Blablarinagem do dia
Luis Nassif - o meu Cândido -, os usineiros e candidatos a presidente para chamar de seu
Etanos brasileiro incomoda o G8
Os ajustes no mercado de álcool
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Etanol
por Zé Dirceu
Administração
Etanol
por Carlos Chagas
Barak Obama e o pré-sal
States have already retaliated
Falam em livre comércio e sobretaxam o etanol brasileiro
Quando o preço do etanol ultrapassa 70% do preço da gasolina, fica mais econômico usar a gasolina, e todo mundo sabe disso. Então, é importante que a gente crie condições do etanol ficar competitivo, porque é combustível limpo, gerador de empregos e o Brasil precisa mostrar ao mundo que é imbatível na produção desse combustível renovável.
O Brasil entra naquele momento de conquistar o século 21 para ser o século do Brasil. Eu dizia no começo do meu mandato: o século 19 foi da Europa, o século 20 foi dos Estados Unidos – e uma parte da China -, e o século 21 pode ser da China, pode ser da Índia, mas será também do Brasil.
Marina Silva - Sou uma grande solução para o Agronegócio
Etanol tem potencial para ajudar ainda mais no desenvolvimento do Brasil
Um relatório do Instituto de Pesquisa Aplicada aponta que o mercado internacional de etanol tem potencial para crescer muito e chegar a 200 bilhões de litros na próxima década.
Nesse cenário, o Brasil, maior produtor e exportador mundial do produto, pode aumentar a safra atual, de 25 bilhões de litros, e impulsionar ainda mais o crescimento da economia, de acordo o técnico de planejamento e pesquisa do IPEA, Gesmar Santos.
Petrobras invistirá em usinas de alcool
O presidente da Petrobrás Biocombustíveis (PBio), Alan Kardec, informou que a intenção é comprar participações de até 40% em usinas. “Não queremos ser majoritários nem nessas aquisições nem nos novos projetos”, disse. O investimento da estatal ocorre num momento em que a crise financeira internacional acentuou as dificuldades da indústria sucroalcooleira, com ameaça de cancelamento de projetos ou quebra de usinas. O plano da empresa é investir US$ 2,4 bilhões em biocombustíveis entre 2009 e 2013.
Segundo Kardec, a estatal quer participar com, pelo menos, 20% do total do crescimento do setor de etanol no País. “Não é nossa intenção abocanhar uma fatia do mercado existente, mas sim do mercado que vai existir”, disse. Ele afirmou ainda que os processos de aquisição devem ser concluídos até o fim do primeiro semestre. “Estamos loucos para anunciar, mas há um termo de confidencialidade que nos impede.” O executivo fez questão de descaracterizar a decisão como uma operação de socorro às usinas.
“A Petrobrás adiou em dois anos, para 2015, a meta de exportação de 4,75 bilhões de litros de álcool”, disse Kardec, comentando que a crise “arrefeceu os ânimos de alguns investidores” que seriam parceiros da estatal no negócio. “A crise influenciou a cabeça de alguns. Não a da Petrobrás, mas em alguns casos temos de acompanhar o ritmo dos investidores.”
Para o diretor da consultoria Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a mudança de estratégia da Petrobrás “sinaliza que a estatal quer antecipar a sua produção de etanol”, que seria mais demorada nos chamados projetos “greenfield”, ou seja, de novas usinas. “Nos projetos greenfield a companhia começa do zero, do plantio das mudas de cana”, disse Carvalho. Ele destaca que a Petrobrás precisará de investimento bem menor na aquisição de usinas já prontas.
A crise já provocou, no início do ano, grande queda na colheita de cana-de-açúcar na principal região produtora nacional, o Centro-Sul. A sobra de safra é um dos sinais mais evidentes da desaceleração dos investimentos. Usinas em São Paulo, que tinham início de operação prevista para o primeiro bimestre, não ficaram prontas, e duas dezenas de projetos sofreram corte de verbas em Mato Grosso do Sul.
Kardec reconheceu que a decisão de entrar em usinas de etanol é uma “mudança de estratégia da companhia”. “Antes, pensávamos apenas no mercado internacional e na participação em novos projetos.” Ele admitiu que o processo de reestruturação do setor sucroalcooleiro e as dificuldades enfrentadas por algumas usinas estimularam as compras.
US$ 400 milhões dos US$ 2,4 bilhões previstos para serem investidos em biocombustíveis até 2013 serão desembolsados ainda este ano
Petrobras invistirá em usinas de alcool
O presidente da Petrobrás Biocombustíveis (PBio), Alan Kardec, informou que a intenção é comprar participações de até 40% em usinas. “Não queremos ser majoritários nem nessas aquisições nem nos novos projetos”, disse. O investimento da estatal ocorre num momento em que a crise financeira internacional acentuou as dificuldades da indústria sucroalcooleira, com ameaça de cancelamento de projetos ou quebra de usinas. O plano da empresa é investir US$ 2,4 bilhões em biocombustíveis entre 2009 e 2013.
Segundo Kardec, a estatal quer participar com, pelo menos, 20% do total do crescimento do setor de etanol no País. “Não é nossa intenção abocanhar uma fatia do mercado existente, mas sim do mercado que vai existir”, disse. Ele afirmou ainda que os processos de aquisição devem ser concluídos até o fim do primeiro semestre. “Estamos loucos para anunciar, mas há um termo de confidencialidade que nos impede.” O executivo fez questão de descaracterizar a decisão como uma operação de socorro às usinas.
“A Petrobrás adiou em dois anos, para 2015, a meta de exportação de 4,75 bilhões de litros de álcool”, disse Kardec, comentando que a crise “arrefeceu os ânimos de alguns investidores” que seriam parceiros da estatal no negócio. “A crise influenciou a cabeça de alguns. Não a da Petrobrás, mas em alguns casos temos de acompanhar o ritmo dos investidores.”
Para o diretor da consultoria Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a mudança de estratégia da Petrobrás “sinaliza que a estatal quer antecipar a sua produção de etanol”, que seria mais demorada nos chamados projetos “greenfield”, ou seja, de novas usinas. “Nos projetos greenfield a companhia começa do zero, do plantio das mudas de cana”, disse Carvalho. Ele destaca que a Petrobrás precisará de investimento bem menor na aquisição de usinas já prontas.
A crise já provocou, no início do ano, grande queda na colheita de cana-de-açúcar na principal região produtora nacional, o Centro-Sul. A sobra de safra é um dos sinais mais evidentes da desaceleração dos investimentos. Usinas em São Paulo, que tinham início de operação prevista para o primeiro bimestre, não ficaram prontas, e duas dezenas de projetos sofreram corte de verbas em Mato Grosso do Sul.
Kardec reconheceu que a decisão de entrar em usinas de etanol é uma “mudança de estratégia da companhia”. “Antes, pensávamos apenas no mercado internacional e na participação em novos projetos.” Ele admitiu que o processo de reestruturação do setor sucroalcooleiro e as dificuldades enfrentadas por algumas usinas estimularam as compras.
US$ 400 milhões dos US$ 2,4 bilhões previstos para serem investidos em biocombustíveis até 2013 serão desembolsados ainda este ano