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Uma mulher


Bruna Lombardi

Uma mulher caminha nua pelo quarto
é lenta como a luz daquela estrela
é tão secreta uma mulher que ao vê-la
nua no quarto pouco se sabe dela

a cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas
a curva arredondada de suas ancas
a parte onde a carne é mais branca

uma mulher é feita de mistérios
tudo se esconde: os sonhos, as axilas,
a vagina
ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora

o homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora.

Curso de Formação de Maridos


Objetivo pedagógico: Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existênciao cérebro.

Curso em 4 módulos: 
Módulo 1: Introdução (Obrigatório)

1 - Aprender a viver sem a mamãe. (2.000 horas)
2 - Minha mulher não é minha mãe. (350 horas)
3 - Entender que não se classificar para o Mundial não é a morte. (500 horas)
Módulo 2: Vida a dois
1 - Ser pai e não ter ciúmes do filho. (50 horas)
2 - Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas. (500 horas)
3 - Superar a síndrome do 'o controle remoto é meu'. (550 horas)
4 - Não urinar fora do vaso. (1000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5 - Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário. (800 horas)
6 - Como chegar ao cesto de roupa suja. (500 horas)
7 - Como sobreviver a um resfriado sem agonizar. (450 horas)
Módulo 3: Tempo livre
1 - Passar uma camisa em menos de duas horas. (exercícios práticos)
2 - Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa. (exercícios práticos)
Módulo 4: Curso de cozinha
1 - Nível 1. (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2 - Nível 2. (avançado) Minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela.
3 - Exercícios práticos Ferver a água antes de por o macarrão.
Cursos Complementares - Por razões de dificuldade, complexidade e entendimento dos temas, os cursos terão no máximo três alunos.
1 - A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos.

2 - Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade. (práticas em laboratório)
3 - Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela.
4 - O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5 - Como baixar a tampa do vaso passo a passo. (teleconferência)
6 - Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais. (exercícios de reflexão em dupla)
7 - Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes. (testemunhos)
8 - O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa.
9 - A lavadora de roupas: esse grande mistério.
10 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão.
11 - Ter a certeza que o cotonete é leve, mas não vai conseguir voar ate o cesto.
12 - A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios Dirigidos por Mister M)
13 - Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
O curso é gratuito para homens solteiros e para os casados damos bolsas.
Para mulheres inteligentes e bem humoradas...E para homens capazes de brincar com isso

O SUPERMAN

Sete horas da manhã. O marido entra em casa. A mulher espera de pé, perto da porta.  
- Chegando a esta hora, Superman? 
- Desculpe, eu estava com clientes. 
- E vocês discutiram a noite toda até às sete da manhã, Superman? 
- Tá certo. Nós fomos a um bar, até às três horas, para bebericar. 
- Até às três, Superman? E o que aconteceu que você só chegou agora, às sete, Superman? 
- Eu... Bem, é que depois nós fomos a um bar de strip-tease, mas eu só fiquei olhando. Eu não percebi o tempo passar. 
- Tá bem, Superman. Você só olhou. No que mais você quer que eu acredite, Superman? 
- Nada, eu... Espera aí... Por que é que você está me chamando o tempo todo de Superman? 
- Porque só o Superman usa a cueca por cima da calça!!!

Sou


Marco Antônio Leite disse...

Sou um embrulho mal feito.
Sou um pacote de carne podre.
Sou um volume de demência incurável.
Demente que provoca distúrbios inconvenientes de ataques de robustez que destrói o caráter do homem.
Sou um insensato a ponto de cometer atos poucos convencionais a conduta “normal” de um ser humano equilibrado.
Sou o tudo, sou o nada, sou metade, bem como sou inteiro de um eixo-badeixo de um animal em extinção.
Animal que vem devastando a sua própria residência, a qual nos trás o sustento necessário para a nossa subsistência.
Sou a gordura que o lixo produz no cotidiano de sua existência nada agradável ao organismo do homem.

A mais importante decisão

Por acordos, ou onde estes não foram possíveis, através de prévias, o PT define suas chapas ou aquelas das quais participará nos Estados e se unifica, condição indispensável para enfrentar nossos adversários, eleger seus governadores ou os que apoiamos e garantir a vitória de nossa candidata a presidenta, Dilma Rousseff, na eleição de outubro.

