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Margo Riemann: um projeto de governo sem um projeto de mídia, é perda de tempo

Camilo Prado:
Penso igual. E por conta disso, vou espalhar na internet a seguinte mensagem:
Que em toda e qualquer manifestação política pública, de comícios à manifestações (dos partidos de esquerda, do MST, MTST, GLBTs, sindicatos, movimento negro, de periferia e demais movimentos sociais e políticos alinhados contra o golpe, incluindo aí músicos, atores, artistas de maneira geral), se divulguem a mídia independente, os "blogueiros sujos" (BdB, DCM, GGN, PHA, Brasil 247, Vermelho, Vi o Mundo, Tijolaço, Mídia Ninja, Jornalistas Livres, TVT, Cafezinho, etc, etc).
Não descansarei enquanto não ver o Lula em comício pedindo para as pessoas acessarem os "blogueiros sujos", para entrarem na mídia independente, e dizer o nome dos blogues, e dar o endereço das páginas.
Se não for assim, se não bater de frente com a grande mídia, e nossas armas são as mídias independentes, estaremos todos fodidos.
\o/
A meta do blog são três cliques em anúncios, por dia.

Um toque a Blogueiros Sujos igual a eu

Sem longas nem delongas
Curto e grosso
Já passo da hora de parar de citar e disponibilizar links do pig (faz tempo que não faço essa besteira). Comigo é RECIPROCIDADE.
Não escuto, não leio nem vejo em rádios, revistas, jornais, telejornais e sites das mafiosas famílias midiáticas links para blogs sujos. Portanto, tou fazendo minha parte. Que cada blogueiro e militante sujo faça a sua.

Esse blogue é um "clubinho"?


Acho bem interessante quando certos comentaristas nesse blogue abrem suas replicas a um comentário feito com:" Você não cadastrado..." ou blás e blás "seu não cadastrado...". 
O que pretendem esses sujeitos? Esse blogue é um "clubinho" apenas para os "meus amigos", a la, vulgarmente, lista de amigos no facebook
Quaando uma pessoa manifesta uma opinião sobre tema qualquer nesse blogue, o que importa seus dados? 
Sabendo-se que dados pessoais e endereço de máquina são totalmente "maquiáveis", que  diferença faz se um sujeito manifesta uma opinião usando um "apelido" ou seu nome oficial? 
Que pretendem esses que detonam um " não cadastrado" ao replicar um comentário feito? 
Seriam eles a "policia secreta", tipo "te marquei, mané, se precisares do partido tá na minha lista", repetindo praticas de totalitarismos de outrora? Ou nada mais ou menos que intimidadores , que creem que o destratar, rotulando, desqualifica a opinião. 
De qualquer maneira, eu vou continuar a abrir e comentar esse blogue sempre que queira.
Comentário do Biblu no blog do Nassiff

Caçando adversários - por Marcos Coimbra


Uma das sabedorias antigas dos mineiros ensina que, na política, não existem gestos gratuitos. Todos têm consequência. E não só para quem os pratica. Muitas vezes, os efeitos de um ato individual atingem correligionários e companheiros. Podem, por exemplo, afetar de maneira ampla a imagem do partido a que pertencem. Mudam a percepção da sociedade a respeito de seus integrantes.Quando é para o bem, ótimo. Mas pode ser para o mal. Nesses casos, o ônus é compartilhado. Todos pagam por ele. 
A decisão da Executiva Nacional do PSDB de recorrer à Justiça contra os "blogueiros sujos" que o criticam é um desses.
O verdadeiro inspirador da ação foi o candidato do partido a prefeito de São Paulo, mas suas consequências negativas não se circunscrevem a ele. O gesto de Serra alcança coletivamente os tucanos. Em si, é apenas uma reação tola. Que expectativa de sucesso tem o ex-governador? Será que acredita que conduzir o PSDB a uma cruzada contra os responsáveis por blogs que antipatizam com ele redundará em alguma vantagem para sua candidatura?Movido por sua insistência, o partido representou à Procuradoria-Geral Eleitoral para denunciar o "uso de recursos públicos" no financiamento de "blogs, sites e organizações (?)" que funcionariam como "verdadeiras centrais de coação e difamação de instituições democráticas".
 Na prática, o que o PSDB pretende é que empresas e bancos estatais sejam proibidos de comprar espaço publicitário em blogs contrários ao partido e às suas lideranças. 
A argumentação de que é movido pelo zelo de proteger as instituições é fantasiosa. Aliás, sequer cabe aos partidos políticos esse papel. 
O que Serra quer mesmo é impedir a manifestação de seus adversários. Talvez tenha se acostumado com a convivência que mantém com alguns veículos e comentaristas da nossa indústria de comunicação. De tanto vê-los defendendo seus pontos de vista e acolhendo suas opiniões, convenceu-se que os críticos não mereceriam lugar para se expressar. 
O fascinante na argumentação é que não o incomoda (ou a seu partido) que existam "blogs, sites e organizações (?)" - bem como revistas, jornais e emissoras de televisão e rádio - que recebam investimentos em propaganda do setor público e façam oposição até agressiva ao governo. Parece que acham isso natural e que tais aplicações se justificariam tecnicamente. Se determinado veículo tem leitores, não haveria porque excluí-lo do plano de mídia de uma campanha de interesse de um órgão ou empresa pública. Fazê-lo equivaleria a puni-lo por um crime de opinião. 
Se vale para os órgãos de comunicação hostis ao governo e ao "lulopetismo", por que não se aplicaria no caso inverso? Seria errado anunciar em blogs com visitação intensa, apenas porque seus responsáveis não simpatizam com os tucanos. Ou Serra e seu partido aplaudiriam se o governo proibisse que seus órgãos comprassem espaço publicitário na imprensa oposicionista? 
A decisão sobre a alocação dessas verbas pode ser questionada com base em critérios objetivos: 
  • tem determinada emissora suficiente audiência para cobrar seus preços? 
  • Aquele jornal tem a circulação que afirma?
  • O blog ou site em questão tem volume relevante de acessos? 
Fora disso, é apenas castigar - ou querer castigar - quem tem opinião diferente. 
Engraçado lembrar o destaque que o PSDB e suas figuras de proa, como Fernando Henrique, veem dando à internet na discussão do futuro do partido.Tomara que não pensem como Serra: que na internet só podem ficar os "limpos" - os que o aplaudem -, pois os "sujos" - os que o questionam - devem ser banidos.

