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Quando a realidade supera a comédia

O texto acima lembra um país e governo que conheçemos, a semelhança será mera coincidência? Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...
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O suicídio de Robin Willians

E, o mistério da imensa tristeza dos grandes comediantes
A morte de Robin Williams aos 63 anos num aparente suicídio em sua casa na Califórnia levanta um velho mistério: por que comediantes são, em geral — em geral — tão tristes?

Williams, um tipo versátil, capaz de improvisar em velocidade notável (Jim Carrey deve muito a ele), lidava com a depressão há décadas.

Em 2006, deu entrada num rehab para se tratar da dependência de álcool. Dois anos depois, sua mulher Marsha Garces, mãe de dois de seus filhos (são três ao todo), pediu o divórcio. Em 2009, foi parar no hospital com dores no peito, onde se submeteu a uma cirurgia de emergência.

No mês passado, em sua batalha pela sobriedade, voltou a frequentar uma clínica. Falava abertamente de seu antigo vício em cocaína. O auge foi no início da carreira, quando fazia uma sitcom chamada “Mork & Mindy”.

Ele dizia que o pó era um jeito de “se esconder” e que o ajudava a desacelerar, ao contrário do efeito para as outras pessoas. Em 1982, após a morte do colega John Belushi por overdose, ficou limpo por algum tempo. O fato de a primeira mulher estar grávida ajudou.

Nunca parou totalmente de se intoxicar. Teve uma recaída forte na bebida quando perdeu o amigo Christopher Reeve. “Você se sente com medo. E você acha que isso vai resolver. E não resolve”, disse para o Guardian. Medo de quê? “De tudo. É geral. Medo e ansiedade”.

“Na primeira semana [bebendo] você mente para si mesmo e diz que para quando quiser e seu corpo responde falando ‘não, pare mais tarde’. E então se passam três anos, e finalmente você para”.

O humorista inglês Kenneth Williams comparava seu ofício ao de um toureiro. “É terrível. Você conta uma piada — e ela não gera uma boa reação. Você conta outra — a mesma coisa. Se a seguinte não dá certo, você entra em pânico. A comédia é um mundo maravilho, mas muito perigoso. Pode destruir sua alma”.

Williams se matou com uma superdose de barbitúricos aos 62 anos. A última anotação de seu diário dizia o seguinte: “Oh, qual o sentido disso tudo?” (“Oh, what’s the bloody point?”)

A lista de grandes humoristas neuróticos é longa e vai de Groucho Marx a Woody Allen, passando pelo citado Belushi. O gênio Peter Sellers — um sujeito violento e imprevisível — disse, certa vez, que era inútil pedir-lhe que interpretasse o papel dele mesmo. “Eu não saberia o que fazer. Eu não sei quem ou o que eu sou. Eu não sou o Peter Sellers real. Eu sou apenas o boneco de plástico”.

Robin Williams estourou como o DJ de “Bom Dia Vietnã”, num desempenho incrível num filme idem. Vestiu-se de mulher em “Uma Babá Quase Perfeita”. Saía-se bem nos dramas. Foi indicado ao Oscar como o professor libertário de “Sociedade dos Poetas Mortos” (responsável pela proliferação mundial de tatuagens com o maldito dístico Carpe Diem).

Ganhou finalmente o Oscar de coadjuvante por “Gênio Indomável”, em que interpreta o terapeuta de Matt Damon. Esteve surpreendente como o assassino de “Insônia” e como o maluco que cuida de uma loja de revelação de fotos em “Retratos de Uma Obsessão”.

Emprestou a voz para algumas animações. Nos últimos anos, fez um punhado de coisas absolutamente esquecíveis. Mas, ei, o homem tinha crédito. A sequencia em que ele imita enlouquecido a coreografia de várias artistas em “Gaiola das Loucas” — “Martha Graham, Martha Graham” — é sozinha um atestado de seu talento gigantesco.

Ele contava uma piada. Um cara vai ao médico. Confessa que está deprimido, se sente sozinho e não consegue parar de chorar.

“Sabe a melhor coisa que você pode fazer?”, começa o médico. “Vá ao circo e veja o grande palhaço. Ele fará você rir e você vai se sentir melhor”.

