uma política “vertical”, ao eleger setores da economia que considera estratégicos e investir fortemente neles, enquanto o tucano poderá aplicar uma política “horizontal”, ao gerar incentivos fiscais independente do setor e as empresas que estiverem mais capacitadas ao desenvolvimento se beneficiarão.
Existem muitas incertezas sobre os dois candidatos, resumiu Sette. Professor da PUC, o diretor da consultoria foi chamado pelos empresários para apresentar o cenário sucessório. Participaram dirigentes dos setores automobilístico, aéreo, de alimentação, transportes, construção civil, entre outros.
De acordo com o relato de Sette, os empresários estão divididos em relação ao candidato que poderá dar continuidade a alta taxa de crescimento registrada pela economia brasileira nos últimos anos, no governo Lula. A predileção de alguns por um candidato é clara, mas mesmo os que já escolheram em quem votar na eleição de outubro têm dúvidas sobre propostas e ações. “Um empresário me disse que como pessoa física vota no Serra, mas que como pessoa jurídica prefere a Dilma”, comentou. “Os empresários têm mais medo do Serra”, disse Sette.
Mais do que as propostas os candidatos têm para áreas como Saúde, Educação, Política Externa e Política Industrial, os empresários preocupam-se com as futuras nomeações para os ministérios. Sette relatou os temores apontados pelos empresários sobre os dois presidenciáveis. Em relação a Dilma, a preocupação é como a petista lidará com o apetite dos aliados sobre as pastas, sobretudo do PMDB. Dirigentes analisam que o governo da candidata poderá ampliar o aparelhamento da máquina e o loteamento de cargos, com mais nomeações políticas do que técnicas. Já sobre Serra, a percepção é que o perfil centralizador do tucano poderá restringir a autonomia das equipes ministeriais.

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Sobre o “inchaço” do Estado brasileiro