Tucademos: O Estado-anunciante e a liberdade suja


A representação do PSDB ao Procurador Geral Eleitoral contra blogs que criticam suas lideranças e agenda partidária, é um pastel revelador. O recheio exala as prendas do quituteiro; a oleosidade da fritura qualifica o estado geral da cozinha. Na primeira mordida fica explícito que a referência de 'bom' jornalismo do PSDB é a revista VEJA, uma ferradura editorial adestrada para escoicear três dimensões da sociedade: agendas progressistas; lideranças que as representem; governos que lhes sejam receptivos. Leia mais>>>

Serra: o blogosfobiaco

por Leandro Fortes

na Carta Capital
A blogofobia de José Serra

A blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é de agora. Na campanha eleitoral de 2010, o tucano experimentou, pela primeira vez, o gosto amargo da quebra da hegemonia da mídia que o apóia – toda a velha mídia, incluindo os jornalões, as Organizações Globo e afins. O marco zero desse processo foi a desconstrução imediata, on line, da farsa da bolinha de papel na careca do tucano, naquele mesmo ano, talvez a ação mais vexatória da relação imprensa/política desde a edição do debate Collor x Lula, em 1989, pela TV Globo. Aliás, não houvesse a internet, o que restaria do episódio do “atentado” ao candidato tucano seria a versão risível e jornalisticamente degradante do ataque do rolo de fita crepe montado às pressas pelo Jornal Nacional, à custa da inesquecível performance do perito Ricardo Molina. 
A repercussão desse desmonte midiático na rede mundial de computadores acendeu o sinal amarelo nas campanhas de marketing do PSDB, mas não o suficiente para se bolar uma solução competente nas hostes tucanas. Desmascarado em 2010, Serra reagiu mal, chamou os blogueiros que lhe faziam oposição de “sujos”, o que, como tudo o mais na internet, virou motivo de piada e gerou um efeito reverso. Ser “sujo” passou a ser um mérito na blogosfera em contraposição aos blogueiros “limpinhos” instalados nos conglomerados de mídia, a replicar como papagaios o discurso e as diatribes dos patrões, todos, aliás, alinhados à campanha de Serra.

Ainda em 2010, Serra tentou montar uma tropa de trolls na internet comandada pelo tucano Eduardo Graeff, ex-secretário-geral do governo Fernando Henrique Cardoso. Este exército de brucutus, organizado de forma primária na rede, foi facilmente desarticulado, primeiro, por uma reportagem de CartaCapital, depois, por uma investigação do “Tijolaço.com”, blog noticioso, atualmente desativado, do ministro Brizola Neto, do Trabalho.

Desde então, a única estratégia possível para José Serra foi a de desqualificar a atuação da blogosfera a partir da acusação, iniciada por alguns acólitos ainda mantidos por ele nas redações, de que os blogueiros “sujos” são financiados pelo governo do PT para injuriá-lo. Tenta, assim, generalizar para todo o movimento de blogs uma realidade de poucos, pouquíssimos blogueiros que conseguiram montar um esquema comercial minimamente viável e, é preciso que se diga, absolutamente legítimo.

Nos encontros nacionais e regionais de blogueiros dos quais participo, há pelo menos três anos, costumo dar boas risadas com a rapaziada da blogosfera que enfrenta sozinha coronéis da política e o Poder Judiciário sobre essa acusação de financiamento estatal. Como 99% dos chamados blogueiros progressistas (de esquerda, os “sujos”) se bancam pelo próprio bolso, e com muita dificuldade, essa discussão soa não somente surreal, mas intelectualmente desonesta. Isso porque nada é mais financiado por propaganda governamental e estatal do que a velha mídia nacional, esta mesma que perfila incondicionalmente com Serra e para ele produz, não raramente, óbvias reportagens manipuladas. Sem a propaganda oficial do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobrás, todos esses gigantes que se unem para defender a liberdade de imprensa e expressão nos convescotes do Instituto Millenium estariam mendigando patrocínio de açougues e padarias de bairro para sobreviver.

Como nunca conseguiu quebrar a espinha dorsal da blogosfera e é um fiasco quando atua nas redes sociais, a turma de Serra tenta emplacar, agora, a pecha de “nazista” naqueles que antes chamou de “sujo”. É uma estratégia tão primária que às vezes duvido que tenha sido bolada por adultos.

Um candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos, racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto.