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Língua portuguesa

*100 anos da vírgula*

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)! 

*A vírgula pode ser uma pausa... ou não:*
Não, espere.
Não espere.

*Ela pode sumir com seu dinheiro:*
R$ 23,4.
R$ 2,34.

*Pode criar heróis:*
Isso só, ele resolve! 
Isso, só ele resolve! 

*Ela pode ser a solução:*
Vamos perder, nada foi resolvido! 
Vamos perder nada, foi resolvido! 

*A vírgula muda uma opinião:*
Não queremos saber! 
Não, queremos saber! 

*A vírgula pode condenar ou salvar:*
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

*Uma vírgula muda tudo!*

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Considerações adicionais: 

*SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA*.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de *MULHER*.

* Se você for homem, colocou a vírgula depois de *TEM*.

😂😂😃
👍🙋‍♂😉❗

             *Moral da história*:
A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação!

*Pontue sua vida com o que realmente importa*.

Isso faz toda a diferença!

Compartilhem esta mensagem como um presente de Português👍❗

Destaque da semana: Bolsonaro proibiu o uso de 7 pronomes de tratamento


Estão banidos:
Vossa Excelência ou Excelentíssimo, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, doutor, ilustre ou ilustríssimo, digno ou digníssimo e respeitável. Categórico, o decreto anota: "O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é 'senhor' [ou 'senhora'], independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião." Vale inclusive para o presidente.
(...)
Deve-se louvar o decreto de Bolsonaro. Não soluciona os problemas do país. Mas elimina o Brasil irreal que ofendia a inteligência coletiva num simples envelope, numa reles correspondência, num pronunciamento ordinário. O decreto de Bolsonaro deu novo sentido ao governo. Acabou o vale-tudo semântico. Num tributo à lógica, Bolsonaro decretou a existência de um governo isento de 'excelências'. A sinceridade é uma nobre virtude. 

Leia a postagem na íntegra Aqui
Vida que segue

Me impressiona na internet tanta gente querendo "ensinar português"


(estou começando frase com próclise como o "mulato sabido" de Oswald de Andrade). 


O que se ensina nas escolas não é "o" português. É UMA das variações possíveis: a norma culta. Norma esta, exigida na escrita, porém não encontrada totalmente na fala nem de pessoas com alta escolaridade. 

E é ela - a fala - que tem o poder, por exemplo, de gerar outras línguas. A língua portuguesa não se origina do latim clássico, encontrado nas escrituras da Roma Antiga. Nossa língua, assim como o espanhol, o francês e o italiano, tem sua origem no latim vulgar, falado pelo povo de Roma. Gente que, naquela época, certamente era chamada de burra. 

Temos, no Brasil, um exemplo de modificação da norma culta pela fala. A palavra "janta" é flexão do verbo jantar: "ela janta rápido". Seria um "erro" dizer: "a janta sai daqui a pouco". O "certo" seria "o jantar sai daqui a pouco. Porém, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (dicionário da ABL) já aceita que "janta" possa ser usado como flexão verbal ou substantivo. Sim, você pode achar feio, mas a janta pode sair daqui a pouco sem culpa. 

O que as pessoas precisam entender é que, em língua, o que torna algo certo ou errado é o uso da maioria, consagrado pela fala. Por isso, o substantivo "janta" está hoje em dicionário. Aquela palavra que você ouviu há pouco e achou esquisita e errada pode ser o certo de amanhã. 

Por fim, para quem leu até aqui, digo que quanto mais estudo descubro que não sei nada, portanto peguem leve ao querer dar uma de "sabichões".