Nesse processo o PT já realizou prévias para o Senado no Rio e no Mato Grosso - venceram o então prefeito de Nova Iguaçu, Lindeberg Farias, e o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) respectivamente. No Rio, a ex-governadora Benedita da Silva (PT), que disputou com Lindeberg sai candidata a deputada federal.

Teremos, ainda, prévias em Minas Gerais para decidir no próximo dia 2 de maio quem será o candidato que o PT apresentará aos partidos aliados para uma composição - ou não - com o ex-ministro das Comunicações, senador Hélio Costa (PMDB), pré-candidato a governador por seu partido. Em Minas, segundo proposta do próprio peemedebista, as pesquisas serão um dos critérios para a definição do candidato da coligação ao Palácio da Liberdade.


Solução se encaminha também em Pernambuco
Temos programada, ainda, a prévia em Pernambuco para decidir quem sai candidato ao Senado entre o ex-deputado, ex-ministro da Saúde e secretário de Estado, Humberto Costa, e Joao Paulo Lima, ex-deputado estadual várias vezes, ex-prefeito reeleito no Recife e que elegeu o sucessor no 1º turno em 2008.

Em Pernambuco a direção regional do PT chegou a apresentar uma pesquisa aos dois pré-candidatos, pela qual João Paulo Lima estaria em 2º lugar, desistiria da postulação e não se realizariam as prévias. Mas estas foram mantidas.

O Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco são decisivos para nossa vitória em outubro. Assim, o ideal é que por prévias ou acordos o PT se unifique mesmo para enfrentar nesses e em outros Estados nossos adversários e reelegermos os governadores que apoiamos - no Rio, Sérgio Cabral (PMDB); em Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); e no Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB).

Estaremos pendentes por mais tempo, então, da definição - que virá por prévias - do PT em Minas, sem dúvida a mais importante decisão pelo fato de o Estado ser o 2º maior colégio eleitoral do país, superado apenas por São Paulo.

MPF tenta mais uma vez barra construção da usina de Belo Monte


O Ministério Público Federal entrou hoje com pedido para que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região analise, ainda hoje, recurso para suspender o leilão da Usina Belo Monte, previsto para ocorrer amanhã. É uma nova tentativa do MPF de rever a decisão da Justiça que autoriza a licitação.
Na nova ação, o procurador Renato Brill de Góes quer que os desembargadores do TRF-1 barrem o leilão porque ainda está pendente de julgamento uma ação civil movida pelo MP em que discute se a licença ambiental causaria de fato prejuízos para comunidades indígenas futuramente desalojadas com a construção da usina.
Comentário:
O governo quer construir usinas para gerar energia e MPF, ONGs, ecologistas etcetera e tal são contra, fazem de tudo para atrapalhar. 
Depois quando faltar energia vão acusar o governo de incompetente. 
São um bando de FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -, querem comer omelete sem quebrar os ovos.
Deveriam renunciar a todos os beneficios que a energia lhes proporciona.
Corja!

Plágio

Quanta falta de criatividade da inVeja 





Paulo Maurício disse...

Reparem no detalhe das mãos:
a do Obama está relaxadamente aconchegando e apoiando levemente o rosto, numa posição de total descontração;
a do 'serra" - será ele mesmo? mas, cadê as gengivas? - que parece não ser a mão dele, parece 'levantar' o rosto ao mesmo tempo em que 'puxa pra trás', esticando assim a pele.
Acho que o fotoshop não foi usado só nas gengivas, não. Tenten fazer essa posição e deixar o braço quase na vertical como o do 'serra' - pra conseguir isso ele precisaria estar curvado sobre uma mesa baixa e com o pescoço esticado pra frente. Mas o homem não existe mesmo, não é? Precisou ser reinventado desde a foto até o falso discurso.

Presidente do TRF derruba liminar que suspendia leilão de Belo Monte, no PA




O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Jirair Megerian, derrubou a decisão liminar da Justiça Federal que suspendia o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. 


É a segunda vez que uma decisão de impedir o leilão, marcado para amanhã, dia (20), é derrubada. 


O recurso foi protocolado pela AGU - Advocacia Geral da União -.



Folha, uma credibilidade em ruína

"O que eu considero surpreendente é o fato de ele ter subido 9 pontos, na pesquisa anterior, só com essa declaração [de que seria candidato]. Agora, pela nova pesquisa, o Serra não cresceu nada, oscilou apenas para cima, mas dentro da margem de erro, mesmo depois de ter deixado o governo, depois de ter lançado a candidatura em Brasília, de ter dado várias entrevistas e feito várias viagens. Então, para mim, foi surpreendente a subida anterior e foi mais surpreendente agora por ter apenas oscilado", disse ao Estadão o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apoiador incondicional de Serra. 

