O ESTADO E O MERCADO
Mais uma evidência de que o mercado não pode ser absoluto nem sobrepor-se ao interesse nacional: o Brasil acaba de importar etanol dos Estados Unidos. Isso uma semana depois de a presidente Dilma Rousseff haver proposto ao presidente Barack Obama inundar o mercado americano com o nosso etanol.
A explicação é de que a produção caiu porque os usineiros estão preferindo fazer açúcar, de preço mais compensador no mercado. Vai para o espaço a estratégia tantas vezes anunciada de abastecermos o mundo com energia limpa, alternativa para o petróleo. Prevalece o lucro, acima de tudo. A gente se pergunta onde anda o Estado, ao qual caberia zelar pelo interesse nacional, acima e além das relações comerciais.
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