A polêmica sobre nossos combustíveis
Simplesmente incompreensível a reação do setor sucroalcooleiro diante do anúncio do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, de que "nos próximos dias ou semanas haverá mudanças na política do etanol no Brasil" e serão adotadas medidas para regular o combustível.
Ora, essas medidas são positivas. Foram determinadas pela presidenta Dilma Rousseff e visam controlar os preços altos e evitar um desabastecimento do produto no mercado. O ministro, inclusive, garantiu que o setor sucroalcooleiro contará com novas políticas que lhe darão instrumentos oficiais - entenda-se, do governo - de apoio para o setor.
"O governo está disposto a apoiar o setor para que sejam retomados os investimentos que começaram a se tornar difíceis a partir da crise de 2008. Mas, para fazer isso, exige garantia de suprimento e uma série de outras circunstâncias (garantias) que só se obtém por meio da regulação", afirmou o ministro.
Além disso, há a possibilidade do etanol ter um regulamento próprio dos combustíveis - hoje a atividade se situa muito na esfera da produção de açúcar - vinda, por exemplo, via Agência Nacional de Petróleo (ANP). Quanto à taxação do açúcar, o ministro foi claro: o assunto está ainda em discussão (leiam).
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