Quer dizer, até eles acham que nessa maionese tem ovo podre.

Ave Maria Sertaneja

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Pesquisa Polêmica



Blogs revelam indícios de manipulação na pesquisa Datafolha


Aumenta a imagem positiva do Brasil no mundo


Uma pesquisa realizada em 28 países revelou que a imagem do Brasil permanece positiva no mundo.
Em média, 41% dos entrevistados consideram o Brasil uma influência positiva no mundo, enquanto 23% consideram a influência do país negativa.
A pesquisa, encomendada pelo Serviço Mundial da BBC e conduzida pela GlobeScan/PIPA, ouviu 29.997 pessoas – pessoalmente ou por telefone – entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano.
Os responsáveis pelo estudo pediram aos entrevistados que respondessem se consideram a influência de 17 países do mundo, entre eles o Brasil, positiva ou negativa.
A pesquisa vem sendo realizada anualmente pela BBC desde 2005.
Vizinhos
A imagem do Brasil foi vista com altamente positiva pelos entrevistados brasileiros (84%) e chilenos (77%). No México, 59% dos entrevistados veem o Brasil como uma influência positiva, bem como 55% na América Central.
A imagem do país também é positiva entre países asiáticos como a China (55%), Coreia do Sul (51%), Filipinas (47%) e Tailândia (44%). Em Portugal, 51% dos entrevistados também veem o Brasil como influência positiva.
A imagem positiva do Brasil também aumentou entre os países europeus. No Reino Unido, as percepções negativas caíram 15 pontos percentuais (agora em 20%) e os britânicos agora tendem a ver o país de forma positiva, enquanto antes se encontravam divididos.
A atitude dos alemães mudou de negativa para dividida, depois que o número de entrevistados que consideram o Brasil uma influência positiva aumentou em seis pontos percentuais. Na França, a atitude positiva aumentou oito pontos percentuais, para 50%.
Mas a imagem do Brasil piorou entre os entrevistados da Índia e do Egito. No Egito, a avaliação positiva caiu 15 pontos percentuais, chegando a apenas 18% dos entrevistados.
Os entrevistados da Índia deixaram de avaliar o país favoravelmente, e agora se apresentam divididos, com a imagem negativa aumentando oito pontos percentuais (atualmente em 23%).
A imagem positiva do Brasil também caiu na China (de 65% para 55%), Gana (de 50% para 41%), Itália (de 49% para 40%), Canadá (de 46% para 38%) e Nigéria (de 47% para 38%).
A Alemanha é o país considerado como o de maior influência positiva no mundo (em média, 59% dos entrevistados avaliaram o país favoravelmente), e o Irã é o país visto como o menos positivo – apenas 15% dos entrevistados, contra 56% que o veem de forma negativa.

A mídia nativa está contra Lula, desde sempre


por Mino Carta na Carta Capital

Proponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff.

Não obrigo os leitores a procurar na última página desta edição a resposta correta, colocada de cabeça para baixo. Digo logo: resposta C. A apreciação do pré-candidato tucano à Presidência da República consta da entrevista que ele deu à Folha de S.Paulo, publicada no domingo 11. Excluído do teste, obviamente, o público do jornal.

Talvez haja quem se surpreenda com uma declaração que coincide, ao menos na essência, com algumas anteriores feitas pela pré-candidata Dilma Rousseff. Os meus afáveis botões murmuram em surdina que a mim não cabe surpresa. Com sua definição a favor do Estado ativo (o adjetivo é dele), Serra foi certamente sincero. Outra situação que não justifica espantos é o entusiasmo da mídia nativa com o lançamento da candidatura do ex-governador, sábado 10. De volta aos botões, eles sentenciam: é a beatificação em vida.

Foi de fato uma apoteose, com o condimento das lágrimas de Fernando Henrique e da súbita empolgação de Aécio Neves. Sobram aspectos da cobertura midiática de compreensão intrincada, se não francamente impossível. Se Dilma fala em Estado forte, o pânico coa das páginas e do vídeo. Em compensação, a Serra tudo se permite. Será que editorialistas, colunistas, articulistas, repórteres não levam Serra a sério quando usa argumentos banidos do catecismo dos herdeiros do udenismo velho de guerra? E apostam então na ação concentrada do tucanato para conter os arroubos de um ex-cepalino ainda sob contágio?

