Palocci livre: com supremo com tudo
Joaquim de Carvalho: Palocci embolsará 30 milhões quando a delação (sem provas) for homologada
Eleição 2018: Palocci a "boca-de-urna" da direita
Veja mais uma estória de carochinha
- Tem número de conta bancária?
- Tem áudio, vídeo, foto?
- Alguma prova ou é apenas a palavra do delator?
- Ah, então tá.
Ciro em quais das versões do Palocci tu assina embaixo?
No depoimento de Antonio Palocci deu a Sérgio Moro, dia (06/09), ele afirmou que jamais mexeu pessoalmente com dinheiro, recebeu ou fez pagamentos.
Agora conta outra estória, qual a que valerá para a quadrilha de Curitiba?
A que mais prejudicar o ex-presidente Lula.
Bingo!
Moro e Palocci atuam para entregar o pré-sal
Em 2007 a Petrobras descobre campos enormes de petróleo em águas ultra-profundas do nosso litoral. Uma reserva de mais de 80 bilhões de barris de petróleo.Um ano depois, em janeiro de 2008 foram roubados 4 laptops e 2 HDS com informações sigilosas da bacia de Santos. Dados de 30 anos de pesquisas da Petrobras no valor estimado de 2 bilhões de dólares.Em 30 de outubro de 2009, o WikiLeaks uma organização transnacional com sede na Suécia publica em sua página informações “vazadas” de governos e empresas assuntos estratégicos de interesse público. No documento, o nome do juiz Sérgio Moro é citado como participante de uma conferência promovida pelo programa Bridges Project (“Projeto Pontes”), vinculado ao Departamento de Estado Norte-Americano, cujo objetivo era “consolidar o treinamento bilateral [entre Estados Unidos e Brasil] para aplicação da lei”.
A diferença entre homens e repteis
Breno Altman e o fim melancólico de Palocci
O papel a que se presta o ex-ministro da Fazenda, que há muito vinha progressivamente se transformando em um quadro a serviço do capital, faz lembrar os "arrependidos" dos anos 70.
Refiro-me aos presos políticos que, torturados, aceitaram colaborar com a ditadura e foram à televisão acusar suas próprias organizações dos crimes mais bárbaros, imputados pelo regime militar, proclamando-se arrependidos de seus vínculos com o "terrorismo".
Quem assim age, renuncia à própria dignidade e se atira na sarjeta da história.
Esse foi o caminho de Palocci. Subserviente ao juiz Moro e ao MPF, com a coluna vertebral quebrada após um ano de cadeia e derrotado pela perspectiva de permanecer muito tempo encarcerado, ofereceu-se como instrumento da campanha contra o ex-presidente Lula e o PT.
Tal como os renegados da resistência, sucumbe à função de porta-voz de mentiras e invenções que interessam às forças mais reacionárias, rastejando por um acordo de delação premiada.
Os "arrependidos" do passado ao menos podiam alegar, para explicar seus atos, as brutais sevícias que sofreram.
Palocci nem isso.
A traição é sempre um fim melancólico.
Dilma sobre o depoimento de Palocci
A quadrilha de Curitiba não quer aceitar a delação de Palocci, por que?
Porque ela atinge os realmente poderosos do Brasil. Que são eles: os Bandiqueiros - banqueiros, agiotas nacionais e internacionais e rentistas - e os meios de comunicação, em especial a Rede Globo - famiglia Marinho -
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Delação de Palocci: Record põe no ar os "rabos presos" da Globo
por Fernando Brito: O Domingo Espetacular, da Record, colocou hoje no ar uma longa e detalhada reportagem de Luiz Carlos Azenha que costura o fio que une a ameaça – sempre refugada – de delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e os benefícios – legais e ilegais – dados no início do Governo Lula à Rede Globo de Televisão, envolvida num caso de sonegação fiscal bilionário e, sobretudo, arriscada a falir por conta de seus negócios desastrosos na Europa.
Palocci delatou a Globo
(...) Janot, Deltan e Moro querem excluir este anexo da delação, não vem ao caso.