por Heráclio Mendes de Camargo Neto*
Noutro dia, li alguém acusando o Estado brasileiro: é obeso. Certamente, não é obeso na educação pública de parcas qualidades, na saúde pública desnutrida, na segurança pública deficiente ou na defesa civil fragilizada, no âmbito estadual. Da mesma forma, não haverá pneus de gordura, na Receita Federal do Brasil raquítica no número de fiscais, na Procuradoria da Fazenda Nacional sem carreira de apoio, ou no IBAMA sem recursos humanos suficientes para cuidar de nossas florestas, no âmbito federal. Esquálido nesses e em muitos outros setores, o Estado brasileiro não deve ser nem gordo nem magro, mas eficiente para fazer frente aos desafios inerentes ao crescimento econômico que se nos apresenta quase inevitável.
Nesse sentido, erigida a princípio constitucional da Administração Pública, a eficiência do Estado brasileiro terá de ir muito além de prover computadores para escolas ou tomógrafos para hospitais. Fulgurante edificação de escola de tempo integral significa nada, sem professores bem remunerados e bem preparados – binômio inseparável – para conferir-lhe a funcionalidade esperada. Daí, a valorização dos servidores públicos tornar-se componente indispensável da boa gestão. A professora, o policial, a perita, o médico, a advogada pública e o fiscal devem ter remunerações compatíveis com as responsabilidades que carregam.
De fato, é recorrente a generalização nas críticas contra o tamanho e o peso do Estado brasileiro, mas não se enfrenta a realidade de que professores e policiais mal-remunerados tendem a reproduzir serviços públicos pífios, perpetuando a escola fabricante de analfabetos funcionais e a polícia que se emascula diante do ilícito. É o famoso barato, que sai caro demais para todos.
O princípio constitucional do concurso público foi um dos maiores avanços da Constituiç ão Federal de 1988 e é verdadeiro oxigênio, em face da sufocante atuação de oportunistas sem vínculos duradouros com a Coisa Pública, que tentam apropriar-se de pedaços do Estado, como se estivessem num loteamento particular. Nesse aspecto, mas só para quem quer enxergar, o Estado brasileiro terá sempre a cara de seus servidores públicos de carreira, e resistirá aos escroques de ocasião, tanto mais, quanto mais bem estruturadas e remuneradas forem as carreiras públicas na fiscalização e cobrança de tributos, consultoria, policiamento, regulação e gestão pública.
Porém, o discurso enjoativo a favor de um Estado emagrecido raramente poupa os servidores públicos. Antes, vilaniza-os. Contudo, é justamente o Estado profissionalizado e bem condicionado que pode garantir a livre concorrência e o desenvolvimento econômico sustentável, conferindo lustro ao caro principio da livre iniciativa, ao profissionalizar a burocracia e ao combater os desv ios de conduta, que sempre perseguiram a máquina publica e que ficaram genericamente conhecidos como Custo Brasil.
Desse modo, contratações mediante concursos que prevejam boa remuneração para as funções típicas de Estado devem ser incentivadas. Exemplo notório e incontestável: a Policia Federal valorizada é paradigma de excelência a ser seguido por todas as policias estaduais. No caso, também os delegados das policias judiciárias estaduais devem ombrear juizes, promotores e advogados públicos, em face da evidente simetria das funções essenciais à instrução e distribuição da Justiça.
Demais disso, o concurso público com remuneração digna seleciona quem preza os livros, e não o dinheiro fácil. Nessa quadra, o servidor público é classe média, por excelência. Quem quiser ficar rico, mude de ocupação. Frise-se, sempre, o servidor público tem descontado seu imposto sobre a renda na fonte e o restante de seu salário encaminha -se para o consumo, contribuindo para o círculo virtuoso de crescimento do mercado interno.
Assim, quando lhe disserem que o Estado brasileiro é obeso, não acredite. Lembre-se das escolas públicas e dos hospitais públicos subnutridos e ávidos por servidores públicos bem remunerados.
Isso tudo, porque quem prescreve a dieta ao Estado, normalmente, toma a parte pelo todo, pois o inchaço injustificável do número de cargos comissionados ocupados sem concurso público, por exemplo, não pode ser confundido com o destino das carreiras de Estado.
Ao contrário, os “cabides de emprego” devem ser denunciados e combatidos por todos, pois, nesse caso, o primeiro prejudicado é o servidor público que trabalha corretamente e se vê preterido por “turistas acidentais”. Porém, mais importante: o segundo prejudicado é o cidadão-contribuinte, que testemunha a ocupação de cargos públicos por apaniguados políticos ou mesmo por ma us servidores, que pensam ser a aprovação num concurso público um fim em si mesmo, esquecendo-se do compromisso com quem os remunera.
Dessa forma, nem obeso, nem esquálido, mas despido de preconceitos estereotipados advindos daqueles acostumados a privatizarem o espaço público, o Estado brasileiro deve ter aprimorada sua compleição física, através da valorização e capacitação contínuas de seus servidores de carreira.
Finalmente, quais serão as contrapartidas fundamentais e inarredáveis de tudo isso? Uma burocracia estável competente e mais infensa ao aparelhamento do Estado, bem como a prestação de serviços públicos mais tempestivos e eficientes, notadamente, para aquele que mais depende da boa forma estatal: o Povo.

Dando nome aos bois

O que os tucademos fizeram durante os 8 anos do (des)governo FHC foi pura privataria, nada a ver com privatização.

Na minha opinião o Estado pode e até deve privatizar o que for melhor administrado pela iniciativa privada.

Porém serviços essenciais e setores estrategicos devem permanecer nas mãos do Estado (segurança, energia, infraestrutura, minério). Outros serviços tipo: Educação, Saúde, Previdência pode ser explorado pelos dois (iniciativa privada e Estado).

Ma, voltando ao início da postagem, o que eu quero mesmo é dar nome aos bois.

O que a corja fez foi ROUBAR o patrimônio nacional.

E para exemplificar, nada melhor que este exemplo: O Golpe do Banestado 

Na minha modesta opinião quem concordou, concorda e concordará com este tipo de coisa...não passa de um ladrão!
Ontem li uma frase que digo ser de alguem e de alguns incomodados.

Daqui a pouco vamos ter de demolir a estátua do Cristo Redentor".
Dom Dimas Lara Resende, secretário-geral da CNBB, sobre o artigo do Programa de Direitos Humanos do governo Lula que proibe a exibição de símbolos religiosos em locais públicos
Como sou ateu e agnóstico digo ao sr. Dom Dimas Lara Resende, secretário da CNBB que o povo brasileiro não admite pensar no Cristo Redentor ser demolido. 
Mas, como ele e sua instituição são radicalmente contra o Estado proibir a exibição de símbolos católicos em repartições públicas?... Que tal não aceitar as bene$$es do ESTADO?

Oposição e Federação

                      
Trechos da coluna de Cesar Maia, na Folha de SP.
        