Talvez. Coisa certa: a mídia nativa está contra Lula, desde sempre, e contra sua candidata. Portanto, a favor de Serra. Favor? Algo mais do que isto, como se no firmamento as estrelas tremelicassem em desespero. A campanha que esboça é, porém, antiga, anacrônica, mofada igual às roupas da bisavó nos baús do sótão. O propósito continua a ser a semeadura do medo. Funcionou contra Getúlio em 1950, contra JK, contra Lott, contra Jango. No golpe de 64. E contra as Diretas Já e contra Lula em 1989, aquele momento em que o presidente da Fiesp, Mario Amato, vaticinou o êxodo da burguesia caso vencesse o fundador do PT.

Com a candidatura de Fernando Henrique, tudo ficou fácil, os graúdos e sua mídia enamoraram-se dele. A vitória do ex-metalúrgico muda o quadro em 2002 e 2006. Fica provado que o jornalismo pátrio com suas aulas de pavor não chega lá. Chegaria agora? Lula não cativou apenas seu povo, que de resto é maioria. Cativou também largos setores do empresariado nacional que a mídia insiste em pretender assustar quando denuncia o ódio, pretensamente estimulado pelos governistas em um confronto entre ricos e pobres e entre Sul e Norte.

Os editoriais dos jornalões clamam contra a ideia do plebiscito, como se toda eleição não implicasse o confronto entre as realidades do passado e as promessas do futuro, e como se os índices de rejeição de FHC não alcançassem a abóbada celeste. Sim, Dilma é a candidata de Lula. Serra, entretanto, é a figura política que cresceu à sombra de Fernando Henrique, o amigo inseparável sob a batuta de Sergio Motta, o parceiro cativo.

Como escapar a esta circunstância? Houve tentativas de tirar o ex-presidente da ribalta. Em vão. Ali está ele, a reivindicar seu lugar na história e o próprio Serra não consegue fugir à injunção de recomendá-lo aos pósteros e de lhe provocar a comoção. A mídia malha Lula sem perceber que, desta maneira, endossa o conceito do pleito plebiscitário. Mostra, antes de mais nada, é seu medo, em face de uma candidata que absorve o prestígio de quem a ungiu.

Um ponto permanece obscuro: resta saber se a mídia nativa, desta vez e finalmente, dirá quem apoia, em lugar de alegar uma imparcialidade fajuta. A bem da verdade factual. 

Frase do dia

Neimar é Neimar porque é do Santos,se fosse do Palmeiras seria Neiporco, do Corinthians Neilouco, e se fosse do São Paulo Nei Mato Grosso.

Sim, o Brasil pode mais e Lula provou isto

SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM, SIM
O BRASIL PODE MAIS
E o Lula provou isso
Pode pensar no social e não na privatização
Pode pagar a dívida com o FMI e ainda emprestar dinheiro
Pode distribuir melhor a renda através do Bolsa Família e outros
Pode ascender à classe média milhões de brasileiros
Pode superar (de letra) a pior crise do capitalismo do mundo
Pode socorrer o capitalismo ganancioso porque tinha dinheiro em caixa
Pode descentralizar o desenvolvimento econômico (vide Pernambuco)
Pode controlar a inflação e distribuir renda
Pode enriquecer ainda mais os banqueiros
Pode satisfazer os empresários (não têm o que reclamar)
Pode desmistificar os terroristas do medo
O BRASIL PODE MUITO MAIS QUE O GOVERNO DO FHC
O BRASIL PODERÁ MUITO MAIS COM O MODELO LULA APÓS DILMA SER ELEITA

Paulo Cesar

Charge


Compromissos da Muié 

Indicadores oficiais dominam agenda

A agenda de indicadores desta semana será dominada por números de órgãos do governo federal. De nove divulgações previstas, três virão do Banco Central, uma da Receita Federal e uma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


Hoje a Gerência Executiva de Relacionamentos com o Investidor (Gerin), do BC, divulgará a Pesquisa Focus, com as medianas das expectativas do mercado para os principais indicadores macroeconômicos. Ainda hoje, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC) informará o saldo da balança comercial referente à segunda semana de abril.

Amanhã, será a vez da Receita Federal divulgar o valor arrecadado pelos cofres públicos em março. Na quarta-feira, a agenda de divulgações dos indicadores domésticos será interrompida por conta do feriado de Tiradentes. Mas na terça-feira serão conhecidos mais dois indicadores de inflação. 



