A mais recente “Carta do Ibre”, divulgada nesta segunda-feira, põe uma lenha imprevista na fogueira do debate dos gastos públicos.
Em artigo sob o título “Dois mitos das contas públicas”, o Ibre lamenta o caráter repetitivo do debate sobre o tema, com especialistas em contas públicas, assumindo, algumas vezes, “o papel de arautos de uma mensagem só, enunciando e reenunciando, de forma um pouco automática, sempre os mesmos diagnósticos e críticas.”
E se dispõe a desfazer dois mitos criados e alimentados por esses especialistas. Continua>>>
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Já dizia o "velho deitado popular", na teoria a prática é outra.
Junte caras que concordam com as linhas gerais de pensamento e políticas públicas, que compartilham a mesma visão de mundo, e peça para redigirem as linhas mestras, o plano de governo, e tudo será lindo.
Mas aí peça para cada um individualmente traduzir todas essas boas intensões em projetos de lei, normas e regras, portarias, resoluções, tudo por escrito e detalhado.
Depois junte essa plêiade de bons pensadores para escolherem o que vai pra votação.
Sente-se confortavelmente e assista o espetáculo.
Ninguém quer se comprometer com nada.
Ninguém quer fazer uma afirmação que não deixe uma porta dos fundos aberta para escapar.
Ninguém quer ser cobrado, logo não afirma nada de prático claramente.
Até porque são executivos que não entendem de execução, nem de gerenciamento.
E o eleitor também tem culpa nesse cartório. Pensa "da mão pra boca" e odeia medidas que possam ser boas a longo prazo mas são ruins no curto prazo.
Mas pior mesmo é a imprensa. É difícil em debates entre candidatos ver uma cobrança mais incisiva. Nessa hora sempre vira "diálogo com Maluf".
Repórter: A senhor tem dinheiro fora do Brasil?
Maluf: Fui eu que iluminei o oceano Atlântico.
E fica por isso mesmo.
Todos são favoráveis a:
1- Diminuir o desemprego
2- Aumentar a distribuição de renda
3- Controlar o gasto público
4- Gastar de maneira mais racional
5- Ter uma política de segurança mais eficiente
6- Melhorar o ensino público fundamental
7- Etc...
Quem em sã consciência pode afirmar o contrário? Só um doido. Alguém quer piorar algo? Fazer algo de forma ineficiente? Gastar de forma irracional?
A conversa mole é a de sempre. Vamos todos juntos irmanados de forma democrática, escutando à todos, com pluralidade de pensamento, construir juntos a solução desses questões.
E pronto. Não precisa dizer qual é sua proposta, como pretende resolver uma questão, uminha só que seja.
E ninguém que tem acesso (leia-se imprensa) cobra uma resposta completa. Afinal o brasileiro é antes de tudo um ser cordial. E cobrar seria uma indelicadeza.
Acho que está faltando pergunta impertinente.
Mas aí peça para cada um individualmente traduzir todas essas boas intensões em projetos de lei, normas e regras, portarias, resoluções, tudo por escrito e detalhado.
Depois junte essa plêiade de bons pensadores para escolherem o que vai pra votação.
Sente-se confortavelmente e assista o espetáculo.
Ninguém quer se comprometer com nada.
Ninguém quer fazer uma afirmação que não deixe uma porta dos fundos aberta para escapar.
Ninguém quer ser cobrado, logo não afirma nada de prático claramente.
Até porque são executivos que não entendem de execução, nem de gerenciamento.
E o eleitor também tem culpa nesse cartório. Pensa "da mão pra boca" e odeia medidas que possam ser boas a longo prazo mas são ruins no curto prazo.
Mas pior mesmo é a imprensa. É difícil em debates entre candidatos ver uma cobrança mais incisiva. Nessa hora sempre vira "diálogo com Maluf".
Repórter: A senhor tem dinheiro fora do Brasil?
Maluf: Fui eu que iluminei o oceano Atlântico.
E fica por isso mesmo.
Todos são favoráveis a:
1- Diminuir o desemprego
2- Aumentar a distribuição de renda
3- Controlar o gasto público
4- Gastar de maneira mais racional
5- Ter uma política de segurança mais eficiente
6- Melhorar o ensino público fundamental
7- Etc...
Quem em sã consciência pode afirmar o contrário? Só um doido. Alguém quer piorar algo? Fazer algo de forma ineficiente? Gastar de forma irracional?
A conversa mole é a de sempre. Vamos todos juntos irmanados de forma democrática, escutando à todos, com pluralidade de pensamento, construir juntos a solução desses questões.
E pronto. Não precisa dizer qual é sua proposta, como pretende resolver uma questão, uminha só que seja.
E ninguém que tem acesso (leia-se imprensa) cobra uma resposta completa. Afinal o brasileiro é antes de tudo um ser cordial. E cobrar seria uma indelicadeza.
Acho que está faltando pergunta impertinente.
Ticão
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