“Mas, doutor”, diz o paciente. “Eu sou o palhaço”.

por Kiko Nogueira - Diário do Centro do Mundo


Se beber não case

Na manhã desta segunda feira, 30, o Box Office Mojo e o Movieline, entidades de estatísticas de bilheteria do mercado norte-americano (formado por EUA e o Canadá), anunciaram que a comédia Se Beber não Case 2, dos estúdios Warner, tinha arrecadado, de sexta, 27, a até ontem, 29, US$ 86,5 milhões; e a animação Kung Fu Panda 2, da Dreamworks, US$ 47,8 milhões. Resolvi aguardar um pouco mais para postar um Ranking mais atualizado, pois lá já é terça-feira, já tendo sido contabilizada a arrecadação do Memorial Day, o feriado nacional comemorado na última segunda-feira de maio para lembrar os soldados mortos na guerra civil e em ações militares ao longo da história do País. Com isso, temos uma melhor idéia do Ranking e da receptividade das duas estréias. Continua>>>

Cinema

Na manhã desta segunda feira, 30, o Box Office Mojo e o Movieline, entidades de estatísticas de bilheteria do mercado norte-americano (formado por EUA e o Canadá), anunciaram que a comédia Se Beber não Case 2, dos estúdios Warner, tinha arrecadado, de sexta, 27, a até ontem, 29, US$ 86,5 milhões; e a animação Kung Fu Panda 2, da Dreamworks, US$ 47,8 milhões. Resolvi aguardar um pouco mais para postar um Ranking mais atualizado, pois lá já é terça-feira, já tendo sido contabilizada a arrecadação do Memorial Day, o feriado nacional comemorado na última segunda-feira de maio para lembrar os soldados mortos na guerra civil e em ações militares ao longo da história do País. Com isso, temos uma melhor idéia do Ranking e da receptividade das duas estréias
Atente: de sexta a domingo, Se Beber não Case 2 marcou a data como a melhor estréia de uma comédia, superando o recorde mantido desde 2007 por Os Simpsons – o filme, de US$ 74 milhões. A Warner, por sua vez, informou que bateu também o recorde para os filmes com a classificação etária R – proibido para menores de 17 anos (aqui no Brasil é 18 anos), mas com acesso desde que acompanhados ou autorizados pelos pais. Ocupando 6.700 salas, Se Beber não Case 2 passa a ocupar o terceiro lugar entre as melhores estréias do ano – os primeiros são Velozes e Furiosos 5 Piratas do caribe 4. Apesar de sucesso junto ao público, no entanto,Se Beber não Case 2 teve críticas negativas quase unânimes, diferentemente do ocorrido com o primeiro filme, o qual obteve a boa receptividade dos analistas. Por sua vez, a outra estréia de peso, a animação Kung Fu Panda 2 obteve US$ 47,8 milhões. Deixemos esses números como registro estatístico às vésperas do Memorial Day.
Veja o treiler de Se Beber não Case.
Agora, incluindo a bilheteria, já fechada, do feriado de segunda-feira, nos EUA, os números anunciados pelo Box Office Mojo confirmam o avassalador sucesso de Se Beber não Case 2, que, em 6.700 salas, arrecadou nada menos de US$ 137.375 milhões. A comédia teve um orçamento de US$ 80 milhões. Ou seja, quase se pagou em apenas 4 dias – e apenas com a renda doméstica. Caso você goste de estatísticas, anote: Se Beber não Case, o filme de 2008, custou US$ 35 milhões, faturou US$ 277,3 milhões no mercado interno e mais US$ 190,1 no mercado internacional.
Por sua vez, os números de Kung Fu Panda 2, também melhoraram, mas, sem muita expressividade, passando para US$ 68,0 milhões – cerca de 8 milhões de dólares a menos, em 4 dias, em relação ao primeiro Kung Fu Panda, que custou US$ 135 milhões e fechou a contabilidade no mercado doméstico com US$ 215.434 milhões, e mais US$ 416.309 no mercado externo. Kung Fu Panda 2 não é um fracasso, mas irá arrecadar menos que o filme anterior. Uma curiosidade: a pesquisa da Paramount, distribuidora da animação, revelou que 54% do público era composto de homens, e destes, 53% menores de 25 anos e um terço da audiência menores de 18 anos. Lembrando que as animações têm, conforme confirmam as pesquisas, sempre a maioria da platéia feminina.
Confira o treiler de Kung Fu Panda 2.
Em pré-estréia, dois filmes animaram, e muito, aos seus estúdios: Meia Noite em Paris (Paris Filmes, no Brasil), de Woody Allen, passou de 6 para 58 salas e teve um aumento de público em 222,2%, contabilizando US$ 2.835 milhões, a melhor arrecadação de um filme do diretor nos últimos anos; e A Árvore da Vida(Imagem Filmes), de Terence Mallick, carregando uma Palma de Ouro, em apenas 4 salas, arrecadou US$ 489 mil, uma excelente média de mais de US$ 100 mil por cinema.
Veja o treiler de Meia-Noite em Paris.
Abaixo, o Ranking, com os números de sexta, 27, a domingo, dia 29, e a renda total contabilizado o Memorial Day. 
Filme-estúdio / Renda 27 a 29-índice de queda =  Renda Total  /  Semanas em cartaz1. SE BEBER NÃO CASE 2/Warner – US$ 86,48 mi – estréia = US$ 137.375 mi(*)
2. KUNG FU PANDA 2/Disney – US$ 47,8 – estréia = US$ 68.00(*)
3. PIRATAS DO CARIBE 4/Buena Vista – US$ 39.5 –56,1% = US$ 163,9  mi(*) / 2
4. DAMAS DE HONRA/Universal – US$ 16.550 –20.7%  =  US% 89.5 mi(*) / 3
5. THOR/Paramount – US$ 9.400 –39.2%  = US$ 162,3 mi(*) / 4
6. VELOZES E FURIOSOS 5/Universal – US$ 6.439 –39.1% = 197.576 (*) / 4
7. MEIA-NOITE EM PARIS/Imagem – US$ 1.930 mi +222,2% = 2.835 mi / 2
8. O NOIVO DA MINHA MELHOR AMIGA/Imagem – US$ 1.860 mi –47,1% = 35.234 mi(*)  / 4
9. RIO/Fox – US$ 1.825 mi –61.1% = US$ 135.5 / 7
10. JUMPING THE BROOM/Sony – US$ 1.825 mi –50.7 = US$ 34.632 milhões / 4
Outros Resultados15. A ÁRVORE DA VIDA/Imagem – US$ 373,0 mil – pré-estréia em 4 salas
26. O PODER E A LEI/Imagem – US$ 186.0 mil –26.6% = US$ 56.8(*) / 11  
(*) – Com o feriado do Memorial Day.
Confira o treiler de A Árvore da Vida.