A Fundação Getúlio Vargas (FGV) trará à público a inflação apurada pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) referente à segunda prévia de abril. Já o IBGE divulgará a inflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre 16 de março e 15 de abril, o IPCA-15.

Dilma começa a organizar mobilização nacional


De Maria Lima:
Enquanto o adversário tucano José Serra passar o dia de hoje reforçando sua pré-campanha em Minas Gerais, a pré-candidata petista Dilma Rousseff estará numa maratona de encontros políticos em Brasília, para amarrar apoios entre os partidos aliados.
Serão três eventos seguidos, começando com o lançamento do seu site pessoal no centro de convenções do Hotel Meliá Tryp 21, às 15h. De lá, ela seguirá para a inauguração do conselho político da campanha, com presidentes dos partidos que já manifestaram apoio, e encerrará o dia com um jantar na residência do deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), no Lago Sul.
— No lançamento do site, a Dilma vai fazer um auê. Ela vai participar de tudo. Depois do conselho, teremos o jantar com os líderes políticos na casa do Eunício, que estou organizando — disse o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O líder do PTB no Senado, senador Gim Argelo (DF), disse que, no encontro na casa de Eunício Oliveira, os líderes do seu partido vão começar a dar corpo à mobilização para trazer 1.200 prefeitos e oito mil vereadores a Brasília no dia 15 de maio, quando acontecerá o encontro nacional do PMDB, e será lançado o nome do presidente da Câmara, Michel Temer (SP), como candidato a vice na chapa de Dilma.
A pré-candidata petista, claro, será a estrela dessa pré-convenção do PMDB, partido que trata a pão de ló, para mantê-lo em seu arco de alianças.

Dilma Rousseff na rede


Hoje, às 15 horas, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, irá lançar seu site de campanha na internet. 
Foi preparado pela equipe da Agência Pepper, de Brasília, com a ajuda de Joe Rospars, marqueteiro americano responsável pela campanha de barack Obama junto às redes sociais da internet. 
Será o início, de fato, da primeira campanha eleitoral totalmente afiada aos tempos digitais no Brasil. 
Será, também, o princípio de uma nova guerra, bastante suja, já em desenvolvimento pelo esgoto virtual, onde trolls e hackers atuam com enorme desenvultura, a soldo, paradoxalmente, de uma casta política que deveria ter sido enterrada junto com a ditadura militar, o neoliberalismo e o programa Amaral Neto, o Repórter.
O endereço do site oficial de Dilma será divulgado só a partir das 13 horas.

Como manipular pesquisas


Inicialmente, uma ressalva importante: com base nos dados até agora divulgados, não dá para acusar o Datafolha de ter fraudado a pesquisa. Há uma suspeita relevante, devido à disparidade de resultados da penúltima pesquisa em relação às demais. E às circunstâncias que cercaram o levantamento: pesquisa extraordinária, não prevista, com alguns resultados incompreensíveis (como os da subida de Serra no Rio Grande do Sul).
Vou demonstrar algumas maneiras matemáticas de manipular pesquisas, para que se definam algumas linhas de avaliação das pesquisas divulgadas.
Para definir o universo pesquisado, primeiro o instituto mapeia as chamadas regiões homogêneas do estado – áreas onde haja um comportamento similar entre os eleitores. Faz o mesmo para os bairros das regiões metropolitanas.
Definido o universo, escolhe alguns municípios (ou bairros) que teoricamente representariam a média do universo pesquisado. E lá faz as entrevistas.
Depois de um bom histórico de pesquisas, conhece-se o comportamento de cada zona, de cada cidade. Sabe-se que há uma dispersão nas conclusões dos diversos municípios ou bairros em cada zona homogênea. Para manipular a pesquisa, então, basta selecionar – em cada zona homogênea – o município cujo perfil de votação atenda às necessidades de manipulação. E transpõem-se o resultado da parte para o todo.
Confira como foi o comportamento dos eleitores do sul de Minas nas eleições de 2006:
Que cidade deveria ser pesquisada para refletir o pensamento do sul-mineiro? Itajubá, com seus 28,7% de votos para Lula, ou Poços de Caldas, com 35,6%.
Veja bem, é uma hipótese de quem não tem conhecimento especializado de pesquisas. Mas é uma hipótese razoável.
Confira na simulação abaixo.

