[...] ia baixar na bomba, se Petrobras não força?
“O etanol anidro, misturado na proporção de 25% à gasolina, despencou 24,73% nas usinas paulistas nesta semana. No mesmo período, o hidratado caiu 9,11%, de acordo com os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq).
O anidro variou de R$ 1,8871 para R$ 1,4162 o litro, em média. Já o litro do hidratado recuou de R$ 1,0651 para R$ 0,9680. Os preços não incluem impostos. Segundo Mirian Bacchi, coordenadora da equipe de responsável pela avaliação, poucos negócios foram feitos com o anidro nesta semana, o que sinaliza o retorno do consumidor para o uso do hidratado, em detrimento da gasolina.
Já a baixa do hidratado é reflexo das quedas nos três primeiros dias da semana, com estabilização do indicador entre ontem e hoje. “Muitos negócios foram feitos com hidratado, o que mostra a retomada do consumo”, disse Mirian.
Pois é. Independente da discussão sobre a carga tributária ser alta – como é aliás, e até mais, nos países mais desenvolvidos – há duas constatações inevitáveis.
A primeira, que não foram os impostos que provocaram os aumentos, pois eles permaneceram na mesma alíquota.
A segunda é que, se a Petrobras não entra rachando vendendo no preço correspondente ao que está caindo no atacado das usinas, quando é que a redução ia chegar aos postos? Se com isso já está demorando, sem isso ia para as calendas…
Brizola Neto
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