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Educação e auto-gestão


Por Rudolf Steiner
Educação e ensino devem ser administrados por quem educa e ensina. Não pode haver interferência daqueles que atuam no estado ou na economia. Todo educador  deve dedicar à atividade educacional  apenas parte de seu tempo para que seja possível também ser um administrador no seu campo de atividade. Desta forma ele cuida da administração assim como cuida do ensino e da educação. Ninguém estipula normas, se não estiver ao mesmo tempo atuante na educação e no ensino. Nenhum parlamento, nenhuma personalidade pode interferir, mesmo que um dia tenha ensinado. As experiências diretas na atividade de ensino  podem fluir para dentro da atividade administrativa...Leia na íntegra

José Serra e seu medo maior


Por Carlos Chagas


Do que José Serra mais  tem medo? Da transformação das eleições presidenciais em plebiscito entre os governos Fernando Henrique e Lula. Com a saída de Aécio Neves da disputa , ressurge a tentativa, por parte do governo, do PT e aliados.  Não querem, os detentores do poder, um confronto entre Serra e Dilma Rousseff, muito menos voltado para   programas de governo.  Preferem resumir tudo num cabo de guerra onde, numa ponta, ficaria o presidente Lula, com suas realizações e números de sucesso. Na outra, os oito anos do sociólogo, que já vão longe.
Posta a sucessão nesses termos, mesmo sem a certeza da transferência de votos, a tendência óbvia do eleitorado seria ficar com Dilma, quer dizer, com Lula.
O objetivo do governador de São Paulo é desligar-se da imagem de Fernando Henrique, mesmo sem ofender o seu ego, até por razões ligadas à memória nacional. Não parece fácil, dada a prevalência dos paulistas no ninho dos tucanos. Aécio Neves, se fosse candidato, disporia de muito melhores condições para travar a tertúlia com a chefe da Casa Civil com os olhos voltados para o futuro.
Serra não pretende antecipar o debate, mas,  quando começar a campanha,   fará tudo para levar a chefe da Casa Civil a apresentar um elenco não de realizações efetuadas pelo Lula, mas de seus planos para o mandato, se vencedora. Nada de obras do PAC,  em andamento ou paralisadas. A eleição exigiria um  embate entre promessas e concepções a ser implantadas a partir de 2011.
Resta saber se Lula e Dilma estarão dispostos a abrir mão  de seu carro chefe, as realizações do governo, desde 2003.  Pelo jeito, não.