Brasil 247 - O ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, contou aos procuradores da Lava Jato como concedeu benefícios fiscais à Globo, segundo informa o jornalista Maurício Lima, na coluna Radar; não se sabe, no entanto, se este anexo de sua colaboração será aceito, uma vez que a Globo mantém parceria informal com a equipe da operação; em abril deste ano, Palocci afirmou que poderia revelar como instituições financeiras e empresas de comunicação pressionavam o governo para obter vantagens tributárias.
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Giustizia a la pusttanesca
O jornalista Fernando Molica, em seu blog, mostra como o juiz Sergio Moro desprezou uma evidência fortíssima – apontada por Antonio Palocci em seu depoimento – de que não poderia ser ele o tal “Italiano” apontado nos arquivos da Obedrecht como, entre outras coisas, autor de lobby para a aprovação da Medida Provisória 460/2009, na qual a então tucana Lúcia Vânia (hoje no PSB) estabelecia compensações de crédito em impostos que beneficiariam a empreiteira.A rasão é absolutamente simples e fácil de entende: Palocci, à época deputado federal votou contra a medida, assim como 59 dos 65 deputados do PT.Moro disse, no item 146 do despacho que manteve Palocci preso sem data para sair que “MPV Nº 460/2009 que essa afirmação “ ainda (é) carente de prova”.Molica, então, mostra a página oficial da Câmara dos Deputados que comprova o que diz Palocci, como qualquer um pode ver que é verdade.E pode ver também que, a favor dela, votaram 50 dos 69 deputados do PMDB, 32 dos 44 do PSDB e 31 dos 36 do DEM. Onde, claro, não há “italianos”.Moro diz, entretanto, que a atuação de Palocci teria sido para não haver o veto presidencial à medida. Isso mesmo, procure entender esta lógica: vota, como quase todos os petistas, contra e depois vai pedir ao Presidente que fique a favor?E não é que o presidente ficou contra e mandou uma mensagem de veto cortando a tal compensação?Aliás, veto pedido por outro “italiano” que se posicionou contra o que interessava à Odebrecht, Guido Mantega, então ministro da Fazenda.Até o pessoal da “cognição sumária” pode ver que a alegação não se sustenta diante dos fatos: um lobista que vota contra o lobby?O problema é que nada disso “vem ao caso”.Fernando Brito - Tijolaço
"JD" da planilha da Odebrecht não é José Dirceu diz PF
por Rodrigo Viana
Em Brasília, ninguém tinha dúvidas: a campanha contra Mantega vinha da Casa Civil, de Palocci.
Mantega e o BC seguraram a pressão dos “mercadistas” que pediam uma “paulada nos juros” no início de 2011. Preferiram subir os juros de forma mais moderada, e adotaram outras medidas pra segurar um pouco a economia. Fora da cartilha tradicional.
Palocci estava ao lado dos mercadistas. Juros altos interessam a bancos e a quem tem títulos da dívida pública: ou seja, interessam à turma a quem Palocci dá consultoria (formal ou informalmente). Derrubar Mantega permitiria, ainda, ter na Fazenda alguém mais próximo do paloccismo – seria uma vitória econômica e política. Um triunfo do ministro consultor.
Três meses depois, Palocci caiu. E a inflação está em queda, contrariando as previsões mais pessimistas.
E Mantega? Coube a ele noticiar um fato surpreendente: o risco de se investir no Brasil é hoje menor do que nos Estados Unidos!
O risco não caiu porque o Brasil “fez a lição de casa”, como pediam os Mailsons, Mirians e seus amigos consultores! O Brasil é hoje uma economia mais confiável do que a dos Estados Unidos porque, na crise em 2008, Mantega e Lula tiveram coragem de contrariar os mercadistas e – em vez de “cortar na prórpia carne, como pediam os “consultores” e “colunistas” – botaram o pé no acelerador.
Ninguém inventou a roda. Foi uma opção política. Adotada desde Roosevelt, nos anos 30.