Chico Anísio

[...] O Nosso maior gênio do humor completa, amanhã, 80 anos de idade. E não é que Francisco Anysio de Oliveira Paiva Filho, que o Brasil, e diversos países do mundo, aprenderam amar e chamar de Chico Anysio, continua sua saga de surpreender o público e superar os próprios limites!


Já em casa, depois de longos três meses de internação no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, quase sempre apresentando quadros de hemorragia digestiva, complicações cardíacas ou pulmonares, Chico Anysio, aos poucos, volta às suas atividades normais.



A começar pelo lançamento de mais um livro, "O fim do mundo é ali", da Editora Prumo, que traz mais de trinta novos contos com a pegada arguta e engraçada que só Chico sabe empregar à prosaicas situações do cotidiano.



Outra novidade que corre à boca miúda é que, nos próximos dias, Chico receberá em sua casa, na Barra da Tijuca, uma equipe da Rede Globo para gravar um quadro para o programa Zorra Total. Na ocasião, Chico Anysio deve interpretar uma de suas mais emblemáticas personagens: a super-íntima do presidente João Figueiredo, Salomé Maria da Anunciação, mais conhecida como, Salomé de Passo Fundo.



Aliás, falando em interpretar personagens e/ou personalidades, talento que consagrou Chico desde o início da carreiraganhou homenagem em forma de livro. Organizado por Ziraldo, "É mentira, Chico?" (Editora Resultado) reune 200 criaturas criadas, roteirizadas, caracterizadas e interpretadas pelo garoto que partiu para o Rio aos 8 anos de idade e, aos 16, já chamava atenção do grande público do rádio pela desenvoltura, e incomodava a concorrência pelo talento arrasador.



Origens



"Sou artista porque esqueci o tênis", disse, cheio de graça, ao Caderno 3, durante sua curta passagem pelo II Festival de Humor de Maranguape, realizado ano passado, em sua cidade natal, ocasião em que visitou o museu local que, hoje, abriga 15 bonecos, de cerca de um metro de altura, com articulações e figurinos perfeitos, todos feitos em formato de marionetes, pelo artista plástico cearense, Gandhy Piorski Aires.



"Eu voltei para casa porque tinha ido jogar bola, mas o campinho tinha mudado de local, e precisava jogar calçado. Encontrei minha irmã Lupe (Gigliotti, falecida em dezembro de 2010) e um amigo dela saindo para fazer um teste na Rádio Guanabara. Fui, me empolguei e logo estava imitando trinta e duas vozes de artistas da época. Depois disparei a ganhar os programas de calouros no Rio e em São Paulo. Com pouco tempo não aceitavam mais, nem a mim, nem ao Manoel da Conceição, o Mão de Vaca, grande violonista", recorda Chico.



Ainda bem jovem, os ares de mestre deram os primeiros sinais, e, com pouquíssimo tempo, Chico acumulava funções de rádio-ator, locutor, redator, comentarista esportivo e passaria, com louvor pelo casting das três maiores emissoras da época, TV Rio, TV Tupi e TV Excelsior, todas extintas. Aliás, trabalhar muito, também é outra marca registrada do nosso cearense ilustre. Tanto que, não raro, nos últimos anos, vimos nosso eterno Professor Raimundo, discretamente lamentando não estar no ar com seus impagáveis personagens. 



NATERCIA ROCHA
REPÓRTER