Campeã de vendas do programa Minha CMRV tem planos de construir 70 mil casas por ano até 2015, o que pode transformá-la na maior construtora do mundo


Naiana Oscar, – O Estado de S.Paulo

Aos 12 anos de idade, Rubens vendeu uma vaca, presente do pai, e investiu o dinheiro em dólar e ouro. Aos 19, estagiário de engenharia numa construtora de Belo Horizonte, descia o carro na banguela para economizar gasolina. Aos 23, apostou com o chefe um jantar à base de camarão se conseguisse construir uma casa a um custo abaixo do estimado. O imóvel está lá, na Rua dos Maçaricos, zona norte da capital mineira, como pedra fundamental do que é hoje a MRV – maior construtora do País voltada para a baixa renda e também a que mais fatura com o programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal, segundo dados de mercado.
O jeito austero com que Rubens Menin, de 54 anos, tratou suas contas desde a infância está impresso na empresa criada em 1979, em sociedade com dois primos. “Somos espartanos”, gosta de dizer. Cortar custos é a alma do seu negócio. Foi assim que ele fez da MRV uma máquina de construir ? na semana passada, com valor de mercado de R$ 5,7 bilhões. Ela disputa com a PDG Realty o posto de segunda empresa imobiliária mais valiosa da Bovespa, atrás da Cyrela.
No ano passado, a MRV produziu 13 mil casas e apartamentos e vendeu 23 mil, faturando R$ 2,8 bilhões. No prazo máximo de cinco anos, Rubens quer tornar a MRV um fenômeno mundial, com uma média de 70 mil unidades construídas por ano. A mexicana Homex, hoje a que mais constrói, coloca em pé 53 mil casas. No Brasil, só a Encol, que foi a maior do País e faliu em 1997, chegou tão perto. “É um objetivo ousado, mas não chega a ser impróprio, desde que haja escala”, diz o professor de Real Estate da USP, João da Rocha Lima Jr.
Isso significa instituir uma produção em série na companhia, coisa que a MRV já faz, mas precisa aperfeiçoar. Originalidade não é uma palavra que se costuma pronunciar nos corredores da empresa, nos canteiros e nos plantões de venda. Menin se orgulha disso. Abre um sorriso quando avista a fachada padrão de seus imóveis. “Reconhece?”, costuma perguntar. “É nosso.” Todos os apartamentos são iguais nas 75 cidades onde está presente. O piso salmão da sala é o mesmo em São Paulo e em Porto Alegre. As 135 mil janelas encomendadas para este ano não diferem em nada umas das outras. Para ter escala, a MRV tenta aumentar ao máximo o número de unidades por canteiro de obra, sem ter de multiplicar o número de empreendimentos.
As novas metas de Menin começaram a ser delineadas em um fim de tarde de dezembro de 2008. “A Dilma está no telefone e quer falar com o senhor”, avisou a secretária. Era a Rousseff, convidando-o para uma reunião em Brasília. Além dele, outros seis empresários da construção se sentaram à mesa para discutir o programa. O plano chegou meio torto: as construtoras teriam participação secundária e dependeriam das terras do poder público para construir. As empresas ajudaram a reformular o programa. “No dia do anúncio, fomos morrendo de medo para Brasília. Não sabíamos o que nos esperava”, lembra Menin. “Acabou saindo melhor do que a encomenda.” Todas as propostas das construtoras foram aceitas e o governo ainda decidiu subsidiar parte dos imóveis.
Assim que o Minha Casa, Minha Vida engrenou, a MRV refez as metas. O crescimento, estimado no início do ano em 15% em relação a 2008, foi ampliado para 50%. As vendas quase dobraram. O programa, criado para facilitar a compra de imóveis por famílias de baixa renda, caiu como uma luva para a construtora, com uma experiência de três décadas nesse segmento.
Trator. Menin, que já era uma máquina no trabalho, virou um trator. Ele viaja duas vezes por semana, num avião particular, para visitar obras, terrenos e concorrentes. O jato sai de Belo Horizonte impreterivelmente às 5h55. Quem atrasa fica para trás. “Corremos contra o pôr-do-sol porque no escuro não dá para ver obras.” Nas cidades que ele levava no máximo 1h30 para percorrer, hoje precisa de quase cinco horas, porque as paradas se multiplicaram. Há duas semanas, numa quinta-feira, Rubens esteve em São José do Rio Preto, Araçatuba, Sorocaba e Itu, no interior de São Paulo ? Estado que concentra um terço do negócio. O recorde foram 12 municípios em um dia.