A gestão da economia, no governo Dilma, é uma área em que o conservadorismo não avançou.
José Dirceu critica divisão na Câmara Federal
“Posso falar porque não sou mais deputado. A bem da verdade, a nossa bancada não é nenhum exemplo de união”
Raphael Di Cunto | VALOR
Não há dicotomia no PT
O presidente do PT disse ao jornal, com todas as letras, que o partido não foi o responsável pela saída do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “O PT tem muitos líderes, figuras públicas que se manifestaram (a respeito). Mas não houve manifestação do PT, como partido, pedindo a saída do ministro”.
E, aproveito para acrescentar: nem a crise na bancada na Câmara dos Deputados é de responsabilidade do partido. Ainda assim, tudo indica que o PT precisa - respeitada a sua autonomia - unificar a bancada e superar as divergências que vêm paralisando sua atuação e impedindo que seja a bancada do governo.
Busca do entendimento
Esse passo é importante para que a bancada possa coordenar, com o líder do governo, a ação, os acordos e os consensos com a base governista. A situação atual de desentendimentos na bancada é grave e precisa ser superada, cabendo à direção nacional do PT, no caso de impasse, buscar o entendimento entre os deputados e consolidar uma direção que trabalhe de comum acordo com o líder do governo. A propósito, recomendo a leitura da entrevista de Ideli Salvatti, também em O Globo, na edição de hoje. Segundo ela, seu trabalho imediato é tentar concretizar os acordos resultantes das conversas do governo com os vários partidos.
Rui advertiu que o presidente Lula, com relação aos governadores ou ao PT, sempre teve um tratamento muito respeitoso, procurando ouvir, dialogando, nunca impôs nada. Por que agiria diferente com a presidenta?
Importância de Lula
Já disse aqui neste blog e volto a afirmar. A importância política do ex-presidente Lula não vai, nem deverá constranger a administração de Dilma Rousseff. Ele não vai participar do governo ou do dia a dia do Congresso, como fazem os ex-presidentes senadores José Sarney (PMDB/AP), Itamar Franco (PPS/MG) e Fernando Collor de Mello (PTB/AL).
O ex-presidente Lula, ao contrário, vai continuar a atuar na vida política do país e continuar exercendo sua liderança e autoridade política. Mas ele, mais do que ninguém, tem consciência de que o país tem uma presidenta que dirige, comanda e decide, lidera e tem apoio popular e na sociedade, como a pesquisa do Datafolha comprova. Ou seja, a presidenta Dilma Roussef, para tanto, tem apoio de seu partido e da base aliada.
Dilma obedeceu Bonifácio e não Lula
Febeapá
Refeições para falar mal de Dilma
As refeições continuaram na ordem do dia como palco para choro e ranger de dentes na base parlamentar aliada. Porque horas depois, na quarta-feira, foi o PT que se reuniu em almoço na casa do presidente da Câmara, Marco Maia. A posse de Gleisi aconteceria pouco depois e Marco Maia nem compareceu. Não apenas os filés com fritas foram estraçalhados pelos companheiros. O comportamento da presidente Dilma Rousseff, também. Da mesma forma que o PMDB, o PT não foi consultado e muito menos participou da escolha da nova inquilina da Casa Civil. Haviam os petistas se negado a expedir nota de solidariedade a Palocci, sendo preciso sangue frio para não terem produzido um texto de desagrado diante da nomeação da senadora para a Casa Civil. Ignora-se qual o troco a ser engendrado pelo PT, mas boa coisa não será, ao menos no relacionamento com a presidente. Talvez manter distância de Gleisi, quem sabe entregarem às piranhas Luis Sérgio, da Coordenação Política.
Em suma, os dois maiores partidos de apoio ao governo frustraram-se ao perceber que a presidente os ignorou, rejeitando a submissão e demonstrando que quem governa é ela. Até o ex-presidente Lula encolheu-se, elogiando sem entusiasmo a nomeação de Gleisi mas disposto a dar um tempo para ver onde as coisas irão parar.
por Luis Nassif
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