1. Críticas à passividade da oposição no Brasil são cada vez mais amplas. Listam-se desvios do governo Lula e um certo silêncio da oposição. Exceções escapam grandes temas. Mas isso, para os críticos, não seria suficiente. Num regime democrático, o eleitor elege uns para governar e outros para fiscalizar, fazer oposição. Uma oposição passiva reforça tendências autocráticas, com todos os riscos relativos. A política europeia é exemplar: não há carência. No dia seguinte à eleição, a oposição, sua ação questionadora. Acua o governo nas suas promessas eleitorais e nos seus erros no exercício do poder.
            
2. No caso do Brasil, há um complicador: o regime federado. É natural que boa parte dos principais quadros políticos dos partidos sejam os que apoiam o governo federal, ou os partidos de oposição estejam em governos estaduais e municipais. O executivo é visto como o objetivo da carreira política, o que é  natural dada a sua hegemonia, cada vez maior.
            
3. Um certo imaginário popular e a própria imprensa, ao tempo que cobram uma oposição parlamentar firme, pedem que as relações entre prefeitos, governadores e presidente sejam passivas. A isso chamam de colaboração. Ou seja: no nível dos Estados e municípios, a função administrativa deve prevalecer sobre a função política. A democracia brasileira não consegue conviver com o que é práxis nas democracias desenvolvidas. Aqui as críticas políticas abertas não podem conviver com o entendimento administrativo. É visto como distorção. Com isso, parte dos principais quadros políticos da oposição é esterilizada quando se torna governadores e prefeitos.
            
4. E estes terminam por pressionar as suas bases parlamentares para que elas tenham "paciência" e evitem o endurecimento. O resultado é  o debilitamento da oposição, numa relação híbrida, tendo a Federação de um lado, como amortecedor, e o Parlamento de outro, como acelerador. Talvez por isso o Senado tenha abandonado as suas funções constitucionais de representação da Federação.
            
5. A democracia é afetada. O fato é que a liderança dos Executivos estaduais e das capitais sobre as suas bancadas acaba por fazer prevalecer a passividade da oposição, não como tática, mas como regra.

Brasileiros querem mais Estado

Pesquisa feita a pedido da BBC em 27 países e divulgada nesta segunda-feira revelou que:
  • 64% dos brasileiros entrevistados defendem mais controle do governo sobre as principais indústrias do país. 
  • 87% dos entrevistados defenderam que o governo tenha um maior papel regulando os negócios no país.
  • 89% defenderam que o Estado seja mais ativo promovendo a distribuição de riquezas.
No Brasil existe um clamor particular em relação a isso - disse Steven Kull, o diretor do Programa sobre Atitudes em Políticas Internacionais (Pipa, na sigla em inglês), com sede em Washington. 


O percentual de brasileiros que disseram que o capitalismo "tem muitos problemas e precisamos de um novo sistema econômico" (35%) foi maior que a média mundial (23%). 


A pesquisa ouviu 835 entrevistados entre os dias 2 e 4 de julho, nas ruas de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

A crise obrigou Estado a assumir seu papel


A recessão mundial trouxe uma mudança profunda na conjuntura internacional. O economista Alex Araújo enumera as transformações. "Primeiro, é um mundo diferente depois da crise", dispara. "Houve uma mudança na polarização internacional: dos Estados Unidos à Ásia. Os investimentos internacionais tendem a ficar mais rigorosos. E os governos vão ter um papel mais atuante nesse novo mundo do que no passado". Um exemplo disso, segundo ele, é a criação da PetroSal, subsidiária da Petrobras que vai administrar a exploração de petróleo na camada pré-sal, assim também como a atuação dos bancos em reduzir o spread. Esse Estado novo tem papel ativo. É uma nova realidade. O Estado assume a dianteira nos investimentos. Será um cliente importante para o mercado".

Um segundo ponto, diz o economista, é a preponderância da China em relação ao mundo e ao Brasil. "A China é o principal parceiro comercial do País", afirma. "E tem capacidade suficiente de gerar oportunidades para o mundo nas próximas duas décadas. Deve fechar este ano com incremento econômico de 6% a 7%, retomar maior expansão em 2010, e induzir o crescimento do mundo. Cabe ao Brasil fazer negócios com a China".

Um terceiro fator é o posicionamento do Brasil no cenário mundial. "A perspectiva que está se colocando indica que se o País souber usar com inteligência sua participação no mercado internacional terá relativo longo prazo de crescimento sustentável e desenvolvimento com oportunidades em todas áreas", diz Araújo. As oportunidades, cita, vem com o pré-sal e produção de commodities.
CAROL CASTRO