Naquela quinta, de calça cáqui, sapato social, camisa Lacoste e uma bolsa preta a tiracolo, Menin esteve em 22 canteiros, 20 terrenos e em cinco concorrentes no período de 12 horas. Uma comitiva, formada por diretores regionais e corretores, esperava por ele em cada um dos destinos com um mapa da cidade e imagens de satélite dos terrenos. Menin acompanha todos os trajetos no mapa e fica aflito se não consegue identificar em que rua está passando. “Você não disse que esse terreno estava em área urbanizada, Tonhão?”, perguntou a um dos diretores e amigo de faculdade. “Isso aqui está no meio de um clarão. Não tem nada perto.”
O empresário diz que revolucionou o mercado de baixa renda ao mostrar que é possível construir condomínios baratos dentro da cidade. Por isso, o sucesso de um empreendimento depende da escolha do terreno. Todos são visitados por Menin e passam por sua aprovação. “Ele sempre quer saber se tem padaria perto”, diz um dos corretores. “Eu e o Elie Horn (da Cyrela) somos os que mais rodamos”, conta Menin. “Às vezes me ligam para dizer que ele acabou de passar por uma obra nossa. E ligam para o Elie para contar que me viram numa obra deles.”
Na visita aos canteiros, ele circula entre os operários e entra em pelo menos um imóvel do empreendimento. Depois de um tapinha nas costas do engenheiro responsável, dispara uma série de perguntas-padrão: prazo, número de funcionários, unidades concluídas, custo, nada escapa. “Essa é a sua pior obra em produtividade, não é?”, perguntou a um dos supervisores, que em resposta deu um sorriso sem graça. Na saída, Rubens sacou o gravador: “Parque Alba, 350 homens, 30 apartamentos, produtividade baixa.”
Cobrança. São até 100 gravações por viagem. Entre uma cidade e outra, Menin liga para a secretária, em Belo Horizonte, e “descarrega” o que gravou. Ela envia as mensagens para os gestores responsáveis por cada área. Na viagem que o Estado acompanhou, um dos diretores recebeu três e-mails enquanto dividia o mesmo carro que o chefe.
A cobrança por resultados é aplicada aos 18 mil funcionários. O cumprimento das metas é recompensado com bônus, prêmios, participação nos lucros e ações da empresa. Hoje, R$ 420 milhões ? 7,1% do capital ? estão nas mãos de executivos e conselheiros. Menin tem 34,6% das ações. A maioria dos executivos é formada por amigos pessoais. “O Rubão liga o tempo todo, até no fim de semana, para tratar de negócios, sugerir um vinho ou saber os resultados de um exame médico”, conta Lucas Cabaleiro, diretor de desenvolvimento imobiliário.
Desde janeiro, Cabaleiro disputa o primeiro lugar no ranking dos diretores que mais compram terreno e mais conseguem fazer permuta (oferta de imóveis como parte do pagamento). Se atingir a meta, pode ser recompensado com até 12 salários. Engenheiros que reduzem prazos e custos podem ganhar até oito. Este ano, os supervisores de obra passaram a ser motivados por um concurso próprio, com prêmios que variam de R$ 10 mil a R$ 50 mil.
O comprometimento com a redução de custos é alvo de programas específicos, com bônus próprios. Em 2008, no auge da crise, a construtora lançou a “brigada de custos”. Cada um dos diretores ficou responsável por reduzir os gastos numa área que não é a sua. A meta de Menin, por exemplo, é diminuir a conta de telefone. Fazer economia pode significar até 30% a mais na participação dos lucros no fim do ano. Desde o início da brigada, a empresa economizou R$ 42 milhões ? dinheiro suficiente para construir 800 unidades.
Em casa, nem a fatura dos cartões de crédito dos três filhos casados escapa à calculadora de Menin. “É incrível como ele consegue cuidar da empresa e das nossas despesas ao mesmo tempo”, disse a filha Maria Fernanda, 30 anos, promovida no mês passado ao cargo de diretora-jurídica da empresa. Só o filho mais novo, João Vitor, 28 anos, não está na MRV. Rafael, de 29, também foi promovido recentemente, com a reestruturação do organograma. A mudança está diretamente ligada a uma futura sucessão de Menin, mas ele não fala em aposentadoria. “Se parar, embota.” Disposição ele tem. Na viagem que o Estado acompanhou, iniciada quando o sol ainda não tinha nascido, Rubens só ameaçou o primeiro bocejo às 18h58.

Dilma lança blog e perfil no Orkut e no Facebook


   A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, vai ampliar hoje a participação  na internet com o lançamento de seu blog pessoal e também de seu perfil pessoal nas redes de relacionamento Orkut e Facebook. O novo reforço à presença de Dilma na web soma-se agora à adesão da petista ao Twitter e aos [...]

Governos começam a entregar moradias a desabrigados no Rio


  Cinquenta famílias que perderam as casas em consequência de deslizamentos de terra no Morro do Urubu, no Rio de Janeiro, receberão até quarta-feira as chaves das novas moradias, num condomínio que reúne 299 apartamentos. Ontem os primeiros beneficiados receberam simbolicamente as chaves, entregues pelo governador, Sérgio Cabral, pelo prefeito, Eduardo Paes, e o ministro [...]

Depois do Goldman Sachs, SEC investiga outras firmas

Depois de processar o Goldman Sachs Group com uma acusação civil de fraude, a SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA, está investigando se transações com hipotecas feitas por algumas das maiores firmas de Wall Street podem ter cruzado limites e enganado investidores.

A acusação de fraude da SEC contra o Goldman Sachs na sexta-feira expôs um segredo aberto em Wall Street: quando o mercado imobiliário americano começou a fazer rachaduras, anos atrás, algumas grandes firmas financeiras criaram produtos que tinham o propósito de permitir a clientes importantes, como fundos de hedge, apostar numa derrocada do mercado. 



Entre as firmas que criaram transações com hipotecas que logo fizeram água estavam Deutsche Bank AG, UBS AG e Merrill Lynch & Co. Não se sabe se a SEC está investigando quaisquer de seus contratos.

Acordo da UE e Mercosul pode ser retomado

O Parlamento Europeu deverá votar esta semana proposta de retomada da negociação entre União Europeia e Mercosul em maio, em Madri, para o acordo de livre comércio "mais ambicioso do mundo" ser concluído com "celeridade". 


Para parlamentares, o acordo é importante também para levar a outro instrumento que propõem: a criação, até 2015, de uma Zona Euro-Latino-Americana de Parceria Global, que poderia articular os acordos europeus com a região como se fossem parte de uma parceria. 


A iniciativa ocorre em meio a crescentes dúvidas entre negociadores do Mercosul sobre o real interesse europeu de concluir a negociação de livre comércio.

O Mercosul apresentou proposta melhorada, inclusive no setor automotivo. Mas do lado europeu a impressão é que as concessões continuam "desequilibradas" e que não seria possível maior abertura para produtos agrícolas do Mercosul. 



Para a França, a parceria estratégica com o Brasil parece servir só para vender aviões de caça que nunca conseguiu negociar com o resto do mundo. 

Governo quer autocontrole ou nova lei para os cartões

Preocupado com o que considera abusos das operadoras de cartões de crédito, o governo vai dar um ultimato aos bancos e empresas. Se não apresentarem uma proposta de autorregulamentação para o setor até o dia 30, o Ministério da Justiça enviará projeto de lei ao Congresso com normas mais rígidas para a cobrança de tarifas dos consumidores.

O endurecimento com as operadoras de cartões foi definido pelo presidente Luiz Inacio Lula da Silva. Ele teme que os 30 milhões de consumidores que passaram a utilizar cartões desde 2002 se transformem em pagadores de dívidas. Teme-se que, por causa das tarifas abusivas, em vez de o país ter avanço no consumo com o parcelamento nos cartões, possa ocorrer uma retração e até endividamento, principalmente na classe C.

Santo do dia


São Leão IX, Papa Confessor
(+ Roma, 1054)
Nascido na Alsácia e eleito Papa em 1048, foi exemplo de piedade, de zelo e de autêntico espírito pastoral, não receando agir com firmeza quando necessário. Lutou contra os abusos e escândalos de muitos membros do Clero, combatendo a simonia e a vida moral desregrada. Um de seus auxiliares de mais confiança nessa obra de reforma de costumes foi o monge Hildebrando, que depois se tornaria o grande Papa São Gregório VII. Excomungou o ambicioso e insubordinado Miguel Cerulário, patriarca cismático de Constantinopla, consumando-se assim o grande cisma do Oriente.